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Bento XVI anuncia que renunciará ao pontificado

Porque a Igreja, assim como qualquer outra organização da sociedade, tem o direito de opinar sobre como o Estado deve ser conduzido, quando achar necessário. Quantas organizações organizam protestos e manifestos sobre as ações do governo? Por que só quando é a Igreja que fala todos dizem que ela não pode se manifestar? Ela não obriga o governo a fazer nada, apenas se manifesta sobre como ela acha que deveria ser.

Concordo que a Igreja deva se manifestar.
Mas ainda penso que ela se atém a mesquinharias, ou pelo menos ao que há de menos fundamental.
E na forma como eu vejo, ponto pra TL, que se coloca em defesa dos oprimidos e espoliados, ombreando com estes na luta por maior justiça social, promovendo o "bom combate".

O mais engraçado é que as pessoas esquecem que só Deus não falha.
A igreja cometeu muitos erros no passado (e comete muitos erros ainda hoje), que nunca vão ser esquecidos. Podem se passar 500 milhões de anos que as pessoas ainda vão lembrar da época que foi cometidos tantos assassinatos em que a desculpa era Cristo, o que não é verdade, pois Deus nunca pediu pra ninguém impor sua religião. Ao contrario ele nos deu o Livre Arbítrio. Mesmo que hoje a igreja seja a instituição que mais ajuda os pobres, os que tem fome, inclusive na África ainda assim não foi o bastante para muita gente.

Mas não se crê que a Igreja é o corpo de Cristo presente na história? Os católicos crêem realmente que a Igreja é Santa, não? A infalibilidade papal não é ainda um dogma católico romano?
Bom, para mim que estou fora desse universo de referenciais simbólicos acho que é mais fácil não julgar a Igreja do medievo, do que para os próprios católicos perante estas amarras construídas por sua própria teologia. Ou estou enganado?
De minha parte, acho problemático julgar a Igreja do século XII com valores do século XXI.
Mas não deixo de julgar a Igreja contemporânea, por suas posturas que entendo serem equivocadas.

Veja bem, não estou dizendo que o fato dela ajudar milhões de pessoas cobre o fato dela ter matado milhões. Só estou querendo apontar que as pessoas só apontam os defeitos. As qualidades é outra história.

Isso é verdade! A Igreja tem trabalhos belíssimos e de inegável importância para a sociedade.

Sobre a questão de padres pedófilos. Isso é uma desgraça para nossa religião. E digo mais, isso só tem tanta repercussão por ser Padres da Igreja Católica. Todo mundo ia falar se fosse um Pastor. Mas logo ia cair no esquecimento. Quando c trata da Igreja Católica o buraco é sempre mais embaixo. Agora acusar o Papa por algo que ele não fez,(como c a culpa fosse dele pelos erros de todos os padres desse mundo) me desculpem mas é o ponto mais baixo da hipocrisia.

"Uma árvore que cai, faz mais barulho que uma floresta que cresce"

O que exatamente você diz que o Papa não fez? Porque ele acobertou e abafou casos de pedofilia na Igreja.
 
Spartaco disse:
Portanto, não podemos misturar as coisas.

Ao meu ver é constrangedor, eles acharem e/ou tratarem o Papa, como um Deus! não precisa ser um gênio para notar isso; nós humanos somos imperfeitos, ate mesmo as santidades. Isso acontece desde os tempos remotos, da igreja católica, Os padres, bispos, cardiais, fazerem coisas absurdas e mancham a imagem da igreja católica. Devido tamanha pressão, talvez seja um dos motivos da renuncia do papa Bento XVI, os acontecimentos na nossa sociedade são lamentáveis :uhum:
 
Mas não se crê que a Igreja é o corpo de Cristo presente na história? Os católicos crêem realmente que a Igreja é Santa, não? A infalibilidade papal não é ainda um dogma católico romano?
Os católicos creem que a Igreja, enquanto tendo Cristo como Cabeça, é infalível, pois Cristo, como Deus, não pode errar. Mas isso se aplica mais a questões doutrinárias. Os católicos por exemplo, acreditam que a Igreja não erra quando ensina que Nossa Senhora foi concebida sem pecado original.

Agora, os membros da Igreja podem errar. O papa erra, os bispos erram, os padres erram, leigos erram. Por isso se diz que a "Igreja" errou na Inquisição: porque seus membros (uma grande parcela deles) erraram. Mas esse não foi um ato da Igreja enquanto Corpo de Cristo. Foi um ato de seus membros.

É mais complicado que isso, claro, mas espero que tenha te ajudado a compreender.
 
Agora, os membros da Igreja podem errar. O papa erra, os bispos erram, os padres erram, leigos erram. Por isso se diz que a "Igreja" errou na Inquisição: porque seus membros (uma grande parcela deles) erraram. Mas esse não foi um ato da Igreja enquanto Corpo de Cristo. Foi um ato de seus membros.

