• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Ateus são mais raivosos que a média?

O ônus da prova é de quem acusa. O primeiro teísta deveria ter provado que alguma divindade existia.

Não, cara, não. Olha só. Isso de que o "ônus da prova cabe ao acusador" é uma coisa do Direito, e muito recente. Não é uma lei universal. Cobrar o cumprimento disso ao "primeiro teísta" é, além de anacrônico, uma safadeza.
E, veja bem, afirmar que Deus existe não é acusar porra nenhuma. E mais: enquanto a "prova" para você for apenas e tão-somente segundo métodos científicos falseáveis e reproduzíveis etc. você sempre estará fechado para a filosofia, a religião, as humanidades em geral.
Quer "prova" de Deus? Aristóteles as deu (e ele não queria te catequizar, viu?). Santo Tomás de Aquino também. Etc.
Não ficou convencido? Beleza. Vida que segue.

A quem interessar, por 78 dilmas, você pode ser dono destes lindos volumes de filosofia:
http://www.alamedaeditorial.com.br/...a-de-deus-dez-provas-da-inexistencia-de-deus/
 
Não, cara, não. Olha só. Isso de que o "ônus da prova cabe ao acusador" é uma coisa do Direito, e muito recente. Não é uma lei universal. Cobrar o cumprimento disso ao "primeiro teísta" é, além de anacrônico, uma safadeza.
E, veja bem, afirmar que Deus existe não é acusar porra nenhuma. E mais: enquanto a "prova" para você for apenas e tão-somente segundo métodos científicos falseáveis e reproduzíveis etc. você sempre estará fechado para a filosofia, a religião, as humanidades em geral.
Quer "prova" de Deus? Aristóteles as deu (e ele não queria te catequizar, viu?). Santo Tomás de Aquino também. Etc.
Não ficou convencido? Beleza. Vida que segue.

A quem interessar, por 78 dilmas, você pode ser dono destes lindos volumes de filosofia:
http://www.alamedaeditorial.com.br/...a-de-deus-dez-provas-da-inexistencia-de-deus/

Embora eu concorde que o Morfs viajou na maionese, e apesar de adorar tudo que já tenha conhecido sobre Aristóteles e São Tomás de Aquino, eu discordo que eles tenham apresentado provas da existência de deus. Inclusive, porque Aristóteles era politeísta. Se bem me lembro, ele discutiu sobre Chronos (o deus primordial do tempo, e não Kronos, Saturno em grego, deus da agricultura e que é pai de Zeus).

Acho até genial a explicação do São Tomás de Aquino, dizendo que Deus seria de uma complexidade tão grande, que não poderia ser entendido apenas com a razão humana - o restante do caminho da compreensão deveria ser completado com a fé.

São divagações, explicações, suposições e questionamentos. É o que eles faziam. Afinal, eram Filósofos, não Cientistas. É isso que Filósofos fazem. E é por isso, também, que são melhores do que os cientistas :-P.

Mas "prova", "comprovação"... Aí tem que passar por aqueles processos científicos. Hipóteses, Teses, Teorias, etc. Tem que ter evidência.

Mas, afinal de contas, ter "fé" é isso, né? É acreditar, sem a necessidade de provas, evidências ou comprovações, né?
 
O ônus da prova é de quem acusa. O primeiro teísta deveria ter provado que alguma divindade existia.

Eu curti a segunda parte, mas essa... Quando você estuda psicologia, evolução, antropologia, pedir que o nível de raciocínio das pessoas que desenvolveram tais princípios seria pedir demais, é anacrônico. Preencher as lacunas e formular um princípio cosmológico foram passos necessários ao desenvolvimento da humanidade - assim como o foi largar isso e desenvolver o ceticismo.

Acho que mais válido seria pensar como Hume, Laplace, Truzzi e Sagan: "declarações extraordinárias requerem provas extraordinárias".
** Posts duplicados combinados **
Pausa pra ver um cara que dizia lutar usando o ki para abater seus oponentes à distância apanhando de um lutador de MMA:

204992.gif :rofl:
 
Adoro Tim Minchin. A forma como ele expressa as ideias ateias é excelente. Não precisa dizer mais nada :dente:
Também adoro as músicas dele, só teve uma vez que uma de suas piadas envolveu uma falácia e eu não curti, mas no geral ele é bom.

