• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Boicotando

Eu acho que o Olifante tocou num ponto fundamental. O preço dos ingressos, mas nesse caso, não creio que afete muito em termos de bilheteria um país como o nosso. A arrecadação está bem concentrada entre EUA, Japão, Europa. Mesmo assim, achei válido o comentário porque eu mesmo tenho esse boicote voluntário quando a situação tá meio ruim e acredito que num país como o nosso muitos aqui tenham.

No mais, é interessante a lembrança de que Casablanca era um filme comercial na época. Tudo é questão de evolução do comportamento, das revoluções culturais. Hoje em dia, a sociedade está bem mais apática, e não vai ao cinema para "pensar" muito. Você não via jovens de monte ir ao cinema nos anos 60 por exemplo. A partir dos filmes arrasa-quarteirão e da liberdade que os adolescentes foram conquistando ao longo dos anos, estes passaram a ser vistos como principais consumidores. Faça uma pesquisa sobre a média de idade de quem vai hoje ao cinema e quem ia há 40 anos atrás.

Por isso, a indústria como um todo foca suas atenções nesse público alvo. Pra mim, vem daí a idéia de se criar filmes que agradem essa geração. Não estou chamando os jovens de burros, mas pouquíssimos vêem o cinema como um produto sério. Percebem?
 
Boicotar seria deixar de consumir algo que geralmente consome, né? :mrgreen:

Como eu geralmente não consumo coisas que não gosto, fica difícil eu boicotar. Tipo, se vocês pedirem para eu boicotar O Chamado, como vou fazer isso se eu não gosto e não assisto? :grinlove:

Ou boicotar a Record, Globo, SBT, etc... como se eu assisto Rede TV e Cultura?

Eu podia fazer uma campanha contra essas merdas, mas não privaria as pessoas das coisas que elas gostam (:eek:) mas ao contrário fortaleceria na cabeça delas que elas tem o direito de assistir o que quiserem etc, a velha vontade de contradizer. Efeito contrário, cujo efeito é menos programas de qualidade ainda (já que aumenta o Ibope).
 
Primula disse:
Boicotar seria deixar de consumir algo que geralmente consome, né? :mrgreen:

Como eu geralmente não consumo coisas que não gosto, fica difícil eu boicotar. Tipo, se vocês pedirem para eu boicotar O Chamado, como vou fazer isso se eu não gosto e não assisto? :grinlove:

Ou boicotar a Record, Globo, SBT, etc... como se eu assisto Rede TV e Cultura?

Sim, eu também não consumo. Aliás, o Olifante disse ali atrás que quem "realmente gosta" de cinema, vai nele uma vez por semana. Eu devo não "realmente gostar" de cinema, já que eu mal vou uma vez por mês (prefiro os meus DVDs e VHSs e etcs). Mas as vezes eu acabo tendo que enfrentar uma das mega bombas (devido a meus amigos me arrastando). A situação acontece assim:

Fulano: Ei, vamo ir ver "O Chamado 2"?
Beltrano: Sim, eu quero ver também, acho que vai ser legal.
Folco: Hmm, eu não acho que isso é uma boa idéia não.
Beltrano: Por que, rapaz? Você viu o trailer, parece ser fera.
Fulano: Eu gostei do primeiro.
Beltrano: Eu também.
Folco: Mas esse parece ser bem pior, meu amigo ja assistiu me disse e eu li uns criticos falando bem mau.
Fulano: Não, frescura, vamo lá.
Folco: Ei, lembra quando eu disse que "Constantine" ia ser ruim?
Fulano: Sim.
Folco: Não foi?
Fulano: Foi.
Folco: Pois é, eu estou dizendo que esse vai ser duas vezes pior.
Beltrano: Mas não tem mais nada passando.
Fulano: Vamos.
Folco: Argh... Ok.

Depois do filme.

Beltrano: E aí, o que achou?
Folco: Não gostei.
Beltrano: É, eu também não.
Folco: O que você achou, Fulano?
Fulano: É, não foi dos melhores.