Foi o que eu quis dizer na página anterior:

Falar que a Igreja Católica é culpada por inúmeros crimes cometidos em nome de Cristo, é a mesma coisa que culpar a religião islâmica pelos vários atos terroristas ou a religião protestante por eventuais falcatruas cometidas por pastores.
 
O que exatamente você diz que o Papa não fez? Porque ele acobertou e abafou casos de pedofilia na Igreja.

Vou responder a parte final, pois no começo o Meneldur te respondeu.

"O que exatamente você diz que o Papa não fez?"

Acho que ele não foi acusado de abuso de menores. Pelo menos não vi nenhuma noticia desse assunto. Portanto não acho justo
ele ser julgado por crimes que não cometeu.


"Porque ele acobertou e abafou casos de pedofilia na Igreja."


Nessa última frase sua vou ter que discordar em gênero, numero e grau.


"Santa Sé nomeia novo promotor de justiça para casos de abusos"

http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=288177

e mais esse:

"Para Bento XVI cuidado às vítimas de abusos é prioridade"

http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=285172

Não vejo nada encoberto por aqui.

Vejo um líder tomando as devidas providencias.

Todos falham isso não é novidade pra ninguém. Mas estamos tentando consertar, na forma do possível, nossos erros. E isso não tem nada haver em esconder os culpados.
 
Sabe o que eu me pergunto. Falam das diretrizes da Igreja, que é anacrônica e tal, mas até que ponto a Igreja Católica consegue se atualizar sem perder as características que fazem dela justamente Igreja Católica, ou seja, uma instituição milenar. Será que não somos nós que a vemos de forma muito pontual não?
 
Vou responder a parte final, pois no começo o Meneldur te respondeu.

"O que exatamente você diz que o Papa não fez?"

Acho que ele não foi acusado de abuso de menores. Pelo menos não vi nenhuma noticia desse assunto. Portanto não acho justo
ele ser julgado por crimes que não cometeu.


"Porque ele acobertou e abafou casos de pedofilia na Igreja."


Nessa última frase sua vou ter que discordar em gênero, numero e grau.


"Santa Sé nomeia novo promotor de justiça para casos de abusos"

http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=288177

e mais esse:

"Para Bento XVI cuidado às vítimas de abusos é prioridade"

http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=285172

Não vejo nada encoberto por aqui.

Vejo um líder tomando as devidas providencias.

Todos falham isso não é novidade pra ninguém. Mas estamos tentando consertar, na forma do possível, nossos erros. E isso não tem nada haver em esconder os culpados.

Papa encobriu caso de pedófilo na Igreja dos EUA, diz 'New York Times'
http://oglobo.globo.com/mundo/papa-...-na-igreja-dos-eua-diz-new-york-times-3034528

Joseph Ratzinger sabia mais sobre casos de pedofilia na Igreja na Alemanha do que o Vaticano
http://oglobo.globo.com/mundo/josep...na-igreja-na-alemanha-do-que-vaticano-3034006

Ratzinger resistiu a expulsar pedófilo

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,ratzinger-resistiu-a-expulsar-pedofilo,536334,0.htm

Ratzinger teme ser processado de novo por causa de pedofilia
http://www.paulopes.com.br/2013/02/ratzinger-teme-novo-processo-em-caso-de-pedofilia.html

"Ratzinger castigou os progressistas e deixou os pedófilos impunes", acusa o New York Times
http://www.ihu.unisinos.br/noticias...os-pedofilos-impunes``-acusa-o-new-york-times

Sabe o que eu me pergunto. Falam das diretrizes da Igreja, que é anacrônica e tal, mas até que ponto a Igreja Católica consegue se atualizar sem perder as características que fazem dela justamente Igreja Católica, ou seja, uma instituição milenar. Será que não somos nós que a vemos de forma muito pontual não?

Sob esse ponto de vista então, Pearl, o que o Concílio Vaticano II fez foi mutilar a tradição milenar da Igreja, não?

Os católicos creem que a Igreja, enquanto tendo Cristo como Cabeça, é infalível, pois Cristo, como Deus, não pode errar. Mas isso se aplica mais a questões doutrinárias. Os católicos por exemplo, acreditam que a Igreja não erra quando ensina que Nossa Senhora foi concebida sem pecado original.

Agora, os membros da Igreja podem errar. O papa erra, os bispos erram, os padres erram, leigos erram. Por isso se diz que a "Igreja" errou na Inquisição: porque seus membros (uma grande parcela deles) erraram. Mas esse não foi um ato da Igreja enquanto Corpo de Cristo. Foi um ato de seus membros.

É mais complicado que isso, claro, mas espero que tenha te ajudado a compreender.

Compreendo, Meneldur.
 
Última edição:
Mercúcio disse:
Sob esse ponto de vista então, Pearl, o que o Concílio Vaticano II fez foi mutilar a tradição milenar da Igreja, não?

