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Carta #212. disse:"Sendo o maior de todos os artesãos, ele [Aulë] tentou fazer filhos de acordo com seu conhecimento imperfeito da espécie deles [Filhos de Eru]. Quando fizera treze, Um, o mais velho [Durin], sozinho, e mais seis com seis companheiras."
Sim... isso eu concordo... adultério ou poligamia em parte alguma da obra é mostrada...e lembrando da reliogidade do autor, podemos concluir que não existia...Desde o início, os Naucor estava destinados a reduzir, um dos Pais já era solteiro. E vários anões sempre eram solteiros, mas uma anã ter mais de um marido?! Acho que não, ia contra tudo o que era correto na T-M, em parte, graças a Tolkien.
Não me lembro bem, mas creio que Imrazor de Dol Amroth, antepassado de Imrahil tomou uma elfa como companheira a força, o que explicava certos traços físicos deste último.
o problema é: Que romantismo poderia existir em uma história de..anãs?
Não remeteria a religiosidade de Tolkien essa questão, creio nem ao menos ser preciso uma analogia neste caso.
Os anões, assim como na carta citada por Istimo, são criações imperfeitas de acordo com a concepção do Mito, sendo assim, eles estariam, desde o início, destinados a não prosperarem, e a isso deve-se sua própria natureza incompleta.
No caso do fracasso conjugal dos anões, a resposta está no conto sobre Aulë e Yavanna. A mente do ferreiro concentrava-se em criar e dar existência a maravilhas, pouca ou nenhuma atenção ele dava à sua esposa Yavanna. O próprio Ilúvatar advertiu o vala de que os anões se moveriam de acordo com seus pensamentos. E o que ocupava a cachola cheia de fuligem do ainu? Trabalho! Tanto é assim que os Entes, as criaturas convocadas por Eru à pedido de Kementari, não gostam nenhum pouco dos anões, e estes odeiam entrar em florestas.
"E à luz do reluzente mithril de Moira as barbas de ambos se roçaram num longo e peludo beijo..."
Será que os nenês dos anões também não nascem com barba??