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Basta um livro e a vida muda.

Breno C.

Usuário
Quando eu era menor (humm...?!:think:), eu lia os livros sempre a procura de algo que me dese uma luz. Com o tempo descobri que eu só queria achar um livro que mudasse a minha vida. Um belo dia eu li O senhor dos aneis, e a minha visão sobre determinação e coragem mudou radicalmente. Alguns anos depois eu li Outsider e descobri que nem tudo é como deve ser. E poucos dias eu li Crônicas do Mundo Emerso, e fiquei siente que quem faz o seu destino é você.
E você qual foi o livro que lhe abriu os olhos?
 
Olha eu nunca tive esse tipo de experiência com livros, porque geralmente leio por só pela diversão mesmo. Não posso dizer que um livro tenha mudado a minha vida, ou o modo de enxergá-la.
Mas um livro que me abriu a mente e me levou a procurar saber um pouquinho mais sobre determinado assunto foi o Mundo de Sofia. Passei a achar filosofia um tema um pouco menos chato e a pegar menos no pé dos meus amigos filósofos por terem escolhido essa profissão de desocupado. :dente:
 
O Estranho Misterioso, do Mark Twain. Tem um diálogo mais para o final que fez meu coração disparar até. Algo como:

- Nos vemos na outra vida.
- Não há outra.

Aliás, livro muito bom.
 
Não sei se mudei por causa de um livro ou melhorei minha perspectiva sobre algo, mas uma das coisas que ainda me impressionam na literatura é como ela faz eu querer ser como os personagens, acho isso uma coisa muito forte.

Ex:
- Quando li Cem anos de Solidão, queria muito ser como o Coronel Aureliano Buendía, alguém que buscava um ideal sem êxito, mas permanecia com a mesma postura sempre. Em contraponto sempre quis ser um jagunço destemido quando li "Grande Sertão: Veredas" e fiquei nessa de querer ser coronel, mas também jagunço.

Provavelmente querer ser um personagem é ótimo, isso ainda alimenta a imaginação (além da narração) e isso eu não quero que mude.
 
quando eu "uma casa chamada terra, um rio chamado tempo" do mia couto. É um livro tão cheio de vida que eu não consigo expressar em palavras o que mudou em mim. Posso tentar cantando e dançando, mas vocês não vão ver mesmo, então eu passo.
 
O Senhor dos Anéis, mas nunca me identifiquei tanto com um personagem quanto com o Mersault, do Estrangeiro.
 
Eu mudei bastante por causa dos livros, mas não sei se por um só. A minha maneira de ver o mundo é influenciada pelas coisas que eu já li, em geral.

Na maioria das vezes, eu penso a respeito, englobo a informação e (se eu realmente achar válido) já passa a fazer parte do meu modo de ver, como se fosse sempre meu.

Sei dizer que algo mudou em mim quando li Tolkien, Noah Gordon (o físico) e Calvino (Cidades invisíveis), por exemplo.

Uma das coisas que me marcou bem foi uma passagem de O Físico onde uma personagem (Barber) falava sobre a morte:

- Quando eu morrer e estiver na fila na frente do portão - disse Barber - São Pedro vai perguntar, "Como você ganhou a vida?" "Eu era fazendeiro", diz um homem, ou, "Eu fazia sapatos de couro." Mas eu responderei, "Fumum vendit" - disse o antigo monge alegremente e o latim de Rob deu para traduzir: Eu vendia fumaça.

Eu li esse livro meio novo e essa foi umas das primeiras vezes que parei pra pensar sobre o fato de que nós damos explicações de nossas vidas para todo mundo, pois isso é exigido o tempo todo. Pensei sobre como vivemos pensando no que os outros vão achar dos nossos atos. Seria mais fácil se desse sempre pra responder como o Barber. =]

Btw, nesse livro foi a primeira vez que eu pensei com seriedade sobre o choque entre culturas muito diferentes...
 
O livro que mudou para sempre a minha vida e a minha visão do Mundo foi Elogio ao Ócio de Russel. Ele simplesmente conseguiu prever e explicar de forma brilhante muitas coisas que aconteceram e que ainda devem acontecer. Mostra como vivemos errado, e como estamos sem tempo para apreciar aquilo que merece, dando atenção apenas à aquilo que pode ser "útil", um verdadeiro culto á eficiência.

Russel merece mesmo ser chamado de o Voltaire do século XX.
Vlw
 
Pelo o que eu pude perceber o pessoal tem uma visão literaria bem diferente da minha, parece que todo mundo leu livros de filosofia e isso quiz dizer alguma coisa, já eu, que li alguns de livros, não aprendi tanto assim, acabo aprendendo mais com livros de fantasia...
 
Um livro que me marcou muito, e que li quando criança (devia ter uns 10-11 anos), foi Meu Pé de Laranja Lima. Foi a primera vez que eu me toquei que um dia, eventualmente, as pessoas morriam, mesmo as mais queridas.

Por mais que outros livros tenham sido importantes e marcantes em minha vida (e há vários deles nesta categoria), a impressão mais forte continua sendo esta, talvez por eu ser criança na época.
 
É incrível como eu já mudei "coisas" dentro de mim pelas 'coisas" que li :grinlove:
Tem uma histórinha legal sobre a minha resistência literária . Eu já tinha 14 anos escrevia poesias pra mais de metro...tudo normal :rolleyes: mas eu não lia nem a coleção Vaga-Lume!!Dai que meu cunhado 'Renato" me disse:se você vai querer ser poeta vai ter que ler!!
Ainda demorou um tempo pra cair a ficha...foi quando num fim de tarde de primavera um grande amigo meu "Fàbio" emprestou "O Lobo da Estepe"
Esse livro mudou a minha vida!!Pode parecer piegas mas é real eu tinha só 15 anos e putzz Hermann Hesse fez toda a diferença!!!
 