Depois de passar por coisas como esta, a última coisa que eu quero é uma piada que reforce no imaginário das pessoas a ideia de que tudo ligado à cultura negra é relacionado a macumba, ou que as religiões afro-descendentes/africanas são ruins...

Muita inocência achar que piadas como essas não causam nenhum efeito, e ficam apenas na mesa do bar, enquanto pessoas ainda sofrem por intolerância religiosa... E sofrer não é por aguentar uma piada, é por ter sua integridade física posta em cheque! E ainda estamos falando de um caso muito leve... Não estou nem citando mortes aqui!

Seriam tão mais úteis piadas que zombassem daqueles que tem preconceito de qualquer tipo... U.U Mas insistem em zombar daqueles que já tem problemas suficientes pra dar conta... No final, qual é a finalidade do humor?
Concordo 100%, toda piada acaba passando alguma ideia de uma forma ou de outra, mas ninguém pensa no que a piada está transmitindo por acreditar que piadas são apenas piadas, como se isso dissesse alguma coisa.

Me lembro que uma vez assisti um vídeo do Rafinha Bastos onde ele foi chamado para fazer um show e chegando lá viu que só tinham nazistas, e isso fez ele refletir sobre os tipos de piadas que contava. Eu acho que avaliar que tipo de público anda te seguindo e curtindo o que você diz é uma boa forma de descobrir se você está passando as ideias que realmente quer passar.

Também não sou fã de dizer que toda religião está errada. Mas não acho que ateus se incluem em "sistema de crença". O ateu não tem a crença da não-existência, ele simplesmente não tem nenhuma crença em nada. Está fora do rolê. :lol:
O ateu verdadeiro, sim, mas existem pessoas que se intitulam como atéias e acreditam na não-existência, o que acaba formando um "sistema de crença ateu" (pseudo ateu) e alimentando estereótipos. É a mesma coisa da pessoa que se diz cristã e prega o ódio a todos que são diferentes.

--------------------

Sobre o tópico, eu sempre vejo muito mais raiva em certos religiosos do que ateus, estes costumam ser muito mais centrados e calmos, até os fanáticos.

E por falar em fanatismo, qualquer um que seja extremista em sua crença (ou descrença) não estará levando nada "a sério demais", ele simplesmente estará distorcendo algum conjunto de dogmas para justificar sua irracionalidade e falta de respeito para com a sociedade em que vive.
Se uma pessoa leva algo "a sério demais" o máximo que ela pode se tornar é chata.
 
Logo, como eu disse, nunca vi um ateu q ficasse satisfeito em não acreditar em nada, sendo indiferente a religiosidade dos outros. Tem sempre q cagar esse discurso retardado.

Nisso eu concordo com o @LuizWsp : sim eles existem. Conheço pelo menos quatro deles. Mas como eles não ficam com esse discurso chato e não pagam de ateu-modinha (desses que postam montagens e desenhos usando de imagens sacras com a clara finalidade de chocar e de provocar mal-estar em não-ateus), ninguém fica sabendo da existência deles. :lol:


Embora eu concorde que o Morfs viajou na maionese, e apesar de adorar tudo que já tenha conhecido sobre Aristóteles e São Tomás de Aquino, eu discordo que eles tenham apresentado provas da existência de deus. Inclusive, porque Aristóteles era politeísta. Se bem me lembro, ele discutiu sobre Chronos (o deus primordial do tempo, e não Kronos, Saturno em grego, deus da agricultura e que é pai de Zeus).

Agora fiquei confusa. Saturno e Chronos não são a mesma personalidade? Onde encontro essa referência? :ahn?:


Mas, afinal de contas, ter "fé" é isso, né? É acreditar, sem a necessidade de provas, evidências ou comprovações, né?