Note também que meus amigos são o publico-alvo de "O Chamado 2".

Eu podia fazer uma campanha contra essas merdas, mas não privaria as pessoas das coisas que elas gostam (:eek:) mas ao contrário fortaleceria na cabeça delas que elas tem o direito de assistir o que quiserem etc, a velha vontade de contradizer. Efeito contrário, cujo efeito é menos programas de qualidade ainda (já que aumenta o Ibope).

Eu não quero banir a existência de filmes medíocres ou simplistas ou descartáveis. Eu só quero evitar as CATASTROFES. Eu não me importo que "Constantine" seja bem visto (embora muita gente não gostou), ou que "Cruzada" seja visto (embora muita gente não gostou, e foi um desastre de bilheteria).

Só quero que os estúdios compreendam que filmes como "O Chamado 2" ou "Volta ao Mundo em 80 Dias" estão num nível mais potente, em termos de "ruindade", e não tem muita utilidade no cinema: ninguém gosta muito, nem o publico-alvo mais tolerante vai sair falando "Foi ótimo!" (pelo menos não do meu conhecimento), os filmes bombam na bilheteria, como vem acontecendo esse ano de forma bem clara (por mais que consigam sair do prejuízo com lançamento do DVD), e se propusessem para alguma alma perdida que possivelmente gostou de "O Chamado 2" o seguinte, "Ei, então você se divertiu vendo isso, não seria melhor se a partir de agora todos os filmes fossem um pouco melhor? O que você achou "Sinais"? Foi bem assustador, né?" Etc.

A minha proposta de boicote em si não é algo real ou concreto, é só um ponto de partida pra discussão sobre isso. O fato é que as pessoas vem boicotando essas bombas atômicas sim, como mostra a bilheteria desse ano. A moda de "Épicos" já não presta mais (vejam a Cruzada).

Outra coisa: eu não estou dizendo que deve-se tirar "O Quarteto Fantástico" do cinema -- que, até onde eu sei, vai ser podre. me corrijam se eu estiver enganado quando o filme estrear, eu não vou estar lá pra ver, etc -- e começar a passar "Dogville" em 8 salas por multiplex. Eu estou dizendo que deviam fazer um bom "Quarteto Fantástico".

Querer passar filmes alternativos e de arte para o povão nos multiplexes é algo de ficção-científica (pra um futuro bem distante, com passos bem lentos). O meu objetivo é bem mais modesto e simples. Eu quero mais "Escolas do Rock".
 
Eu me referi a Cinema como Espécie (sair de casa, tela grande, bastante gente, sala escura, pipoca, etc) , e não Gênero (a sétima arte).
 
Mas Folco, os exemplos que voce deu sao meio parciais né?
Afinal, nestes 60 anos que separam Casablanca de nós, o tempo teve um papel fundamental. As coisas ruins nao sobrevivem ao tempo. E é isso que me deixa feliz: saber que daqui a 30 anos meus filhos nao vao assistir Mulher Gato :mrgreen:

Mas sobre a decada de 60 e 70. Voce tocou justamente onde eu queria: eu falei que os melhores filmes, tanto de critica quanto de publico, foram os que fugiram do padrao americano. Veja, nao é o mesmo que dizer que todo filme de Hollywood é uma bosta, mas que os filmes-padrao de lá sao realmente ruins. Eu nao tenho duvida que a qualidade dos filmes made in US da decada de 60 e 70 foram o que foram por influencia do cinema europeu . Para mim, a nouvelle vague agiu como uma especie de monolito do 2001: foi um salto, um marco que direcionou toda aquela geracao de diretores para enxergar de um modo diferente o cinema.