Meu não. Não sou uma conhecedora profunda da religião católica para definir o que é certo ou errado da postura como instituição Igreja. Mas eu reconheço o peso dela, tanto em número de fiés quanto a questão temporal. E teve gente sim que achou que foi multilar porque acredita que a Tradição (o Paganus falava tão bem disso) é algo petrificado e imutável, o que na minha opinião é algo que é consistente com os ritos, com os costumes e com a filosofia católica. Por exemplo, se você fosse a uma igreja e visse dentro dela um tanto de gente de mãos dadas em torno de uma fogueira, você não estranharia? Você falaria que é um rito católico? E as necessidades atuais da população que são assuntos de Estado como por exemplo, uso de drogas, DST, anticoncepcionais etc e devem ser resolvidos pelo o Estado, e com certeza sob as mais diversas opniões e dos mais diversos segmentos inclusive religioso. E o que eu espero da opinião dos segmentos religiosos é que seja fiel a filosofia deles, mesmo que eu não concorde.
 
Sob esse ponto de vista então, Pearl, o que o Concílio Vaticano II fez foi mutilar a tradição milenar da Igreja, não?
Compreendo, Meneldur.
Não, porque o Concílio não mudou a doutrina ou a Tradição da Igreja, mas sim a "postura" dela. O Vaticano II foi um Concílio pastoral, o que significa que ele não mudou o quê a Igreja ensina, mas sim como ela ensina.
 
Mas eu reconheço o peso dela, tanto em número de fiés quanto a questão temporal.

Ninguém negaria isso.

Por exemplo, se você fosse a uma igreja e visse dentro dela um tanto de gente de mãos dadas em torno de uma fogueira, você não estranharia? Você falaria que é um rito católico? E as necessidades atuais da população que são assuntos de Estado como por exemplo, uso de drogas, DST, anticoncepcionais etc e devem ser resolvidos pelo o Estado, e com certeza sob as mais diversas opniões e dos mais diversos segmentos inclusive religioso.
E o que eu espero da opinião dos segmentos religiosos é que seja fiel a filosofia deles, mesmo que eu não concorde.

Não, porque o Concílio não mudou a doutrina ou a Tradição da Igreja, mas sim a "postura" dela. O Vaticano II foi um Concílio pastoral, o que significa que ele não mudou o quê a Igreja ensina, mas sim como ela ensina.

Mas é disso que eu acho que a Igreja necessita. Novas posturas.
A quem se interessar, um texto sobre Gustavo Gutiérrez: http://leonardoboff.wordpress.com/2013/02/14/teologia-da-libertacao-por-um-de-seus-fundadores/
No pouco que li a respeito (ainda quero ler o livro do Gustavo Gutiérrez), acho que seria o maior avanço que a Igreja poderia tomar.
 
Milésima vez que venho falar isso aqui na Valinor: Marx não era anti-religioso!
Se vc leu Marx, provavelmente não entendeu o conceito de "ópio do povo" que ele coloca. Para ele, a religião é o coração da criatura sem coração, no sentido de que ela tem sua função social em amenizar o sofrimento mundano dos trabalhadores. Ópio, naquela época, era um analgésico, por isso a relação ópio x religião. Para Marx, religião servia para prencher uma sociedade vazia de consciencia e liberdade.
Para Marx, a unica problematização séria que existe na sociedade são os controles dos meios de produção pela classe dominante. Para a religião ele está literalmente se lixando, tanto é que escreve muito pouco sobre isso.
Marx era anti-religioso, ele a considerava um fator de alienação e inclusive era a favor de sua abolição:
"Se conheço a religião como autoconsciência humana alienada, a minha autoconsciência não é confirmada na religião, mas na abolição e superação da religião."(MARX, Karl, Manuscritos Econômicos e Filosóficos p. 162)

"Claro que, em períodos em que o Estado político nasce violentamente ..., quando libertação política é a forma em que os homens se esforçam para conseguir sua libertação, o Estado pode e deve ir tão longe quanto a abolição, e a destruição da religião. Mas ele pode fazer isso só se ele decidir pela abolição da propriedade privada, ao máximo, a tributação progressiva, e assim ir tão longe como a abolição da vida, à guilhotina."(Karl Marx on Jewish Question, disponível em inglês em:http://www.marxists.org/archive/marx/works/1844/jewish-question/)
Se Karl Marx não era anti-religioso, então como se explica a perseguição religiosa que se vê na China, na ex-URSS, e em outros governos comunistas?


E você acha justo o simples fato de existirem mendigos?
Isso depende. Há inúmeras razões para a existência de mendigos. Algumas pessoas escolhem esse tipo de vida.




Mas uma pergunta: Que sincretismos foram esses?
Veja por si mesmo: http://fratresinunum.com/2012/09/11...cela-do-arcebispo-dom-wilson-tadeu-jonck-scj/


É por isso que minhas posições e a da Igreja são irreconciliáveis.
Fui criado em família católica e cheguei mesmo a ser crismado.
Hoje sou espírita e receberia de bom grado a excomunhão.
Rezarei por ti.