Justamente. Para muitos é o suficiente, para outros é uma armadilha. Aliás, o conceito de Fé também anda bem confuso: eu acredito, por exemplo, numa força criativa em constante movimento, sem forma e atemporal (aka Deus), mas não acredito que essa força seja individualizada a ponto de se preocupar se fulano é gay, se fica vigiando o que as crianças fazem (nessa eu caí por muito tempo :lol:) ou se transforma manchas de álcool em vidraças em imagens divinas. A linha entre 'ter Fé' e ser somente tolo é muito tênue. Infelizmente, pegam o pior exemplo de tolo e o usam de critério num raciocínio binário tão ridículo e limitado quanto o dos próprios tolos que se baseiam unicamente na Fé - é como a cabeça de grande parte dos ateus chatos funciona.

O ateu verdadeiro, sim, mas existem pessoas que se intitulam como atéias e acreditam na não-existência, o que acaba formando um "sistema de crença ateu" (pseudo ateu) e alimentando estereótipos. É a mesma coisa da pessoa que se diz cristã e prega o ódio a todos que são diferentes.

Mais interessante ainda é ver a certeza que permeia ambos os lados. Há ateus que pregam a inexistência do Divino com o mesmo fervor de uma religião, somente baseados em indícios de que ele não existe - claro, porque também não há prova cabal de inexistência. Sinceramente não vejo diferença alguma do modo de pensar desse tipo de ateu dos crentes mais chatos.
 
Sei não, @Siker . Mesmo que você me diga que a essência é pacífica, o conteúdo dessas religiões é algo diverso. Por exemplo: para um leigo, Levítico é um livro que contém um monte de absurdos. E no meio desses absurdos encontra-se este versículo: "Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor" (Levítico 19:18), algo inspirador e belo. Não sei quanto a você, mas eu, mesmo nos tempos de protestante, nunca consegui conciliar essa esquizofrenia lexical. No final das contas, apenas aceito o princípio da religião misturado ao bom senso. Daí eu dizer que "levar essas coisas a sério" é algo problemático.
 
Não, cara, não. Olha só. Isso de que o "ônus da prova cabe ao acusador" é uma coisa do Direito, e muito recente. Não é uma lei universal. Cobrar o cumprimento disso ao "primeiro teísta" é, além de anacrônico, uma safadeza.
E, veja bem, afirmar que Deus existe não é acusar porra nenhuma. E mais: enquanto a "prova" para você for apenas e tão-somente segundo métodos científicos falseáveis e reproduzíveis etc. você sempre estará fechado para a filosofia, a religião, as humanidades em geral.
Quer "prova" de Deus? Aristóteles as deu (e ele não queria te catequizar, viu?). Santo Tomás de Aquino também. Etc.
Não ficou convencido? Beleza. Vida que segue.

A quem interessar, por 78 dilmas, você pode ser dono destes lindos volumes de filosofia:
http://www.alamedaeditorial.com.br/...a-de-deus-dez-provas-da-inexistencia-de-deus/

Ah cara, o Rafael já repetiu essa babaquice centenas de vezes no fórum. Não vai mudar de ideia não. É o típico ateu metido a revelar a farsa da fé alheia, mesmo que ninguém tenha pedido a opinião dele.
 
Sei não, @Siker . Mesmo que você me diga que a essência é pacífica, o conteúdo dessas religiões é algo diverso. Por exemplo: para um leigo, Levítico é um livro que contém um monte de absurdos. E no meio desses absurdos encontra-se este versículo: "Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor" (Levítico 19:18), algo inspirador e belo. Não sei quanto a você, mas eu, mesmo nos tempos de protestante, nunca consegui conciliar essa esquizofrenia lexical. No final das contas, apenas aceito o princípio da religião misturado ao bom senso. Daí eu dizer que "levar essas coisas a sério" é algo problemático.
Vamos supor que as 3 leis da robótica seja o cerne de uma religião. Levar essa religião a sério ou a sério demais seria simplesmente obedecer as leis, ou torna-las prioridade acima de todas as outras coisas que existem na sua vida, o fanático não será o robô que leva essa religião a sério demais, o fanático irá no caminho contrário, desconstruindo o cerne da religião para seguir um conceito pessoal deturpado, ele substituirá as leis, passará por cima delas para criar algo completamente diferente, e viverá na ilusão de que continua como um seguidor da religião que ele acabou de destruir, e o resultado disso vemos em diversas obras.

Não chego a afirmar que todas as religiões são pacíficas, ou ao menos de essência pacífica, o que digo é que o extremismo se fundamenta na deturpação da ideia original.
 
@Siker , usar um robô seguindo as Três Leis da Robótica não é um bom exemplo. O robô é programado para isso. Entendemos que o ser humano programa a si mesmo - há um pouco de determinismo do ambiente, mas você me entendeu, rs. A maioria dos fanáticos que vemos interpretam coisas a) ao pé da letra, ou b) forçando uma interpretação. Mas o texto permanece. Boa parte dos fieis, infelizmente, não tem o mesmo acesso ou bagagem que seus líderes, o que os torna suscetíveis - afinal, o texto está ali, não? Apesar de valorizar a abstração dos conceitos, isso só ocorre quando há licença para interpretar um texto metaforicamente, com vistas espirituais, mas as religiões, desde o início, presumem que não há essa separação entre o natural e o metafísico - o último sempre terá precedência sobre o primeiro. Daí eu apelar ao bom senso do fiel, mas aí preciso ressaltar que isso é mérito deste, não da crença que ele segue.
 
Última edição:
Agora fiquei confusa. Saturno e Chronos não são a mesma personalidade? Onde encontro essa referência? :ahn?:

Não sei de onde o Thor tirou que exista uma divindade primordial do tempo na mitologia grega. Também aguardo uma fonte razoavelmente confiável. Porque Homero, Hesíodo e os tragediógrafos nem dizem um ai sequer sobre um "deus do tempo". Nem enquanto personificação, como ocorre com Aurora, Discórdia, etc.
Pierre Grimal, no seu dicionário mitológico, esclarece que, no seu entendimento, houve confusão em algum ponto da história entre o nome do titã Cronos e a palavra grega do tempo, por estreita semelhança na grafia. Daí a gente ver e ouvir reiteradamente por aí as pessoas falando que o pai de Zeus era um "deus do tempo".
 
@Bruce Torres existem robôs e robôs, mas ok, deixando isso de lado, o fanático é muito mais indivíduo do que parte de algo, por mais que ele faça parte de um grupo, ele está mais preocupado em justificar sua visão pessoal do que refletir e entender realmente a base da sua crença. Enquanto o religioso busca conhecimento, estuda, reflete, sem nunca perder a noção de que vive em uma sociedade, o fanático pode pegar qualquer coisa e deturpa-la para que se ajuste ao seu pensamento pessoal, não há busca, e não há o respeito pela sociedade que pode ser (e normalmente é) totalmente diferente daquilo que ele acredita ser o certo.

A diferença, pra mim, entre levar qualquer coisa a sério e ser extremista é o respeito pelos limites que a sociedade carrega. Afinal o problema único e maior de todo fanático é a imposição da sua crença pessoal aos outros.
 
@Siker , usar um robô seguindo as Três Leis da Robótica não é um bom exemplo. O robô é programado para isso. Entendemos que o ser humano programa a si mesmo - há um pouco de determinismo do ambiente, mas você me entendeu, rs. A maioria dos fanáticos que vemos interpretam coisas a) ao pé da letra, ou b) forçando uma interpretação. Mas o texto permanece. Boa parte dos fieis, infelizmente, não tem o mesmo acesso ou bagagem que seus líderes, o que os torna suscetíveis - afinal, o texto está ali, não? Apesar de valorizar a abstração dos conceitos, isso só ocorre quando há licença para interpretar um texto metaforicamente, com vistas espirituais, mas as religiões, desde o início, presumem que não há essa separação entre o natural e o metafísico - o último sempre terá precedência sobre o primeiro. Daí eu apelar ao bom senso do fiel, mas aí preciso ressaltar que isso é mérito deste, não da crença que ele segue.

"Orígines, embora não duvidando de que o texto sagrado seja invariavelmente verdadeiro, insiste na necessidade da sua correcta interpretação. Assim, teve a suficiente percepção para distinguir três níveis de leitura das escrituras: 1- o Literal 2- o Moral; 3- o Espiritual, que é o mais importante e também o mais difícil. Segundo Orígenes, cada um destes níveis indica um estado de consciência e amadurecimento espiritual e psicológico." (Wikipedia - fui catar ali só pra ganhar tempo.)

