Morgoth disse:
No mínimo Busiek tentou usar esses famosos heróis para essa HQ e ñ deixaram.
O q é uma pena.
Não, na verdade o objetivo dele foi criar personagens novos mesmo, mas que tivessem correspondentes nas editoras consagradas do ramo.
Não que ele quisesse fazer cópias carbono do Super-Homem, Batman, Homem-Aranha ou whatsoever. Os personagens de Astro City são realmente originais, mas cada um se encaixa em um estereótipo super-heroístico.
Por exemplo, há o correspondente do Super-Homem, o Samaritan, mas ele não é apenas uma cópia barata do Super. Ele é um personagem original e desenvolvido.
Há um "Quarteto Fantástico" em Astro City, a "First Family" (percebam o jogo de palavras, Fantastic Four, First Family, FF, etc
), mas novamente, não se trata de apenas cópias dos personagens do Quarteto.
Há também um "Batman" em Astro City, o "Confessor", que, como o Morcego, tem um ajudante-mirim, o "Altar Boy". Ele é um detetive, age à noite, tem um esconderijo cheio de aparatos tecnológicos, etc. Mas se à primeira vista ele parece apenas um Batman com temática religiosa, esperem pra ver o segundo arco de Astro City (que não tem previsão pra ser publicado aqui
). Eu estava lendo essa história, cuja trama gira em torno de um mistério, e pensando "Ok, isso está previsível demais". Heh. Eu achei que tinha todas as respostas, mas a confirmação veio acompanhada de algo mais. Algo que estava ali, bem na na minha cara, e eu não tinha percebido.
Quem gostou do primeiro arco de Astro City não perde por esperar o segundo. Os personagens começam a interagir mais, a coisa não se resume a histórias curtas e fechadas como no primeiro arco, e nós vemos as conseqüências de acontecimentos que aparentemente não seriam mais explorados.
É como se o primeiro arco fosse só uma prévia, uma visão geral de Astro City, e no segundo as coisas realmente começassem a acontecer.
Eu tenho o segundo arco até a edição 15 (menos a 3 e a 4, que eu não achei
), e isso não é algo normal pra mim, comprar edições soltas de revistas importadas. Eu costumo esperar os TPBs, porque é muito mais prático e não há o risco de perder nenhuma edição. Mas com Astro City não deu. Tipo, não tem
uma capa que você olhe e não fique interessado em abrir a revista. E não tem
uma edição que você leia que não faça você querer ler a seguinte.
Tipo, desculpa se eu deixei vocês morrendo de vontade de ler a continuação da série.
Mas mesmo eu ainda não li tudo, e espero que alguma editora tenha a decência de publicar essa porra aqui.