imported_Carrapicho
Usuário
Talvez por mera desventura do destino
Encontro-me deitado no asfalto quente
Praguejando em tamanho desatino
Contra a beleza do céu poente
Rememoro minha vida pregressa
Numa busca incessante pela razão
Mas só vislumbro uma causa desconexa
Para o que me levou a esta situação
Uns me encaram num olhar nefasto
Outros esboçam um comentário piedoso
O que não conseguem esconder é o asco
Vendo escorrer de meu corpo esse sangue nodoso
Sou sacudido por um espasmo intermitente
Rolando numa dança tétrica
Vida e morte em batalha eloquente
Pelo sopro da vida que me resta
Entre um gemido e outro balbucio
Vejo a tarde findar no firmamento
E mesmo a vinda dum resgate tardio
Será apenas paliativo para meu sofrimento
Diante da inegável iniquidade
Já que para minha dor só resta o luto
Rogo para tudo quanto é divindade
“Pode haver fim mais fajuto?”
L.B.M.
(bem, não sou lá grande adepto de versos rimados, esse daí é uma exceção)
Encontro-me deitado no asfalto quente
Praguejando em tamanho desatino
Contra a beleza do céu poente
Rememoro minha vida pregressa
Numa busca incessante pela razão
Mas só vislumbro uma causa desconexa
Para o que me levou a esta situação
Uns me encaram num olhar nefasto
Outros esboçam um comentário piedoso
O que não conseguem esconder é o asco
Vendo escorrer de meu corpo esse sangue nodoso
Sou sacudido por um espasmo intermitente
Rolando numa dança tétrica
Vida e morte em batalha eloquente
Pelo sopro da vida que me resta
Entre um gemido e outro balbucio
Vejo a tarde findar no firmamento
E mesmo a vinda dum resgate tardio
Será apenas paliativo para meu sofrimento
Diante da inegável iniquidade
Já que para minha dor só resta o luto
Rogo para tudo quanto é divindade
“Pode haver fim mais fajuto?”
L.B.M.
(bem, não sou lá grande adepto de versos rimados, esse daí é uma exceção)