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Autores e obras em domínio público

Já tô vendo as editoras anunciando a rodo boxes de Vidas Secas, S. Bernardo e Memórias do Cárcere. :lol:
 
Vi por aí que tem publicação do Ursinho Pooh de 1928 também entrando no domínio público, além do filme "O Circo" do Chaplin. Logo logo os melhores filmes do "Carlitos" estarão liberados :lol:
 
Vi o post da Penguin, no Instagram, sobre as edições de Angústia, Vidas Secas e São Bernardo e meus olhos até brilharam. De todas as edições dos livros do Graciliano Ramos que vão chover neste ano, as da Penguin são aquelas pelas quais mais espero.​
 
pelo que eu vi a todavia também vai lançar. acho ótimo, tava na hora de graciliano ganhar um trato maior do que aquelas edições com pinta de livro impresso correndo para dar conta da demanda dos vestibulandos.

não entra na minha cabeça o graciliano ramos entrando em domínio público, acho a obra dele tão atual. é muito doido. lá fora tem uns anos saiu tradução dele também, uma pena que não rolou a mesma recepção que os livros da clarice e a tradução nova do machado. acho um dos grandes autores do brasil, ao lado do machado e do rosa.

ps: um artigo gringo com tradução de relatório que ele escreveu enquanto prefeito de palmeira dos índios, achei curioso >> https://lithub.com/how-to-break-in-to-publishing-if-youre-a-smalltown-brazilian-mayor-in-the-1930s/
 
Ele explica que não é exatamente contra o acesso gratuito à obra de um autor no ano seguinte aos 70 anos de sua morte - como prevê a lei de direitos autorais. Poderia até acontecer antes, em sua opinião. Ele não concorda, porém, com a comercialização dessa obra onde quem ganha não é a família ou o público, mas, sim, a editora.
argumentação nota mil
 
Ainda sou da opinião que o período de proteção dos direitos autorais é bem razoável pra família ganhar dinheiro quando o(a) autor(a) já não está mais vivo(a).

Depois disso que os herdeiros se virem pra não ser um bando de gente que só sabe viver as custas desse(a) pai-mãe, avô(ó) ou bisavô(a) que destacou tanto com a sua criatividade e esses herdeiros(as) ficaram só na boa e não foram capazes de fazer algo que chegasse próximo do seu ilustre antepassado. Vão trabalhar! :lol:
 
argumentação nota mil
Né?
E o cara não está vendo como o domínio público favorece o público, sim? Foi só agora, graças a isso aí, que temos dez edições diferentes de Graciliano Ramos competindo nas livrarias, quando antes éramos obrigados a comprar as edições vagabundinhas da Record. :lol:
 
Né?
E o cara não está vendo como o domínio público favorece o público, sim? Foi só agora, graças a isso aí, que temos dez edições diferentes de Graciliano Ramos competindo nas livrarias, quando antes éramos obrigados a comprar as edições vagabundinhas da Record. :lol:
eu fico tão dividida com essa coisa dos herdeiros. tem a treta famosa dos herdeiros do rosa e os da cecilia meireles que dificultam não só o acesso a livros mais caprichadinhos, mas a inéditos.

(links para situar que não sabe do que estou falando:



por outro lado, eu adoro aquelas histórias sobre escritores que sabiam que estavam para morrer e aí trabalham loucamente numa obra para garantir o sustento da família depois da morte (é mórbido, eu sei. but I myself, am strange and unusual), tipo o bolaño escrevendo aquele catatau que é o 2666 e deixando ordem por escrito que cada parte do romance deveria ser um livro diferente (porque aí a família receberia os direitos de... 5? acho que 5 livros diferentes) ou a história de quando o burgess ao receber um diagnóstico ruim começou a escrever um monte de coisa, entre elas se eu não me engano o Homem Comum Enfim.

assim: é natural que você queira proteger sua família com o fruto do seu trabalho. o problema é que aí vai além de um valor monetário e envolve uma obra que a gente enxerga como patrimônio cultural? complicado. mais ainda quando já não envolve nem descendentes diretos.

ps: ainda bem que ainda tem herdeiro que faz um trabalho bom de conservação/divulgação de obras, tipo as herdeiras do leminski.
 
Ah mas ninguém acha que a obra deve ser domínio público já na morte do autor, néam. Só que 70 anos é tempo pra cacete. São umas três gerações vivendo do trabalho do cara... :timido:
 

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