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Copa 2010 Brasil na Copa 2010

Brasil 2010 – Balanço final
por Mauro Beting em 03.jul.2010 às 9:59h

TRABALHO EM PROGRESSO. EDITANDO ENQUANTO COMENTO JOGOS DA COPA PELA RÁDIO BANDEIRANTES. OS NOMES QUE FALTAM AINDA SERÃO EDITADOS

JÚLIO CÉSAR – NOTA 7 – Pouco abaixo do esperado. Um dos melhores, se não o melhor goleiro do planeta. Mas foi infeliz no gol de empate holandês, na confusão com Felipe Melo, que também o atrapalhou. No mais, como sempre, um goleiro confiável uma liderança positiva. Infelizmente, como costuma acontecer em partidas para esquecer, não era a melhor tarde de JC. Ainda assim, dos melhores goleiros da Copa.

MAICON – NOTA 7 – Na ótima média usual. Cresceu com o Brasil na marcação. Um golaço na estreia, mas uma desatenção que resultou no gol norte-coreano. Melhorou nas demais partidas, e fez um grande primeiro tempo contra os holandeses, dando poucas chances a Kuyt, e ainda voando pela ponta direita. Dos melhores laterais da Copa, pela bola que joga, e pelo físico impressionante.

LÚCIO – NOTA 8 – O melhor zagueiro-direito do Mundial. Melhor brasileiro contra Portugal, teve só uma falha contra a Coreia do Norte. No mais, uma excelente Copa. Mais uma. Foi o melhor brasileiro em 2000-10. Manteve o ótimo nível. Uma pena.

JUAN – NOTA 8 – O melhor contra o Chile. Mais atarefado que Lúcio por ter de cobrir Michel Bastos e Felipe Melo. Sem culpa nos gols holandeses, ainda quase deixou um dele no primeiro tempo, e salvou outros dois holandeses, na segunda etapa. Outro que manteve o nível, e fez o Mundial que dele se esperava.

MICHEL BASTOS – NOTA 4 – Foi muito bem contra o Chile, contra o ótimo Alexis Sánchez. Contra Robben, cometeu ao menos 3 faltas para cartão. Ficou uns 20 minutos além do recomendável em campo, pela teima de Dunga, que ainda não havia aprendido com os erros dos cartões recebidos a Kaká e Ramires, por inexperiência do treinador. Jogou 10 minutos como meia aberto pela esquerda, quando Gilberto entrou contra os chilenos. No mais, o lateral mediano que foi em toda carreira. Um bom ala na França. Mas não o lateral que o Brasil precisava numa Copa do Mundo. Menos ainda para marcar Robben. Por mais que tenha um bom primeiro tempo, com a ajuda de Felipe Melo e Juan, ainda assim não poderia se sair bem no Mundial. Ainda mais com a assessora que fazia pergunta encomendada em entrevista coletiva. Mas a culpa não é dele por não jogar bem na função que não era dele. A responsa, no caso, é do treinador que o escolheu. Se não tinha grandes opções para a lateral esquerda brasileira, ainda assim tinha melhores que Michel e Gilberto.

GILBERTO SILVA – NOTA 6 – Dá para dizer que não decepcionou. Fez uma boa Copa. Muito boa partida contra o Chile, quando anulou Mark González e, depois, travou Valdivia. Contra a Holanda, fez um ótimo primeiro tempo, como todo o Brasil, contra o excelente Sneijder. Depois, o homem que ele deveria ter marcado fez dois gols: nenhum, porém, por responsa dele; no primeiro, Michel Bastos deixou Sneijder cruzar, JC e Felipe Melo se atrapalharam, e a Holanda empatou. No segundo, Felipe largou o catatau meia holandês para virar o placar. No mais, uma boa Copa, Sem muitos problemas contra Hong, na estreia, bons e tranquilos jogos contra os trancados e recuados marfinenses e portugueses. Ao final das contas, uma passagem vencedora pelo Brasil em 3 copas.

FELIPE MELO – NOTA 5 – Capaz de um passe espetacular para Robinho abrir o placar nas quartas-de-final. Incapaz de manter o equilíbrio psicológico durante as partidas, e mesmo oentus tático. Bobeou com menos de um minuto no segundo tempo, atrapalhou-se com JC no empate, não marcou Sneijder no desempate, e ainda chutou duas vezes Robben antes de pisá-lo, caído no gramado de Port Elisabeth. E o pior é que Felipe Melo ainda disse que não merecia ser expulso… Infelizmente, Felipe Melou o sonho do tetra. Mas não se pode demonizá-lo. Se não era mesmo a melhor opção como volante pela esquerda do Brasil (outra responsabilidade de Dunga), também não era o horror com que ele maltratava os rivais e, por vezes, a Jabulani. Teve ótimos momentos com a Seleção. Mas foi se perdendo (e a cabeça também) pela Juventus. Chegou mal das pernas e da bola. E manteve o mau momento pelo Brasil.

ELANO – NOTA 7 – Caso típico e raro de jogador que atua melhor pelo Brasil que pelo clube. Talvez não fosse o caso de levá-lo para o Mundial. Menos ainda escalá-lo como titular. Mas foi muito bem, com dois gols e boa movimentação, além de dar um pé atrás. Outro que foi melhor que a encomenda. E o Brasil sentiu sua ausência, até pelo desempenho decepcionante de Daniel Alves.

