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Battisti chega à Itália após 37 anos de fuga

Fúria da cidade

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O terrorista italiano Cesare Battisti, 64, desembarcou por volta das 11h30, do horário local, (8h30 no horário de Brasília) desta segunda-feira (14) no aeroporto de Ciampino, em Roma, após ser entregue na tarde de ontem às autoridades italianas no aeroporto de Viru Viru, em Santa Cruz de La Siera, na Bolívia.

Battisti deixou a Itália após fugir da prisão, em 1981, e nunca mais retornou ao país. Ele foi capturado no sábado (12) por agentes bolivianos em parceria com italianos após fugir do Brasil, onde era buscado pela PF (Polícia Federal).

Ele será levado imediatamente à prisão de Rebibbia, que fica nos arredores de Roma, onde começará a cumprir a pena de prisão perpétua a qual foi condenado em 1991.

Segundo a Ansa (Agência Italiana de Notícias), o terrorista ficará sozinho em uma cela e cumprirá um regime de isolamento diurno já a partir desta segunda-feira. Este deve ser o primeiro regime carcerário imposto a Battisti. Posteriormente, ele será transferido para a ala de segurança máxima, reservada a terroristas.

O cumprimento da pena de prisão perpétua só foi possível já que ele foi preso na Bolívia, país que não possui acordo de extradição com a Itália. Battisti foi expulso do país sul-americano. Caso tivesse sido extraditado do Brasil, ele poderia cumprir até 30 anos de prisão, por conta de uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

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Battisti é levado por policiais italianos ao desembarcar no aeroporto de Ciampino, em Roma Imagem: Alberto Pizzoli/AFP

Considerado terrorista pelas autoridades brasileiras e italianas, Battisti foi condenado pelo assassinato de quatro pessoas na década de 1970, quando integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo, um braço das Brigadas Vermelhas.Em 1991, a sentença foi confirmada pela Corte Suprema italiana (Cassazione).

Battisti diz ser inocente. Em um pedido de asilo enviado ao governo do presidente boliviano Evo Morales, no final de 2018, o italiano ainda lamentou que a "nefasta coincidência" da chegada ao poder de dois governos de extrema-direita no Brasil e na Itália. Ele diz ter sido este o motivo da fuga para a Bolívia.

Após fugir da Itália na década de 1980, Battisti se escondeu em Paris e logo depois foi para o México. Depois de 10 anos em território mexicano, ele voltou a fugir para a França onde viveu por 15 anos sob proteção do Eliseu, mas teve que deixar o país com a mudança de governo.

Em 2004 fugiu para o Brasil e viveu foragido até ser preso em Copacabana, em 2007. Foi solto em 2011, após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negar a extradição e conceder-lhe o status de refugiado político.

Em 2017 voltou a ser preso, desta vez na Bolívia, mas três dias depois estava livre novamente. Após o ex-presidente Michel Temer autorizar a extradição no final do ano passado, voltou a ficar foragido em dezembro do ano passado até ser preso neste sábado, em Santa Cruz de la Sierra.

https://noticias.uol.com.br/interna...s/2019/01/14/battisti-italia-37-anos-fuga.htm

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Finalmente
acabou. Que finalmente pague sua dívida com a justiça da Itália.
 
Teve um de extrema-direita que participou de matança de comunistas na Espanha, Carlos García Juliá, que foi preso antes que não teve tanta repercussão na mídia como o de Battisti,

Matança de Atocha de 1977

https://pt.wikipedia.org/wiki/Matança_de_Atocha_de_1977

O espanhol Carlos García Juliá, condenado a 193 anos de prisão por ser um dos autores de atentado a um escritório de advocacia em Madri, em 1977, foi preso nesta quarta-feira (5) em São Paulo por agentes da Polícia Federal (PF), a pedido da Interpol. A Superintendência da PF e policiais espanhóis que participaram da operação darão entrevista coletiva amanhã (7) para falar sobre o caso e a possível extradição de Juliá, de acordo com fontes da Embaixada da Espanha em Brasília. Considerado terrorista de direita, Juliá, de 65 anos, tinha 24 quando cometeu o atentado a tiros em um escritório de advogados trabalhistas e de militantes do ainda ilegal Partido Comunista da Espanha. Ele e o ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/ultimas...assacre-em-madri-em-1977.htm?cmpid=copiaecola


 
Teve um de extrema-direita que participou de matança de comunistas na Espanha, Carlos García Juliá, que foi preso antes que não teve tanta repercussão na mídia como o de Battisti,

Talvez por ele não ter tido a proteção de um presidente brasileiro. Ou teve?
 
Talvez por ele não ter tido a proteção de um presidente brasileiro. Ou teve?

Em parte sim. Mas a situação de extremismo anti-esquerda do momento ajudou a fazer esse caso de Juliá ficar obscuro, mesmo esse terrorista tendo participado de assassinatos na mesma quantidade ou até mais que Battisti matou (4).

Curiosamente foi um governo do controverso presidente de esquerda (Evo Morales) que entregou Battisti e não o Bozo.

Que se danem os dois terroristas, mas usarem o caso do Battisti pra enaltecer certo presidente vagabundo com ministra
teocrata e que indica canais de "filósofos" conspiracionista é picaretagem.

Pior que tem gente se queixando de achar muito muito conveniente num momento que esquerda tá meio impopular na Espanha acharem esse terrorista, talvez pensando que vão usar isso como propaganda pra esquerda:



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[COLOR=var(--yt-spec-text-primary)]tiburon en lata[/COLOR][COLOR=var(--ytd-comment-metadata-text-color)][COLOR=var(--yt-endpoint-visited-color, var(--yt-spec-text-primary))]1 mês atrás[/COLOR][/COLOR]
[COLOR=var(--ytd-comment-text-color)]Que casualidad que ahora sepan donde está el asesino, no?.. Ahora que está de moda Vox por los buenos resultados obtenidos.. Y que todos los medios de comunicación afines a la izquierda lo intentan destruir llamándolo partido de ultra derecha... Ahora después de cerca de 40 años agarran al asesino, precisamente ahora?.. Y un cipote que se come el psoe, podemos y de paso el mamporrero de la sexta tv[/COLOR]
[COLOR=var(--paper-button_-_color)][COLOR=var(--ytd-comment-text-color)]Mostrar menos[/COLOR][/COLOR]​
** Posts duplicados combinados **
E outro detalhe: Battisti só conseguiu vir até o Brasil porque na França a política da Doutrina Mitterrand (de outro presidente controverso que teria descambado de participante de governo nazista de Vichy a socialista - na teoria, porque na prática a França nunca foi comunista assim como Brasil também não) permitiu que ex-guerrilheiros que renunciaram terrorismo poderiam viver na França:

pessoas envolvidas em atividades terroristas na Itália até 1981 e que tivessem abandonado a violência poderiam optar pela não extradição para a Itália, caso não praticassem mais crimes
 
Battisti diz que usou falsa inocência para ter apoio de Lula

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Césare Battisti com parlamentares brasileiros Imagem: Reprodução/Twitter/Jair Bolsonaro

Em sua admissão de culpa, Cesare Battisti disse ao procurador Alberto Nobili que usara suas declarações de inocência para "obter apoios da extrema-esquerda na França, no México, no Brasil e do próprio Lula". "Não tive nenhuma cobertura oculta", acrescentou. O italiano também afirmou que já sabia que as coisas mudariam para ele com a eleição de Jair Bolsonaro.

As declarações foram feitas durante sua confissão de quatro homicídios pelos quais foi condenado à prisão perpétua na Itália. "Battisti admitiu ter participado diretamente dos quatro homicídios, sendo que foi o executor material em dois deles", disse Francesco Greco, chefe do Ministério Público de Milão.

Battisti foi condenado na Itália por terrorismo e participação em quatro assassinatos cometidos na década de 1970, período marcado por uma intensa violência política e conhecido como "Anos de Chumbo".

Após a condenação, ele passou quase 40 anos foragido. Boa parte desse período foi vivido no Brasil, onde ele chegou a ganhar refúgio do então ministro da Justiça, Tarso Genro. A decisão seria revogada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no último dia de seu segundo mandato, decidiu autorizar sua permanência no país.

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Parlamentares brasileiros fazem visita a Cesare Battisti em 2009 na Papuda Imagem: Reprodução/Twitter/Jair Bolsonaro

Em liberdade, Battisti iniciou uma existência tranquila em Cananeia (SP), teve um filho e contou com apoio constante de militantes de esquerda que defendiam sua inocência.

Em todo o seu período de fuga, Battisti sempre se declarou inocente e dizia ser vítima de um "processo político". Após o então presidente Michel Temer ter ordenado sua extradição, em dezembro passado, ele fugiu para a Bolívia, onde seria detido no mês seguinte.

Atualmente, Battisti cumpre pena de prisão perpétua na penitenciária de Oristano, na Sardenha, em regime de isolamento diurno por seis meses. Ele tenta converter a sentença para 30 anos de prisão, pena máxima da legislação brasileira. Ao procurador, ele acrescentou que não cometeu nenhum crime para se manter no Brasil, onde trabalhou inclusive como porteiro.
 

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