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Broche na Colina dos Túmulos

Barbárvore.

Beatlemaniac
Um amigo teve certa curiosidade quando leu Tom Bombadil falar sobre um tal broche de uma Bela senhora que teria sido adornada certa vez com esse broche. Tal broche, TOm daria a Fruta D'Ouro, mas ele fala dessa Bela senhora (nao sei se era senhora, podia ser senhorita hehehe) com um ar de lembrança assim como diz o livro. Assim, resolvi procurar um pouco sobre o tal broche, mas não achei nada. Alguém sabe algo sobre esse broche que Tom achou nos tesouros das Criaturas Tumulares? Acho que seria necessário saber daonde vieram os tesouros para quem sabe tentar criar algum hipótese, pois pelo que me pareceu, Tom chegou a conhecer a última dona do broche.

Senhor dos Anéis disse:
"Escolheu para si um pequeno broche, adornado com pedras azuis que tinham muitas nuances, como flores de seda ou como as asas de borboletas azuis. Olhou longamente a jóia, como se tocado por alguma lembrança, balançando a cabeça, e finalmente dizendo:
- Aqui está um brinquedo bonito para Tom e sua bela senhora. Bela era aquela que usou isto há muito tempo sobre o ombro. Agora Fruta D'Ouro vai usá-lo e não a esqueceremos!"
 
Tom era velho, vai ver conhecia a dona do broche, mas num tem nda de mais, é só um broche :wink: :roll:
 
Difícil, hein?

Pra começo de conversa, aqueles túmulos eram de dunedain. Homens importantes mortos na guerra entre Arnor e Angmar.

Como era um broche feminino, talvez fosse parte da herança de um homem, e por isso não estivesse sendo usado, mas apenas guardado.

Uma hipótese bem empolgante é que o broche poderia ter pertencido a alguma elfa da casa de Fingolfin...

É que as cores da casa de Fingolfin eram o azul e o prateado. Assim Aredhel e Idril seriam duas possibilidades. Dentre estas duas, eu arriscaria dizer que a menos improvável seria Idril, mãe de Eärendil e avó de Elros, através dos descendentes de quem o broche poderia ter voltado à Terra Média. Mas mesmo assim é uma hipótese BEM remota.

Por outro lado, os numenorianos também usavam a cor azul: suas bandeiras eram das cores azul, branco e dourado...

Assim sendo, o tal broche poderia ter pertencido a qualquer mulher nobre do reino perdido de Arnor... o que é muitíssimo mais provável (e, ainda assim, puramente especulativo).

P.S.: Viajei :lily: :lol: :lol:
 
concordo com o riff. na minha opinião tudo que cerca tom bombadill é puro mistério... só pra confundir ou para as pessoas indagarem uma porção de coisas e no final não descobrir absolutamente nada, ou so que tom era um boneco...heheheheh
 
Odeio etiquetas.

Só porque o Tom foi criado com esse propósito (e até mesmo Tolkien admitiu isso), não quer dizer que tudo que o cerca deva ser mecanicamente rotulado de bobagem.

Seria muito frustrante aplicar sempre essa lei do menor esforço em tudo o que se refere a Tom.

Aliás, as soluções mais simples nem sempre são encontradas pelo caminho mais direto.

Esse tipo de resposta automática às vezes pode não passar de preguiça.
E de qualquer forma, o óbvio é óbvio. Se o Barbárvore quisesse o óbvio tenho certeza que poderia chegar a essas conclusões estéreis por si mesmo.
 
Esse tipo de resposta automática às vezes pode não passar de preguiça.
E de qualquer forma, o óbvio é óbvio. Se o Barbárvore quisesse o óbvio tenho certeza que poderia chegar a essas conclusões estéreis por si mesmo.

Ele perguntou se alguem sabe mais sobre o broche, mas a unica informação q temos sobre ele eh aquela q ele mostrou, a sua hipotese de ser de um elfo da casa de fingolfin é impossivel, o q um broche elfico faria num tumulo humano, eh mais provavel q sja de alguem do reino de Arnor
 
Impossível não é, apenas muito improvável. :mrgreen:

Mas temos pelo menos um exemplo de artefato que passa dos recônditos da Primeira Era para a luz da Terceira de maneira inusitada: Glamdring, a espada de Turgon, Senhor de Gondolin, que foi achada numa toca de troll por Gandalf, Bilbo e os 13 anões. Daí em diante, a espada ficou com o istar.

Como pode-se ver, essas coisas acontecem... nada na obra é aleatório. Se Bombadil fez aquele comentário sobre o broche, é porque Tolkien provalmente tinha algum motivo para isso... o que não quer dizer que ele viesse a deixar explícito na obra o significado: esse é um dos dons de um grande escritor, deixar "pontas soltas" para que o leitor mesmo construa uma história em volta de determinado fato.

