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As mulheres em Tolkien

Atena femea fatal - a defesa da Deusa
(...)

Já leu alguma coisa do Carl Jung? Ele trabalha muito com a interdisciplinaridade entre Psicanálise e Mitologia, abordando assuntos como inconsciente coletivo e particular, arquétipos e simbolismo nas narrativas mitológicas. Recomendo para uma análise aprofundada dos mitos.

O gigante Palas tentou uma vez a violentar. Atena o enfrentou e o derrotou. Daquele momento em diante adotou o nome de Palas Atena.

Na narrativa que eu conheço, Palas era uma companheira de Atena, morta acidentalmente por ela. Daí a adoção do nome.
 
Com certeza a mulher merece ter seu papel reconhecido tanto na sociedade quanto na literatura, e Tolkien fez a parte dele.
A ficção aceita tudo, mulheres guerreiras, fracas, sonhadoras, qualquer coisa. Mas temos que analisar o que combina, pois a mulher não é um ser mitológico, mas sim um que faz parte da nossa realidade, o qual temos uma boa idéia (idéia, pois nos surpreendem constantemente) de suas características psicobiológicas.
Na obra de Tolkien acredito que ele deixou claro que a mulher tinha um papel importante na sociedade da Terra Média, e esse com certeza era reconhecido e valorizado. Concordo com a Prímula quando disse que não fica muito bem colocar as mulheres como guerreiras (amazonas), em uma guerra não mandariamos as mulheres na frente, isso não quer dizer que as mulheres sejam fracas, mas com certeza sabem como podem ajudar melhor, e em nossa história as mulheres não foram utilizadas como soldados para combater na linha de frente; estou generalizando, pois com certeza há exceções.
No SdA podemos verificar que Tolkien teve a preocupação de transmitir diversos valores como honra, coragem, dignidade, etc, e sua visão da mulher foi um deles. A mulher foi tratada com o máximo de respeito e consideração que a época permitia, mesmo em certos momentos como aquele no qual o Rei Theoden duvidou da capacidade da Éowyn. Feministas mais exaltadas poderiam se inflamar contra o Rei, mas não era comum que tal coisa fosse realizada, mas essa atitude serviu para ressaltar o comportamento corajoso da personagem. E existiram muitos outros, podemos ver o carinho e o respeito com que as esposas eram tratadas, putz o Aragorn tratava a Arwen muito bem, com muito respeito, não imagino um guerreiro da idade média tratando uma princesa com tanto carinho, respeito sim, mas o carinho é um diferencial.
Já que citaram as Brumas, cito também a Saga Otori, lá as mulheres não vão a guerra (até querem ir), mas têm plena noção de seus atributos e os utilizam a seu favor sem perder a beleza e a feminilidade, são espiãs, matam utilizando o fator surpresa, mas evitam entrar em combate corpo a corpo com os homens, principalmente os poderosos da época.
Enfim, no universo Tolkien talvez as mulheres não tenham tido tantas oportunidades quanto os homens para demonstrar sua força, mas em um contexto atual ou futurista, com certeza elas estarão cada vez mais em destaque!!! Angeline Jolie é um exemplo.
 
Creio que Tolkien realmente não era machista, mas como se inspirou em contos e lendas antigas, não poderia mudar o fato de que as mulheres não tinham tamanha importância na história, com algumas exeções é claro, e essas poucas se destacam tanto por sua delicadeza quanto por sua rebeldia ou personalidade.
Mas no mundo atual, as mulheres estão cada vez mais conquistando seus direitos como iguais, e isso é muito bom, mas não devemos confundir a realidade com fantasias e ficções...
 
Já leu alguma coisa do Carl Jung? Ele trabalha muito com a interdisciplinaridade entre Psicanálise e Mitologia, abordando assuntos como inconsciente coletivo e particular, arquétipos e simbolismo nas narrativas mitológicas. Recomendo para uma análise aprofundada dos mitos.
Li sim! Jung é meu codinome, gosto dele tanto quanto gosto de Tolkien - e você está com a razão - Jung e seus seguidores são uma luz para nosso mundo.

