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Atravessar um oceano com o menor barco da história. O desafio está lançado

Fúria da cidade

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O que você diria de alguém que tivesse construído um barquinho de apenas um metro — um! — quadrado? E se alguém dissesse que vai navegar com ele? Pior ainda: que quer atravessar o oceano Atlântico a bordo dessa casquinha de noz, onde mal cabe uma pessoa?

Pois o americano Matt Kent diz que tudo isso é perfeitamente possível.

E que só não o fez ainda porque enfrentou contratempos nas duas vezes em que tentou iniciar a travessia do Atlântico dentro da caixinha de alumínio de 24 X 24 polegadas (1,06 m X 1,06 m) que ele construiu, com este objetivo.

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A primeira tentativa, em abril do ano passado, foi abortada por problemas técnicos no seu microscópico barco, não por acaso batizado de Undaunted (“Destemido”, em inglês).

Menos de cinco quilômetros após ter partido (absolutamente nada perto dos mais de 8.000 quilômetros previstos para aquela travessia, das Ilhas Canárias à Flórida), Kent, um ex-marinheiro da Marinha Americana, de 33 anos, detectou um problema na fixação dos flutuadores que fazem boiar a sua caixinha e abortou a travessia, quando mal havia deixado a marina. Foi um fiasco.

Já a segunda tentativa, em dezembro último, teve que ser cancelada na última hora, porque as autoridades espanholas exigiram documentos que comprovem que o barquinho de Kent é suficientemente seguro para aquela ousada e longa travessia — o que, no momento, ele busca, sem maiores preocupações.
O objetivo de Kent é bater um recorde que, meio século atrás, levou um americano e um inglês a uma insana disputa para ver quem conseguiria atravessar o Atlântico com o menor dos barcos. E que teve lances absurdos, como você pode conferir aqui.

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Desde então, o recorde está em poder do americano Hugo Vihlen, que, em 1993, cruzou o Atlântico com um barco de apenas 1,63 m de comprimento – pouco mais que um metro e meio! Agora, Kent quer batê-lo.
“Meu objetivo não é apenas bater o recorde de menor barco da história a cruzar um oceano, mas, sim, ter construído um barco capaz de fazer isso”, garante Kent, que, por conta da nova exigência, ainda não tem data para fazer a terceira tentativa. “Será em breve”, avisa, sem, porém, maiores detalhes.

“O que mais fascinou neste projeto foi encontrar soluções para questões de engenharia, resistência e, principalmente, adaptabilidade física para esta longa travessia”, diz Kent, que diz estar preparado para passar até seis meses no mar sem espaço nem sequer para dar um passo”.

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“Vou dormir em posição fetal, pedalar para produzir energia e água doce num dessalinizador portátil e partir propositalmente mais gordo, para ir perdendo peso aos poucos, porque não cabe muita comida no barco”, explica Kent, como se tudo isso fosse a coisa mais natural do mundo.

Se ele conseguirá atravessar o Atlântico espremido dentro de uma caixinha de alumínio menor do que uma banheira de ofurô, não se sabe.

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Mas Kent garante que não irá desistir de tentar

fonte

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Cheguei a pensar que seria alguém de baixíssima estatura a tentar isso.
 
Impressionante. Me lembrei na hora do livro do Joshua Slocum, Sailing Alone Around the World. Só que no caso do Slocum não era um barquinho minúsculo, era normal. Respeito demais todo mundo que faz viagens longas, principalmente os que viajam sozinhos. A quantidade de problemas que podem surgir no caminho é inumerável e é preciso muito sangue frio pra suportar a pressão e resolver os problemas sem ter alguém por perto pra ajudar.
 
Esse modelo da primeira foto que tem a cúpula seria ótimo para cozinhar na sauna em dias de sol. XD Nos dias de chuva então que forem quentes é só aproveitar e ficar naquele cheiro gostoso de traseiro sujo lá dentro por uns dias enquanto o cara fica fechado sem espaço para esticar a perna e para não encher de água.

Vai depender de ele conhecer o mar e de ter sorte. O atlântico é temperamental e o oceano de modo geral é como nas histórias de Tolkien, as pessoas o amam mas não confiam nele (por boas razões). No campo da sorte e da fé pelo que contam espiritualistas não costumam receber entidades do mar porque são muito arredias, perigosas e caprichosas.
 
Desafios como esses, por mais que pareçam bizarros e muitos olhem como loucura, de forma direta ou indiretamente ajudam mais a frente a lidar melhor com as dificuldades que os mares oferecem principalmente em situações de sobrevivência com recursos limitados.

Por mais que o ser humano já pratique a navegação há vários séculos, sempre há muito o que aprender com os mares e oceanos.
 
No fim depende também do quanto a pessoa está ciente do papel que ela assume na guerra pelo conhecimento contra as forças da natureza.

Na antigüidade costumavam mandar os loucos para a frente de batalha para morrerem primeiro oferecendo-os como sacrifício. Hoje alguns se aventuram estando parcialmente cientes e decidem com vaticínios de certeza vindo a cometer acidentes antes de serem testados como ocorreu recentemente com 3 youtubers famosos que morreram ao nadarem no topo de uma cachoeira e despencarem 100 pés de altura.
 
Foi muito importante o avanço na engenharia dos materiais, pois assim é possível começar viabilizar desafios que antes eram considerados improváveis ou praticamente impossíveis.
E o brasileiro Amyr Klink de certa forma é um bom representante disso, pois ele usava em algumas de suas embarcações materiais que ainda eram uma novidade em aplicações navais.
 
Última edição:
O mar e o campo da pesquisa recebem de tudo, os que são importantes (a importância que vem no futuro depois do ato de heroísmo) e os que tem a sensação de serem importantes. O aventureiro deve estar se perguntando, "O que será dessa vez? Sou deste tipo ou daquele outro tipo?"
 

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