Não é de espantar que 99% dos crentes não consigam ir além da leitura literal, mesmo hoje, quando até a Sua Santidade o Papa já reconheceu o caráter alegórico de uma pá de coisas na Bíblica. O que esperar de um povo analfabeto funcional? (Ou talvez o que explique é justamente que o Papa não é porra nenhuma para os evangélicos rsrs). E é por isso que eu não engulo aquela ladainha de Sola Scriptura porque o rebanho sempre vai precisar do pastor; isto é, a massa é pouco esclarecida mesmo. A doutrina, a exegese, não pode ser desmerecida, senão nunca se sairá do literal quando se lê a Bíblia.
 
@Bruce Torres existem robôs e robôs, mas ok, deixando isso de lado,

Até o Andrew Martin seguia as Três Leis por programação. :lol:

o fanático é muito mais indivíduo do que parte de algo, por mais que ele faça parte de um grupo, ele está mais preocupado em justificar sua visão pessoal do que refletir e entender realmente a base da sua crença.

Aqui sim eu concordo com você.

Enquanto o religioso busca conhecimento, estuda, reflete, sem nunca perder a noção de que vive em uma sociedade, o fanático pode pegar qualquer coisa e deturpa-la para que se ajuste ao seu pensamento pessoal, não há busca, e não há o respeito pela sociedade que pode ser (e normalmente é) totalmente diferente daquilo que ele acredita ser o certo.

Entretanto, o fanático não é menos religioso. A adoção dele de uma visão fundamental é de um exercício pleno da religião. Sem reflexão? Tudo bem, mas quantos princípios nós mesmos seguimos sem refletir ou pensar em desconstruir? O mesmo para o fanático, ele se vê justificado pela adoção plena da crença. A diferença é apenas como ele a aborda. Mas mantenho que "levar a sério demais" é problemático pois, para mim, é um passo pro fanatismo. Mas vide bem o vocábulo "demais", como mencionei no início.
** Posts duplicados combinados **
E é por isso que eu não engulo aquela ladainha de Sola Scriptura porque o rebanho sempre vai precisar do pastor; isto é, a massa é pouco esclarecida mesmo. A doutrina, a exegese, não pode ser desmerecida, senão nunca se sairá do literal quando se lê a Bíblia.

dhMeAzK.gif
 
Não sei de onde o Thor tirou que exista uma divindade primordial do tempo na mitologia grega. Também aguardo uma fonte razoavelmente confiável. Porque Homero, Hesíodo e os tragediógrafos nem dizem um ai sequer sobre um "deus do tempo". Nem enquanto personificação, como ocorre com Aurora, Discórdia, etc.
Pierre Grimal, no seu dicionário mitológico, esclarece que, no seu entendimento, houve confusão em algum ponto da história entre o nome do titã Cronos e a palavra grega do tempo, por estreita semelhança na grafia. Daí a gente ver e ouvir reiteradamente por aí as pessoas falando que o pai de Zeus era um "deus do tempo".

Eu confesso que pesquisei bem por cima, pois nunca fui procurar a fundo quais eram as fontes originais da cosmogonia grega, mas um primeiro pulo na wiki mostra o nome de Plutarco citando a diferença dos nomes e a própria analogia entre eles feita já pelos gregos.... Mas não sei, vou dar mais uma pesquisada e te falo.
 
Agora fiquei confusa. Saturno e Chronos não são a mesma personalidade? Onde encontro essa referência? :ahn?:

Chronos (pronúncia Xronos ; som de Sh. Shronos) - Personificação do Tempo (mais antigo do que Gaia ou qualquer outra divindade. Dependendo da referência, pode vir antes até mesmo do que Chaos). Sua representação é a de um homem velho e com a barba muito longa.
http://en.wikipedia.org/wiki/Chronos

Cronos (pronúncia Kronos ; som de K) - Deus da agricultura (tanto é que a sua arma é uma foice). Filho de Gaia e Uranus. Era o Rei dos Titãs, pai de Zeus. Foi o 2º "Rei Supremo do Universo", tendo sido o 1º Uranus, seu pai, e o 3º Zeus, seu filho. A dinastia dos deuses gregos patricidas. Sua representação é de um Titã - ou seja, um gigante - com uma foice.
http://en.wikipedia.org/wiki/Cronus


Tô no trabalho agora, mas chegando em casa converso mais com vocês sobre isso.
 
