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Banda de metal precisa trocar de nome por causa do jogo “Doom”

Fúria da cidade

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Captura de tela: Doom Ethernal/Bethesda/Microsoft



Um guitarrista de metal de Dallas, no Texas, achava que “doomscroll” era uma palavra legal. Em inglês, a expressão significa o ato de gastar uma quantidade excessiva de tempo lendo notícias desagradáveis na internet. Foi aí que o tal músico pensou “taí, é um ‘um nome legal para uma banda’”.

De acordo com a revista Wired, o guitarrista Dustin Mitchell entrou com um pedido de marca no Escritório de Patentes e Comércio (o “Inpi” dos Estados Unidos) para adquirir o direito de usar “doomscroll” no início de 2021. Mitchell acreditou que este seria o nome de sua nova “banda de thrash metal progressivo”. No entanto, suas aspirações musicais deram uma guinada inesperada nos últimos meses, quando ele foi contatado por um advogado que representava o Id Software, estúdio que é o dono do Doom.

O advogado — que contatou Mitchell em 13 de outubro, o último dia em que qualquer pessoa poderia se opor ao seu pedido de marca registrada — pediu a Mitchell que prorrogasse o prazo para registrar oficialmente a oposição da Id Software.

Durante esse tempo, os advogados disseram que ambas as partes poderiam tentar chegar a um acordo antes de recorrer a uma ação judicial.

De acordo com a Wired, embora Mitchell fosse um fã de Doom e jogasse jogos quando criança, ele não gostou de ser contatado pelos advogados do jogo. “Eles estão tentando tirar algo de mim que não tem nenhuma relação com eles”, disse o guitarrista.

Os advogados que se pronunciaram disseram que empresas como a Id Software são conhecidas por se oporem a pedidos de marcas registradas como a de Mitchell. Tudo porque não querem que pessoas comuns usem o termo de uma forma “que causaria confusão” em torno de seu produto.

Esta também não é a primeira vez que a Id Software luta para proteger o que acredita ser uma violação de sua propriedade, e provavelmente não será a última. Na verdade, a Wired relata que a empresa se opôs às marcas registradas com os termos “ODoom” e “Doomlings” no mês passado.

Podemos não saber se a Id Software conseguirá impedir que o “doomscroll” se torne propriedade de Mitchell por um tempo. A oposição da empresa à marca registrada está sendo tratada pelo Conselho de Apelação e Julgamento de Marcas dos EUA, e o cronograma de testes se estende até 2023.

É esperar que essa briga com a Id Software não afete o desejo de Mitchell de formar uma banda e fazer música — que é o que ele queria fazer quando começou o processo para obter a marca. Se em algum momento ele sentir que isso o está afetando (tanto quanto ler notícias ruins pode acabar com o seu dia), então, provavelmente, a luta não vale a pena.

 
Que coisa ridícula é uma lei que permite a alguém ser dono de uma palavra comum a ponto de impedir que outros a usem, ou palavras parecidas, em produtos diversos... Ninguém mandou dar um nome tão simplório à franquia de jogos. Vai se foder. :raiva:
 

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