É assim com o broche e com o próprio Tom, principalmente. :wink:
 
Mas temos pelo menos um exemplo de artefato que passa dos recônditos da Primeira Era para a luz da Terceira de maneira inusitada: Glamdring, a espada de Turgon, Senhor de Gondolin, que foi achada numa toca de troll por Gandalf, Bilbo e os 13 anões. Daí em diante, a espada ficou com o istar.

Mas uma toca de troll é um lugar aberto, q muda com o tempo, mas um tumulo humano? Como é q iam colocar um broche lá? impossible :nope:

Realmente esses assuntos kda um faz sua opinião :roll:
 
A toca dos trolls não era aberta, não. Tinha uma porta (de pedra) na entrada da caverna, não era ao ar livre. Não leu o Hobbit? :roll:

Tolkien disse:
"Seguiram as pegadas colina acima, até que, oculta pelos arbustos, encontraram uma grande porta de pedra que dava acesso a uma caverna.

Abriram a porta com a chave que Bilbo encontrara e lá dentro pegaram as espadas.
 
Sim, mas os trolls entravam e saiam, as espadas podiam ser conquistadas em saques, e é mais facil entrar numa toca de troll q num tumulo :roll:
 
Óbvio que as espadas foram conquistadas em saques, mas não é isso que está em questão aqui, e sim como um artefato como a espada de Turgon (um dos principais Eldar de todo o legendário) foi parar, por caminhos tortuosos, numa simples toca de troll e depois foi para as mãos de Gandalf, um dos principais Maiar da obra. Acaso? Duvido muito.

Túmulos têm chave por acaso, como a porta da caverna dos trolls tinha? Não que eu saiba. :roll:
Não entravam nos túmulos por medo das criaturas tumulares, não por uma dificuldade física em si.

E o broche foi fruto de um saque tb: a criatura tumular em questão deve tê-lo furtado do tesouro da "bela senhora" mencionada.
 
E o broche foi fruto de um saque tb: a criatura tumular em questão deve tê-lo furtado do tesouro da "bela senhora" mencionada.

Ou fazia parte do tesouro da pessoa enterrada no tumulo, não vejo como criaturas tumulares podiam sair para saquear.
como um artefato como a espada de Turgon (um dos principais Eldar de todo o legendário) foi parar, por caminhos tortuosos, numa simples toca de troll e depois foi para as mãos de Gandalf, um dos principais Maiar da obra. Acaso? Duvido muito.

Acaso provavelmente não foi, ela foi pega por orcs na queda de gondolin, e foi passando até chegar a gandalf, mas Glamdring não era a espada "oficial" de Turgon, essa morreu soterrada com ele, então Glamdring era "só mais uma" espada élfica
 
Riff disse:
Ou fazia parte do tesouro da pessoa enterrada no tumulo, não vejo como criaturas tumulares podiam sair para saquear.

Quem disse que saíam? Os túmulos poderiam muitos bem estarem interligados por túneis escavados pelas próprias criaturas durante séculos.

Acaso provavelmente não foi, ela foi pega por orcs na queda de gondolin, e foi passando até chegar a gandalf, mas Glamdring não era a espada "oficial" de Turgon, essa morreu soterrada com ele, então Glamdring era "só mais uma" espada élfica

Não era a oficial? Quem disse?
Se ela é mencionada como a "espada de Turgon", então só podia ser a pessoal, pertencente ao próprio Turgon. Toda vez que espadas são mencionadas na obra elas são relacionada com seus donos de fato, como a Aranrúth de Thingol e a Ringil de Fingolfin.

E pra que diabos Turgon teria mais de uma espada para uso próprio, se Glamdring não havia sido destruída nem nada? No próprio Hobbit Elrond diz:

"(...) Esta, Gandalf, era Glamdring, Martelo do Inimigo, que o rei de Gondolin usava outrora. (...)"

:roll:
 
No contos inacabados é dito q a espada de Turgon era "branca e dourada, com uma bainha de marfim"
Diferente de glamdring, pelo menos q q eu vi nos filmes :roll:

E Turgon morreu com uma torre caindo na sua cabeça, seria impressionante se sua espada não tivesse quebrado e alguem tenha a resgastado depois :roll:
 
:roll:

Está escrito, com todas as letras, que Glamdring era a espada de Turgon.
Não vou nem comentar a comparação com a espada que aparece nos filmes, francamente...

