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[Call of Cthulhu] As Máscaras de Nyarlathotep (ON)

Alex não queria falar nada. Quando a mulher entrou e interrompeu as apresentações ele ficou aliviado de não ter que falar nada, mas ficou contrariado de que o homem por trás de tudo não aparecer e apenas ligar. Cruzou os braços e permaneceu sentado onde estava observando as reações e a conversa entre Cowleys e Elias.
 
O Prof. Cowleys se levanta apressado e se dirige para a saleta, deixando a porta aberta para que os outros o escutem. Ele pega o fone e o escutador antes do terceiro toque e ouve do outro lado da linha a voz familiar de Jackson Elias. O arqueólogo nota que seu amigo parece estar um bocado ansioso e mesmo amedrontado (algo pouco usual nele) quando fala:

- Cowleys, ainda bem que o encontrei. Kesington (o editor dos livros de Elias) me disse que você estaria aí. Por favor, venha o mais rápido que puder até o Hotel Chelsea. Estou no quarto 410... Acho que estou enrascado. Venha logo. Não, não posso responder nenhuma pergunta agora, por telefone. Estou esperando você e o grupo. Rápido, por favor.

Dito isso, Elias desliga. Os outros do grupo notam apenas a expressão de Cowleys mudar para um ar de grande preocupação.

Off: O Hotel Chelsea fica relativamente próximo do Waldorf Astoria (20 minutos de metrô ou 10 minutos de carro).
 
Aparentemente as pessoas presentes lá eram influentes, ricas e educadas enquanto Adam apenas um pé-rapado egoísta. Ficou contente com a intromissão da copeira, não teria que se apresentar - "Adam Sullivan, ex-policial e detetive quebrado. Cômico."

Adam se atenta a conversa do Professor, se ele deixou a porta aberta é porque queria que ser ouvido. Após desligar o telefone a expressão de apreensão de Crowley é clara.

-Bem...não querendo me intrometer em seus assuntos...mas o senhor parece realmente preocupado Professor Crowley.
 
Enquanto Cowleys atendia ao telefonema, Antonio continuava sentado e irritado com as apresentações.

“Zitto, razza di bastardi! Nunca ouvi falar em nenhum Phineas Ward, capito?”

Fez uma breve pausa, pensativo, e disse:

“ - As pessoas daquele grupo foram, provavelmente, mortas por sabe-se Deus o que... e vocês pretende percorrer o mesmo caminho com um grupo de professores e doutorezinhos?”

Antonio se levantou abruptamente, retirou o bigode falso e sacou Delcenóra, que era, nada mais, nada menos, que uma Colt M1911 personalizada, e voltou-se para Zhi, um tanto quanto alterado, quase gritando.

“ – Giapponese, você se defende disto? Dov'è la tua pistola? Cadê a merda da sua arma!? Per l'amor di Dio!”
 
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Alex mantêm os ouvidos no Cowley enquanto assistia a cena como que vendo uma encenação. Não deu importância aquilo até que percebe a arma. Aquilo não era posição de uma pessoa inteligente, ele não ia querer andar com pessoas assim. Mas resolveu intervir para que a coisa não degringolasse.
- Você é um fraco mesmo! Sua postura está toda errada, você está suando e sua voz tem estranhas mudanças de entonação. Você sofre de síndrome do pânico. Sei disto por tudo isto e que por nada resolveu ameaçar o oriental. Ele nem é japonês seu idiota! Você não vai atirar. Se fosse já teria, no mínimo rendido o homem. Não, você vai voltar a se sentar para que nós possamos ouvir do Professor Cowleys que Elias não vem, que pediu para encontrá-lo em outro lugar. Talvez ele também tenha síndrome do pânico. Hehe. - Alex fala tudo isto de maneira rápida que mal dá para acompanhar o que ele fala. Quando ele cita os detalhes de Serpelloni todos observam que ele fala com razão, mesmo Serpelloni. Algo no que Alex falou faz um sentido enorme para ele e ele tem vontade de se sentar e ouvir Cowleys.
 
