Primula
Moda, mediana, média...
Fly Pan Am disse:E o negócio de maconha levar a outras drogas: não querendo ir contra suas experiências (que dão a entender que são pessoais, portanto às respeito mais ainda), mas existem estudos científicos que desprovam o fato, além de observações sociológicas nas situações de países onde a droga é legal como a Holanda.
E assim como outros estudos que dizem o contrário. Mesma coisa com café que uns estudos dizem que fazem mal e outros dizem que fazem bem. E sobre controle hormonal, que uns estudos afirmam que é bom para a menopausa, enquanto outras estatísticas mostram um aumento absurdo de cancer.
Até sabermos exatamente o quanto zoa o organismo, não é bom tomar como se fosse água ou respirar como se fosse oxigênio, e nem deixar à disposição como se fosse doce.
Fly Pan Am disse:Orion disse:eu acho normal.
não tem absolutamente nenhum preconceito. preconceitos atrasam a sociedade.
Concordo
O problema é que não tem gente suficiente pensando assim.
Não quero voltar pra casa e ser considerado um ser inferior por causa de uma escolha minha.
Não tinha visto isto. Editando.
Primeiro, acho que nem era questão de perguntar. Claro que a pergunta é instigante, mas se a resposta é determinante para sua felicidade, então que diabos, ou não falasse (fale só para quem é importante pra você) ou nem começasse com o hobby.
Preconceito tomou essa conotação negativa, mas olha só: todo mundo precisa fazer um julgamento das pessoas que aparecem na frente, antes de conhecê-las realmente. Não vivemos em um conto de fadas Disney onde confiar na pessoa errada não tem o efeito colateral formiga na boca.
Se todo mundo levasse a ferro e fogo esse negócio de "é errado as pessoas ficarem te julgando, preconceito, etc.", e aceitassem qualquer um que aparecesse pela frente, provavelmente estaríamos extintos há mais tempo. Até animais com desconfiômetro estão em vias de extinção, oras!
Ah, me julgam pela aparência, etc., mas creia-me: apresentando-lhe uma menina "canhão" para ti você vai aceitá-la numa boa para conversar e quem sabe até flertar ou sair correndo?
Quanto à legalidade ou ilegalidade de drogas que alteram a percepção, que isso tudo financia o tráfico, etc., apesar de serem pertinentes não me irritam tanto. Não são as coisas indiretas relacionadas a fazer mal à outras pessoas que me irritam.
É o uso da substância que me irrita. Não apenas pelo fato de ter sido vítima dela (um bêbado quase remodelou meu rosto num acidente de trânsito), ou porque alguns conhecidos não mais estão entre nós por conta de algum "alterado" que nao pode ser responsabilizado por estar fora de si.
Como todo mundo disse, não é o uso, mas o que a pessoa alterada faz durante o estado "Wohow! Sou superman!"/ "Oh, não! São monstros comendo minha perna!" ou "Tou em outra... zen, cara, zen..."
Estando a pessoa devidamente em local seguro (para os outros, reitero) de forma que não represente ameaça para ninguém, eu também não me meto. E nem precisa ser um local muito seguro para a própria pessoa - se ela assim quiser - pois cada um é responsável pelo uso, manutenção e manuseio do próprio corpo. Pode até tar pendurado em um body jumping (pensem: a pessoa fica pendurada até passar o efeito).
Mas fora um ou outro usuário que não é retardado ou viciado, e que tem completa noção das coisas e não fica zoneando (entenda-se machucando) o resto do mundo enquanto está viajando, não me parece que a grande maioria fica na dele MESMO sem efeito de tais substâncias.
Eu fiquei pasma vendo um dia dois rapazes pegando um ônibus (sem pagar) e falando em comprar o próximo lote de maconha se achando os máximos e falando bem alto para as pessoas ouvirem. Tipo, as pessoas ficavam olhando pra eles e eu só olhei quando eles passaram pela catraca pensando como alguém pode se achar cool, e alguma mina achar eles cool, quando não querem nem mesmo pagar uma MÍSERA passagem de onibus, mas querem comprar algo que sem dúvida custa mais que uma passagem de ônibus.
Acham mesmo que eles estavam querendo abrir a cabeça da sociedade para aceitar eles como são? Ou será simplesmente que queriam chamar atenção como crianças? ( e chamam a atenção de anencéfalas como eles)
Sim há os que ficam na deles, e os que realmente conseguem ver mais coisas do que veriam se estivessem lúcidos. Eu sei disso. O grande problema é que se uma pessoa tem nada na cabeça, não adianta muito abrir a cabeça do cidadão.
Alan Moore diz que usa haxixe para escrever as estórias dele. Eu acho que é balela que ele conta porque encheu o saco todo mundo ficar perguntando como ele consegue escrever coisas tão fodonicas (um amigo meu resolveu postar sobre quando Moore realmente falou sobre isto). E no caso dele, mesmo usando essa droga, tem muito recheio dentro da cabeça mesmo. Capaz de que sem ter algo para relaxar os "restrains" mentais dele, os assuntos armazenados em compartimentos diferentes jamais poderiam se misturar como se misturam às vezes nos roteiros dele.
Mas se a pessoa fala que faz isso para abrir novos horizontes, e vejo que no papo normal dele é vazio, como é que vai abrir a cabeça para novos horizontes? É mais fácil pegar um machado e fazer do jeito antigo...
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