Última edição:
Entretanto, o fanático não é menos religioso.
O fanático será religioso, mas não para com a religião que ele diz estar seguindo, ele será fiel para com a nova versão bizarra que ele criou.

Sem reflexão? Tudo bem, mas quantos princípios nós mesmos seguimos sem refletir ou pensar em desconstruir?
Essa comparação serve para considerar tal atitude correta?

Mas mantenho que "levar a sério demais" é problemático pois, para mim, é um passo pro fanatismo. Mas vide bem o vocábulo "demais", como mencionei no início.
Ainda acho que sua ideia do que seja "levar a sério demais" não tem muito a ver com levar algo a sério.
Por exemplo, se eu levo jogos de tiro a sério demais vou sair por aí matando pessoas? Não, isso seria uma deturpação, levar a sério demais nesse caso só me tornaria um profissional ou um viciado.
 
O fanático será religioso, mas não para com a religião que ele diz estar seguindo, ele será fiel para com a nova versão bizarra que ele criou.

Só que um religioso-livre dentro da própria religião pode ser visto da mesma maneira. Ele interpreta o mesmo molde que o fanático.

Essa comparação serve para considerar tal atitude correta?

A relação eu fiz para estabelecer que tanto um princípio tido como fundamental ou apreendido como elemento social são constructos em cima dos quais tanto religiosos-livres como fanáticos se envolvem e agem. Eles existem. Estão lá. Não há como negar.

Ainda acho que sua ideia do que seja "levar a sério demais" não tem muito a ver com levar algo a sério.
Por exemplo, se eu levo jogos de tiro a sério demais vou sair por aí matando pessoas? Não, isso seria uma deturpação, levar a sério demais nesse caso só me tornaria um profissional ou um viciado.

E o que é um fanático afinal? :lol: É impossível dizer que o fanático não tenha conhecimento da religião que diz seguir - ele tem, e muita! A deturpação a que você se refere está mais a uma forma de pensar a religião que a religião em si. Para alguém que pensa nisso "a sério demais", os fundamentos sobre os quais se estabelece estão acima de tudo - até do bom senso. De um chato para um iconoclasta alheio é, muitas vezes, um pulo.
 
Última edição:
Não sei de onde o Thor tirou que exista uma divindade primordial do tempo na mitologia grega. Também aguardo uma fonte razoavelmente confiável. Porque Homero, Hesíodo e os tragediógrafos nem dizem um ai sequer sobre um "deus do tempo". Nem enquanto personificação, como ocorre com Aurora, Discórdia, etc.
Pierre Grimal, no seu dicionário mitológico, esclarece que, no seu entendimento, houve confusão em algum ponto da história entre o nome do titã Cronos e a palavra grega do tempo, por estreita semelhança na grafia. Daí a gente ver e ouvir reiteradamente por aí as pessoas falando que o pai de Zeus era um "deus do tempo".

Chronos (pronúncia Xronos ; som de Sh. Shronos) - Personificação do Tempo (mais antigo do que Gaia ou qualquer outra divindade. Dependendo da referência, pode vir antes até mesmo do que Chaos). Sua representação é a de um homem velho e com a barba muito longa.
http://en.wikipedia.org/wiki/Chronos

Cronos (pronúncia Kronos ; som de K) - Deus da agricultura (tanto é que a sua arma é uma foice). Filho de Gaia e Uranus. Era o Rei dos Titãs, pai de Zeus. Foi o 2º "Rei Supremo do Universo", tendo sido o 1º Uranus, seu pai, e o 3º Zeus, seu filho. A dinastia dos deuses gregos patricidas. Sua representação é de um Titã - ou seja, um gigante - com uma foice.


Tô no trabalho agora, mas chegando em casa converso mais com vocês sobre isso.

Meninos, achei estes textos sobre o tema:

http://www.waggish.org/2013/father-time-chronos-and-kronos/

http://www.maicar.com/GML/Chronos.html

Tem algo interessante sobre a discussão, e não é a wiki, então me sinto mais confortável em citar XD
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo