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Caetano Veloso sobre o blog da Maria Bethânia, a Veja e o Jabuti do Chico

Clara

Perplecta
Usuário Premium
Caetano Veloso defendeu a irmã na polêmica criada sobre a ajuda do Ministério da Cultura ao blog da cantora, e aproveitou pra voltar a atacar a revista Veja ("das páginas amarelas e do jornalismo marrom") o jornal "Folha de S. Paulo" e ainda falou sobre o caso Jabuti (Edney Silvestre vs. Chico Buarque). Sem mencionar (e já mencionando) o livro do Lobão! :rofl:

Adoro essas revoltas/barracos do Caetano! :pipoca:
(Querendo ou não, concordando com ele ou não, faz a gente pensar e olhar as coisas de outra maneira).

RIO - Não concebo por que o cara que aparece no YouTube ameaçando explodir o Ministério da Cultura com dinamite não é punido. O que há afinal? Será que consideram a corja que se "expressa" na internet uma tribo indígena? Inimputável? E cadê a Abin, a PF, o MP? O MinC não é protegido contra ameaças? Podem dizer que espero punição porque o idiota xinga minha irmã. Pode ser. Mas o que me move é da natureza do que me fez reagir à ridícula campanha contra Chico ter ganho o prêmio de Livro do Ano. Aliás, a "Veja" (não, Reinaldo, não danço com você nem morta!) aderiu ao linchamento de Bethânia com a mesma gana. E olha que o André Petry, quando tentou me convencer a dar uma entrevista às páginas amarelas da revista marrom, me assegurou que os então novos diretores da publicação tinham decidido que esta não faria mais "jornalismo com o fígado" (era essa a autoimagem de seus colegas lá dentro). Exigi responder por escrito e com direito a rever o texto final. Petry aceitou (e me disse que seus novos chefes tinham aceito). Terminei não dando entrevista nenhuma, pois a revista (achando um modo de me dizer um "não" que Petry não me dissera - e mostrando que queria continuar a "fazer jornalismo com o fígado") logo publicou ofensa contra Zé Miguel, usando palavras minhas.

A histeria contra Chico me levou a ler o romance de Edney Silvestre (que teria sido injustiçado pela premiação de "Leite derramado"). Silvestre é simpático, mas, sinceramente, o livro não tem condições sequer de se comparar a qualquer dos romances de Chico: vi o quão suspeita era a gritaria, até nesse pormenor. Igualmente suspeito é o modo como "Folha", "Veja" e uma horda de internautas fingem ver o caso do blog de Bethânia. O que me vem à mente, em ambas as situações, é a desaforada frase obra-prima de Nietzsche: "É preciso defender os fortes contra os fracos." Bethânia e Chico não foram alvejados por sua inépcia, mas por sua capacidade criativa.

A "Folha" disparou, maliciosamente, o caso. E o tratou com mais malícia do que se esperaria de um jornal que - embora seu dono e editor tenha dito à revista "Imprensa", faz décadas, que seu modelo era a "Veja" - se vende como isento e aberto ao debate em nome do esclarecimento geral. A "Veja" logo pôs que Bethânia tinha ganho R$ 1,3 milhão quando sabe-se que a equipe que a aconselhou a estender à internet o trabalho que vem fazendo apenas conseguiu aprovação do MinC para tentar captar, tendo esse valor como teto. Os editores da revista e do jornal sabem que estão enganando os leitores. E estimulando os internautas a darem vazão à mescla de rancor, ignorância e vontade de aparecer que domina grande parte dos que vivem grudados à rede. Rede, aliás, que Bethânia mal conhece, não tendo o hábito de navegar na web, nem sequer sentindo-se atraída por ela.

Os planos de Bethânia incluíam chegar a escolas públicas e dizer poemas em favelas e periferias das cidades brasileiras. Aceitou o convite feito por Hermano como uma ampliação desse trabalho. De repente vemos o Ricardo Noblat correr em auxílio de Mônica Bergamo, sua íntima parceira extracurricular de longa data. Também tenho fígado. Certos jornalistas precisam sentir na pele os danos que causam com suas leviandades. Toda a grita veio com o corinho que repete o epíteto "máfia do dendê", expressão cunhada por um tal Tognolli, que escreveu o livro de Lobão, pois este é incapaz de redigir (não é todo cantor de rádio que escreve um "Verdade tropical"). Pensam o quê? Que eu vou ser discreto e sóbrio? Não. Comigo não, violão.

