• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Atitudes violentas contra mulheres são vistas como normais, mostra estudo

De forma alguma, senão eu já tinha desistido de ser hetero, rsrsrs. E de qqr forma tem homens aqui no tpc que pelas avaliações que me dão concordam comigo (Bruce e Morfindel), ambos são hetero e cis, e acho que nenhum deles se sentiu diretamente atingido qdo eu falei da violência contra a mulher ser feita majoritariamente pelos homens.

Quem está falando de machismo aqui? Ou melhor, quem estava discutindo isso? Quem "se sentiu diretamente atingido" quando você falou "da violência contra a mulher ser feita majoritariamente pelos homens"? Por favor, responda essa pergunta pq estou realmente curioso.

Eu sei, no entanto, quem se sentiu diretamente ofendido quando falamos de analisar dados sócioeconômicos relacionados aos resultados da pesquisa: Você. Se sentiu atingida pq achou que olhar os dados sob esse prisma é assumir a priori que violência é coisa de pobre. Só que ninguém falou isso. Como eu já disse, olhar os dados socioeconômicos pode ser muito útil justamente para desfazer esse tipo de preconceito.

A @Tek já respondeu perfeitamente a sua pergunta sobre pq nós, espectadores, precisamos saber dos detalhes da pesquisa. E eu reforço a resposta dela: Para termos alguma base quando damos as nossas opiniões, ao invés de sair disparando "eu acho" com pouca ou nenhuma base empírica. Simples assim.
 
Sim, existem, mas oq eu quero dizer é que, mesmo que dados como fator socioeconômico ou localidade
Quem está falando de machismo aqui? Ou melhor, quem estava discutindo isso? Quem "se sentiu diretamente atingido" quando você falou "da violência contra a mulher ser feita majoritariamente pelos homens"? Por favor, responda essa pergunta pq estou realmente curioso.

Eu sei, no entanto, quem se sentiu diretamente ofendido quando falamos de analisar dados sócioeconômicos relacionados aos resultados da pesquisa: Você. Se sentiu atingida pq achou que olhar os dados sob esse prisma é assumir a priori que violência é coisa de pobre. Só que ninguém falou isso. Como eu já disse, olhar os dados socioeconômicos pode ser muito útil justamente para desfazer esse tipo de preconceito.

A @Tek já respondeu perfeitamente a sua pergunta sobre pq nós, espectadores, precisamos saber dos detalhes da pesquisa. E eu reforço a resposta dela: Para termos alguma base quando damos as nossas opiniões, ao invés de sair disparando "eu acho" com pouca ou nenhuma base empírica. Simples assim.

A base empírica é ver todos os dias o que ocorre com mulheres de todas as classes sociais, credos e etnias. Há ranço de machismo em todos os lugares, pq todos fomos criados para reproduzi-lo.

Negar isso ou jogar o problema "pros outros" (meu vizinho é machista, eu não) ou mandar alguém ficar quieto quando fala de relacionamentos abusivos, ou ainda dizer que "ah, violência ocorre com todos e não só com mulheres" é uma forma de atenuar o problema, é tentar não ver que 10 mulheres morrem para a violência doméstica todos os dias e achar que o problema não é de gênero, que a violência doméstica não é uma violência de gênero.

Dizer que os dados são exagerados, que na verdade a coisa não é tão grave, é apenas mais uma forma de fazer com que essa violência continue existindo sem ser propriamente combatida.

Repito, a coisa está tão atrasada, que até mesmo em países evoluídos a questão ainda está na visibilidade da violência que começa a aparecer, e não na erradicação da violência propriamente dita.

Agora, pouca base empírica? Eu vivi a violência e a vi com meus próprios olhos, não só comigo mas com inúmeras mulheres conhecidas minhas. É a mesma coisa vc dizer a uma vítima de assalto que ela precisa de "mais base empírica", mesmo tendo vivido a situação.