Na narrativa que eu conheço, Palas era uma companheira de Atena, morta acidentalmente por ela. Daí a adoção do nome.
Palas era um gigante, na que eu conheço e tentou seduzir Atena a força.
 
Última edição:
Tolkien não era machista, era um "homem de seu tempo", sendo assim, sofria das influências da sociedade européia do século XX, que por sua vez, tinha graves traços "machistas".
A relação do "machismo", assim como do "racismo", foi tão relativizada que hoje nem mais se configura de forma clara, podendo ser "visto" em qualquer atitude que cite a questão "sexo" e "etnia".

Abraços.
 
Com certeza a mulher merece ter seu papel reconhecido tanto na sociedade quanto na literatura, e Tolkien fez a parte dele.
[...] Na obra de Tolkien acredito que ele deixou claro que a mulher tinha um papel importante na sociedade da Terra Média, e esse com certeza era reconhecido e valorizado.
[...] No SdA podemos verificar que Tolkien teve a preocupação de transmitir diversos valores como honra, coragem, dignidade, etc, e sua visão da mulher foi um deles.
Também entendo como você - Tolkien colocou a mulher em sua obra de forma generosa e estética (para a época)
[...]
E existiram muitos outros, podemos ver o carinho e o respeito com que as esposas eram tratadas, putz o Aragorn tratava a Arwen muito bem, com muito respeito, não imagino um guerreiro da idade média tratando uma princesa com tanto carinho, respeito sim, mas o carinho é um diferencial.
Como todos os Valar são uma expressão de Ilúvatar, segundo Tolkien, eu imagino que cada personagem também é um aspecto de Tolkien. Gosto de pensar que Tolkien era uma pessoa carinhosa e traduziu a ternura que sentia através de Aragorn.
[...]
cito também a Saga Otori, lá as mulheres não vão a guerra (até querem ir), mas têm plena noção de seus atributos e os utilizam a seu favor sem perder a beleza e a feminilidade, são espiãs, matam utilizando o fator surpresa, mas evitam entrar em combate corpo a corpo com os homens, principalmente os poderosos da época.
Não conheço essa Saga. Salvei a informação para conferir.
[...]
no universo Tolkien talvez as mulheres não tenham tido tantas oportunidades quanto os homens para demonstrar sua força, mas em um contexto atual ou futurista, com certeza elas estarão cada vez mais em destaque!!! Angeline Jolie é um exemplo.
Talvez força não seja um dos interesses das mulheres no geral, tanto que seu exemplo aponta para um personagem (Tomb Raider) que conta mais com rapidez, flexibilidade, inteligência e estratégia - além de: liberdade de expressão, que eu me lembre ela odeia vestidos :lol:
 
Sim, concerteza, um exemplo, é no jogo Gunz: The Duel
o personagem Feminino tem mais agilidade e flexibilidade como vc disse
ja os Homens, são mais força e tals.

Mas hj em dia, isso tudo esta mudando não acha ? :think:

Entre 1900 e 2000, o mundo mudou DRASTICAMENTE, o modo de ver a Mulher
 
Sim, concerteza, um exemplo, é no jogo Gunz: The Duel
o personagem Feminino tem mais agilidade e flexibilidade como vc disse
ja os Homens, são mais força e tals.

Mas hj em dia, isso tudo esta mudando não acha ? :think:

Entre 1900 e 2000, o mundo mudou DRASTICAMENTE, o modo de ver a Mulher

Infelizmente, você está certo.
 
Um bom exemplo de sociedade igualitária é a dos Valar. Apesar de serem poucos as histórias sobre eles, as Valiër têm grande destaque nas decisões, como Varda, Yavanna e Niena. Estão sempre presente, mesmo quando suas falas são poucas.