Tanto é que por melhor que Cidadao Kane seja, voce ve que a estrutura e o estilo dos filmes pós-Acossado sao diferentes. Até o estilo noir estava meio esgotado depois de tanta coisa feita das decadas de 40 e 50, e entao veio aquele cinema original frances, junto com o italiano e o sueco e mostrou um novo jeito de se fazer cinema. Nao foi a toa é claro: a Europa naquele momento era um epicentro cultural no mundo. Sartre, Merlau-Ponty etc etc, em diversos campos a Europa, e mais precisamente a França, foi quem determinou o caminho cultural do mundo.

Diretores como Godard, Truffaut, Fellini, Bergman, Leone etc.. veja, até os faroestes americanos mudaram de estilo. Do Wayne virtuoso para os Eastwoods anti-herois.. foram os diretores que determinaram o caminho de uma geracao que teve nomes como Kubrick, Coppola, Ray, etc.

Minha opiniao claro.
E nao me achem um intelectualoide metido a frances ou qualquer coisa do tipo. O que eu critico aqui é a padronizacao norte-americana, que se por um lado tem efeitos positivos, em outros aspectos é nefasto.
 
ombudsman disse:
Mas Folco, os exemplos que voce deu sao meio parciais né?
Afinal, nestes 60 anos que separam Casablanca de nós, o tempo teve um papel fundamental. As coisas ruins nao sobrevivem ao tempo.

Mais ou menos. O meu ponto foi que Casablanca era um filme popular na época, o que faz o fato dele ter persistido e sido lembrado durante 60 anos mais impressionante ainda. Até a sua cópia, Uma Aventura na Martínica, resistiu ao tempo, outro filme comercial e padrão de Hollywood.

Quantos filmes comerciais, sucessos de publico geral e critica, nós podemos dizer que vão sobreviver 60 anos? "O Senhor dos Anéis"? O que mais?

Tem uma dissertação fantástica de um crítico online, o Theo Panayides, chamada "The Fragmentation of Movie-Watching":

http://leonardo.spidernet.net/Artus/2386/essays3.htm (tá em inglês, então só pra quem sacar)

O que o Theo diz é que ao longo do tempo, a platéia dos filmes vem se fragmentando e se dividindo. Através de uma série de exemplos envolvendo campeões de bilheterias e prêmios e crítica de várias épocas diferentes, ele argumenta que as platéias a 60 anos atrás basicamente assistiam a mesma coisa. Os filmes mais assistidos também eram os filmes mais aclamados pela crítica e também os mais premiados. Se você via, por exemplo, "A Malvada", você estaria em sintonia tanto com o povão quanto com os críticos.

Hoje em dia, o público se dividiu. Agora há mais claramente uma separação entre o povão, o povo curioso, e os cinéfilos/críticos, e esses três se misturam pouco. O povão assiste algo como "Shark Tale", que é criticado pelos críticos/cinéfilos. O povo curioso -- o meio termo entre povão e cinéfilos -- assistem os filmes que são premiados pelo Oscar, tipo "Chicago" ou "Uma Mente Brilhante", algo que é evitado ou desgostado tanto pelo povão quanto pelos cinéfilos. E também existem os cinéfilos que assistem coisas como "Dogville" e "Elefante", que o povão passa bem longe, e o povo curioso tende a não gostar muito. Existem até revistas especializadas só em cinema asiático hoje em dia.

Se essa divisão foi algo positivo ou negativo, é difícil dizer. Eu acho que há argumentos pros dois lados. E ela provavelmente uma reflexão do estado da nossa sociedade Consumista, onde você pode escolher algo especializado pra você; ou seja, tem pra todos os gostos agora (embora nem todos os gostos tenham acesso).

Isso foge um pouco do que estamos discutindo -- a conscientização da platéia de que filmes-podres devem ser evitados para que haja uma conscientização da parte dos produtores (como o Balbo falou) -- mas isso também foge:

Mas sobre a decada de 60 e 70. Voce tocou justamente onde eu queria: eu falei que os melhores filmes, tanto de critica quanto de publico, foram os que fugiram do padrao americano. Veja, nao é o mesmo que dizer que todo filme de Hollywood é uma bosta, mas que os filmes-padrao de lá sao realmente ruins. Eu nao tenho duvida que a qualidade dos filmes made in US da decada de 60 e 70 foram o que foram por influencia do cinema europeu . Para mim, a nouvelle vague agiu como uma especie de monolito do 2001: foi um salto, um marco que direcionou toda aquela geracao de diretores para enxergar de um modo diferente o cinema.

Tanto é que por melhor que Cidadao Kane seja, voce ve que a estrutura e o estilo dos filmes pós-Acossado sao diferentes. Até o estilo noir estava meio esgotado depois de tanta coisa feita das decadas de 40 e 50, e entao veio aquele cinema original frances, junto com o italiano e o sueco e mostrou um novo jeito de se fazer cinema. Nao foi a toa é claro: a Europa naquele momento era um epicentro cultural no mundo. Sartre, Merlau-Ponty etc etc, em diversos campos a Europa, e mais precisamente a França, foi quem determinou o caminho cultural do mundo.

Sim, e especificando pra sociedade americana, isso não era exatamente o que eles precisavam? Esse abalo cultural? Nos anos 60, não houve toda a revolta contra as convenções? As pessoas tavam cansadas do conservadorismo a favor de uma sociedade de mente-aberta e foi basicamente isso que aconteceu no cinema: as produções hollywoodianas foram perdendo pro cinema revolucionário influenciado pela Nouvelle Vague, que proporcionava tanto um maior naturalismo (e portanto identificação da platéia) e um maior senso de crítica, de idéias e de brincadeira. Isso não significa que os filmes dos anos 60 e 70 foram necessariamente melhores (eu não acho), mas eles refletiram bem o contexto deles.
 
OK, então eu acho que fazer as "bombas" é algo meio randômico e totalmente sem controle e sem qualquer sentido de vida. :lol:

Tipo, o cinema blockbuster não é feito para agradar as massas? (maior quantidade de pessoa possível)

Se for assim, então para mim não faz sentido uma pessoa ir ao cinema ver algo que não vai gostar. :lol:

E faz menos sentido ainda os estúdios fazerem bombas assim que vão dar prejuízo (mesmo que o custo seja uma merreca, tem outros gastos). :lol:

Nada faz sentido e mesmo assim fazem filmes assim, e as pessoas vão assistir filmes assim... er... na falta de coisa melhora para fazer (o que também não faz sentido, já que todo mundo reclama de falta de tempo para fazer as coisas que gostaria)

:rofl: :rofl: :rofl:
 
Primula disse:
OK, então eu acho que fazer as "bombas" é algo meio randômico e totalmente sem controle e sem qualquer sentido de vida. :lol:

Tipo, o cinema blockbuster não é feito para agradar as massas? (maior quantidade de pessoa possível)

Se for assim, então para mim não faz sentido uma pessoa ir ao cinema ver algo que não vai gostar. :lol:

E faz menos sentido ainda os estúdios fazerem bombas assim que vão dar prejuízo (mesmo que o custo seja uma merreca, tem outros gastos). :lol:

Nada faz sentido e mesmo assim fazem filmes assim, e as pessoas vão assistir filmes assim... er... na falta de coisa melhora para fazer (o que também não faz sentido, já que todo mundo reclama de falta de tempo para fazer as coisas que gostaria)

:rofl: :rofl: :rofl:

Parece que você postou com alguém fazendo cócegas no seu pé, mas o que você disse está basicamente certo.

Pessoas vão no cinema, como o Olifante disse, por convenção, e vão ver "o que for" que esteja passando, ou o que o poster pareça mais atraente, ou os atores mais apetitosos, etc.

As pessoas na sua maior parte saem do cinema satisfeitas, quando se trata de algo como, sei lá, "Constantine". Ok, eu vi, paguei, o tempo passou rápido por 2 horas, tudo bem.

No caso das super-bombas, as pessoas geralmente saem um pouco decepcionadas ou inconformadas, embora nunca haja muita reclamação sobre isso (Pq o cinema "não é tão importante" assim pra perder tempo com isso).

