• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Bob Dylan

jean

Shhhzup!
qual a musica mais legal do Bob ??? Pra mim eh essa q estou ouvindo...

"tangled up in blues" :grinlove:
 
Nossa, não sou nenhum conhecedor de Bob Dylan, alias conheço há pouco tempo... mas minha favorita é Hurricane, seguida de Like a Rolling Stone... mas todas a músicas deles são otimas, atualmente ele é meu cantor favorito, alias Folk-Rock é bom de mais!!
 
Dylan é Difícil esconlher só uma. PAra mim Tamborine man tem um significado impar. Mas I want you é Absolutamente insuperável! Alguem comprou a super hiper coletânea dele que lançou recentemente? custa uns 150 reais.... Snif :(
 
Ok, sou viciado em Dylan, vou por aqui uma lista de músicas dele q considero excepcionais:

A Hard Rain a'gonna Fall
The Times They are a'changing
Like a Rolling Stone
Subterrain Homesick Blues
It ain't Me Babe
Knocking on Heavens Door
I want you
Rainy Day Woman
Blowing in the Wind
Tombstone Blues
All Along The Watchtower
With God on My Side
Mr. Tamborine Man

Há outras, não lembro agora. Particularmente não gosto do Bob dos anos 70 e 80 (exceção para Hurricane, q é do começo dos 70), sobretudo da fase militante cristã dele. Voltou a mandar bem no Time out of Mind mas deu nova parada.

Se é pra escolher uma fico com Like a Rolling Stone, porque foi um marco, o momento em que, em 1965, Bob abandonou o acústico pela guitarra elétrica, causando polêmica e compondo um dos maiores clássicos da história do rock. :wink:
 
tanto a versao de all along a watchtower tanto de like a rolling stone feitas por jimmi Hendrix são f*das...

Foi a partir dai q passei a me interessar por Bob dylan...
 
Bob Dylan!
Muito bom, e agora tão saindo vários filmes sobre o início da carreira dele e tal...

Melhor musica dele é LIKE A ROLLING STONE, pra mim, mas tem muitas outras que são muito boas:

Mr. Tambourine Man
Subterranean Homesick Blues
Blowin´ In the Wind
Lay Lady Lay
Jokerman
Maggie´s Farm
Tangled up in Blues
One more cup of coffee
Knocking on Heavens Door
The Times They Are A-Changin´
 
Alguém mais vai no show? Apesar dos preços absurdos e abusivos, consegui minha meia entrada pra platéia lateral. Só vou porque é provavelmente a última de ver um show do Dylan aqui. Me dói saber a bolada que esses organizadores canalhas vão ganhar às minhas custas.
 
O preço mais barato é a platéia lateral, 250 a inteira (já acabou, parece). O mais caro é o VIP, por 900 (gasp).
 
Última edição:
Caramba, o preço está absurdo!

Putz, Bob Dylan! Fiquei com muita vontade de ir, até por que já irei a SP para o Dream Theater, mas assim não dá. Crap. :disgusti:
 
A distância e o preço dos ingressos fazem com que seja impossível eu ir.



Fera gostaria que o interior de Minas Gerais fosse palco de shows de artistas fodões.
 
BIOGRAFIA

attachment.php


“Bob Dylan reescreveu a gramática do rock assim como James Joyce reescreveu as regras do romance. Ele é o único autor de rock a quem o termo poeta pode ser rigorosamente aplicado. É o maior e mais invulgar talento da música rock. O que os Beatles fizeram, em conjunto, pelo rock, ele fez sozinho.” (Jeremy Pascall, em The Illustrated History of Rock Music, Londres, 1977.)


Robert Allen Zimmerman, mais conhecido como Bob Dylan, (Duluth, 24 de maio de 1941) é um cantor e compositor americano.

Nascido no estado de Minnesota, neto de imigrantes judeus-russos, aos dez anos de idade Dylan escreveu seus primeiros poemas e, ainda adolescente, aprendeu piano e guitarra sozinho. Começou cantando em grupos de rock, imitando Little Richard e Buddy Holly, mas quando foi para a Universidade de Mineapólis em 1959, voltou-se para a folk music, impressionado com a obra musical do lendário cantor folk Woody Guthrie, a quem foi visitar em New York em 1961.