O projeto que envolve o nome de Bethânia (que consistiria numa série de 365 filmes curtos com ela declamando muito do que há de bom na poesia de língua portuguesa, dirigidos por Andrucha Waddington), recebeu permissão para captar menos do que os futuros projetos de Marisa Monte, Zizi Possi, Erasmo Carlos ou Maria Rita. Isso para só falar de nomes conhecidos. Há muitos que desconheço e que podem captar altíssimo. O filho do Noblat, da banda Trampa, conseguiu R$ 954 mil. No audiovisual há muitos outros que foram liberados para captar mais. Aqui o link: http://www.cultura. gov. br/site/wp-content/up loads/2011/02/Resultado-CNIC-184%C2%AA.pdf . Por que escolher Bethânia para bode expiatório? Por que, dentre todos os nossos colegas (autorizados ou não a captar o que quer que seja), ninguém levanta a voz para defendê-la veementemente? Não há coragem? Não há capacidade de indignação? Será que no Brasil só há arremedo de indignação udenista? Maria Bethânia tem sido honrada em sua vida pública. Não há nada que justifique a apressada acusação de interesses escusos lançada contra ela. Só o misto de ressentimento, demagogia e racismo contra baianos (medo da Bahia?) explica a afoiteza. Houve o artigo claro de Hermano Vianna aqui neste espaço. Houve a reportagem equilibrada de Mauro Ventura. Todos sabem que Bethânia não levou R$ 1,3 milhão. Todos sabem que ela tampouco tem a função de propor reformas à Lei Rouanet. A discussão necessária sobre esse assunto deve seguir. Para isso, é preciso começar por não querer destruir, como o Brasil ainda está viciado em fazer, os criadores que mais contribuem para o seu crescimento. Se pensavam que eu ia calar sobre isso, se enganaram redondamente. Nunca pedi nada a ninguém. Como disse Dona Ivone Lara (em canção feita para Bethânia e seus irmãos baianos): "Foram me chamar, eu estou aqui, o que é que há?"

Fonte O Globo
 
Tá. Diz que o romance do Edney não tem condições para competir com o Godchico Goduarque. Com quais argumentos? Ele simplesmente gorfou um "Chico é superior"...
 
Minha birra com Bethânea nesse caso não é ela fazer um blog, poder captar milhões pra isso, ou a base do projeto, que é declamar poesia. É cobrar R$ 50 mil por mês pra fazer isso. Se alguém quer divulgar a cultura e fazer dela algo que alcance o maior número de pessoas, não precisa de tanta grana assim, sendo que isso não engloba custos técnicos. Não consigo ver compromisso com a cultura em um projeto onde a maior fatia da verba vai pra alguém que deveria fazer isso de graça. Mas não, vai custar 600 mil reais pra Bethânia declamar poesia. OI? Imagino quanto os poetas vão ganhar com isso...
 
Eu até entendi a lógica dele de colocar o Chico na roda, algo como se estivéssemos a favor do Edney e a favor de músicos obscuros porque eles são "mais fracos", tipo torcer para o Ibis, ou algo que o valha. Mas é uma defesa meio vazia que não responde os pontos principais que estão sendo levantados. Ok, 1,3 milhões é o teto, o máximo. Mas a Bethânia precisa receber 600 mil para ler alguns poemas? Coisas assim.

O Pablo Villaça escreveu um artigo bem legal no qual coloca a coisa do ponto de vista da produção de video, de quanto sai fazer algo assim, e colocando no papel ele mostrou por x mais y pq o valor é exagerado. Eu colocaria o link aqui, mas não está abrindo agora então acho que está quebrado, saiu do ar, etc. Depois tento de novo.

Mas de tudo isso eu concordo com a Izze, principalmente se for tomar o argumento de Caetano "Os planos de Bethânia incluíam chegar a escolas públicas e dizer poemas em favelas e periferias das cidades brasileiras.". Se a ideia é fazer algo que seja para divulgar a cultura, precisa de tanta grana assim? Tem pencas e pencas de artistas que fazem projetos semelhantes de graça, diga-se de passagem. Compreendo que ela seja uma profissional e queira lá por um valor no trabalho, mas se a ideia é assim, tão filantrópica, precisa dessa grana toda?