Nós dois provavelmente raramente chegaremos a um denominador comum também! :cerva:
Mas é isso... seja bem vindo e continue postando assim! :joinha:
:lol:
obrigado pela recepção


E isso é ruim? Você gpstaria de uma sociedade hierarquizada se você fosse um alfa, mas duvido que você gostaria dela se fosse um gama, um delta ou um ípsilon.
Uma sociedade hierarquizada é uma sociedade organizada. Do ponto de vista religioso, dizia o Pseudo-Dionísio a respeito da hierarquia como uma imitação de Deus:
Hierarquia é uma santa ordem, um saber e uma ação tão próxima quanto possível da forma divina elevada à imitação de Deus na medida das iluminações divinas. Na sua simplicidade, na sua bondade, na sua perfeição fundamental, na perfeição que convém a Deus, comunica a cada ser segundo o seu mérito uma parte da sua própria luz. Ela o aperfeiçoa através da iniciação divina, revestido da sua própria forma, de modo harmonioso e estável àqueles que ela aperfeiçoou.
A finalidade da hierarquia consiste em conferir às criaturas tanto quanto possível a semelhança divina para uní-las a Deus. Deus é para a hierarquia, com efeito, o mestre de todo o conhecimento e de toda a ação. Ela não cessa de contemplar a Sua divina bondade e dos seus seguidores ela faz imagens perfeitas de Deus. Tendo recebido a plenitude do Seu esplendor elas são capazes, seguindo os preceitos da Trindade, de transmitir essa luz até mesmo aos seres que lhe são hierarquicamente inferiores.
Assim, quando se fala de hierarquia, se entende por isso uma certa ordenação perfeitamente santa, imagem do esplendor divino, tendendo tanto quanto possível e sem sacrilégio assemelhar-se Àquele que é o seu próprio princípio. Para cada um dos membros da hierarquia a perfeição consiste em imitar a Deus o melhor que puder, tornando-se “cooperadores” Dele.(Pseudo-Dionísio, Da hierarquia Celeste, cap. III, § 1 a 3)
Mesmo os anjos são dispostos hierarquicamente em coros (de acordo com a angelologia católica), onde há superiores e inferiores embora todos sejam por natureza espíritos.
Mesmo na natureza existe hierarquia, pois é um sistema organizado. A cadeia alimentar não deixa de ser um exemplo disso, onde certos animais ocupam o topo e outros ocupam a base, todos dispostos hierarquicamente.
Contudo, uma hierarquia não justifica a opressão simplesmente por superioridade, portanto, o absolutismo é nefasto e condenável.
A propósito, em nossa sociedade, onde há classes econômicas hierárquicas (A1, A2, B1, B2, C, D e E), onde o enquadramento é feito a partir do grau de instrução do chefe de família e da posse dos chamados “itens de conforto familiar", eu seria C, logo, "um ípsilon", e nem por isso sou infeliz.





O Saque de Roma ocorreu por motivos materiais, dinheiro mesmo (...). E qualquer grito empolgado de "Viva Lutero, nosso Papa", com certeza não foi com o aval do reformador.
Também houveram motivos religiosos, o grito: "Viva Lutero, nosso Papa" é uma prova disso.
Lutero comentou ironicamente o fato:
"Cristo reina de tal forma que o Imperador que perseguia Lutero para o papa é forçado a destruir o papa para Lutero." (LUTERO, LEHMANN, 1972, n. 169)



Eu acho que foram sim.

Eu ainda acho que não foram. Os próprios reformadores não eram tolerantes:

João Calvino:
"Os que persistirem nas superstições do anticristo romano...devem ser reprimidos pela espada"((Harkness, Georgia, John Calvin:
The Man and His Ethics, NY:
Abingdon Press, NY, 1931)

Martinho Lutero:
Com efeito, em 1520, vemos Lutero escrever em sua "Epitome":

"Se Roma assim crê e ensina, conforme os papas e cardeais, francamente declaro que o verdadeiro anticristo encontra-se entronizado no templo de Deus e governa em Roma (a empurpurada Babilônia), sendo a Cúria a sinagoga de Satanás (...) Se a fúria dos romanistas não cessar, não restará outro remédio senão os imperadores, reis e príncipes reunidos com forças e armas atacarem a essa praga mundial, resolvendo o assunto não mais com palavras, mas com a espada (...) Se castigamos os ladrões com a forca, os assaltantes com a espada, OS HEREGES COM A FOGUEIRA, por que não atacamos com armas, com maior razão, a esses mestres da perdição, a esses cardeais, a esses papas, a todo esse ápice da Sodoma romana, que tem perpetuamente corrompido a Igreja de Deus, lavando assim as nossas mãos em seu sangue?"