Dylan já lançou mais de 45 álbuns desde 1962, quando lançou seu primeiro disco, “Bob Dylan”, dedicado ao folk tradicional. Seu segundo álbum, “The Freewhellin’ Bob Dylan”(1963), contendo apenas canções de sua autoria, consagrou o músico com o hit “Blowin’ in the Wind”, que se tornou um hino do movimento dos direitos civis. Além desta, canções como “A hards-rain a gonna-fall”, “Masters Of War”, entre outras, tornaram-se clássicas como músicas de “protesto”, embora Dylan mais tarde recusasse o rótulo de “cantor de protesto”. Estas músicas, que entre outras compostas por ele, abordavam temas sociais e políticos numa linguagem poética, o tornaram um fenômeno entre os jovens artistas folk da época, levando-o ao estrelato folk, principalmente após sua participação no Newport Folk Festival de 1963, onde foi promovido pela “rainha” folk da época, a cantora Joan Baez. O sucesso do álbum “The Times They Are-A-Changing” (1964) apenas consolidou esta posição.

Mas logo Dylan mudou de rumos artísticos, afastando-se do movimento folk de protesto e voltando-se para canções mais pessoais, instrospectivas, ligadas a uma visão muito particular de mundo. As questões sócio-políticas de seu tempo: racismo, guerra fria, guerra do Vietnã, injustiça social, cedem espaço para a temática das desilusões amorosas, amores perdidos, vagabundos errantes, liberdade pessoal, viagens oníricas e surrealistas, embaladas pela influência da poesia beat. Esta transição se dá entre 1964 e 1966, quando Dylan eletrifica a sua música, passa a tocar com uma banda de blues-rock como apoio e choca a platéia folk, com sua aproximação ao rock. Na época, muitos ignoravam que Dylan já havia tocado rock’roll na adolescência e apreciava artistas country como Johnny Cash, que já trabalhavam com instrumentos elétricos desde os anos 50. O sucesso dos Beatles e demais roqueiros britânicos na releitura do rock americano também chamaram-lhe a atenção. Em compensação, foi aclamado pela crítica, ampliou o seu público (mesmo sendo chamado de “traidor” por fãs do Dylan cantador folk), tornando-se cada vez mais influente entre artistas contemporãneos (John Lennon que o diga) e lançando os mais apreciados discos de sua carreira, com uma série de canções clássicas de seu repertório: “Maggie’s Farm”, “Subterranean Homesick Blues”, “Gates of Eden”, “It’s Alright Ma (I’m Only Bleeding)”, “Mr. Tambourine Man”, “Ballad Of A Thin Man”, “Like a Roling Stone”, “Just Like a Woman”, entre outras, lançadas em seus álbuns mais inspirados: “Bringing It All Back Home” e “Highway 61 Revisited” de 1965 e o duplo “Blonde on Blonde”, de 1966.

Em maio de 1966, após uma tumultuada turnê pela Inglaterra, devido ao formato rock dos shows, Dylan sofreu um grave acidente de moto que o afastou dos palcos e gravações até 1968. Em seu retorno, supreendeu público e crítica com o álbum “John Wesling Hardin”, fortemente influenciado pelo country, tendência que acentuou-se no trabalho seguinte, “Nashville Skyline”, que trouxe o clássico “Lay Lady Lay” para as paradas. Limitando-se a apresentações esporádicas, das quais a mais importante foi sua participação no Festival da Ilha de Wight em agosto de 1969, além de sua participação no Concerto para Bangladesh, organizado por George Harrison em 1971, Dylan só voltaria a realizar turnês em 1974.

O que produziu no início dos anos 70 não foi bem recebido pela crítica, considerado muito abaixo de seus melhores momentos. Apenas algumas canções destacam-se: “If Not For You” (1970), “Knockin’ on Heaven’s Door” (1973), “Forever Young” (1974). Mas ao voltar as turnês, acompanhado pelo grupo The Band, retorna a evidência e ao sucesso, principalmente pelo elogiado duplo ao vivo “Before the Flood” (1974). Na retomada da carreira de forma mais ativa, Dylan produz “Blood On Tracks” (1975) e “Desire” (1976), seus melhores discos nos anos 70, aclamados pela crítica. Deste último, a canção “Hurricane”, baseado na história de Rubin Carter, um boxeador negro preso injustamente, foi um sucesso espetacular, ao mesmo tempo que a turnê Roling Thunder Revue (75/76) era aclamada por crítica e público.

Mas após seu divórcio em 1977, da esposa Sara Lownes, com quem era casado desde 1965, Dylan viveu uma grande crise pessoal, que refletiu-se em seu trabalho artístico. Depois de uma turnê mundial em 1978, em parte registrada no duplo ao vivo “At Budokan” (gravado no Japão), ele voltou-se para a música gospel, ao converter-se e se filiar a uma igreja. Foi o período mais controverso e polêmico de sua carreira, principalmente por Dylan afastar-se de seu repertório clássico e investir em canções religiosas. Nesta nova fase, “Slow Train” (1979) ainda traz momentos inspirados: a canção “Gotta Serve Somebody” ganhou um Grammy, mas os discos seguintes são irregulares.

Com “Infidels”, de 1983, Dylan afasta-se da fé cristã, volta-se inesperadamente para as suas raízes judaicas e parece reencontrar certo equilíbrio artístico. Bem recebido pela crítica, é considerado seu melhor álbum desde Desire. As apresentações ao vivo, em que volta a interpretar suas canções clássicas, marcam uma reconcialiação com seu público. Dylan continua a gravar regularmente, buscando uma sonoridade “made anos 80” ao mesmo tempo em que tenta preservar seu estilo. “Down In The Grovy”, álbum de 1988, passou despercebido, contém várias covers, mas equivale a uma declaração de princípios, com canções de folk-rock, gospel, rock, que demarcam os gostos artísticos preferenciais do artista. Depois de uma turnê com a lendária banda californiana Grateful Dead, ele lança o álbum “Oh Mercy” (1989), elogiado pela qualidade inesperada das canções e volta às paradas com o super-grupo Traveling Wilburys, formado com os amigos George Harrison, Tom Petty, além de Jeff Lynne e Roy Orbison.

No início dos anos 90, Bob Dylan parece dar uma “parada” na carreira. Para comemorar e fazer um balanço de seus 30 anos de trajetória, ele volta a gravar folk tradicional, acústico, sem importar-se com o pouco apelo comercial deste gênero nos dias atuais. Em 1992 é realizado um show-tributo em grande estilo, com a participação de várias nomes do rock, country e do soul cantando suas músicas: Eric Clapton, Stevie Wonder, Neil Young, Willie Nelson, Lou Reed, Eddie Vedder entre outros.

Depois do acústico produzido para a MTV em 1994, Dylan só voltaria com um CD de inéditas em 1997. O álbum “Time Out Of Mind” ganharia vários prêmios Grammy e foi considerado por muitos uma nova ressurreição artística, confirmada pela qualidade de “Love and Theft” (2001). Neste mesmo ano a revista Rolling Stone publicou uma lista com as 500 melhores músicas da história e em primeiro lugar ficou Like a Rolling Stone, de Bob Dylan. Atualmente registra-se um novo interesse pela vida e obra de Dylan, com o lançamento oficial de várias gravações piratas, além do lançamento do documentário “No Direction Home”, de Martin Scorsese, que flagra os anos iniciais de sua carreira (1961-1966) e, mais recentemente, com “Modern Times”, seu novo álbum lançado em 2006, com o qual, pela quarta vez na carreira, Dylan conquistou a liderança do ranking dos mais vendidos dos Estados Unidos, vendendo 192,000 cópias na primeira semana. A última vez que Dylan tinha alcançado a liderança nos Estados Unidos, foi com o álbum “Desire”, de 1976, que ficou 5 semanas no topo das paradas. Antes disso, alcançou o primeiro lugar com o clássico disco “Blood On The Tracks”, em 1975, e com “Planet Waves”, no ano anterior.


