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Avião atravessa pista e se choca contra hangar

Vela defina escorregadia pra mim plz.

o atrito é estatico e nao dinamico, pelo menos ate as rodas travarem.
sei la eu acho q culpas o aeroporto eh oq todos querem fazer afinal a crise aerea esta ai mesmo .... mas NAO foi esse o caso.. vc pode culpar o aeroporto por nao ter uma area de escape maior oq teria diminuido o numero de mortos talvez ate a zero.

eu nao quero culpar o piloto. mas o aeroporto NAO é nao foi AQUAPLANAGEM segundo o nosso brigadeiro isso nos deixa com duas alternativas ou foi defeito mecanico ou foi erro do piloto. eu disse e espero q tenha sido defeito mecanico. mas parece q estou errado.
 
Aos céticos devido a falta de marcas devido a aquaplanagem, seguem 3 URLs sobre o efeito em aeronaves.
http://www.iasa-intl.com/folders/belfast/150903/reverted.htm
http://www.avtrial.com/hydroplaning.html
http://www.jet-jobs.com/articles/hydropln.html

o chamado reverted ruber hydroplaning NUNCA irá acontecer em um jato que esteja com o item chamado de ANTI-SKID operacional (que é o caso da aeronave acidentada)
Isso porque, falando de forma bem direta, o anti-skid é um sistema extremamente similar ao freio ABS, porém muito mais eficiente, Já que o mesmo atua quando se é aplicado o freio nas rodas, e um sensor mede a velocidade da rotação das rodas em cada trem de pouso, mantendo-as na mesma velocidade de rotação, prevenindo o travamento ou a derrapagem. o sistema atua de forma conjugada nos conjuntos de trem de pouso.
então, nem com reza braba você vai encontrar qualquer marca que confirme esse tipo de aquaplanagem.
No primeiro site, mostra uma imagem do pneu de uma aeronave de pequeno porte, com sinais claros da reverted-rubber.

além disso, os pneus de um airbus possuem mais de 120psi de pressão.

Para continuar a informação, no dia ANTERIOR, uma aeronave de menor porte derrapou na mesma pista que o a320 da tam. também não foram encontradas marcas que confirmem a reverted rubber. por que? porque o ATR também possui o sistema de anti-skid.
para piorar a imagem da pista, no dia 16, o dia do incidente com o ATR da pantanal, existia chuva leve a moderada, de forma continua por mais de 2 horas.


Para finalizar, segue uma cópia do FCOM (Flight Crew Operation Manual) da AIRBUS INDUSTRIES, sobre como funciona o sistema de freio automático, spoilers e reverso no a320.
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para finalizar, seguem 2 imagens das cameras de segurança repassada por um amigo meu, e com comentários do mesmo. Para não sobrar duvidas do mesmo, ele é Agente de Segurança de Vôo, Credenciado pelo CENIPA, co-piloto de 727 na Varig LOG, e tem mais de 10 anos como piloto, sendo 4 na aviação geral, 4 como instrutor de vôo (primário, IFR e multi-motor), e 2 como tripulante técnico em jato 727-200.
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a qualidade, de fato é péssima (não da para esperar mais, já que são cameras de segurança), porém o detalhe da sombra causada pelo spoiler é visivel em ambas as imagens (mesmo que a imagem do mbk esteja dificil de ver devido a velocidade e falta de clareza nas imagens).

para finalizar, é de conhecimento que o PR-MBK tocou o solo com velocidade estimada em 135 KIAS (Knots in Air Speed (1 knot ou nó são 1852km/h) e colidiu com o prédio da tam express com velocidade estimada em 95 KIAS.
 

Anexos

  • FCOM-A320.jpg
    FCOM-A320.jpg
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  • mbk1.jpg
    mbk1.jpg
    88,8 KB · Visualizações: 623
  • mbk2.jpg
    mbk2.jpg
    81,6 KB · Visualizações: 736
Última edição:
nao entendi o seu ponto.

ok nao foi Reverted rubber skidding q isso teria feito marcas.
mas poderia ser Dynamic hydroplaning or aquaplaning. no entanto ja temos realatos do aeroporto e de peritos dizendo q a lamina de agua era pequena. isso dificulta muito a sua teoria de aquaplaning.... ( ate o brigadeiro descartou essa hipotese)

"Cinco minutos antes do acidente, foi solicitado à Infraero que fizesse uma medição da camada de água na pista para, se necessário, providenciar a suspensão dos pousos e decolagens. A medição foi feita, as condições foram consideradas adequadas pelos técnicos e as operações de pouso e decolagens não foram interrompidas" essa informaçao eu tirei da wiki entao nao sei se eh correta.

agora vc mostra um negocio (os videos) q nos leva a supor q foi uma falha da aeronave (coisa q eu venho dizendo desde o inicio).

nao estou entendendo seu ponto mesmo.... quer dizer q houve uma falha em algum dos sistemas de frenagem.... (quer q eu va la no outro topico e procure onde eu disse isso e vc me chamou de idiota presunçoso?)
 