Não se esqueça que era uma espada élfica, e não qualquer pedaço de metal enferrujado. Quem resgataria a espada dos escombros da torre a não ser os orcs e trolls saqueadores, já que os sobreviventes do ataque à Gondolin fugiram todos com Tuor, Idril e Glorfindel? Os que ficaram na cidade foram dizimados.
 
Está escrito, com todas as letras, que Glamdring era a espada de Turgon.

Eu sei meu querido, o q eu estou querendo dizer é q naum era a unica, e naum era a q estava com ele qndo ele morreu, pq nem espada elfica suporta uma torre caindo, narsil q era elfica tbem foi quebrada pelo peso de sauron, uma torre devia ser mais pesada :roll:
 
Há espadas e espadas, criatura ("meu querido" é o @#$%$! :disgusti: ).

Mesmo assim, já que tu quer ficar nos achismos sem base nos livros (pois em lugar algum diz que Turgon tinha uma espada de "estimação" e uma diferente para estraçalhar orcs), eis uma solução provável: ao ser morto enfrentando os orcs, Turgon teve sua espada roubada por alguém do grupo atacante, grupo esse que saiu dali depois da carnificina, antes que a torre caísse em suas cabeças.

8-)
 
Sim, sim.. se eu estivesse procurando por uma resposta tão óbvia não recorreria ao Fórum
Sobre a espada de Turgon, se tá escrito que é a Espada de Turgon é a principal, não se pode ter como referência coisas do filme :roll:
 
Um trecho importante para descobrir o máximo possível a respeito do tal broche está no capítulo "Na casa de Tom Bombadil" de "A Sociedade do Anel". Bombadil conta aos hobbits a respeito da origem dos tesouros que haviam nos túmulos:

Ouviram então sobre grandes túmulos e os morros verdes e anéis de pedra sobre as colinas e nas baixadas entre as colinas. Rebanhos de ovelhas baliam. Paredes verdes e brancas se ergueram. Havia fortalezas nas alturas. Reis de pequenos reinados lutaram entre si, e o Sol jovem brilhava como fogo no metal vermelho de suas espadas novas e gananciosas. Houve vitória e derrota; torres caíram, fortalezas foram queimadas, e as chamas subiram pelo céu. Empilhou-se ouro nos ataúdes dos reis e rainhas mortos; e a terra os cobriu, e as portas de pedra se fecharam; e o capim cresceu e cobriu tudo. Por um tempo as ovelhas circularam, comendo capim, mas logo as colinas estavam de novo desertas. Uma sombra veio de lugares distantes e escuros, e os ossos se mexeram dentro dos túmulos, Criaturas Tumulares andavam pelas cavidades com um tilintar de anéis em dedos frios e correntes de ouro ao vento. Os anéis de pedra sorriam no chão como dentes quebrados ao luar.

Mas na versão original a frase traduzida para o português como “Reis de pequenos reinados lutaram entre si” está “Kings of little kingdoms fought together”...
Não é “entre si”. É “juntos”. Não é?

Esse trecho das conversas do Bombadil é um que eu nunca entendi direito... Se ele estava falando de reinos pequenos que lutaram entre si na região de Eriador podia estar se referindo a qualquer coisa. Mas se estava falando de reinos pequenos que lutaram juntos contra um inimigo comum em Eriador, então provavelmente é possível descobrir a o que ele estava se referindo, se alguém fizer um estudo cuidadoso.

Tudo indica que sejam os reinos de Gondor e Arnor. O mais difícil seria estabelecer a época.

Como o texto diz “reis de pequenos reinos” eu imagino que a única possibilidade seria, bem no final da Segunda Era, quando os reinos dos exilados tinham pouco mais de um século desde a fundação e foram atacados por Sauron enquanto ainda eram pequenos.

Depois desse ataque (que fez Isildur recuar para o Norte a procura do auxílio de Elendil, que desencadeou a Última Aliança) houve um período de paz, e bem depois (lá por 1409 da Terceira Era) o Reis dos Bruxos se estabeleceu em Angmar, de onde enviou a tal sombra que tornou os túmulos encantados.

Parece-me haver compatibilidade aqui: um período de paz (ovelhas pastando) em que se erguem torres e fortalezas (3320 a 3429 SE); depois um período de guerras com uma aliança, vitórias e derrotas (a época da construção dos túmulos: 3429 a 3441 SE); daí outro período de paz com ovelhinhas pastando (desde o início da TE até 1409 TE); e finalmente outro período de guerras (de 1409 a 1975 TE), quando as criaturas tumulares são enviadas pelo Rei dos Bruxos para os túmulos.

Se os túmulos eram de reis e rainhas da época entre 3429 a 3441 da Segunda Era, então é a época em que morreram Elendil, Isildur, Anárion e suas esposas.
 

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