Um exemplo disso é que algum professor meu costumava a começar a falar mal de filmes americanos e era apoiado pela grande maioria da sala, e mencionava algum filme horrível, e a maioria havia assistido e concordado sobre a qualidade baixa.

Eu aposto que se fizessem uma enquete pedindo pra dar notas de 0 a 5 pra qualquer sessão cheia de "O Chamado 2", a média final ficaria mais próxima de 0 do que de 5.

Já os produtores, bem, os que costumam a produzir as bombas que conseguem distribuição grande, eles não são muito espertos, e geralmente não conseguem sentir a diferença entre um filme fraco e uma bomba total nas mãos deles. Mesmo se conseguem, tentam disfarçar isso: bastante marketing, sem sessões antecipadas para críticos, etc.

Para o crédito deles também, muitas vezes, da pré-produção, não dá pra ter certeza se o filme vai terminar bem ou se vai ser um desastre total. É um risco que eles tomam. Muitas vezes o filme é estragado nas filmagens (por incompetencia do diretor, da equipe, dos atores), muitas vezes o filme é estragado na montagem, etc.

Fazer bombas não é algo randômico e sem controle, é o caso de pegar um material, lidar com ele com incompetência total, e não estar ciente (ou não querer acreditar) de que o resultado ficou ruim.

Os produtores sabem que o público vai pelo menos IR ver o filme, se ele parecer interessante pelos trailers, posters, estrelas, etc. O que o povo vai achar do filme não importa tanto -- esse negócio de propaganda "boca-a-boca" é inválido quando se fala de super blockbusters -- desde que o filme seja assistido.

Etc.
 
Folco disse:
Os produtores sabem que o público vai pelo menos IR ver o filme, se ele parecer interessante pelos trailers, posters, estrelas, etc. O que o povo vai achar do filme não importa tanto -- esse negócio de propaganda "boca-a-boca" é inválido quando se fala de super blockbusters -- desde que o filme seja assistido.
Por isso quando o filme tem "estréia mundial" eu desconfio um pouco :lol:
 
Eu me amarro em filmes ruins. Sei lá, acho que sou meio sádico :eek:
Quado eu vou numa locadora sempre escolho um filme de terror tosco.
Rececentemente eu aluguei "Octopus 2" e "Drácula 3000" :wall:
Foram ruins, mas eu já previa isso. E se esses filmes ruins acabassem, não sei o que seria de mim.
 
Gostei do tópico e li todo :P

Meu caso é o mesmo de vários que já postaram, só vou no cinema ver algo que tenho quase certeza que vou ADORAR ou pra acompanhar amigos (raro).

Tatando-se do público alvo do cinema atual, acho que eles nem se preocupam muito com a qualidade dos filmes que assistem, vão ver quase por obrigação, matar duas horas, fazer alguma coisa, algum lazer, descansar a mente, relaxar do trabalho, ou seja, não se preocupam com a qualidade do material, desde que ele sirva seu propósito (que nunca parece ser nada muito "elevado"). No máximo não gostam do filme, mas creio que não param pra pensar a respeito da qualidade do que foi visto, de como ele podia ser melhor, etc.

Vendo por esse lado, não parece haver necessidade de boicote por parte da "massa", enquanto quem acha que a qualidade de grande parte dos filmes está péssima já faz esse boicote.

Para minha opinião ser condizente com a realidade, essa queda na arrecadação das bilheterias não pode estar relacionada com a queda na qualidade do cinema nesse ano, ehehehe. (obviamente acredito que não está :mrgreen: )
 
Eu também sou do tipo que só vou ao cinema pra ver filmes que acho que serão bons, pra isso leio críticas diversas(nem sempre confiáveis) e opiniões de diversas pessoas, mas às vezes(como ontem) eu escorrego, e acabo vendo algo que "parecia" bom, mas na verdade era uma m*.