Agora, sobre como era a sociedade élfica, há quase nada que mostre como as elfas viviam ou faziam nas épocas de paz e de guerra. Somente as grandes heroinas são mostradas. Pistas, temos poucas. A elfa Nellas é um exemplo de cultura silvestre, enquanto Finduilas, é uma representação românticada nobreza élfica. Não lembro de outras menos famosas, no momento.
 
Eu ainda não entendo a importancia disso tudo.

As mulheres, élficas ou não fazem parte da obra sim com seus papeis importantes ou não. Muitas delas aliás.
Eu não entendi ainda o propósito do tópico, ou os rumos que ele levou.

Não vejo Tolkien como machista. Poderia muito bem ter sido Rosinha ao invés de Frodo a portadora do anel, desdeque Bilbo fosse tio dela e ela a preferida dele.

O Autor só escreveu uma história e na história dele não existe um heroi e sim vários...e isso inclui as mulheres.
 
Última edição:
De fato. Éowin foi uma grande guerreira, como Halteh, entre outras...e foi Luthien a grande responsável pelo roubo da Silmaril. Elas forma heroínas, mesmo parecendo que Tolkien era machista.
 
Eu ainda não entendo a importancia disso tudo.

As mulheres, élficas ou não fazem parte da obra sim com seus papeis importantes ou não. Muitas delas aliás.
Eu não entendi ainda o propósito do tópico, ou os rumos que ele levou.

Não vejo Tolkien como maxista. Poderia muito bem ter sido Rosinha ao invés de Frodo a portadora do anel, desdeque Bilbo fosse tio dela e ela a preferida dele.

O Autor só escreveu uma história e na história dele não existe um heroie sim vários...e isso inclui as mulheres.

Concordo em parte com o que o Mené falou. Mas acho que Tolkien acima de tudo procurou fazer uma obra realista, e infelizmente no mundo real, não há tantas heroínas quanto heróis.
 
Entretanto, numa simbologia, as características guerreiras foram sempre incorporadas ao homem. Cabe ao homem as tarefas da guerra, ou seja, da proteção, provisão e da guarda. Éowyn teve que ser masculinizada para ter importância na obra do Senhor dos Anéis, em contradição a todas as outras, como Arwen e Fruta D'Ouro, que são "enfeites".
Gente, temos que entender que àquela época as mulheres não tinham outro papel a não ser serem enfeites e cuidarem dos filhos e dos afazerem domésticos. Lembrem-se que O Senhor dos Anéis foi escrito antes, durante e depois da 2ª Guerra Mundial. Não era concebível a idéia de uma mulher guerreira. No máximo enfermeiras do exército.

Portanto, a obra e a sociedade retratada nela não são machistas. São como uma sociedade normal, para aquela época. Seria machista se o livro fosse escrito hoje em dia.

Lembrando também que eu não sou antropóloga nem historiadora, só um pouco curiosa demais! :mrgreen:
 
Portanto, a obra e a sociedade retratada nela não são machistas. São como uma sociedade normal, para aquela época. Seria machista se o livro fosse escrito hoje em dia.

Pela tua lógica, não é discriminação (no caso, machismo) se for socialmente aceito. Então, é normal uma mulher ser obrigada a usar burca em determinados países islâmicos, já que isso é socialmente aceito. Comparativamente, é isso? :think:
 
Pela tua lógica, não é discriminação (no caso, machismo) se for socialmente aceito. Então, é normal uma mulher ser obrigada a usar burca em determinados países islâmicos, já que isso é socialmente aceito. Comparativamente, é isso? :think:

Acho que não nescessariamente, talvez eu não tenha entendido a sua mensagen, mas oque ele quis dizer, é que para a epoca, as mulheres eram vistas como frágeis ( como eu citei no outro topic ), mas se for publicar uma obra do tipo, hoje em dia, eu acho que ainda seria aceita, devido a obra se passar em um tempo, do tipo "medieval"
 

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