Última edição:
"Cinco minutos antes do acidente, foi solicitado à Infraero que fizesse uma medição da camada de água na pista para, se necessário, providenciar a suspensão dos pousos e decolagens. A medição foi feita, as condições foram consideradas adequadas pelos técnicos e as operações de pouso e decolagens não foram interrompidas" essa informaçao eu tirei da wiki entao nao sei se eh correta.

Eu não sei até que ponto você está acompanhando as notícias, mas uma das palhaçadas com relação ao que aconteceu aquele dia em Congonhas é justamente que os técnicos fizeram a medição "de olho" e, pior, não verificaram toda a pista (neste caso, houve uma discrepância entre o tempo que eles passaram avaliando a pista e o tempo que se leva para fazer a avaliação).

nao estou entendendo seu ponto mesmo.... quer dizer q houve uma falha em algum dos sistemas de frenagem.... (quer q eu va la no outro topico e procure onde eu disse isso e vc me chamou de idiota presunçoso?)

Logan, chega. Eu estava fazendo vista grossa, mas isso aqui já está ficando até constrangedor, dado o assunto do tópico. Tente se prender aos fatos e não ao pessoal.

Você já é macaco velho aqui no fórum e eu não preciso alertar que assuntos pessoais são resolvidos por mp, msn, e-mail ou o escambau, até porque ninguém tem a obrigação de ficar vendo lavação de roupa suja aqui.
 
Reconstituição do Vela
ou
Explanação da teoria mais popular, para quem não entende de aviação

ou ainda
"titio Vela explicando o que já não é novidade de um jeito que até um orangotango vai entender"


[Estou postando no mesmo estilo literário dos meus livros. Isso me assusta. Será que caminho em direção à Prímula?!?]


Primeiro, antes de entrar no mérito de aquaplanagem, permitam-me deixar claro que num sistema anti-travamento, por exemplo, freio ABS, em nenhum momento a roda chega a derrapar. Isso porque assim que a aquaplanagem acontece, o sistema destrava a roda pra que ela volte a girar e recuperar o atrito com o solo. Esse sistema impede que a frenagem seja tão eficiente como numa pista seca. Assim, a existência da aquaplanagem faz com que o veículo freie mais devagar ao invés de derrapar. Se o pneu não derrapou, é lógico que não haverá marcas de água fervente ou whatever. O fato da pista permitir aquaplanagem *diminui a velocidade de frenagem*.

Segundo, não sei se todos sabem o que é um reversor, digo isso pq alguém já me contou que "tinha uma coisinha lá no avião que era pra ter dois e tinha um". Então melhor explicar: cada turbina do avião tem um sistema que coloca abas na frente da saída da turbina direcionando o ar para a frente. Seria como colocar uma cartolina na frente do ventilador: desvia o ar. O efeito é parecido com virar a turbina ao contrário, só que não tão eficiente. É uma espécie de freio-a-turbina.

200px-Aircraft_engine_Turbo_Union_RB199_Detail_Reverse.jpg


O manual do airbus diz que o avião até pode operar sem, mas o meu bom senso me diz que isso é tão estúpido quanto operar sem flap.


Terceiro, não sei se todos sabem como funcionam os procedimentos de pouso e decolagem, mas vamos lá: a pista não é feita para ser usada por inteiro num pouso/decolagem. Usa-se apenas uma parte dela. Não sei a medida exata para o caso de jatos, mas para aviões monomotores o correto é decolar e pousar usando apenas um terço da pista, e todo o tempo que o avião estiver sobre a pista, mesmo que fora do chão, deve manter abaixado o trem de pouso ("rodinhas"). Por quê? Porque se durante a decolagem algo sair errado, o piloto simplesmente reduz a velocidade, abaixa o avião e pousa denovo. Os outros dois terços de pista estão lá pra isso. Da mesma forma, no pouso, se não houver condições seguras, o piloto simplesmente aumenta a velocidade e decola novamente. Os outros dois terços de pista também estão lá pra isso. Esses procedimentos são corretos.


Ok, vamos à reconstituição. Não tem nada novo aqui, apenas vou mastigar a teoria que eu considero mais provável:

O avião desceu.

Em primeiro lugar, o reversor não estava "nos trinques", como a própria empresa admitiu: um deles estava travado para não ser usado. Logo, o avião não contou plenamente com essa ferramenta para reduzir sua velocidade. Teve que contar com os pneus.

A pista foi entregue prematuramente sem o sistema de drenagem. Logo, havia uma camada anormal de água na pista. Essa camada de água causou aquaplanagem e o sistema de freio com o solo foi bem menos eficiente.

Assim, as duas formas de freio estavam prejudicadas, o avião não contava com nenhum freio decente.

O piloto, percebendo, pode ter tentado arremeter, ou seja, decolar na pista restante, dar a volta e pousar denovo. Mas a pista é curta e não permitiu esse tipo de manobra, acabando antes que o avião tivesse chance de subir.

A roda esquerda tocou a grama, e forçando esse lado do avião para trás, girou em direção à rua.

Com velocidade alta por não ter tido nenhum sistema eficiente de freio (e possivelmente acelerado numa tentativa de arremeter), o avião se chocou contra o prédio da própria empresa, ao lado de um posto de gasolina.

Com o choque, o posto de gasolina explodiu.

Logo, a culpa não seria ônus exclusivo de alguém. Foi mesmo uma puta lei de Murphy.


Nota: sobre arremeter, não tenho informações pra saber se o piloto acelerou na pista, seria necessário ver com calma as filmagens das câmeras e a caixa preta. Mas é uma hipótese.
 
Última edição:
Acabou de passar no JN uma parte da transcrição de uma das caixas pretas do avião (audio).

Deu a entender que os spoilers do avião não funcionaram.
 
Acabou de passar no JN uma parte da transcrição de uma das caixas pretas do avião (audio).

Deu a entender que os spoilers do avião não funcionaram.


18:48:29:5
HOT-2 spoliers nothing.

Eu entendi que os spoilers não adiantaram nada. Mas pelo pouco que conheço de avião, na velocidde que a aeronave estava os spoilers não iam fazer muita difereñça, iam?

Outra coisa que me deixou intrigado, apenas um reverso funcionando não seria motivo pra que o avião fosse mandado para manutenção? É seguro voar assim normalmente?
 
Outra coisa que me deixou intrigado, apenas um reverso funcionando não seria motivo pra que o avião fosse mandado para manutenção? É seguro voar assim normalmente?
Pelas entrevistas nos jornais, dizem que isso é normal, eles tem um prazo para consertar... mas o avião pousa... ou não... :roll:
Só tem q seguir as instruções do fabricante. O Manué, sabe?
 
O tal especialista francês disse que há o prazo pra conserto dependendo das condições da companhia, e que pousar com um só reverso numa pista curta e escorregadia é absurdo.
 
Acabou de passar no JN uma parte da transcrição de uma das caixas pretas do avião (audio).

Deu a entender que os spoilers do avião não funcionaram.
os sopilers podem não ter atuado no exato momento do toque, o porque disse deve ser identificado, assim como o porque que o motor #2 (o da direita) manteve a potência, ou se o spoiler se manteve recolhido ao longo de toda rolagem.
mas só pelo fato do spoiler não ter entrado, o anti-skid (i.e. ABS do avião), não funciona, assim como o freio automático.

Eu entendi que os spoilers não adiantaram nada. Mas pelo pouco que conheço de avião, na velocidde que a aeronave estava os spoilers não iam fazer muita difereñça, iam?
os spoilers servem para destruir a sustentação.
sem sustentação, todo o peso das rodas vai direto para as rodas, aumentando a eficiência dos freios.
ou seja, faria sim diferença.
Outra coisa que me deixou intrigado, apenas um reverso funcionando não seria motivo pra que o avião fosse mandado para manutenção? É seguro voar assim normalmente?
Pelas entrevistas nos jornais, dizem que isso é normal, eles tem um prazo para consertar... mas o avião pousa... ou não... :roll:
Só tem q seguir as instruções do fabricante. O Manué, sabe?
exatamente.

uma das coisas intrigantes dessa transcrição, que não adicionou nada com coisa alguma, é o que que o comandante Kleyber fala "Look this." e sobre o que ele fala "it can't, it can't!".
 