Esse negócio de boicote não funciona, pois pessoas, infelizmente, gostam das coisas mastigadas, se um filme puxa um pouco mais pelo seu raciocício, já é considerado"ruim" ou no mínimo chato. As pessoas hoje em dia, tem preguiça de pensar.
 
Comentaram sobre se guiar por críticas, mas vale lembrar que um filme pode dividir a opinião e ser bom pra você (acho que A Vila ficou com uns 40/50% no rottentomatoes, mas eu gostei).

E essa idéia de ensinar cinema na escola é foda, quem sabe quando cinema se tornar uma atividade cultural tão antiga quanto literatura. :drink:
 
Presto disse:
Comentaram sobre se guiar por críticas, mas vale lembrar que um filme pode dividir a opinião e ser bom pra você (acho que A Vila ficou com uns 40/50% no rottentomatoes, mas eu gostei).

Novamente, eu não estou falando de filmes divisivos ou mediocres ou simplesmente ruins. Eu estou falando de casos extremos.
 
Folco disse:
Presto disse:
Comentaram sobre se guiar por críticas, mas vale lembrar que um filme pode dividir a opinião e ser bom pra você (acho que A Vila ficou com uns 40/50% no rottentomatoes, mas eu gostei).

Novamente, eu não estou falando de filmes divisivos ou mediocres ou simplesmente ruins. Eu estou falando de casos extremos.

Por exemplo, Surfe Sangrento, que está em cartaz no Telecine Action e é o pior filme que eu tive a infelicidade de assistir ao longo da minha vida :disgusti:
 
Folco disse:
Agua mole e pedra dura, tanto bate até que fura IMO.

Também acho. Cinema americano dos anos 60/70 são prova disso. Só gostaria de estar vivo pra pegar o próximo buraco negro que surgir da revolta da juventude ou dos velhos ou de sei lá quem.

Achei fantástico aquele artigo do carinha lá. E divido um pouco da tristeza e ao memso tempo da felicidade dessa segmentação.

A época do cinema ser um unificador é algo que sinto muitíssimo por não poder vivenciar.

Ao mesmo tempo, realmente, é ótimo ter uma penca de opções. Pra mim é maravilhoso, já que tenho pouquissimas restrições. Só depende do meu humor no dia.

Quanto ao boicote, ele no máximo só iria adiantar um processo que vai acontecer naturalmente. Isso se fosse plausível considerar que ele funcionaria, visto todos os fatores da sociedade. Que sinceramente, não vejo nada de errado.

O problema são os estúdios e produtores vão pelo que é seguro pra lucrar. Lidar com arte usando uma linha de pensamento puramente econômica dá nisso.

Enfim, alguém antes disse sobre como seria ótimos apenas haver filmes bons. Isso faz pouco a nenhum sentido, já que bom não exiete sem ruim. E memso esses conceitos variam muito, mesmo entre duas pessoas conhecedoras dos fundamentos.

O mesmo vale pra defender a existência de iflmes ruins pra valoriar os bons. Pô, nenhum filme precisa de outros trinta ruins atrás pra ser válido. :P

Nem gosto muito de me referir à nada em termos de "bom" ou "ruim" porque isso é extremamente vago. Existem inteções e a capacidade de chegar a realizá-las.

Às vezes o cara conseguiu alcançar magsitralmente seu objetivo, mesmo que esse seja algo simplório do ponto de vista artístico.

O Bruckheimer é puta competente no que faz, por exemplo. :)
 
Última edição por um moderador:
Tenho pena, por exemplo, do filme Final Fantasy. (lendo as discuçoes acredito quase que piamente de ter havido um boicote quando viram que não teriam elementos do jogo)
O filme foi muito bem feito, uma qualidade grafica incrível. Mas acabou sendo um fracasso, e não que o filme seja horrivel, só é um pouco complexo em alguns aspectos.

Agora, filmes como "O Homen-Larva", "O Homem-Coisa" esses casos sim, são praticamente casos de polícias. (assistam o filme e verão que não estou exagerando, principalmente no primeiro exemplo)
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo