Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
Três navios vão afundar em águas havaianas nos próximos meses, como parte do treinamento militar que a Marinha americana realiza a cada dois anos. Os ambientalistas estão se mobilizando para impedir a prática no futuro.
Nos últimos 12 anos, 109 embarcações foram a pique durante o tiro ao alvo internacional --participam navios, aviões e submarinos de 22 países.
Os ambientalistas dizem que cada estrutura que afunda no mar possui quilos de bifenilos policlorados, componentes que se acumulam em seres marinhos e podem ser neurotóxicos, além de asbesto e metais pesados. A EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA) estima que cada navio-alvo gere 50 kg da substância.
Os ativistas citam uma alternativa viável, já mencionada por especialistas militares, que poderia resolver o problema. No lugar dos navios, seriam usados alvos infláveis ou simulações.
O impacto no mar ainda não foi dimensionado em sua totalidade. Os navios-alvo foram construídos antes dos bifenilos serem considerados tóxicos e em uma época em que as fábricas não eram obrigadas a informar sobre os produtos químicos tóxicos usados.
A pedido da "New Scientist", Rainer Lohmann, da Universidade de Rhode Island, calculou os níveis de bifenilos que seriam jogados no mar. Segundo ele, não chegam a ameaçar a vida marinha significativamente. Mas disse que o treinamento "não é uma atitude ética".
Os ambientalistas reclamam que a EPA considera ilegal qualquer despejo considerado tóxico em águas americanas, menos o que está sendo feito pela Marinha.
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Nos últimos 12 anos, 109 embarcações foram a pique durante o tiro ao alvo internacional --participam navios, aviões e submarinos de 22 países.
Os ambientalistas dizem que cada estrutura que afunda no mar possui quilos de bifenilos policlorados, componentes que se acumulam em seres marinhos e podem ser neurotóxicos, além de asbesto e metais pesados. A EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA) estima que cada navio-alvo gere 50 kg da substância.
Os ativistas citam uma alternativa viável, já mencionada por especialistas militares, que poderia resolver o problema. No lugar dos navios, seriam usados alvos infláveis ou simulações.
O impacto no mar ainda não foi dimensionado em sua totalidade. Os navios-alvo foram construídos antes dos bifenilos serem considerados tóxicos e em uma época em que as fábricas não eram obrigadas a informar sobre os produtos químicos tóxicos usados.
A pedido da "New Scientist", Rainer Lohmann, da Universidade de Rhode Island, calculou os níveis de bifenilos que seriam jogados no mar. Segundo ele, não chegam a ameaçar a vida marinha significativamente. Mas disse que o treinamento "não é uma atitude ética".
Os ambientalistas reclamam que a EPA considera ilegal qualquer despejo considerado tóxico em águas americanas, menos o que está sendo feito pela Marinha.
disse Todd True, do Earthjustice, em São Francisco, que representa três grupos que apresentaram uma reclamação formal contra a EPA em dezembro."A Marinha deveria seguir as regras como todo mundo",
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