Marco disse:
Olha eu nunca tive esse tipo de experiência com livros, porque geralmente leio por só pela diversão mesmo. Não posso dizer que um livro tenha mudado a minha vida, ou o modo de enxergá-la.
Mas um livro que me abriu a mente e me levou a procurar saber um pouquinho mais sobre determinado assunto foi o Mundo de Sofia. Passei a achar filosofia um tema um pouco menos chato e a pegar menos no pé dos meus amigos filósofos por terem escolhido essa profissão de desocupado. :dente:

Ah eu tb :joy:
daí, despertou meu interessante por filosofia e vi que é muito difícil estudar filosofia!
mas, tb muito gostoso :cerva:

Eu gostei muito dos livros “Pollyanna menina” e “Pollyanna moça”. A minha mãe leu e depois me deu para ler, foram os primeiros livros “de gente grande” que li.
Conta a história de uma menina órfão que foi morar com sua tia-malvada, ela a desprezava muito, além de fazer sua vida um inferno.Contudo, ela não desanima e continua em frente, conquista todos com seu jeito simpático e gentil.Faz amizades com várias pessoas e adora conversar com as mesmas, sobre os mais diversos assuntos.

Sempre aplicando o “Jogo do Contente” que seu pai ensinou, consistindo em que tu deve ficar contente com tudo o que acontece, porque tudo sempre poderia ter sido pior.

O jogo começou mais ou menos assim:
” Quando chegou a encomenda, contudo, para grande decepção da menina, o embrulho continha um par de muletas. Quando ela começa a chorar, o pai a consola dizendo que ela deve ficar contente. Contente por que? Desabafa ela. Eu pedi uma boneca e ganhei um par de muletas. Pois fique contente por não precisar delas.
A partir daí, o pai, muito sábio, estabelece o que ele chamaria o jogo do contente.
Assim, quando ele morre e Polyanna é entregue aos cuidados de uma tia amarga, carrancuda, exigente, em vez de sofrer com as maldades que ela lhe apronta, Polyanna encontra em tudo um motivo para ser feliz.
O quarto é muito pequeno? Ótimo, assim ela o limpará bem mais depressa.
Não existem quadros na parede, como havia em sua casa? Que bom, assim ela poderá abrir a janela e olhar os quadros da natureza, ao vivo.
Não tem um espelho? Excelente, assim nem verá as sardas do seu rosto.”


Este jogo me ajudou a enfrentar várias situações difíceis, às vezes confesso que esqueço de jogar, mas procuro sempre lembrar para poder ganhar sempre mais :joy:
Além disso, a história é muito bonita.O jeito cativante da Pollyana de conversar com todos, de querer fazer amizades, de sempre estar querendo ajudar e sendo feliz.:hug:

“O tesouro de um comportamento jovial tem o preço da felicidade que oferece a todas as pessoas.”
autor desconhecido
 
Confesso que Vivi, de Pablo Neruda!
Eu lia, e lia e tudo o que eu queria fazer na vida era ler (Já contei que viajo em livros, pra me trazer de volta, só no grito, como diz minha irmã), pois é, até que esse maluco me dar essa cassetada: Como assim? O que vou contar sobre a minha vida? Credo, nunca pensei nisso. Resolvi que talvez fosse uma boa meta essa, ter o que contar.
Até ali eu podia contar sobre tudo que eu lia, e em minha lápide estaria > ela lia muito.
Não estava mal, mas poderia ser melhorado. Comecei a caçar modelos para a vida que eu gostaria de construir.
 
Não querendo ser puxa-saco, mas acho que todos os livros bos modificam de alguma forma... Não consigo me ver igual depois de nenhum deles... inclusive os chatos! :)
 
Acho que não tenho um livro específico que mudou a minha vida ou o meu jeito de ver certas coisas por
completo. Tenho alguns que me comoveram quando li, marcaram
momentos importantes. Acredito que cada livro me leva a algum
tipo de visão nova, que vai sendo construída aos poucos.
Acho que o meu maior problema é o momento no qual leio o livro,
é como se eu me sentisse parte do livro. Começo a agir como um
certo personagem, a tentar ver as coisas pelo ponto de vista de
cada personagem..
 
Concerteza o livro "Cidadania para Principiantes" era um livro tão sádico qnto a democracia e os meios de justiça de hj, q nao tinha como nao abrir o olhos, esse era o papel para aquele livro...mas era hiláriooo!;)
 
Bom eu ainda não encontrei nenhum livro que que mudou a minha vida, mas posso dizer que todos os livros que li tiveram grande significado na minha vida...
 
De certa forma, O Senhor dos Anéis. Nem tanto pela literatura, eu já lia bastante (também, pra encarar aquele trambolho né!), mas especialmente porque foi o livro que me fez conhecer a Valinor há muuu(...)uito tempo atrás, e consequentemente conhecer todas as pessoas que passaram pela minha vida graças àquele lugar. Acho que dá até medo de imaginar onde e como eu estaria agora se não fosse isso :rolleyes:
 
Eu acredito que mudei um pouquinho a cada livro lido...acabei aprendendo alguma coisa, me avaliando...um livro sempre acrescenta algo...
 

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