Alguns links com textos sobre Dylan:

Dylan Volume 1 – O artista que é três, cinco, vários, alguns milhões


Dylan Volume 2 – O press-release do disco Infidels



Dylan Volume 3 – Batendo na porta do céu



Dylan Volume 4 – Um gênio que não pára



DISCOGRAFIA

Bob Dylan (1962)
The Freewheelin' Bob Dylan (1963)
The Times They Are A-Changin' (1964)
Another Side of Bob Dylan (1964)
Bringing It All Back Home (1965)
Highway 61 Revisited (1965)
Blonde on Blonde (1966)
Bob Dylan's Greatest Hits (1967)
John Wesley Harding (1968)
Nashville Skyline (1969)
Self Portrait (1970)
New Morning (1970)
Bob Dylan's Greatest Hits, Vol. 2 (1971)
Pat Garrett and Billy the Kid (1973)
Dylan (1973)
Planet Waves (1974)
Before the Flood (1974)
Blood on the Tracks (1975)
The Basement Tapes (1975)
Desire (1976)
Hard Rain (1976)
Street Legal (1978)
At Budokan (1979)
Slow Train Coming (1979)
Saved (1980)
Shot of Love (1981)
Infidels (1983)
Real Live (1984)
Biograph (1985)
Empire Burlesque (1985)
Knocked Out Loaded (1986)
Dylan & the Dead (1988)
Down in the Groove (1988)
Oh Mercy (1989)
Under the Red Sky (1990)
The Bootleg Series Volumes 1-3 (1991)
Good as I Been to You (1992)
The 30th Anniversary Concert Celebration (1993)
World Gone Wrong (1993)
Bob Dylan's Greatest Hits, Vol. 3 (1994)
MTV Unplugged (1995)
Time Out Of Mind (1997)
The Bootleg Series, Vol. 4: Bob Dylan Live 1966 (1998)
The Essential Bob Dylan (2000)
"Love and Theft" (2001)
The Bootleg Series, Vol. 5: Bob Dylan Live 1975 (2002)
The Bootleg Series, Vol. 6: Bob Dylan Live 1964 (2004)
No Direction Home: The Soundtrack (The Bootleg Series Vol. 7) (2005)
The Best of Bob Dylan (2005)
Modern Times (2006)
Together Through Life (2009)
Christmas in the Heart (2009)



Discografia Comentada: Bob Dylan

Discografia Comentada: Bob Dylan (parte 2)



VÍDEOS


Bob Dylan não tem muitos vídeos no Youtube,suas principais músicas não estão disponíveis(aparentemente a gravadora restringe a divulgação dos seus vídeos),mas tem alguns que consegui garimpar:




Bob Dylan - Beyond Here Lies Nothin'

Bob Dylan - Tangled Up In Blue

Bob Dylan - Jokerman

Bob Dylan - Things Have Changed

Bob Dylan - Knockin' On Heaven's Door

Bob Dylan - Must Be Santa



Acabei de ler Dylan,a Biografia de Howard Sounes e estive imerso na obra de Dylan no último mês,reouvindo a maioria de seus discos e cada vez mais me convenço de que este cara é um dos grandes de todos os tempos.

Não sei se mais alguém por aqui vai compartilhar do meu entusiasmo em relação ao sr. Bob Dylan,mas que ele já merecia um tópico aqui no Meia Palavra há muito tempo é inegável.


*Post criado sob o efeito de uma ressaca ingrata




Para terminar compartilho um dos melhores textos que já li sobre Dylan:


Bob Dylan -Transformar o cara em Cristo só pra depois chamar de Judas.

Talvez já tenha se dito ou especulado quase tudo sobre a vida, e ou, carreira (artística) de Bob Dylan. Sobre os tempos reclusos, guerras conjugais, problemas com drogas, problemas com público, canções, interpretações falhas e também boas interpretações de sua obra. Mas acho que acima de qualquer pesquisa que se faça, acima de qualquer teoria, interpretação acadêmica, conversa de bar; está aquela sensação agradável (ou não) de ouvir uma canção, um suspiro que preenche a gaita, o toque dos dedos sujos na guitarra, ou no violão acústico, enfim, a sensação quase sempre única de ouvir algum trabalho do Dylan. E isso quer dizer que não importa o que o crítico disse sobre o disco, o que os fãs falam sobre a música ou que história ela guarda consigo, o que importa é o sentimento que eu sentirei quando os primeiros acordes soarem.


