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Bernard Cornwell

Bilbo Bolseiro

Bread and butter
Agora que terminei de ler As Crônicas de Artur acho que já posso abrir este tópico. Ainda me faltam muitos livros do Cornwell pra ler, mas por esta série já pude ter uma idéia do seu modo de escrever.
Uma das coisas que mais me impressionaram foi a grande veracidade do que ele conta. É claro, não se pode considerar como sendo verdade absoluta, ele mesmo não tem essa pretensão, mas como ele se baseia em textos históricos escritos por famosos historiadores pra criar suas sagas acredito que muito do que ele diz, nomes, lugares, costumes, tradições..., são muito fiéis a como eram na época em que se passam nas estórias. E eu achei isso muito legal, pois te ajuda a ter uma noção de como era o ambiente nos lugares. É como se fosse uma aula de história, hehe
Além é claro da grande precisão na descrição das batalhas, ele se preocupa em descrever ação por ação dos personagens enquanto lutam, e isso faz com que fique mais evidente o grande esforço físico pelo qual eles passam durante as lutas.
Quem mais aqui já leu os livros dele, e o que mais gostou neles?
 
Eu passo semanalmente no shopping para namorar a coleção do Sharpe. Com exceção da série Crônicas de Arthur que aparentemente tem desconto permanente na Saraiva e no Submarino eu acho um pouco caro os outros livros dele, especialmente Sharpe.
Eu tenho só o Arqueiro, que comecei a ler na praia ano passado, foi uma leitura bem interrompida mas eu curti bastante o livro, mas pretendo reler ele quando conseguir comprar os outros dois da saga do Graal.
Ah, alguém sabe certo quantos livro são a saga de Sharpe, acho que no Brasil só traduziram até o sétimo, mas ouvi alguém falar que eram 21 livros. o_O
É vero isso?
 
É, os preços são meio altos mesmo. Eu pude comprar os livros porque recebi um dinheiro que eu estava esperando, mas agora vai demorar pra eu poder comprar outros, infelizmente.
E a série do Sharpe é maior ainda, são 24 livros, dos quais apenas os sete primeiros foram lançados aqui. Aquela outra série dele, A Crônicas Saxônicas, eu pensava que já tivessem terminada, mas no site nacional diz-se que não o_O
 
Diego, como o Daniel disse, a coleção Sharpe tem mais de 20 livros, você pode encontrá-los em ordem cronológica nesse link:

http://www.bernardcornwell.net/index2.cfm?page=1&seriesid=1

Algo curioso sobre a série é o fato de Cornwell não tê-la escrito em seqüência. Livros como O Tigre de Sharpe (1997), Fortaleza de Sharpe (1999) e Sharpe em Trafalgar (2000) vieram depois dos antigos, apesar de tratarem de episódios anteriores. Outros, também mais recentes, se misturam com os primeiros da coleção no decorrer dos acontecimentos. Uma olhada nas datas de publicação mostra isso: Sharpe’s Havoc (2003) que cronologicamente antecede Sharpe’s Eagle (1981), que antecede Sharpe’s Gold (1981) por sua vez vindo antes de Sharpe’s Escape (2004). Isso acontece porque Cornwell decidiu voltar a escrever Sharpe quando as obras viraram série na TV.

Quanto às Crônicas Saxônicas, Cornwell disse não saber quantos livros irão compor a história de Uhtred: “How many books in the series? I'm not sure - maybe seven or eight? Maybe more?”. O último escrito foi Sword Song.
 
Meu namorado adora os livros dele. Mas ele também não leu todos (só três =B), mas está louco para fazê-lo. E assim que puder, vou dar uma atenção pro autor também. Os elogios que ouço sobre ele são muito bons, e dá muita vontade de ler.
 
Que sorte a sua que seu namorado gosta, Izze, assim você aproveitar e ler os livros que ele tiver, hehe
E Diego, eu esqueci de dizer: neste site na minha assinatura tem um anúncio onde explica-se como conseguir desconto na compra dos livros, direto da editora.
 
HHuhu, Daniel.

