Um belo dia, antes de fazer uma feira no Carrefour, chamou nossa atenção um conjunto de gaiolinhas de cães e gatos no estacionamento. Ao chegar perto pra ver do que se tratava, vimos que era um evento pra estimular a doação de animais de rua. Como já tínhamos adotado uma gata lindona, nos empolgamos na hora pra levar mais uma pra casa, pra uma fazer companhia pra outra.
Assim, levamos aquele filhotinho lindo pra casa, sem deixar de antes passar num Pet Shop pra comprar a caminha e comida específica pra filhotes. Claro que no primeiro instante a Marisa odiou a intrusa, não quis nem conversa. Mas foi apenas um problema inicial de adaptação, que em pouquíssimo tempo passou.
A gente batizou a gatinha de
Mel. Era tão linda e minúscula, que eu não tinha nem vontade de sair de casa, só queria brincar com ela o tempo inteiro. O problema era só durante a noite, ela miava tanto, mas tanto, que foi até difícil dormir. Ia tudo bem, até que...
... percebemos que ela estava comendo pouco, começou a vomitar e fraquejar ao andar pela casa. Como ela tinha a barriguinha um pouco desproporcional, levei-a na veterinária, que deu uma dose de vermífugo. No entanto, à noite, ela pareceu ir piorando, ficando mais e mais fraquinha... até que decidi esperar a noite passar pra levar ela no veterinário de novo.
Mas ela não resistiu. Foi um momento muito triste abrir a porta do quarto e ver a coitadinha daquele jeito. Depois, a veterinária falou que mesmo que eu tivesse levado ela lá antes, provavelmente não resistiria - porque era muito jovem e pouco resistente à infecção. Ao menos foi consolador saber que não havia mesmo nada que eu pudesse fazer.
Ainda sentimos sua falta,
Mel.