Não existe nenhum deus, nenhum herói, existe um cara compenetrado em escrever suas canções para desafiar o mundo, os críticos e - incrívelmente - os fãs. Toda interpretação que se faz, e isso não se vale apenas para as músicas do Dylan, é só metade do que a música representa, a outra metade não pode ser escrita, porque ela só se nota quando transborda pelo nosso corpo, seja em lágrimas ou em urros de raiva. Assim como as canções tribais, as sinfonias das metrópoles, as canções de Dylan simplesmente existem porque deveriam existir. Aquilo é um conjunto, Dylan traduz o asfalto quente, o óleo diesel, o canto do pássaro em retirada, a fumaça dos cigarros... e como interpretar uma coisa dessas? Só nos resta sentir e o que tornará isso mais interessante é que cada um sentirá da sua maneira, conforme ele vê ou sente o asfalto, os pássaros e os cigarros. As teorias, as conversas, as interpretações, são todas tentativas de explicar esse sentimento, não as julgo erradas, eu sempre que possível faço isso, é até um exercício para entender melhor estes sentimentos. Mas the answer is blowing in the wind, e o vento já passou, a gente só olha pelo retorvisor e sente um vazio no peito. Por isso, fumar um cigarro olhando o disco se movimentar na vitrola, calmamente junto com a melodia, é igual (ou melhor), que tragar aceleradamente em uma mesa de bar, atormentado por aditivos noturnos tentando conversar um outro que "Desire" é melhor que "Highway 61". São tentativas, são interpretações, pessoais, interpessoais, chapadas, ordenadas; são sentimentos, são movimentos internos. É apenas uma canção, um som dançando em nossos ouvidos, mudando gerações, fazendo pessoas entrarem ou sairem do buraco. Este é Bob Dylan.


Mas nessa confusão toda de sentimentos, de busca por explicação ou de tentar se aproximar do cara, acredito que uma coisa está certa: Bob Dylan traduz a metáfora da vida. Assim como outros artistas também o fazem muito bem (Julio Reny, no Brasil, Johnny Cash lá fora...), assim como outras formas artísticas também fazem, assim como o próprio futebol representa uma metáfora da vida, nos campos tortuosos e sujos de várzea onde alguns talentosos se sobressaem aos esforçados e nobres zagueiros. A metáfora é essa, a vida não é fácil, não é um gramado verde limpo e liso, é um campo esburacado, com sinais de uma guerra, é a guerra vista do front. E o cara traduz isso, o cara saca essa metáfora e amplifica a guitarra pra fazer isso, ou simplesmente senta com um violão acústico e uma harmônica. As mudanças de estilos, as trocas de sonoridades, são adaptações, adaptações que sua alma faz ao mundo que engole asfalto lá fora. Não se muda o mundo com uma canção, então não há o que insistir no mesmo erro. A metáfora está na nossa frente o dia todo, nos metrôs lotados, nos ônibus pegando fogo, e alguém precisa armazenar isso nas nossas telas da vida, alguém precisa botar a cara a tapa. Ser o Judas e ser o Cristo, ao mesmo tempo.

Retirado daqui
 
Última edição por um moderador:
Que tópico, que tópico!

Comecei a curtir Bob Dylan enquanto lia a biografia da Patti Smith. Virei fã! XD
 
Bob Dylan é bom demais, comecei a escutá-lo na minha onda folk. Alguém sabe mais sobre as acusações de plágio contra ele (se não me engano o Warhol falou isso)?
 
Não sou fã dele, mas sua importância na história da música é inquestionável.

Canções de protesto marcaram gerações, como LIKE A ROLLING STONE, MR. TAMBOURINE MAN e BLOWIN' IN THE WIND(cuja letra é fabulosa)...:sim:
 
Bob Dylan é muito bom. Eu já cantarolava algumas musicas dele, sem nem saber que eram dele :lol:
Fora aquele film que fizeram sobre ele que é lindo.
 
Última edição:

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo