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Brasileiros e a maconha

Criei um monstro!

Gostaria de responder à vários posts aqui, mas o V fez um trabalho melhor argumentando do que eu sonharia em fazer.

Para quem perguntou: moro nos EUA. Aqui parece que o pessoal é bem menos duro nos "usuários" do que os brasileiros. Talvez porque tanta gente (pelo menos por onde moreo) usa a tal droga.

De qualquer jeito, podemos chegar a conclusão de que o problema está nas pessoas imbecis, e não na droga em si. Infelizmente, pessoas imbecis são a causa da maioria dos problemas do mundo. O que fazer?
Ignorar, talvez...

Está decidido (por enquanto): vou parar, pois não quero financiar mais diretamente a violência. Ou vou pedir para meu amigo mandar por correio daqui.
 
Mandar pelo correio??? Muy amigo! :lol:

Nos Estados Unidos, pelo que eu saiba, existe uma tolerância ao uso pessoal, o que significa que se você estiver portando só um pouco não dá grilo. Mas, como tudo por aí, varia de Estado para Estado.

Sinceramente, não sei mais o que dizer. Chegou-se à conclusão de que o problema é o imbecil, não a maconha. Chegou-se à conclusão também de que tem bem mais imbecis do que pessoas conscientes no Brasil, então pergunto novamente por que legalizar? Os imbecis que são covardes ao ponto de não pagarem 10 reais na esquina (exagerando, eu sei) terão sua curiosidade atiçada, exatamente como aconteceu no referendo de outubro. Não sei nos outros cantos do país, mas aqui no RS a demanda por armas este ano já deve ter ultrapassado um aumento de 500% (estava em 400% ANTES do referendo) comparado a 2004.

Se o problema do Brasil é exatamente o seu povo, me respondam: que bem legalizar a maconha fará para transformar os brasileiros em um povo mais consciente?

Sobre o alcoolismo, eu faço que nem dizem as propagandas, aprecio com moderação o álcool (não por causa da propaganda, duh :mrgreen:). Faço isso pois sei que minha família, de ambos os lados, tem um histórico de alcoolismo e também porque não gosto muito de beber. Tem gente que pode argumentar contra ao ver minha foto no Orkut, mas aquilo foi pose; eu vi o flash da câmera digital e sabia que tinha um segundo antes para me mover. :obiggraz: De qualquer maneira, eu não me considero do lado imbecil, não pago mais que uma cerveja a cada seis meses, ou seja, eu sei que é uma máfia do caramba a AMBEV e tudo mais, então para o meu bem e para o de outros eu não bebo mais do que cerimonialmente. (Da mesma maneira não considero o plantador de canabis um Hitler em potencial, mas de traficante eu sei como funciona, esses sim são terríveis. Mesmo assim, como a maioria da população brasileira foi categorizada oficialmente aqui de "imbecil", não vejo alguém fumar um baseado a cada 6 meses, acho que vai se criar uma outra máfia legalizada, que nem a AMBEV e os fumageiros aqui de Sta. Cruz do Sul, funcionando às custas dos "imbecis".)

Quanto ao fumo, minha mãe conta que na época em que ela cresceu (ela tem 51 agora), aos 16 anos as garotas podiam começar a freqüentar festas, então ela saía com as primas dela para os bailes, mas todas a achavam muito careta: ela não fumava. Quando ela recusava um cigarro, as primas faziam piadinhas, dizendo que ela estava com medo de engasgar, que não sabia fumar. Minha mãe replicava que minha avó fumava desde os 13 anos de idade, que ela cresceu vendo minha avó fumar, que ela sabia, mas não queria. É claro, as "espertas" não acreditavam naquilo, "como é que alguém pode não gostar de fumar?" elas perguntavam. Minha mãe então pediu um cigarro, fumou inteiro. Foi o primeiro e único em toda a vida dela. Nunca mais as primas dela a incomodaram.

Ainda assim, considero que minha mãe saiu perdendo: cedeu à pressão de pessoas que utilizavam-se de seu status como "mais experientes" para forçá-la a fazer algo que ela sabia melhor do que ninguém que não era sadio ou seguro. Se isso é o "embasamento prático" que é necessário para falar de algum assunto, eu sinceramente acho que deve ser a parte mais patética da ciência.



Abraços!
 
Slicer disse:
Se isso é o "embasamento prático" que é necessário para falar de algum assunto

Não, não é. Isso é só uma prova de que as primas da sua mãe eram todas retardadas.
 
Slicer disse:
Se o problema do Brasil é exatamente o seu povo, me respondam: que bem legalizar a maconha fará para transformar os brasileiros em um povo mais consciente?
Tornar o povo menos estressado-psicomaníaco e mais "relax"? :xmas:

Uhn, mas... É complicado traçar qualquer projeção nesse sentido, uma vez que ela dificilmente substituiria as drogas socialmente aceitas de hoje, como o álcool (o que seria produtivo, de acordo com o tópico). Embora, a longo prazo, ao menos mais uma visão estereotipada fosse extinta...

Na real, seria apenas mais uma opção para as pessoas - e chego até a considerar que seria útil, pois a maconha, apesar de acostumar ao tédio (segundo o V), deixa a mente livre; diferindo da Tv, que geralmente envolve as pessoas em sentimentos artificiais com muros de preconceito.

E de qualquer forma, a história nos mostra que todas as sociedades precisam de entorpecentes e etc... :think:
 
eu nao fumo, nem nunca fumei, mas acho a maconha menos 'daninha' (de 'dano' meu portugues ta podre) que por exemplo, o Alcool.
 
Skylink disse:
Na real, seria apenas mais uma opção para as pessoas - e chego até a considerar que seria útil, pois a maconha, apesar de acostumar ao tédio (segundo o V), deixa a mente livre; diferindo da Tv, que geralmente envolve as pessoas em sentimentos artificiais com muros de preconceito.
Faça como eu: não assista mais TV. Só assisto coisas importantes, ou quando quero descansar do computador e não quero dormir nem ler. Mantenha-se ocupado com coisas construtivas. Não arranje sarna para se coçar. Encare o trabalho de maneira objetiva e com interesse. Não adianta nada o cara casar, ter uma penca de filhos, um monte de sobrinhos e depois ficar coçando em casa ou encarando o trabalho como se fosse o maior de todos os males do mundo. Muito menos adianta fumar um baseado pensando que isso vai melhorar alguma coisa.
Existem muitos casos de pessoas que falam que chegaram ao seus limites. 95% disso é balela. Ou encara a vida de frente, lúcido e com garra, ou enfia uma bala na cabeça de uma vez. Me recuso a acreditar que qualquer substância entorpecente fará a vida de qualquer um melhor.
 

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