No mais, respeito Caetano pelo que ele fez pela música popular brasileira (de verdade!) mas acho que de uns 10 anos para cá ele só aparece para falar besteira. Faria um favor maior se gastasse o tempo compondo coisas novas e bacanas como as de antigamente. :dente:
 
Tanto a história do Chico/Jabuti como a da Bethânia/MnC ainda vão dar muito pano pra manga mesmo.
Mas o que acho bacana nessas verborragias do Caetano é que ele me faz pensar um pouco sobre o que leio e ouço por aí.

Acho que não consegui explicar... =/
O que acontece (comigo, não sei com vocês) é que, dependendo de quem ou do meio de comunicação que expõe um problema/notícia/fato, muitas vezes (por pura preguiça mesmo, já que tenho tantas outras coisas com que me preocupar) aceito aquilo como sendo "assim mesmo" e pronto.
Mas e se existe um outro lado daquilo? (e geralmente existe) e se estão aumentando ou distorcendo as coisas em defesa de interesses que a gente desconhece?

Não se trata de "defender os baianos, coitadinhos", nem de denunciar a "máfia do dendê" ou "do leite de coco" ou coisa que o valha mas de parar pra pensar, por exemplo, se tem mesmo razão de ser toda essa celeuma em torno da Bethânia e seu blog.
E, se existe mesmo razão pra indignação (e parece que tem mesmo) será ela a única?
Não vale a pena eu lançar um olhar mais atento a outros acontecimentos do gênero?

No mais, o Caetano, de umas décadas pra cá, vem pagando de xarope mesmo, mas não acho que são só xaropices que ele fala.
Inclusive, de algumas (xaropices dele) eu morro de rir:
Toda a grita veio com o corinho que repete o epíteto "máfia do dendê", expressão cunhada por um tal Tognolli, que escreveu o livro de Lobão, pois este é incapaz de redigir (não é todo cantor de rádio que escreve um "Verdade tropical"). Pensam o quê? Que eu vou ser discreto e sóbrio? Não. Comigo não, violão.

Porque né? dos inúmeros adjetivos da língua portuguesa, dois que eu jamais usaria pra definir Caetano Veloso seria: "discreto" e "sóbrio"!
:rofl:
 
Rodou a Baiana, não? Mas não convence, ele prega um “selo de qualidade Chico Buarque”, como se tudo que o dito cujo faz é necessariamente superior. Fala com ar altruísta ($$$) de um trabalho cultural planejado por/para Bethânia, se utilizando de um apelo a misericórdia do leitor ao citar as pobres criancinhas faveladas que terão o prazer de serem agraciados com declamações de poemas pela artista. Sem contar a falácia tu quoque ao citar possíveis artistas que também receberão uma bolada do governo, como se isso fosse justificativa.

Toda a grita veio com o corinho que repete o epíteto "máfia do dendê", expressão cunhada por um tal Tognolli, que escreveu o livro de Lobão, pois este é incapaz de redigir (não é todo cantor de rádio que escreve um "Verdade tropical")......

Desconheço as capacidades literárias do Lobão, mas tenho minhas duvidas se o Caetano teria culhões de dizer isso ao Lobão em pessoa. A cena seria engraçada, inapropriada a menores de 18 anos, mas engraçada.
 
Feynman disse:
Desconheço as capacidades literárias do Lobão, mas tenho minhas duvidas se o Caetano teria culhões de dizer isso ao Lobão em pessoa. A cena seria engraçada, inapropriada a menores de 18 anos, mas engraçada.

:rofl:

Os dois se amam no fundo. São dois malas, e depois não é a primeira vez que trocam gentilezas.

247 – O Twitter bombou nesse domingo 27 por conta da polêmica entre o músico Caetano Veloso e o jornalista Cláudio Tognolli, colunista de Brasil 247. O músico Lobão, também atacado pelo baiano em seu artigo em O Globo, respondeu às críticas por meio da rede social. No artigo, Caetano cutuca: “[Tognolli] escreveu o livro de Lobão, pois este é incapaz de redigir”, referindo-se à biografia do músico, "50 Anos a Mil".

Após ter replicado mais de uma vez o artigo de Tognolli publicado no Brasil 247, Lobão respondeu em seu perfil no Twitter: “Mas isso já está ficando muito chato. Quem escreveu o texto de 50 Anos a Mil fui eu e o Tognolli fez a pesquisa da mídia e ponto”. Mais tarde, acrescentou: “Não é todo cantor de rádio que escreve um ‘Verdade tropical’”. Isso foi uma ironia. A frase consta do artigo de Caetano, no sentido de elogiar o seu próprio livro. O problema, para o músico baiano, é que 50 Anos a Mil, de Lobão, vendeu muito mais do que o intelectualizado Verdade Tropical.

