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Autobonde elétrico dispensa trilhos e não polui

Conan

Cavaleiro Pendragon
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Usando uma tensão de 700 volts e correntes de até 1.000 amperes, é possível injetar toda a energia necessária nas baterias do autobonde em cerca de 30 segundos.[Imagem: Fraunhofer]

Autobonde

Engenheiros alemães parecem querer ressuscitar os bondes.

Ou, pelo menos algo parecido, como um "autobonde".

Segundo os engenheiros do Instituto Fraunhofer, sendo essencialmente um bonde, mas tão ágil quanto um ônibus, o AutoTram combina os benefícios dos dois veículos, dispensando os trilhos e as linhas elétricas de alimentação dos bondes comuns.

O novo veículo roda sobre pneus de borracha, como os ônibus, e, em vez de trilhos, segue uma linha branca pintada sobre o asfalto.

Carga super rápida

O autobonde está equipado com um sistema inovador de baterias, cujos detalhes não foram divulgados, e capacitores de dupla camada, capazes de armazenar e liberar rapidamente grandes quantidades de energia.

Ao contrário dos carros, que ficam estacionados uma média de 23 horas por dia, os autocarros elétricos estão sendo projetados para ficar rodando o dia todo, o que não deixa muito tempo disponível para recarregar suas baterias.

A solução encontrada pelos engenheiros alemães é colocar estações de recarregamento extra rápido a cada três ou quatro pontos de ônibus. Usando uma tensão de 700 volts e correntes de até 1.000 amperes, é possível injetar toda a energia necessária nas baterias do autobonde em cerca de 30 segundos.

Tal intensidade de corrente não poderia ser injetada diretamente nas baterias. É por isso que o veículo conta com os chamados supercapacitores, que permitem o armazenamento rápido de energia, que pode então ser passado lentamente para as baterias, ou então diretamente para os motores.

Mobilidade elétrica


O veículo-conceito é o primeiro resultado do projeto "Pesquisa sobre Mobilidade Alimentada por Eletricidade", que busca desenvolver novas formas de transporte que dispensem os motores a combustão tradicionais.

O projeto está dividido em quatro áreas de concentração: veículos-conceito, geração, distribuição e conversão de energia para veículos; tecnologia de armazenamento de energia e integração de sistemas técnicos e questões sociais.

Os primeiros resultados já estão disponíveis, na forma de plataformas de pesquisas que incluem veículos elétricos, híbridos e movidos a hidrogênio.

"Esta combinação de ônibus e bonde elétrico dará aos nossos colegas de projeto uma plataforma perfeita para testar novos desenvolvimentos - e não apenas em simulações, mas no mundo real," disse o Dr. Matthias Klingner, diretor do instituto, ao apresentar os primeiros resultados do projeto.

Fonte:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/
 
Eu vejo dois grandes problemas com esse sistema:

1) a pausa de 30 segundos a cada x estações para recarga. Isso é chato. É muito chato. Fique em pé num canto lotado e conte até 30. É muito chato. Uma parada normal de ônibus leva cerca de 5 segundos aqui em Curitiba (juro! contei!), se multiplicar isso por 6 vai ter uma revolta armada logo.

2) ser de superfície. Um sistema de transporte de massa de superfície simplesmente não funciona em cidades a partir de um certo tamanho, por causa do trânsito, cruzamentos, semáforos. A viagem fica excruciantemente lenta e é por isso mesmo que aqui em Curitiba, onde temos os maiores e melhores ônibus do mundo já se está fazendo o metrô (concluindo estudos)... tem uma hora que simplesmente a coisa não anda mais! Ou seja, esse sistema aí só serve para cidades de médio porte (as pequenas não precisam).

A única vantagem mesmo é ser elétrico. Cidades grandes não escaparão do metrô nunca.

Última geração dos ônibus em Curitiba (já está em funcionamento). Compare com a foto do "bonde elétrico" do primeiro post:

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Eu vejo dois grandes problemas com esse sistema:

1) a pausa de 30 segundos a cada x estações para recarga. Isso é chato. É muito chato. Fique em pé num canto lotado e conte até 30. É muito chato. Uma parada normal de ônibus leva cerca de 5 segundos aqui em Curitiba (juro! contei!), se multiplicar isso por 6 vai ter uma revolta armada logo.

Se for uma linha "expressa" em que os pontos de paradas são poucos em estações de grande fluxo e bem espaçadas uma das outras, 30 segundos não chega a ser um fim de mundo e em alguns casos talvez até compensa.

Pra se ter uma idéia em Sampa no Metrô, a estação Sé que é uma das mais movimentadas do país esta tem um tempo de parada em torno de 20 segundos e lá esse tempo é considerado até pouco, pois mal da tempo de quem está dentro do vagão sair e quem está esperando entrar. É muita gente se espremendo nas 2 situações!

Mas evidentemente espero que com o aprimoramento do sistema de armazenamento esse tempo de reposição de energia caia mais. Se chegar em 15 segundos ficará bem melhor.
 
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