Em um folheto intitulado "Contra a Falsamente Chamada Ordem Espiritual do Papa e dos Bispos", de julho de 1522, disse:

"Seria melhor que se assassinassem todos os bispos e se arrasassem todas as fundações e claustros para que não se destruísse uma só alma, para não falar já de todas as almas perdidas para salvar os seus indignos fraudadores e idólatras. Que utilidade tem os que assim vivem na luxúria, alimentando-se com o suor e o sangue dos demais?"


Em seu folheto "Contra a Horda dos Camponeses que Roubam e Assassinam", Lutero dizia aos príncipes:

"Empunhai rapidamente a espada, pois um príncipe ou senhor deve lembrar neste caso que é ministro de Deus e servidor da Sua ira (Romanos 13) e que recebeu a espada para empregá-la contra tais homens (...) Se pode castigar e não o faz - mesmo que o castigo consista em tirar a vida e derramar sangue - é culpável de todos os assassinatos e todo o mal que esses homens cometerem".

Em julho de 1525, Lutero escrevia em sua "Carta Aberta sobre o Livro contra os Camponeses":

"Se acreditam que esta resposta é demasiadamente dura e que seu único fim e fazer-vos calar pela violência, respondo que isto é verdade. Um rebelde não merece ser contestado pela razão porque não a aceita. Aquele que não quer escutar a Palavra de Deus, que lhe fala com bondade, deve ouvir o algoz quando este chega com o seu machado (...) Não quero ouvir nem saber nada sobre misericórdia".
(FONTE: http://www.veritatis.com.br/apologetica/protestantismo/8119-a-inquisicao-protestante)

Lutero também era anti-semita:

"A Alemanha deve ficar livre de judeus, aos quais após serem expulsos, devem ser despojados de todo dinheiro e jóias, prata e ouro, e que fossem incendiadas suas sinagogas e escolas, suas casas derrubadas e destruídas (…), postos sob um telheiro ou estábulo como os ciganos (…), na miséria e no cativeiro assim que estes vermes venenosos se lamentassem de nós e se queixassem incessantemente a Deus". ( Martim Lutero: Concerning the Jews and their lies (A respeito dos judeus e suas mentiras), reimpresso em Talmage, Disputation and Dialogue, pág.: 34-36.)

Em muitos países o protestantismo foi imposto pelas autoridades com opressão:

INGLATERRA: foi "convertida" na marra porque o rei Henrique VIII queria se divorciar de Ana Bolena. Como a Igreja não consentiu, ele fundou a "sua" igreja obrigando o parlamento a aprovar o "ato de supremacia do rei sobre os assuntos religiosos". Padres e bispos foram presos e decapitados, igrejas e mosteiros arrasados, católicos aos milhares foram mortos. Qualquer aproveitador era alçado ao posto de bispo ou pastor. Tribunais religiosos (inquisições) foram montados em todo o país. ( Macaulay. A História da Inglaterra. Leipzig, tomo I, pgna 54 ). Os camponeses da Irlanda pegaram em armas para defender o catolicismo. Foram trucidados impiedosamente pelos exércitos de Cromwell. Ao fim da guerra, as melhores terras irlandesas foram entregues aos ingleses protestantes e os católicos forçados à migrar para o sul do continente. Cerca de 1.000.000 de pessoas morreram de fome no primeiro ano do forçado exílio. Esta guerra criou uma rivalidade entre ingleses protestantes e irlandeses católicos que dura até hoje, e volta e meia aparecem nos noticiários.

ESCÓCIA: O poder civil aboliu por lei o catolicismo e obrigou todos a aderir à igreja "calvinista presbiteriana". Os padres permaneceram, mas tinham de escolher outra profissão. Quem era encontrado celebrando missa era condenado à morte. Católicos recalcitrantes foram perseguidos e mortos, igrejas e mosteiros arrasados, livros católicos queimados. Tribunais religiosos (inquisições) foram criados para condenar os católicos clandestinos. ( Westminster Review, Tomo LIV, p. 453 )

DINAMARCA: O protestantismo foi introduzido por obra e graça de Cristiano II, por suas crueldades apelidado de "o Nero do Norte". Encarcerou bispos, confiscou bens, expulsou religiosos e proclamou-se chefe absoluto da Igreja Evangélica Dinamarquesa. Em 1569 publicou os 25 artigos que todos os cidadãos e estrangeiros eram obrigados a assinar aderindo à doutrina luterana. Ainda em 1789 se decretava pena de morte ao sacerdote católico que ousasse por os pés em solo dinamarquês. ( Origem e Progresso da Reforma, pgna 204, Editora Agir, 1923, em IRC )