Não é de hoje que Caetano e Lobão se estranham. Em entrevistas, eles já demonstraram que vivem uma relação típica de amor e farpas. No Programa do Jô, da TV Globo, em 2008, Caetano confessa: “O Lobão falou mal de mim ao longo de décadas. E eu acho graça nele. Todas as vezes que ele falou mal de mim eu gostei”.
Fonte
 
Quem é Caetano Veloso?







Ah!... Aquele lance lá da Tropicália, né?
Caía no vestibular de vez em quando.
Só.
 
Não entendo porque a revista VEJA pega tanto no pé da irmã do Caetano,quando cobramos investimento em cultura nesse país dá nisso aí, levantamento de suspeitas que a meu ver é mais patrulhamento ideológico do que os 1,3 milhões propriamente ditos (cantados em prosa e verso pela revistona). Nunca se questionou porque Roberto Marinho foi para Academia Brasileira de Letras ou porque o iFHC (Instituto Fernando Henrique Cardoso) captou através da mesma lei de incentivo a cultura e pela quarta vez consecutiva não havia prestado contas no prazo que era 31 de Janeiro de 2011 (e nem fez o que deveria ser feito) ao Ministério da Cultura (era para digitalizar o acervo dele e até hoje não foi feito e a grana foi repassada através da renuncia fiscal algo em torno de 5,7 milhões de reais fiscal) tem um ditado popular em Minas que diz o seguinte “ Pau que dá em Chico dá em Francisco” mais parece que está sobrando só para o Chico, Francisco escapou.Ou passamos tudo a limpo ou vai ficar parecendo perseguição mesmo ou qualquer coisa do tipo, lógico que o Caetano irado foi em defesa da irmã e não é por menos, vindo da Veja e Folha não podemos ter garantia alguma de isenção jornalística, algo raro nesse país.
 
Ah, mas foi mais ou menos isso que pensei quando li o artigo (como disse o Feynman) "roda baiana", do Caetano!
E você acrescentou ainda outras coisas que incomodam bastante, como a ausência de imparcialidade na maioria dos meios de comunicação. :sim:

Valeu, Ricardo
 
ricardo campos disse:
... vindo da Veja e Folha não podemos ter garantia alguma de isenção jornalística, algo raro nesse país.

Olá Ricardo.

Quais seriam as raras exceções?

Por favor, tudo menos Caros Amigos ou Carta capital :calado:
 
Isenção jornalística realmente não existe. Todo meio de comunicação vai ter seu cunho ideológico. Veja e Folha de São Paulo são meios mais conservadores. Acho que o ideal mesmo é ter várias fontes de informação. Não ler SÓ a Veja, SÓ a Folha, SÓ a Caros Amigos, nem SÓ a Carta Capital. Obviamente, vamos nos identificar mais com o meio de comunicação que tem uma visão ideológica parecida com a nossa.

Como eu "xingo muito no Twitter" sobre vários assuntos, volta e meia, sou acusada de ser de "comunista de faculdade". Seja lá o que isso queira dizer, me orgulho muito das minhas opiniões "mais à esquerda" da vida. Me identifico, ideologicamente falando, com vários pensadores, artistas e formadores de opinião que estejam na margem "esquerda". No entanto, eu leio Veja, Folha, Estado de Minas (que é odioso), Caros Amigos, Carta Capital, blogs "à direita", blogs "à esquerda", enfim... Tento ter informação mais ampla possível.

Falo tudo isso, porque o crítico de cinema Pablo Villaça, um cara esquerdista, fez um post no blog dele criticando o projeto de Bethânia (a Anica mencionou isso em posts acima). O cara esmiuçou a coisa e provou por a+b o que o projeto da Bethânia tem de errado e abusivo. Ele argumenta com conhecimento de causa. E para mim a opinião de Pablo tem muito valor por causa do conhecimento técnico que um projeto desse tem, mas não caiu nessa dicotomia boba do Caetano: quem fala mal do projeto é de direita, quem apoia é de esquerda. Essa dicotomia infantil, existe no pensamento direitista tbm. Na verdade, existe na cabeça de quem é simplório.

Leiam o post do Pablo:

http://www.cinemaemcena.com.br/pv/BlogPablo/post/2011/03/16/Por-que-o-MinC-esta-certo-em-autorizar-Maria-Bethania-a-captar-13-milhao-para-seu-blog.aspx
 
Maura, faço minhas suas palavras...nem preto nem branco escalas de cinza talvez. Com a diferença que estou um poquinho mais a direita da escala.
 
Feynman disse:
Maura, faço minhas suas palavras...nem preto nem branco escalas de cinza talvez. Com a diferença que estou um poquinho mais a direita da escala.

Que horror! Vc está no lado negro da força! kkkkkkkkk!!!! Brincadeira, Feynman. Sabe o que aconteceu ontem? Por uma pessoa, eu fui chamada de "burguesa defensora do FHC" pq não concordo com o caso "blog da Bethânia". Horas depois, no Twitter, fui xingada de "esquerda de massa" (não me pergunte o q é isso. Não entendi patavinas) por causa do caso Bolsonaro. O que prova que a radical não sou eu.
 
Feynman disse:
ricardo campos disse:
... vindo da Veja e Folha não podemos ter garantia alguma de isenção jornalística, algo raro nesse país.

Olá Ricardo.

Quais seriam as raras exceções?

Por favor, tudo menos Caros Amigos ou Carta capital :calado:

Olá
Feynman
Ultimamente tenho buscado uma fonte aqui outra acolá e filtrado muita coisa, acho que melhorei muito meu senso crítico graças a internet que abriu outras fontes de informação apesar de que algumas não são muito confiáveis .Jornalismo independente está em falta mesmo não dá pra botar a mão no fogo ou apostar os anéis e correr risco de perder os dedos meu caro Feynman
, acho que nunca teve. Teve um apresentador famoso que foi demitido quando fazia programa ao vivo porque teve a audácia de criticar o todo poderoso de Minas neto de um ex- presidente (não posso dizer o nome, isto é uma autocensura :censurado:),e a crítica era mais do que justa. Leio todas as revistas principalmente as que não gosto acontece que meu filtro está sempre ligado e não vou engolindo tudo que eles escrevem. Pego um reportagem que sai numa dessas revistas e depois procuro informação em alguns blogs e tiro minhas conclusões, é o método mais eficaz que encontrei. Não sou leitor nem da Carta ou Caros Amigos mais acredito eles não conseguem chegar nem perto do cinismo da Veja ou dos jornalões que tentam vender o que não são, imparciais, Na escala estou mais a esquerda apesar que isso tá meio fora de moda :rofl:.Desculpe ter fugido um pouco do tema do seu post Clara.
 
ricardo campos disse:
Na escala estou mais a esquerda apesar que isso tá meio fora de moda :rofl:

Engraçado isso do "tá meio fora de moda". Tenho um grande amigo petista, meio xiita (ui!), que volta e meia me chama de "burguesinha". Vou falar pra ele que estas terminologias estão meio fora de moda! ;)
 
Então o Seu Jorge tá fora de moda?


E a Maura: "Só no filé! No croissant!" :lol:
 
Última edição por um moderador:
Maura Corrêa disse:
ricardo campos disse:
Na escala estou mais a esquerda apesar que isso tá meio fora de moda :rofl:

Engraçado isso do "tá meio fora de moda". Tenho um grande amigo petista, meio xiita (ui!), que volta e meia me chama de "burguesinha". Vou falar pra ele que estas terminologias estão meio fora de moda! ;)

Mesmo porque a única esquerda do PT é o dedo decepado do Lula...
 
Mavericco disse:
Maura Corrêa disse:
ricardo campos disse:
Na escala estou mais a esquerda apesar que isso tá meio fora de moda :rofl:

Engraçado isso do "tá meio fora de moda". Tenho um grande amigo petista, meio xiita (ui!), que volta e meia me chama de "burguesinha". Vou falar pra ele que estas terminologias estão meio fora de moda! ;)

Mesmo porque a única esquerda do PT é o dedo decepado do Lula...

E a Direita os dez dedos do Bolsonaro, ou do Deputado que chamou o ministro do supremo de "moreno escuro", prefiro apertar a mão do operário faltando o dedo :sim:.Mesmo porque para a direita perder algum dedo vai precisar de fazer alguma coisa pelo país, o golpe de 64 não vale como obra, pois precisou de ajuda externa.
 

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