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Bernardo Guimarães

Katrina

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Bernardo Joaquim da Silva Guimarães, nasceu em Ouro Preto, Minas Gerais, em 15 de agosto de 1825. Filho de João Joaquim da Silva Guimarães e Constança Beatriz de Oliveira, foi magistrado, jornalista, professor, romancista e poeta. É o patrono da Cadeira nº 5 da "Academia Brasileira de Letras", por escolha de Raimundo Correia.

Dos seus quatro anos, até um momento da adolescência não fixado pelos biógrafos, viveu em Uberaba e Campo Belo, impregnando-se das paisagens que descreveria com predileção nos seus romances. Antes dos 17 anos, estava de volta a Ouro Preto, onde terminou os preparatórios, matriculando-se tardiamente, em 1847, na Faculdade de Direito de São Paulo, onde se tornou amigo íntimo e inseparável de Álvares de Azevedo e Aureliano Lessa, com os quais chegou a projetar a publicação de uma obra que se chamaria Três Liras. Fundaram os três, com outros estudantes, a "Sociedade Epicuréia", a que se atribuíram "coisas fantásticas", que ganharam fama no meio paulistano. Sempre mau estudante, se bacharelou em 2ª época no começo de 1852, depois de um qüinqüênio ruidoso de troças, patuscadas, orgias e irreverência. Já então o distinguiam pela sua indisciplina, pelas alternativas de bom humor e melancolia, pelo coração bondoso e completa generosidade. Juiz municipal de Catalão, Província de Goiás, em 1852-1854 e 1861-1863, foi, de permeio, jornalista no Rio, de 1858 a 1860 ou 61.

Magistrado descuidado e humano, promoveu no segundo período de judicatura um júri sumário para libertar os presos, pessimamente instalados, e, intervindo motivos de conflito com o presidente da província, sofreu processo, do qual saiu triunfante. Depois de nova estadia no Rio, fixou-se a partir de 1866 na cidade natal, onde casou no ano seguinte e foi nomeado professor de retórica e poética no Liceu Mineiro. Casou-se no ano seguinte com Teresa Maria Gomes, tendo posteriormente, oito filhos. Uma das duas filhas foi Constança, falecida aos 17 anos, quando noiva de seu primo, o poeta Alphonsus de Guimaraens, que a imortalizou na literatura como a que "se morreu fulgente e fria".

Extinta a cadeira, foi nomeado em 1873, professor de latim e francês em Queluz, atual Lafayette, onde morou uns poucos anos. Também esta cadeira foi extinta, e Basílio de Magalhães sugere que o motivo deve ter sido, em ambos os casos, ineficácia e pouca assiduidade do poeta. Em 1875 publicou o romance que melhor o situaria na campanha abolicionista e viria a ser a mais popular das suas obras: A Escrava Isaura. Dedicando-se inteiramente à literatura, escreveu ainda quatro romances e mais duas coletâneas de versos. A visita de Dom Pedro II à Minas Gerais, em 1881, deu motivo a que o Imperador prestasse expressiva homenagem a Bernardo Guimarães, a quem admirava. Voltando a Ouro Preto, ali viveu até a morte, em 10 de março de 1884.

Embora tenha começado a escrever ficção nos fins do decênio de 50, e tenha feito poesias até os últimos anos, como qualidade a sua melhor produção poética vai até o decênio de 1860; a partir daí, realiza-se de preferência na ficção.

Bibliografia:
Cantos da Solidão (1852)
Inspirações da Tarde (1858)
O Ermitão de Muquém (1858)
A Voz do Pajé (drama – 1860)
Poesias Diversas (1865)
Evocações (1865)
Poesias (volume que reúne as quatro obras de versos anteriores publicadas e mais o poema A Baia de Botafogo – 1865)
Lendas e Romances (contos – 1871)
O Garimpeiro (romance – 1872)
História e Tradições da Província de Minas Gerais (crônicas e novelas – 1872)
O Seminarista (romance – 1872)
O Índio Afonso (romance – 1872)
A Escrava Isaura (romance – 1875)
Novas Poesias (1876)
Maurício ou Os Paulistas em São João del-Rei (romance – 1877)
A Ilha Maldita ou A Filha das Ondas (romance – 1879)
O Pão de Ouro (conto – 1879)
Folhas de Outono (poesias – 1883)
Rosaura, a Enjeitada (romance – 1883)
O Bandido do Rio das Mortes (romance terminado em 1905 por Teresa Guimarães, mulher do autor).
Dança dos Ossos

Obras não-publicadas

Os Inconfidentes (drama – 1865)
Os dois Recrutas (drama – cerca de 1870)
As Nereidas de Vila Rica ou As Fadas da Liberdade (drama – cerca de 1870)
A Catita Isaura (drama – 1876).
A História de Minas Gerais (encomendada pelo imperador D. Pedro II, em 1881).

Fontes: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/bernardo-guimares/bernardo-guimaraes.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardo_Guimarães

Dele li apenas a mais famosa de suas obras, A Escrava Isaura:

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Romance que procura retratar a sociedade brasileira do século XIX tendo como pano de fundo a escravidão. O autor cria um romance nacional em que o amor é instrumento de denúncia da hipocrisia de seu tempo.

Para aqueles que gostam da literatura do Romantismo é mais uma boa pedida. A obra foi adaptada para a televisão e repercute o mundo todo até hoje.
 
Lucas_Deschain disse:
[align=justify]Já tinha um tópico sobre Bernardo Guimarães Katrina, pede para a Anica se tem como mesclar as respostas, acho que fica melhor daí.[/align]

:timido:
Jurava que não tinha visto o tópico, da lista que eu fiz eu conferi ontem e não vi. Bom, se a Anica achar melhor deletar não tem problema.
 
Acho que dá para manter o post com a biografia dele e tudo o mais, que ficou bem legal, assim como as imagens e as indicações...
 

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