SUÉCIA: Gustavo Wasa suprimiu por lei o Catolicismo. Jacopson e Knut, os dois mais heróicos bispos católicos foram decapitados. Os outros obrigados a fugir junto com padres, diáconos e religiosos. Os seminários foram fechados, igrejas e mosteiros reduzidos a pó. O povo indignado com tamanha prepotência pegou em armas para defender a religião de seus antepassados. Os Exércitos do "evangélico" rei afogaram em sangue estas reivindicações.(A Reforma Protestante, Pgna 203, 7ª edição, em IRC. 1958)

SUIÇA: O Senado coagido pelo rei aprovou a proibição do catolicismo e proclamou o protestantismo religião oficial. A mesma maldade e vileza ocorreram. Os mártires foram inumeráveis. ( J. B. Galiffe. Notices génealogiques, etc., tomo III. Pgna 403 )

HOLANDA: Aqui foram as câmaras dos Estados Gerais a proibir o catolicismo. Com afã miserável tomaram posse dos bens da Igreja. Martirizaram inúmeros sacerdotes, religiosos e leigos. Fecharam igrejas e mosteiros. A fama e a marca destes fanáticos chegou até ao Brasil. Em 1645 nos municípios de Canguaretama e São Gonçalo do Amarante ambos no atual Rio Grande do Norte cerca de 100 católicos foram mortos entre dois padres, mulheres, velhos e crianças simplesmente porque não queriam se "batizar" na religião dos invasores holandeses. Foram beatificados como mártires este ano.Em 1570 foram enviados para o Brasil para evangelizar os índios o Pe Ináciode Azevedo e mais 40 jesuítas. Vinham a bordo da nau "S. Tiago" quando em alto mar os interceptou o "piedoso" calvinista Jacques Sourie. Como prova de seu "evangélico" zêlo mandou degolar friamente todos os padres e irmãos e jogar os corpos aos tubarões (Luigi Giovannini e M. Sgarbossa in Il santo del giorno, 4ª ed. E.P, pg 224, 1978).

ALEMANHA: Na época era dividida em Principados. Como havia muito conflito entre eles, chegaram no acordo que cada Príncipe escolhesse para os seus súditos a religião que mais lhe conviesse. Princípio administrativo do "cujus regio illius religio". Os príncipes não se fizeram rogar. Além da administração mundana, passaram também a formular e inventar doutrinas. A opressão sangrenta ao catolicismo pela força armada foi a consequência de semelhante princípio. Cada vez que se trocava um soberano o povo era avisado que também se trocavam as "doutrinas evangélicas" (Confessio Helvetica posterior ( 1562 ) artigo XXX ). Relata o famoso historiador Pfanneri: "uma cidade do Palatinado desde a Reforma, já tinha mudado 10 vezes de religião, conforme seus governantes eram calvinistas ou luteranos" ( Pfanneri. Hist. Pacis Westph. Tomo I e seguintes, 42 apud Doellinger Kirche und Kirchen, p. 55)
(FONTE: http://www.veritatis.com.br/apologe...e-expandiu-a-qreformaq-nos-seculos-xvi-e-xvii

Até mesmo Rousseau assim pensava:

Acerca da Reforma [Protestante], disse Rosseau:

"A Reforma foi intolerante desde o seu berço e os seus autores são contados entre os grandes repressores da Humanidade".


Em sua obra "Filosofia Positiva", escreveu:

"A intolerância do Protestantismo certamente não foi menor do que a do Catolicismo e, com certeza, mais reprovável".
FONTE: http://www.veritatis.com.br/apologetica/protestantismo/8119-a-inquisicao-protestante
 
Última edição:
Marx era anti-religioso, ele a considerava um fator de alienação e inclusive era a favor de sua abolição:


"Claro que, em períodos em que o Estado político nasce violentamente ..., quando libertação política é a forma em que os homens se esforçam para conseguir sua libertação, o Estado pode e deve ir tão longe quanto a abolição, e a destruição da religião. Mas ele pode fazer isso só se ele decidir pela abolição da propriedade privada, ao máximo, a tributação progressiva, e assim ir tão longe como a abolição da vida, à guilhotina."(Karl Marx on Jewish Question, disponível em inglês em:http://www.marxists.org/archive/marx/works/1844/jewish-question/)

Se Karl Marx não era anti-religioso, então como se explica a perseguição religiosa que se vê na China, na ex-URSS, e em outros governos comunistas?
Posição abandonada por Marx logo no inicio de sua vida intelectual. Tanto o recorte que vc fez quanto o livro "A questão judaica" são renegados pelo próprio Marx e por todos os marxistas, qeu chamam tal periodo de "Jovem-Marx", onde o mesmo flertava com o hegelianismo positivista e o anarquismo bakuniano. Apenas quando ele se aproxima de Engels e inicia seus trabalhos que fundamentam o pensamento marxista clássico.

E a posição tanto do PC Soviético quanto do PC Chinês tem enormes discrepancias do que Marx falou. Aliás, Marx fala muito pouco de revolução e estado pós-capitalista em si, ele foca muito mais na critica ao capitalismo e a sociedade alienada.
Alienação, aliás, que Marx reinterou diversas vezes no seu periodo maduro que só é construida pelo trabalho e pelo controle das formas de produção.

Isso depende. Há inúmeras razões para a existência de mendigos. Algumas pessoas escolhem esse tipo de vida.
E me diga: Por que alguém iria ser mendigo PORQUE QUER?!
 
Última edição:
Papa encobriu caso de pedófilo na Igreja dos EUA, diz 'New York Times'
http://oglobo.globo.com/mundo/papa-...-na-igreja-dos-eua-diz-new-york-times-3034528

Joseph Ratzinger sabia mais sobre casos de pedofilia na Igreja na Alemanha do que o Vaticano
http://oglobo.globo.com/mundo/josep...na-igreja-na-alemanha-do-que-vaticano-3034006

Ratzinger resistiu a expulsar pedófilo

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,ratzinger-resistiu-a-expulsar-pedofilo,536334,0.htm

Ratzinger teme ser processado de novo por causa de pedofilia
http://www.paulopes.com.br/2013/02/ratzinger-teme-novo-processo-em-caso-de-pedofilia.html

"Ratzinger castigou os progressistas e deixou os pedófilos impunes", acusa o New York Times
http://www.ihu.unisinos.br/noticias...os-pedofilos-impunes``-acusa-o-new-york-times


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Nós podemos ficar a noite toda colocando links um para o outro. O que não vai adiantar em nada. O que está feito, não pode ser desfeito. E manchetes envolvendo a Igreja Católica, sempre dão ibope. Sendo verdadeiros ou não.


Cometi o maior dos erros. Estou discutindo religião. Por isso minha participação nessa discussão c encerra por aqui.
 
Porque a Igreja, assim como qualquer outra organização da sociedade, tem o direito de opinar sobre como o Estado deve ser conduzido, quando achar necessário. Quantas organizações organizam protestos e manifestos sobre as ações do governo? Por que só quando é a Igreja que fala todos dizem que ela não pode se manifestar? Ela não obriga o governo a fazer nada, apenas se manifesta sobre como ela acha que deveria ser.

Poder pode, mas não deveria querer impor seus valores (que são de seus fiéis) sobre todo o resto (de não fiéis). Se os católicos aham que é errado abortar então não abortem, mas não é tão simples assim. Se o Papa fala que não se deve usar camisinha na África, alguém vai dizer que ele está certo? Por isso que nunca serei membro de nenhuma religião. Nunca faria algo que não fosse de minha consciência. Se posso pensar por mim mesmo, por qual motivo eu o deixaria de fazer?

Os católicos creem que a Igreja, enquanto tendo Cristo como Cabeça, é infalível, pois Cristo, como Deus, não pode errar. Mas isso se aplica mais a questões doutrinárias. Os católicos por exemplo, acreditam que a Igreja não erra quando ensina que Nossa Senhora foi concebida sem pecado original.

Só depois do Século XIX com uma declaração de Pio IX que foi estabelecido isso.

Agora, os membros da Igreja podem errar. O papa erra,

Infalibilidade papal, declarada no Concílio Vaticano I (1870):
"O Romano Pontífice, quando fala "ex cathedra", isto é, quando no exercício de seu ofício de pastor e mestre de todos os cristãos, em virtude de sua suprema autoridade apostólica, define uma doutrina de fé ou costumes que deve ser sustentada por toda a Igreja, possui, pela assistência divina que lhe foi prometida no bem-aventurado Pedro, aquela infalibilidade da qual o divino Redentor quis que gozasse a sua Igreja na definição da doutrina de fé e costumes. Por isto, ditas definições do Romano Pontífice são em si mesmas, e não pelo consentimento da Igreja, irreformáveis."​

Em muitos países o protestantismo foi imposto pelas autoridades com opressão

E em quais países a Igreja Católica tentou manter o seu status sem opressão?

E manchetes envolvendo a Igreja Católica, sempre dão ibope. Sendo verdadeiros ou não.

Infelizmente a maioria são verdadeiras.
 
Poder pode, mas não deveria querer impor seus valores (que são de seus fiéis) sobre todo o resto (de não fiéis). Se os católicos aham que é errado abortar então não abortem, mas não é tão simples assim. Se o Papa fala que não se deve usar camisinha na África, alguém vai dizer que ele está certo? Por isso que nunca serei membro de nenhuma religião. Nunca faria algo que não fosse de minha consciência. Se posso pensar por mim mesmo, por qual motivo eu o deixaria de fazer?
Uai, e a Igreja obriga algum não-católico a fazer algo? A Igreja diz o que acha ser certo, assim como a WWF, ou qualquer outra organização, que também defende que o Estado deve ser conduzido de acordo com os seus valores. Por que a WWF pode ir lá e dizer "No Brasil achamos que deve ser assim" e a Igreja não pode.

Só depois do Século XIX com uma declaração de Pio IX que foi estabelecido isso.
Foi estabelecido como dogma, mas já era uma questão estudada por teólogos há séculos.

Infalibilidade papal, declarada no Concílio Vaticano I (1870):
"O Romano Pontífice, quando fala "ex cathedra", isto é, quando no exercício de seu ofício de pastor e mestre de todos os cristãos, em virtude de sua suprema autoridade apostólica, define uma doutrina de fé ou costumes que deve ser sustentada por toda a Igreja, possui, pela assistência divina que lhe foi prometida no bem-aventurado Pedro, aquela infalibilidade da qual o divino Redentor quis que gozasse a sua Igreja na definição da doutrina de fé e costumes. Por isto, ditas definições do Romano Pontífice são em si mesmas, e não pelo consentimento da Igreja, irreformáveis."​
Morfs, releia o meu post. A infabilidade papal se refere a questões doutrinárias. Isso está bem claro no trecho que você postou ("define uma doutrina de fé ou costumes"). Quando eu disse que o papa erra, quis dizer no sentido privado (o papa peca) quanto no sentido pastoral (algumas ações na direção da Igreja podem não ser corretas).

Quando o Papa diz "Nossa Senhora foi concebida sem pecado original" ele é infalível. Quando ele manda a Inquisição julgar alguém, não é.
 

Eu vou deixar de lado a coleção de preconceitos anotados, mas pra mim continua a pergunta: onde está o sincretismo na Teologia da Libertação?

Rezarei por ti.

Oração é sempre bem-vinda. :joinha:
Só peço que não as direcione para minhas opções filosófico-religiosas e sim para que eu cada vez mais encontre forças para me tornar um homem de bem. :yep:

:lol:
obrigado pela recepção

:cerva:
 
Tanto o recorte que vc fez quanto o livro "A questão judaica" são renegados pelo próprio Marx e por todos os marxistas, qeu chamam tal periodo de "Jovem-Marx", onde o mesmo flertava com o hegelianismo positivista e o anarquismo bakuniano. Apenas quando ele se aproxima de Engels e inicia seus trabalhos que fundamentam o pensamento marxista clássico.
Então por que não rejeitar o próprio Manifesto Comunista? Já que ambos vieram do "Jovem-Marx". E a propósito, Engels já colaborava com Marx neste período. O Manifesto Comunista é obra de ambos.

E me diga: Por que alguém iria ser mendigo PORQUE QUER?!
Algumas pessoas vivem nas ruas devido ao alcoolismo, outras devido a drogas, outra ainda (acredite se quiser!) o fazem por opção própria.
Tem um texto que talvez ajude: http://www.marioedianacorso.com/andarilhos-mendigos-e-loucos


E em quais países a Igreja Católica tentou manter o seu status sem opressão?.

No Império Romano ela ganhou status com Teodósio I que declarou o Cristianismo como religião oficial do Império. No reino Franco com a conversão do rei Clóvis. Na Polônia com o Batismo de Mieszko I. No Rus Kievano com o batismo de Vladimir, o Grande.
Após a queda do império romano, a Igreja manteve o seu status (a única a fazê-lo) e salvaguardou a civilização européia contra as invasões de bárbaros que derrubaram o império. Ela inclusive garantiu a segurança de Roma durantes as invasões do século V por meio de negociações. No século XVI as ações da Contrarreforma foram livres de opressão.


Eu vou deixar de lado a coleção de preconceitos anotados, mas pra mim continua a pergunta: onde está o sincretismo na Teologia da Libertação?

Boff defende o sincretismo:
"Com sua defesa do sincretismo, Boff se torna, não por último, um advogado de uma teologia ecumênica."(Brandt, HERMANN. ENCANTO DA MISSÃO, O — Ensaios de missiologia contemporânea. Editora Sinodal, 2006. p.146)

A wikipedia fala um pouco desses sincretismos também: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia_da_Libertação
 
Última edição:
"O catolicismo romano se divorciou do viver do povo, e a opção preferencial pelos pobres, de há muito, virou uma figura de retórica, como disse Toni Negri, em “As Duas Renúncias do Papa Alemão”: “Todos os que estão atentos aos assuntos da Igreja romana sabem que outra renúncia, bem mais profunda, dera-se antes… Ocorrera em parte sob João Paulo II, quando, com o apoio fervoroso de Ratzinger, a abertura aos pobres e o empenho por uma Igreja renovada pela libertação dos homens da violência capitalista e da miséria terminaram”. Fátima Oliveira, no Jornal OTEMPO Médica.

Um dos motivos que deixei de frequentar a igreja talvez seja esse afastamento do catolicismo com a realidade que vivemos/vivo. A médica tem razão na crítica sobre a renúncia maior: o afastamento da igreja para com os mais desafortunados. A igreja católica terá que rever profundamente suas diretrizes e promover mudanças mais acentuadas de agora em diante.
 

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