KAKÁ – NOTA 5 – Não estava fisicamente perfeito. Compreende-se. Mas, ainda assim, poderia se esperar mais. OK, Dunga não deu um companheiro de nível e de bagagem a ele – Ronaldinho Gaúcho. Ok, não tinha um substituto à altura – Ganso ficou pelo Brasil. Apenas Júlio Baptista era pouco, quase nada, como nada foi contra Portugal. E o resultado foi abaixo do esperado. Contra a Coreia do Norte, poucos se salvaram. Sem ritmo, ele não foi bem. Nos 3 a 0 contra Costa do Marfim, deu o primeiro gol, e participou ativamente dos gols e nos melhores lances brasileiros. Pena que tolamente perdeu a cabeça e, mesmo expulso injustamente, só não foi mais infantil que Dunga, que não o sacou de campo. Perdeu um jogo e mais ritmo. Ainda assim foi bem contra o Chile, e, contra a Holanda, só quase fez um golaço, muito bem defendido por Stekelenburg. Enfim, muito pouco para tanto jogador. Só não digo que Kaká decepcionou porque, honestamente, pela temporada que teve, pelos problemas físicos, não esperava tanto.

ROBINHO – NOTA 7 – Muito bem contra a Coreia do Norte, discreto contra a Costa do Marfim, não atuou contra Portugal. Bem contra o Chile, um ótimo primeiro tempo, um gol e a melhor jogada do Mundial aos 30 minutos, contra os holandese, quando comeu dois, serviu Luís Fabiano que, de taquito, deixou Kaká quase marcar um golaço. Pena que se perdeu emocionalmente, dava mais broncas que doutora Havanir com azia. E acabou não ajudando. Entendo que, na média, fez um bom Mundial. E fez as chances que criou.

LUÍS FABIANO – NOTA 6 – Esquecido na má estreia brasileira, foi o Man of the Match na ótima partida contra Costa do Marfim, com dois belos gols – incluindo o mais lindo e irregular que já vi. Contra Portugal, ele e o Brasil se pouparam. Fez boa partida contra o Chile. E, além do belo lance já descrito, teve apagadíssima atuação contra os holandeses. Mais bateu que jogou. Pelo que jogou, pelo que joga, decepcionou.

GOMES – Não jogou. E quando esteve em campo nos amistosos pré-Copa, foi muito bem.

DONI – Só treinou. Ao que se sabe, porque não era possível ver os treinos.

DANIEL ALVES – NOTA 4 – Titular e discreto contra Portugal. Idem contra Chile. Idem contra a Holanda. Afunilou, mais correu que pensou, bem menos jogou do que sabe. Pelo que poderia jogar como o terceiro meia do 4-2-3-1, eventualmente até como lateral-esquerdo, decepcionou.

THIAGO SILVA E LUISÃO – Zagueiros reservas não atuaram, e nem precisariam, pela qualidade dos titulares.

GILBERTO – NOTA 4 – Entrou duas vezes na posição que só Dunga ainda o enxerga – como lateral. E não entrou bem nas duas vezes. Não era o caso de ter sido convocado como lateral – onde não joga mais. E nem mesmo como meia – onde não vinha jogando bem pelo Cruzeiro.

JOSUÉ – NOTA 4 – Não era para ter sido convocado. Não era para ter sido escalado contra Portugal. Mesmo se ainda fosse o Josué do São Paulo e da temporada anterior pelo Wolfsburg, não era o caso. Não foi.

KLEBERSON – NOTA 4 – Poderia ter sido a opção para Felipe Melo. Se fosse o de 2002. Ou aquele antes de machucar no ombro, em 2009. Não o volante reserva do Flamengo, que só jogou bons 45 minutos contra o Corinthians, no Pacaembu. Quase nada para servir uma Seleção desservida no meio-campo, mesmo lotada e loteada de volantes

RAMIRES – NOTA 7 – Foi melhor que todos contra a Tanzânia. Entrou muito bem contra o Chile – mas levou amarelo tolo – tão infantil quanto Dunga, que o manteve em campo, e acabou o perdendo para o jogo decisivo contra a Holanda. Daria muito mais qualidade, velocidade e saída de jogo para o Brasil. Marcando tanto quanto Felipe, batendo muito menos, e jogando muito mais.

JÚLIO BAPTISTA – NOTA 4 – Mal jogou muito mal contra Portugal. E não fez o que poderia. Também porque não poderia. Não era a alternativa para Kaká, mesmo com Kaká jogando tão pouco.

NILMAR – NOTA 7 – Entrou muito bem contra Portugal, atacando, armando e até marcando. Deveria ter sido usado mais vezes. E só jogou na dele quando a Holanda havia virado o placar.

GRAFITE – Jogou pouco tempo. Como havia jogado pouco tempo contra a Irlanda e mesmo assim veio ao Mundial onde fizeram falta Neymar e Ganso.

DUNGA – NOTA 6 – Depois comento mais. Mas dá para dizer que se perdeu mais fora que dentro de campo. Mais nas palavras que nos atos.

http://blogs.lancenet.com.br/maurobeting/2010/07/03/brasil-balanco-final/

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Eu concordo com quase tudo, o Mauro Beting costuma ser extremamente coerente nos seus comentários.
 

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