Houveram mais dois acidentes, um em Taiwan e um nas Filipinas, com o mesmo modelo de avião, sob as mesmas condições (um dos reversos travados, pista escorregadia). Acidentes iguais: os aviões não conseguiram frear na pista.

Como já foi dito por todos (especialistas, fabricante, pilotos), os reversos não são equipamentos necessários para um pouso em condições normais, assim como para-quedas não são equipamentos necessários para se fazer um vôo do Rio de Janeiro para São Paulo.

O problema é que Congonhas com chuva passa longe de ser normal.
 
a função do spoiler no pouso seria colar o avião no chão, não? tipo aerofólios de F1...
não
os aerofólios da f1 são como asas, mas ao invés de usar a sustentação gerada pelo movimento do ar sobre a asa para levantar o carro, ele faz o inverso. nada mais é que virar de cabeça para baixo.

O spoiler de avião serve para destruir (isso mesmo, destruir) a sustentação, fazendo com que todo o peso do avião vá para as rodas.
ele também é usado, mas em menor deflexão e número, para reduzir a velocidade do avião ou fazer com que ele desça mais rápido sem precisar aumentar a velocidade.
 
Outra coisa que me deixou intrigado, apenas um reverso funcionando não seria motivo pra que o avião fosse mandado para manutenção? É seguro voar assim normalmente?

O maior problema, neste caso, é o que o Isildur apontou: aconteceram dois acidentes anteriores, nas mesmas condições. Após um destes acidentes, solicitaram para a Airbus que de alguma forma fizessem um alarme, aviso ou algo do gênero para alertar o piloto quando as alavancas ou whatever estivessem em posição errada: o que não foi feito.

No final das contas, acidentes dessas proporções nunca são causados por uma falha só. É uma corrente de erros que leva à tragédia. E está todo mundo querendo tirar o seu da reta e jogar nos ombros dos pilotos (que, pela transcrição da caixa preta, fizeram o possível até o fim). De qualquer forma, ainda só especulações, né? Ainda bem que alguns jornalistas estão deixando isso bem claro...
 
Mas, de acordo com a reportagem, o Airbus pode vir com esse apito que avisa que os spoilers não estão funcionando (o segundo apito, pois o primeiro é padrão), só que a empresa não coloca como item obrigatório e algumas aeronaves simplesmente não têm.
 
Mas, de acordo com a reportagem, o Airbus pode vir com esse apito que avisa que os spoilers não estão funcionando (o segundo apito, pois o primeiro é padrão), só que a empresa não coloca como item obrigatório e algumas aeronaves simplesmente não têm.

O maior problema, neste caso, é o que o Isildur apontou: aconteceram dois acidentes anteriores, nas mesmas condições. Após um destes acidentes, solicitaram para a Airbus que de alguma forma fizessem um alarme, aviso ou algo do gênero para alertar o piloto quando as alavancas ou whatever estivessem em posição errada: o que não foi feito.

O update foi feito, mas o update do software estava na classificação de "Desejável", que só é maior que um update "opcional".
até mesmo o update mandatorio, que é o que tem de ser feito o mais rápido, tem um tempo máximo para ser aplicado, já que fazer esses updates demandam tempo de aeronave parada. Sem contar que esse update pode estar sendo feito de forma progressiva ao longo da frota, como não precisa ser feito.

Existem as chamadas diretrizes de aeronavegabilidade (Airworthiness Directive, ADs), que são boletins corretivos para todo tipo de aeronave/equipamento de vôo e de aplicação obrigatória, que visa corrigir possíveis falhas (de lógica ou de projeto, ou mesmo reforço), que tem um tempo máximo para ser aplicada, e após essa data, a aeronave que não cumprir com essa diretriz, não pode voar por não cumprir com os requisitos.

isso sem contar que os investigadores não tem provas de que a manete de potência estava na posição correta, se foi deixada de propósito na posição errada, ou se ocorreu falha mecânica (como algum objeto estranho impedindo a movimentação da mesma) ou falha no sistema eletrônico que comanda a potência do motor, assim como até que ponto cada fator foi predominante para desencadear os eventos que levaram o acidente.

No final das contas, acidentes dessas proporções nunca são causados por uma falha só. É uma corrente de erros que leva à tragédia. E está todo mundo querendo tirar o seu da reta e jogar nos ombros dos pilotos (que, pela transcrição da caixa preta, fizeram o possível até o fim). De qualquer forma, ainda só especulações, né? Ainda bem que alguns jornalistas estão deixando isso bem claro...
o problema é que nem todos jornalistas fazem isso, na ânsia de um furo de reportagem.
 

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