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Brasil cai em ranking mundial de ciências e matemática e empaca em leitura

Fúria da cidade

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Imagem: Fernando Moraes/Folhapress

Com o desempenho dos estudantes brasileiros estagnado desde 2009, o país perdeu posições na principal avaliação da educação básica no mundo, o Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes).
O Brasil aparece entre as 20 piores colocações no ranking das três áreas acompanhadas pelo exame: matemática, ciências e leitura. Ao todo, foram analisados 79 países e territórios.

Os resultados, divulgados hoje pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), são da edição de 2018 do exame e não dizem respeito à gestão de Jair Bolsonaro (PSL), que assumiu a Presidência em 2019.

Em comparação com os dados de 2015, a última versão antes desta, quando foram avaliados 70 países e territórios, o Brasil caiu da 63ª para a 67ª colocação em ciências. Nessa disciplina, o país supera apenas países como Cazaquistão e Bósnia e Herzegovina, ficando para trás de Uruguai, Chile e Tailândia, por exemplo.

Já em matemática, o país desceu do 66º para o 71º posto, ficando à frente apenas de Argentina, Indonésia, Arábia Saudita, Marrocos, Kosovo, Panamá, Filipinas e República Dominicana.

Em leitura, o país permaneceu praticamente estagnado, conseguindo apenas passar da 59ª para a 58ª posição, ficando atrás de países como México e Romênia.
Ranking dos países no Pisa
Leitura
Matemática
Ciências

PaísPontuação
Pequim, Xangai, Jiangsu e Guangdong (China)555
Singapura549
Macau (China)525
Hong Kong (China)*524
Estônia523
Canadá520
Finlândia520
Irlanda518
Coreia514
Polônia512
Suécia506
Nova Zelândia506
Estados Unidos*505
Vietnã**505
Reino Unido504
Japão504
Austrália503
Taipei chinesa503
Dinamarca501
Noruega499
Alemanha498
Eslovênia495
Bélgica493
França493
Portugal*492
República Tcheca490
Holanda*485
Áustria484
Suíça484
Croácia479
Letônia479
Rússia479
Itália476
Hungria476
Lituânia476
Islândia474
Bielorrússia474
Israel470
Luxemburgo470
Ucrânia466
Turquia466
Eslováquia458
Grécia457
Chile452
Malta448
Sérvia439
Emirados Árabes Unidos432
Romênia428
Uruguai427
Costa Rica426
Chipre424
Moldávia424
Montenegro421
México420
Bulgária420
Jordânia419
Malásia415

Brasil413
Colômbia412
Brunei408
Catar407
Albania405
Bósnia e Herzegovina403
Argentina402
Peru401
Arábia Saudita399
Tailândia393
Macedônia do Norte393
Baku (Azerbaijão)389
Cazaquistão387
Geórgia380
Panamá377
Indonésia371
Marrocos359
Líbano353
Kosovo353
República Dominicana342
Filipinas340
Espanham

m = resultados não publicados por "anomalias" identificadas pela OCDE. *Hong Kong (China), Holanda, Portugal e Estados Unidos: os dados não atingiram os critérios técnicos do Pisa, mas podem ser utilizados para comparação. **Os dados para o Vietnã ainda não foram integralmente validados


Realizado a cada três anos, o Pisa busca medir o conhecimento e a habilidade em leitura, matemática e ciências de estudantes com 15 anos de idade. São avaliados tanto países-membros da OCDE como países parceiros da organização —caso em que se encaixa o Brasil.

A cada edição, o Pisa dá ênfase em uma das disciplinas avaliadas. Em 2018, foi a vez da área de leitura.
Os dados foram publicados em meio a uma polêmica com a Espanha, que não teve os resultados da área de leitura divulgados. De acordo com a OCDE, foram identificados "comportamentos implausíveis" em respostas de alunos.

Segundo o jornal espanhol El País, a possibilidade de que tenha acontecido um erro técnico põe em dúvida o resultado de 5% dos testes de leitura aplicados, o que corresponde a cerca de 1.800 alunos.
Esta não é a primeira vez que um país não tem os resultados divulgados em uma edição do Pisa. Em 2000, por exemplo, a Holanda foi retirada do relatório após ter sido detectada uma taxa "insuficiente" de respostas por parte dos colégios. Já em 2015, os dados da Argentina foram descartados, com exceção apenas da capital, Buenos Aires.

Desempenho no Brasil fica abaixo da média da OCDE


Os dados divulgados hoje mostram ainda que a média obtida pelos estudantes brasileiros ficou bastante abaixo do resultado obtido pelos países da OCDE nas três áreas avaliadas.

O pior desempenho do país aparece em matemática. Enquanto a média brasileira foi de 384 pontos na disciplina, nos países da OCDE ela foi de 489 pontos —uma diferença de 105 pontos.

A OCDE destaca, em relatório, que a média brasileira em matemática chegou a ter uma melhora de performance entre 2003 e 2018, mas que ela se concentrou nos primeiros ciclos do Pisa.

"Depois de 2009, em matemática, como em leitura e ciências, o desempenho médio não mudou significativamente", diz o texto.

As regiões chinesas de Pequim, Xangai, Jiangsu e Guangdong, que foram avaliadas como uma só, lideram o ranking em todas as áreas. Em matemática, por exemplo, a média dessas regiões foi de 591 pontos.

Outro destaque é o país de Singapura, que ocupa a segunda posição também nas três disciplinas. Já a República Dominicana e Filipinas se revezam nos piores resultados entre todos os países e regiões avaliadas.

No Brasil, metade dos alunos não entendem o que lê


Por trás dos números apresentados pelo Pisa, segundo a OCDE, se traduz uma realidade de alunos brasileiros que não entendem o que leem, não sabem fazer conta e não entendem conceitos básicos de ciência.

Em matemática, por exemplo, 68% dos estudantes não conseguiram atingir o nível 2 do teste, o mínimo estabelecido pela OCDE como necessário para que o estudante exerça plenamente sua cidadania. A escala vai até o nível 6.

Na prática, esses alunos não conseguem responder às questões de matemática com clareza e não conseguem identificar ou executar procedimentos rotineiros seguindo instruções diretas.

Ao mesmo tempo, 50% dos alunos não alcançaram o nível mínimo para leitura, o que significa que eles têm problemas para interpretar informações e integrar contextos, além de ter dificuldades para ler notícias.
Em ciência, apenas 45% dos alunos ultrapassaram o nível 2 e demonstraram, por exemplo, que conseguem identificar se uma conclusão nessa área é válida a partir dos dados apresentados.

O Pisa 2018 foi aplicado a cerca de 600 mil estudantes naquele ano. Segundo a OCDE, o número é suficiente para representar cerca de 32 milhões de jovens de 15 anos dos 79 países e regiões participantes.
No Brasil, 10.691 alunos de 638 escolas fizeram o teste no ano passado, representando 2.036.861 estudantes de 15 anos (65% da população total dessa idade no país).

https://educacao.uol.com.br/noticia...ciencias-e-matematica-e-empaca-em-leitura.htm
 
Pátria Educadora falhou.
Vamos ver o que pode ser feito pra melhorar. Do jeito que está não pode ficar!
 
Por mais que esses dados sejam de gestão anterior e é até justo reclamar, não há mais tempo a perder e a atual tem que mostrar que é capaz de mudar.
 

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