Grimnir disse:
Eu sei, no entanto, quem se sentiu diretamente ofendido quando falamos de analisar dados sócioeconômicos relacionados aos resultados da pesquisa: Você. Se sentiu atingida pq achou que olhar os dados sob esse prisma é assumir a priori que violência é coisa de pobre.

Sinceramente, não, pq não sou pobre, nem negra, nem etc. Senti, sim, uma vontade de diminuir a questão ("violência ocorre com todos, não só com mulheres") e uma vontade de jogar o problema "pros outros", não pra TODOS.

Agora, vc vai ter razão se disser que me senti atingida qdo vc falou de ter "pouca base empírica", pq a minha questão NUNCA se baseou no "eu acho" e sim no que eu vi, vivi e presenciei não só em minha casa mas com diversas outras mulheres.
 
Mas uma abordagem com um viés puramente ideológico não ajuda em nada uma causa Lindoriel.

Eu critiquei o estudo da Avon. Fazendo um pesquisa rápida no google olha o nível de dados e números que eu achei para você comparar.

http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2012/mapa2012_mulher.pdf

E a conclusão do estudo que eu postei trás algo que a gente está tentando te dizer:

Não nos cabe dúvidas que a elaboração de estratégias mais efetivas de prevenção e redução dessa violência contra a mulher vai depender da disponibilidade de dados confiáveis e válidos das condições e circunstâncias de produção dessas agressões. É nesse sentido que devemos continuar elaborando nossos estudos, como subsídio às diversas instituições que atendem ao problema.
 
Ninguém está negando que exista violencia doméstica ou que sejam necessários dados empíricos para admitirmos a sua existência. Tudo o que estou tentando dizer (e pelo visto não estou conseguindo) é que analisar os aspectos socioeconômicos melhora o entendimento sobre o problema. Lamento que você tenha vivo esse tipo de experiência. Isso significa que você entende do sofrimento, mas não significa que você automaticamente saiba de todos os detalhes da violência contra a mulher no país.

Esse debate está repetitivo.
 
OK gente, está repetitivo mesmo (rç), acho que falar mais sobre ser ou não relevante o aspecto socioeconômico só vai exaurir o debate... mas td bem. Pearl, desculpe se interpretei mal alguma mensagem sua.
 
Por isso sou a favor da prática de artes marciais por mulheres.
Isso pode dar uma falsa sensação de segurança e poder.

E se a garota soltasse um 'se tu me encostar um dedo, te mato enquanto tu estiver dormindo' de vez em quando, duvido que o machão iria tentar a sorte. :lol:

Calma gentê, foi só pra quebrar o gelo. A discussão de vocês tá tensa demais... :grouphug:
Ainda bem. Don Corleone não aprovaria essa técnica intimidatória.
 
Isso pode dar uma falsa sensação de segurança e poder.

Nem sempre. Está comprovado que os agressores são covardes, e a agressão se alimenta do medo e da omissão das vítimas, pois está associada a delírios de poder, submissão e domínio sobre a outra pessoa; não é o 'agredir', é o 'subjugar' que dá a eles também uma falsa sensação de poder. Se a atitude da mulher for segura e der a eles uma promessa de consequência ou que a agressão não será tão fácil quanto ele espera, ele irá pensar bastante antes de tentar.
 
Meo, sério... toda pessoa agressiva (sim, tem muié tbm) que vi era insegura ao extremo.

Tem gente que diz: ainnn mas tu começa a fazer arte marcial, não fica violento e com vontade de agredir os outros?

NÃO. Quanto mais segura a pessoa é, e se na academia passarem uma boa noção de "budo" etc, a pessoa fica até mais calma.

Soube de uns casos de agressão na academia onde eu faço artes marciais, mas tipo, uns 2 casos em 52 anos. Logo, agressividade combina com insegurança.

E os kra abusivos com quem tive a infelicidade de topar, todos eles eram inseguros... eu fiquei com "peninha" e acolhi (hj tenho pena de mim kkkkk) mas nenhum deles tinha um senso de que valia muito.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo