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Astrofuga

Rodovalho

Usuário
Saiba, a viagem é passageira,
mas o passageiro redundante.
Ele se repete, novamente:
"Nada de novo sob o sol".

Porque passa o dia. Da noite pro dia
ele se renova. Indiferente,
esse planeta gira. Gira e gira
como um imenso carrossel.

Até que rígido círculo vicioso
se degrada em frágil aliança.
Quebrada a lei da gravidade,
se lança ao espaço sideral.

Assim, sigo meu destino fora da órbita,
da rota friamente calculada.
Na verdade, réles linha imaginária
que nunca ao menos existiu.
 
!Versos Bônus! Micareta

Saiba, a vida é passageira
por isso vivo cada instante
por isso vivo intensamente
a quarta feira de carnaval.
 
o passageiro do início da viagem nunca é o mesmo do final.

"ele se repete... ele se renova".

se o destino ñ é uma rota friamente calculada, então ficar fora de órbita seria o destino?
 
Tayana, talvez é uma palavra inexata. Os últimos versos do meu poema fiz inspirado no seu.

"Na verdade, réles linha imaginária
que nunca ao menos existiu."

Tayana disse:
Viajo pelo
mundo sem fim
da minha imaginação,
mas na verdade ela não existe.

Ricardo, astrofuga soou melhor que fuga astral. Mais astronomia, menos astrologia. Estava pensando no caso da Terra sair fora da órbita. É dado como certo o dia após dia, mas quem sabe um dia não venha como os outros. Fiz esse poema pra contrastar com o seu poema, rotina.

Devo ter me expressado muito mal nesse poema, JLM. Escrevi "ele se repete" quando deveria ter dito "ele repete a si mesmo". No caso do "ele se renova", "ele" era o planeta. Mas poderia ser o dia, ou o passageiro. "Ele se renova. Indiferente". Chega o novo dia, mas um dia indiferente, um planeta indiferente à novidade.

A órbita é friamente calculada. O destino é... friamente calculado e determinístico, mesmo que fora de órbita. Isso significa que eu entrei em contradição. :] Vou ter que arrumar outra filosofia de vida...
 
Tá valendo Rodovalho, os poetas tem que ter uma liberdade a mais para expressar e divagar sobre qualquer tema.Interessante que eu pensei, e se um dia acordasse e as casas não estivessem mais no mesmo lugar ?(quebraria minha rotina) quando escrevi sobre o poema rotina veio essa ideia maluca na cabeça.Empatou com a sua terra fora de órbita.:rofl: Gostei do título " Astrofuga" ficou interessante.
 
Rodovalho disse:
Devo ter me expressado muito mal nesse poema, JLM. Escrevi "ele se repete" quando deveria ter dito "ele repete a si mesmo". No caso do "ele se renova", "ele" era o planeta. Mas poderia ser o dia, ou o passageiro. "Ele se renova. Indiferente". Chega o novo dia, mas um dia indiferente, um planeta indiferente à novidade.

percebi a ambiguidade neste trecho. mas como a estrofe 2 começou com um porque (conjunção explicativa), como q dando continuidade à estrofe anterior, acabei concluindo q o ele tb se manteria vinculado ao ele anterior, i.e., o passageiro.

Rodovalho disse:
A órbita é friamente calculada. O destino é... friamente calculado e determinístico, mesmo que fora de órbita. Isso significa que eu entrei em contradição. :] Vou ter que arrumar outra filosofia de vida...

oq seriam das nossas filosofias sem os paradoxos? o meu destino é ñ ter destino.
 

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