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Notícias Atriz revela que comprou 400 livros apenas para decorar e é criticada

Um dia eu tava na Saraiva e uma mulher me perguntou se eu poderia ajudar ela a achar um livro pro centro da sala dela, eu indiquei livros de fotografia e viagens, ela levou um grandao, capa dura, lindão.

Isso acontece há anos, é normal designers e outros comprarem livros só pra decoração.
 
Um dia eu tava na Saraiva e uma mulher me perguntou se eu poderia ajudar ela a achar um livro pro centro da sala dela, eu indiquei livros de fotografia e viagens, ela levou um grandao, capa dura, lindão.

Isso acontece há anos, é normal designers e outros comprarem livros só pra decoração.

Tem edições que só podem ter sido pensadas para ser objetos de decoração mesmo. Especialmente aquelas coletâneas imensas em volume único e papel grosso que não são nada práticas de ler -- ou um risco de quebrar o nariz de quem levar para ler na cama, cochilar e deixar o livro cair no rosto.

Não que a ideia seja totalmente errada, existe todo um mercado para livros para serem deixados em sala de espera... ao contrário de revistas, esses não ficam velhos.
 
Mesmo que ela não leia nenhum, sendo pra decoração, quem gosta de beleza tende a cuidar bem dos livros, até melhor do que muita gente normalmente faria. Melhor isso do que vê-los perdidos, abandonados ou encaixotados e sendo destruídos por umidade, mofo ou traças em algum porão escuro por aí.
 
Existe o papel de parede biblioteca pra quem não quiser gastar muito :lol:

Pensei exatamente nisso: melhor comprar livro de verdade do que aquelas estantes fakes como aquela do desembargador sei lá da onde, que caiu no meio da sessão por videoconferência. :lol:

Tem edições que só podem ter sido pensadas para ser objetos de decoração mesmo. Especialmente aquelas coletâneas imensas em volume único e papel grosso que não são nada práticas de ler -- ou um risco de quebrar o nariz de quem levar para ler na cama, cochilar e deixar o livro cair no rosto.

Me vem à mente aquela edição de Os Miseráveis, da Martin Claret. É bonita...
Mas porra... ler naquele troço é um inferno.

Como item de decoração pode ser que funcione mesmo. Se fosse pra leitura mesmo, podiam ter separado aquilo em 2 ou 3 tomos.
 
Me vem à mente aquela edição de Os Miseráveis, da Martin Claret. É bonita...
Mas porra... ler naquele troço é um inferno.

Como item de decoração pode ser que funcione mesmo. Se fosse pra leitura mesmo, podiam ter separado aquilo em 2 ou 3 tomos.
Pior (ou melhor) ainda é aquela edição de A Divina Comédia da Ateliê, com 38 cm de altura... para se ter uma ideia de seu tamanho, a leitura é feita dessa forma:

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Definitivamente não é um livro para se ler na cama antes de dormir. :lol:
 
Lembrei de um calhamação que eu tenho e não me arrependo, e que foi feito grandão porque era necessário, para reproduzir o visual da edição original de 1499 o mais fielmente possível: Batalha de Amor em Sonho de Polifilo, de Francesco Colonna. Não é um livro tão alto como a Divina Comédia da Ateliê, mas é mais grosso. Acho que pesa mais também. Tenho quase certeza.

Outro monstro que eu já tive era um com a obra completa do Shakespeare, da Grammercy. Ficou guardado por uns quinze anos até que eu dei-lhe um fim mais digno e o dei de presente a um amigo que adora e estuda o Bardo muito mais que eu, e que o traduz, ainda por cima. Aquele, sim, era um monstro de cerca de 2400 páginas e formato grande. Parecia mesmo aquelas Bíblias familiares que se botavam sobre um pedestalzinho.

Como eu não gozo da mais perfeita saúde, também evito edições grandonas e pesadas. Mas às vezes não tem como evitá-las. :dente:
 
Se é pra ler assim, se eu fosse ter pra mim eu ia preferir tirar cópia em folhas tamanho A3 e encardenar. Essa valeta no meio e as curvas próximas a ela me incomodam na leitura.
 
400 volumes é bem pouco. Pra encher até a boca (encher os cantos e as frentes dos espaços) duas estantes pequenas com volumes normais (aqui desconsidero volumes gigantes tipo enciclopédia) vão uns 1000 a 2000 livros facilmente. Acho que só de mangá (sem contar os comics) tenho 3x disso em casa, mas são todos de coisas que gosto. Tem uns nichos do mercado que ganharam espaço no urbanismo, na arquitetura e engenharia que vivem de vender sonhos padronizados inspirados no ar (poluído) futurista de "silicon valley", jeito fake de "zen", minimalismo sem personalidade e improdutivo que vendem para endinheirados montar "bibliotecas default" do zero pois nunca deram atenção a questão de meditação ou de leitura. É superfície. Então contratam alguém pra fazer isso pra eles.

A falta de seletividade o perigo é que tudo pode virar "material de cena" na vida da pessoa (um dos venenos mais potentes de Hollywood) e famosos são um dos alvos das vendas, o ricaço vê que uma raça de cão caro está na moda e "pá" compra um e quando a moda passa o bicho se lasca, afinal, era só pra ser decorativo. Ou pior, quando escolhem tudo por você é sinal de que quem está sendo controlado é você (outro veneno de Hollwood). No Brasil até surgiu a moda dos "lombadeiros" que compravam volumes porque a lombada ficava bonita na estante, e na seqüência veio a mentalidade dos "cofradores" (o cara precisa comprar e "cofrar" porque dizem que é valioso) ... Mas não tem leitura, só uma demanda falsa. Algo antigo por sinal que é o famoso "pseudo" intelectual. E desse modo sumiram vários volumes que poderiam ter chegado a leitores e como as editoras só tinham uma tiragem... "adiós Volume 1" e por aí vai.
 
Falou como lombadeiro. Uma única prateleira com menos de um metro acomodo uns 300 volumes usando o espaço da frente e os cantos de duas fileiras por cima. Imagina uma estante...
 

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