Por enquanto isso não ta adiantando muito, já que ele só tem O Herege, e fui eu quem deu pra ele. xD
 
Huehuhue.
Mas já é um começo, agora é torcer pra ele pegar gosto e comprar os outros livros, e aí você usufrui também, rs
 
Daniel, valeu mesmo pela dica do site, melhor do que o post do desconto direto com a editora é saber que a Trilogia de Arthur vai ganhar um box em alguns dias, já faço até uma leve economia que esse box eu vou querer, achei muito legal lá na foto. Valeu!
 
não sei como ele consegue, ele escreve muitos livros!
daqui a pouco ele já é um stephen king da vida
eu já li as cronicas(de artur e saxônicas), a busca do graal e agora estou lendo a serie do Sharpe
realmente todas são mto boas, mas a melhor é cronicas de artur sem duvidas.

e alguem já leu o novo livro dele?? sera q é bom?
 
Os fãs de Henrique V talvez gostem do último livro do Cornwell, descrevendo a batalha de Agincourt. Foram colocados dois vídeos no site dele com uma entrevista que ele concedeu falando sobre os livros. Não só a biblioteca, mas a casa toda do Cornwell é invejável:

http://www.bernardcornwell.net/
 
Todo mundo fala tanto desse cara que eu tenho medo de ler e me decepcionar. Sei lá se foi pq eu estudo muito sobre os celtas e eu já li sobre Arthur e o que seria considerado o mais "certo" historicamente, ou se foi pq eu ja cansei mesmo do assunto, só sei que sobre Arthur eu prefiro nem ler. Mas quero muito ler de outras coleções. Se não fosse tão caro, eu já teria comprado algum, quem sabe na Bienal esse ano eu consigo um descontão. :)
 
Nanda, para mim, Cornwell sem dúvidas escreveu a melhor e mais realista versão já criada da lenda, sem ofender toda a tradição e o senso etéreo, de significado maior dela. Também o tenho como o melhor storyteller dos nossos tempos. Eu prefiro não ler qualquer arremedo distorcido que alguns fazem com a lenda. É difícil encontrar alguém à altura da história, mas Cornwell conseguiu.
 
É compreensível você ter esse receio de ler o As Crônicas de Artur, Nanda, já que você está habituada com o universo mágico da mitologia celta. Agora, mais historicamente correta do que essa versão do Cornwell eu acho difícil de existir, já que nos epílogos no final dos livros ele até cita os textos e estudos históricos de onde ele extraiu as informações pra criar a saga dele. É claro que o Cornwell precisou "preencher" as lacunas aqui e ali, quando a informação histórica era imprecisa ou ausente, e aí ele se valeu do que ele achava o mais provável, mas sempre procurando depois explicar ao leitor o porquê dele ter feito daquela maneira. Eu sou muito fã de estórias de fantasia, ambientadas em mundos mágicos e tal, mas mesmo essa versão da lenda quase não tendo nada disso eu gostei muito, acho que mesmo depois de ler as outras versões é bem provável que essa continue a ser a minha favorita.
 
Eu li a Busca do Graal e as Cronicas de Artur, tenho das cronicas saxonicas na minha estante (comprei uma ediçao bilingue de um livro q queria ler ha um tempo e estou terminando aquele para começar as cronicas) e sempre q leio qualquer livro fico impressionado com a precisao histórica de tudo. ele sabe desde a história básica até o cheiro do couro e o som de uma flecha voando.
sou simplesmente fã desse cara e mal posso esperar para começar a ler as cronicas saxonicas. XD

apropósito, sou novo aki :tchauzim:
 
Daniel disse:
É compreensível você ter esse receio de ler o As Crônicas de Artur, Nanda, já que você está habituada com o universo mágico da mitologia celta. Agora, mais historicamente correta do que essa versão do Cornwell eu acho difícil de existir, já que nos epílogos no final dos livros ele até cita os textos e estudos históricos de onde ele extraiu as informações pra criar a saga dele. É claro que o Cornwell precisou "preencher" as lacunas aqui e ali, quando a informação histórica era imprecisa ou ausente, e aí ele se valeu do que ele achava o mais provável, mas sempre procurando depois explicar ao leitor o porquê dele ter feito daquela maneira. Eu sou muito fã de estórias de fantasia, ambientadas em mundos mágicos e tal, mas mesmo essa versão da lenda quase não tendo nada disso eu gostei muito, acho que mesmo depois de ler as outras versões é bem provável que essa continue a ser a minha favorita.

Isso é um ponto positivo então. Eu tenho esse ranço sem sentido de que se eu conheço a história, só se ela for muito boa pra eu aceitar ler algo que tenha erro histórico - mas isso só em relação aos celtas, que eu sou chatinha mesmo :P Eu vou considerar pedir emprestado pra uma amiga então, assim que eu acabar com a minha fila aqui :P
Edit: só depois de ler as referências no epílogo (pode falar, eu sou A chata)
 
Leandro disse:
Eu li a Busca do Graal e as Cronicas de Artur, tenho das cronicas saxonicas na minha estante (comprei uma ediçao bilingue de um livro q queria ler ha um tempo e estou terminando aquele para começar as cronicas) e sempre q leio qualquer livro fico impressionado com a precisao histórica de tudo. ele sabe desde a história básica até o cheiro do couro e o som de uma flecha voando.
sou simplesmente fã desse cara e mal posso esperar para começar a ler as cronicas saxonicas. XD

apropósito, sou novo aki :tchauzim:
É verdade, a preocupação dele com os detalhes do cenário, a reprodução fiel de tudo, é de embasbacar mesmo. Como eu já disse, é praticamente uma aula de história, a gente fica sabendo o que as pessoas da época usavam, seus costumes...
E seja bem vindo ;)


Nanda disse:
Daniel disse:
É compreensível você ter esse receio de ler o As Crônicas de Artur, Nanda, já que você está habituada com o universo mágico da mitologia celta. Agora, mais historicamente correta do que essa versão do Cornwell eu acho difícil de existir, já que nos epílogos no final dos livros ele até cita os textos e estudos históricos de onde ele extraiu as informações pra criar a saga dele. É claro que o Cornwell precisou "preencher" as lacunas aqui e ali, quando a informação histórica era imprecisa ou ausente, e aí ele se valeu do que ele achava o mais provável, mas sempre procurando depois explicar ao leitor o porquê dele ter feito daquela maneira. Eu sou muito fã de estórias de fantasia, ambientadas em mundos mágicos e tal, mas mesmo essa versão da lenda quase não tendo nada disso eu gostei muito, acho que mesmo depois de ler as outras versões é bem provável que essa continue a ser a minha favorita.

Isso é um ponto positivo então. Eu tenho esse ranço sem sentido de que se eu conheço a história, só se ela for muito boa pra eu aceitar ler algo que tenha erro histórico - mas isso só em relação aos celtas, que eu sou chatinha mesmo :P Eu vou considerar pedir emprestado pra uma amiga então, assim que eu acabar com a minha fila aqui :P
Edit: só depois de ler as referências no epílogo (pode falar, eu sou A chata)
Hehe, nem é não, isso é normal, quando a gente tem um conhecimento muito grande em uma determinada área passa a ser exigente assim, analisa e contesta com mais dureza as coisas.
Peça emprestado sim, não vai se arrepender ;)
 
Sou fã do Cornwell e não vou entupi-los com elogios; mas uma amiga minha leu as Crônicas de Arthur e falou algo que pode ser útil aqui:

"É a melhor versão que eu li sobre o Rei Arthur... e também é tão dura e crua... sei lá... é livro de menino. Batalhas muito bem contadas, as rixas por orgulho... são coisa masculinas até o talo... Por outro lado em o amor, e ahhhh... é tão lindo ver ele descrevendo as cenas mais românticas que é como uma sauna: quente pra cacete,.. e ai vc toma um jato gelado! Vou comprar tudo que ele escrever!"

:rofl:
 
Eu li as Crônicas de Artur e adorei. Foram um dos livros que mais gostei de ter lido ano passado e de longe minha versão favorita das lendas artunianas. Além das descrições emocionantes das batalhas, o que eu realmente gostei foram os personagens bem construídos. Apesar de um tanto planos, eles me cativaram bastante.
Aliás, fiquei surpreso em saber que poucos simpatizaram pela Guinevere como eu, para mim é a personagem mais interessante da história.

Pretendo logo logo começar a ler A Busca do Graal. A única coisa que me atrasa é o preço dos livros...

Daniel disse:
Eu sou muito fã de estórias de fantasia, ambientadas em mundos mágicos e tal, mas mesmo essa versão da lenda quase não tendo nada disso eu gostei muito, acho que mesmo depois de ler as outras versões é bem provável que essa continue a ser a minha favorita.
Concordo plenamente. O gênero que mais gosto é o fantástico. Mas o cunho realista dessa versão da história de Artur foi um dos pontos que mais me atraiu. O tratamento dele para as questões mágicas, por exemplo, é bem legal. Elas podem sempre ser interpretadas como coincidência, charlatanismo ou pela força psicológica que tinham na época.
 

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