Última edição:
Escutava Alex, e é lógico que o “Sherlock” estava correto, mas Antonio acreditava que viviam em tempos violentos e que professores e doutores não ajudariam em nada se o tempo “fechasse”.

“ – Minha postura está correta pra meter uma bala na sua fuça. E você não é tão tapado quanto parece, eu tenho síndrome do pânico, e realmente, se fosse minha intenção atirar, já teria atirado. Mas por Deus! Pode ser que estejamos sendo observados... que saibam da nossa expedição e que estejam planejando como nos destruir.”

Antonio guarda a arma e senta-se, assim como Alex havia sugerido.

“ – E me perdoem as ofensas, principalmente você, Giapponese. Estou muito tenso! Alguém tem um bom Bourbon, ai!?”
 
"Excelente, trabalharei com um italiano pirado."

Sem tirar os olhos do Professor Crowley enquanto aguarda uma reposta, Adam tira um pequeno frasco que havia enchido mais cedo com o Whisky do hotel, da um gole e oferece ao italiano.

irish bourbon, acho que vai servir.
 
Vendo o princípio de desavença entre os recém-conhecidos membros do grupo, o Prof. Cowleys tenta apaziguar a situação e chamá-los a algo que lhe parecia urgente naquele momento:

- Senhores, acalmem-se, por favor! Jackson Elias, o homem que fez com que nos reuníssemos, já está em Nova Iorque. Ele me pareceu muito nervoso pelo telefone e pediu que fôssemos vê-lo o mais breve possível no Hotel Chelsea. Eu não conheço a cidade e nem tenho transporte próprio... alguém tem alguma sugestão de como podemos chegar lá rapidamente?!

Diz isso já se preparando para sair da sala.
 
Como ninguém respondia a pergunta, Alex responde logo. Pela forma afoita que Cowleys dera a notícia era possível que Elias estivesse correndo perigo, ou coisa pior. Alex estava particularmente interessado no caso. Adorava resolver casos sem solução.
- Há um automóvel a minha disposição que o Astoria ofereceu, mas não há como todos nós irmos até lá com ele e não estou familiarizado com as ruas desta cidade imunda.
Presumi que meu dinheiro compraria privilégios...
 
Dr. Phineas Ward

Alí estava uma boa cobaia para seus estudos. O italiano apresentava síndrome do pânico um dos clássicos sinais de esquizofrenia. Nada que uma lobotomia não pudesse reverter.

- Se me permitires posso receitar algum calmante, meu caro.

O temperamento explosivo de Seperloni aliado àquela arma era uma combinação perigosa, deveria permanecer atento.

- Creio que o hotel poderá nos disponibilizar mais um auto, se necessário.

Estou viajando mas pretendo acessar ao menos 1x por dia, geralmente à noite.
 
*Zhi demonstra incrível frieza mesmo a situação inapropriada. Mesmo que saiba seus limites e que não teria chance contra um oponente com uma submetralhadora, ele sabe que ele não atiraria. Como outros intervém, ele se mantém na mesma pose, sem falar nada. Após acalmados, ele apenas complementa*

-E mesmo que meu povo seja oriundo da China, caro parceiro, eu sou americano; nasci nestas terras.

*Ao ouvir sobre o problema atual, Qiang Zhi sai correndo da sala em direção a rua, mas não sem antes dizer em alta voz para que todos ouçam*

-Irei na frente e tentarei pegar um taxi no caminho! Encontro vocês lá, qualquer coisa!

*E é isso que faz. Sai correndo em direção ao hotel e, onde vê que seria um bom ponto, procura um taxi*


[Por bom ponto eu digo, já estar numa rua que a mão seja sentido este hotel e que não tenha tanto tráfego de carros. Enquanto ele estiver numa rua MUITO movimentada de carros, ele vai a pé até achar uma mais vazia]
 
Antonio aceitou o “Irish Bourbon” e pegou a garrafinha, e apesar da pressa da maioria, ele ficou divagando sobre o quão útil seria ter a amizade do tal de Phineas Ward. Conseguiria todos os remédios que quisesse, e na quantidade que quisesse. MARAVILHA!
Momentos depois ele volta para cena que ocorria.

“ – Prof. Cowleys, tenho um carro com motorista estacionado aqui na frente. Venha comigo!”

Terminou de beber a garrafinha e devolveu para Adam, e então seguiu para seu Triumph 13/35, onde Walter o esperava.
 
O Prof. segue no carro em direção ao local indicado por Jackson Elias. Juntamente com os outros investigadores.

(pessoal, essa semana está meio complicado os meus acessos, portando devo entrar apenas rapidamente.)
 
CAPÍTULO 1: NOVA IORQUE
Cena 1: "O Quarto 410"
Local: 5ª Avenida, Nova Iorque, 15 de janeiro de 1925 (quinta-feira) - ~ 10:50-11:15
Investigadores:
Todos


Zhi é o primeiro a deixar a sala, correndo sozinho em direção à rua, que encontra relativamente tranquila. Fazendo sinais insistentes, em alguns instantes um táxi para na calçada quase em frente ao hotel e nele entra o afobado chinês, indicando seu destino.

Um pouco depois de Zhi vêm os outros. O carro de Serpeloni já estava aguardando o italiano que chega com o Prof. Cowleys e estes dois saem alguns minutos depois que o chinês já estava a caminho do Hotel Chelsea.

Por último vão McDonnel, o Dr.Ward e Sullivan, que tiveram que aguardar na entrada do Waldorf a chegada do luxuoso veículo com chofer colocado à disposição do diletante inglês. Esses três vão um pouco atrás de Serpeloni, sem perdê-lo de vista.

O trânsito corre livre e parece que o grupo chegará rapidamente ao Chelsea até que os carros entram na 5ª Avenida e vocês e deparam com um dos famosos congestionamentos nova-iorquinos...

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Última edição:
*Já preparado para isso -afinal, saiu do hotel com essa situação na cabeça- Qiang Zhi entrega uma nota que acredita seja capaz de cobrir o preço da corrida para o motorista, e sai correndo do táxi em direção ao hotel. A única coisa que ele mantém na cabeça é em não abusar na corrida e chegar lá sem fôlego*
 
Alex odiava muitas coisas. Uma delas era correr. Havia gente que ganhava a vida fazendo aquilo... Não ele. Ele gostava de sentar, fumar e resolver quebra-cabeças. Ele fica de olho no carro de Serpeloni para ver o que eles iriam fazer. Cowleys era muito corajoso. Entrou no carro com o homem que ameaçara matar o outro apenas por ser oriental.
 
O tal de Jackson Elias parecia muito nervoso pelo telefone? Não era problema do italiano. Se tudo mais falhasse, ele simplismente voltaria para casa.

Ok que a recompensa era muito tentadora, mas... correr não era seu "forte".

Mas... Serpeloni observou a expressão de preocupação do Professor, então, viu o Chines desaparecer por entre os carros, olhou novamente para o Professor, e resolveu fazer o mesmo que Zhi. Não na mesma velocidade, mas um trote leve que era o que os litros e mais litros de whisky e todo o fumo que consumira em vida lhe permitiam.

" - CAZZO! Walter, leve o Professor para o local combinado o mais rapido que puder. Eu irei correndo e tentarei alcançar o Giapponese, antes que ele se mate."

Em meio ao trote, ele ve Zhi se distanciar e seu folego se esvair:

" E dizem que eu quem sou doido! Meu coração vai explodir! Mas não posso deixar esse Chines ser mais corajoso que eu."
 

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