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Associações inusitadas

*Ceinwyn*

Ogra rosa
A ideia é falar de associações que fazemos de literatura com outras coisas, inesperadamente.

Pra começar e exemplificar, estava eu hoje assistindo uma aula acadêmica sobre o Apocalipse de S. João quando me vi pensando no "Belas Maldições", em como interrompi a minha releitura e quanto me morria de rir dos 4 cavaleiros do apocalipse do Gaiman e do Prachett. Aí me deu uma vontade louca de sair no meio da aula e pegar meu exemplar e encarar o inglês (que ainda me falta fluência pra ler tranquilamente). Aí lembrei que JÁ estou lendo trocentos livros e que vou ter que deixar o "Good Omens" pra depois. Como foram três horas de Apocalipse de S. João, ainda deu tempo de ficar com saudade do "A Batalha do Apocalipse" do Spohr e ficar curiosa pelo "Filhos do Éden", também dele. Quase comprei o "Filhos..." num sebo perto, aí lembrei de quantos livros estão na frente na fila de leitura.... e freei meu impulso.

Esse tipo de coisa não deve acontecer só comigo, contem situações em que se pegaram pensando em livros quando eles tem pouco a ver com o assunto. Porque numa abordagem histórico/antropológica do momento da escrita do Apocalipse de S. João só cabe pensar no Gaiman, né, falar nem pensar :p
 
Última edição:
Sofro disso o tempo todo. Talvez por ser historiadora, às vezes estou lendo um texto acadêmico e lembro de um literário, ou mesmo um texto literário é citado.

Aí como hoje lembrei de três livros diferentes em 3h, deu a ideia do tópico :p
 
Aconteceu muito isso comigo quando eu mergulhei no universo Tolkien pela primeira vez, eu via a palavra lobo me vinha à cabeça wargs, tinha outras coisas que só porque eu ia postar me esqueci, mas de vez em quando acontece isso sim.
 
Nossa, dificilmente eu não sofro disso. Sempre que estou lendo um romance, por exemplo, se são citados filósofos e outros escritores, começo a lembrar de algo que li deles, e fico viajando com o livro na mão e sem ler.

Mais comum é em história das religiões quando tenho aqueles insights quase místicos (Fernando Pessoa e Nietzsche me inspiram muito isso também) de contextualização com o que conheço da realidade e vou desconstruindo todos os conceitos e isso leva horas muitas vezes.

Outra coisa. Associar trechos de romances com lugares que você passa lendo aquele trecho. Assim não consigo ler a loucura de Ivan em Irmãos Karamazov sem lembrar de um parquinho aqui na cidade por onde ando sempre, com um livro na mão, descansando na hora do almoço. E isso acontece direto! Dom Casmurro associo ao meu quarto. Associo a casa dos amantes Brás Cubas e Virgília, no Memórias Póstumas, com a praia do Gonzaga, em Santos, onde eu fazia minha caminhada + leitura de Machado, após a Liturgia na Igreja. Aliás, em geral, associo os livros que leio naquela praia com o lugar em questão! Acho isso muito engraçado...
 

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