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[BOMBA] Kazaa considerado ilegal

Na Austrália parece que estão "na frente" na corrida contra a pirataria, que é invencível é claro. Ouvi uma historia que um australiano foi preso por divulgar link para download de conteúdo ilegal... Será que adiantou?

E tem mais um probleminha, principalmente do Brasil: nossos representantes no poder legislativo não têm a mínima noção de como que funciona cada um dos sistemas de p2p. Cada um é diferente, por exemplo, Emule é bem diferente de Kazaa, que nem se compara com o bittorrent (tanto em matéria de qualidade quanto de quem é o "hospedeiro"), portanto, não farão uma lei que abranja tudo. Isso, é claro, se um dia resolverem parar de caçar fantasmas com essa propaganda ingênua antipirataria que o governo Lula tá fazendo e tentar uma solução mais efetiva.
 
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Não acho que a pirataria seja invencível. Só acho que não é por decreto que ela vai ser vencida. É necessário uma série de medidas mais efetivas que simplesmente fazer leis espúrias, como a maior parte dos deputados tem feito.

O índice de pirataria no Brasil é altíssimo. Se analisarmos, que estímulo alguém tem para comprar um CD original que pode custar acima de R$ 25,00 quando no camelô mais próximo ele vai encontrar o mesmo CD por R$ 5,00? Por que os CDs custam esse absurdo? Impostos, ganância das gravadoras, pois o artista recebe uma fração muito pequena desse valor.

O mesmo se aplica a software, pois a cultura brasileira não é voltada à aquisição das licenças. Se as empresas que vendem micros montados "em garagem" com a licença do SO, o custo do equipamento seria maior, mas o usuário estaria mais ciente do que está adquirindo, teria manuais, suporte, entre tantas outras coisas que não possui atualmente e o fazem depender daquele vizinho que reformata tudo e instala outra versão pirata. Outra medida seria a difusão de software livre, mas no Brasil isso tem sido muito tímido, pois a maioria das "escolas de informática básica" só ensinam o uso de software proprietário (e a grande maioria delas usa software pirata e ainda empresta os CDs para os alunos).

Com toda essa sedimentação da pirataria na sociedade, com o advento da internet, só mudou-se o veículo da pirataria (ou melhor, foi adicionado mais um). Esse é mais difícil de controlar, dados os mecanismos que envolve.

A solução não é procurar produtos piratas na casa do usuário final, seja de música, seja de programas de computador. Tem que atacar os focos de disseminação, com uma política clara e menos utópica. Apesar da ABES ser o braço de ferro da MS no Brasil, ela tem auxiliado na difusão do software livre, para fugir das multas pesadas :)

Quanto à pirataria na internet via p2p, não é necessário saber como cada aplicação funciona. Não é papel de legislador conhecer os pormenores de cada assunto. Só o que não devem fazer é criar uma lei imbecil. Por exemplo, telecomunicações é responsabilidade da Anatel, que em vez de defender operadoras, poderia determinar que todos os provedores de acesso usem alguma tecnologia de bloqueio de P2P, no firewall (basta encontrar uma boa ferramenta para isso). Além disso, toda comunicação passa pelo backbone da Embratel, o que facilita muito (pode-se isolar o acesso a coisas fora do Brasil com isso). Mesmo que sejam tecnologias diferentes, a negociação de conexão é parecida (e além disso, cada aplicativo tem uma seqüência de pacotes que não pode mudar, para que possa reconhecer o serviço durante a conexão). Mesmo que mudem de uma versão para outra, basta adicionar algumas regras a mais no firewall. Penso que em breve a Austrália chegará em algo bem próximo a isso e muitos países vão seguir o exemplo. Quanto ao Brasil, tenho minhas dúvidas. Nossa elite intelectual e legislativa não está muito preocupada com isso, muito menos com qualquer outra questão relevante.
 
Fonte: Estadão
O WinMX, site de troca de música por rede P2P, encerrou suas atividades, em conseqüência das últimas investidas legais da Associação das Gravadoras Americanas (RIAA). De acordo com a agência de notícias Reuters, as próximas vítimas serão a eDonkey e ao BearShare.

A RIAA tem usado como instrumento de suas pressões decisão recente do Supremo Tribunal dos EUA, que qualificou como pirata toda a atividade das redes P2P.

Ainda de acordo com a Reuters, a Grokster, uma das empresas punidas pela justiça americana, deve ser adquirida pela Mashboxx. A Mashboxx, criada pelo ex-presidente da Grokster,Wayne Rosso, e por dois advogados de Madri, está desenvolvendo um serviço legalizado de troca de arquivos para permitir aos usuários escutar música de graça e pagar somente se fizerem o download dels.

As negociações são um sinal de que os serviços de troca de arquivos online poderão ceder às pressões da indústria fonográfica.
Vejo um futuro negro para as redes P2P.
 

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