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As influências off obras são benéficas a nossa interpretação?

As influências off obras nos trazem:

  • Mais benefícios do que prejuízos e ajudam a melhor compreender a mitologia.

    Votos: 27 55,1%
  • Mais prejuízos do que benefícios e atrapalham a compreenção do texto.

    Votos: 0 0,0%
  • Benefícios e prejuízos, mas não tenho certeza para qual lado tende a balança.

    Votos: 22 44,9%

  • Total de votantes
    49
Quanto aos "purista radicais" depende muito, quem você considera um?! Há muito não vejo os que postavam mais seriamente. Os que postam hoje talvez eu nem saiba nomear!
Não estou a julgar ninguém, só imaginei que seria divertido aparecer alguém com uma visão oposta a dos demais. :D

Talvez haja espaço para um outro tópico semelhante com uma discussão um pouco mais direcionada, facilitando o embate de pontos de vista. Tem um argumento "purista" que eu jamais consegui refutar por completo, talvez um de vocês consiga me ajudar.

Purista de Plantão disse:
Tolkien foi um mestre na descrição dos diversos ambientes da Terra-mádia, ele descreve com mais detalhes o cenário até do que os próprios personagens. Pegar uma imagem pronta da Terra-média e colocá-la na nossa mente ao invés de imaginá-la, nada mais é do que subtrair da obra o que o autor nos ofereceu de melhor: a oportunidade de imaginar a Terra-média segundo o relato dele próprio.

Aceitar as cenas do filme ou os desenhos, em vez de imaginá-los, priva o leitor de uma experiência plena. E o pior, é irremediável, uma vez com uma imagem pré concebida na mente, a imaginação fica prejudicada.
 
Última edição:
Tolkien foi um mestre na descrição dos diversos ambientes da Terra-mádia, ele descreve com mais detalhes o cenário até do que os próprios personagens. Pegar uma imagem pronta da Terra-média e colocá-la na nossa mente ao invés de imaginá-la, nada mais é do que subtrair da obra o que o autor nos ofereceu de melhor: a oportunidade de imaginar a Terra-média segundo o relato dele próprio.

Aceitar as cenas do filme ou os desenhos, em vez de imaginá-los, priva o leitor de uma experiência plena. E o pior, é irremediável, uma vez com uma imagem pré concebida na mente, a imaginação fica prejudicada.

Cara, este argumento é muito válido, do ponto de vista apresentado. Eu, como disse anteriormente, li os livros após assistir os filmes, por causa disso, por mais que Tolkien descrevesse, por exemplo, Frodo, Galndalf, Valfenda ou qualquer outro lugar ou personagem de um modo completamente diferente do filme, eu sempre tinha em mente Elijah Wood, Ian McKellen e as demais localidades e personagem como me foi apresentado no filme. Esse é um ponto negativo das 'imagens', desestimula a imaginação, compromentendo as descrições de Tokien. Mas, no meu caso especificamente, elas também ajudam um pouco pelo fato de me perder nas descrições as vezes e não conseguir formar uma imagem precisa do local descrito.
 
eu li os livros antes de ver os filmes, tinha uma imagem de cada personagem, algumas, por "baterem" com as dos filmes permanecem, como Gandalf, Bilbo, Saruman...
Meu Aragorn era mais charmoso, mais bonito e hoje acho q enxergo o Vigo como imaginava meu Aragorn entende? Tenho uma imagem "errada" do ator hehehehe
Meus hobbits era menos caricatos, e ainda imagino eles assim, não fixei as imagens dos filmes.
Minha Galadriel era outra pessoa, ponto. Nem lembro da imagem da Kate Blachet, fico com a minha na cabeça.

e assim vai

quanto oa tópico, acho que todas as influencias off obras são benéficas desde que sejam fiéis a obra no que ela é taxativa, o que é interpretativo (aparencia dos personagens) não tem jeito, não é pra discutir se é benéfico ou não.

O problema é quando o off obras não é fiel à obra no que ela não é interpretativa, a Arwen não busca o Frodo, não faz as águas afogarem os Nazgul, etc, isso não é interpretação...
 
Vendo ( e lendo novamente ) o tópico, me deparei com um fato muito interessante...

Meu primeiro contato com o Senhor dos Anéis não foi com os livros, e também não foi com os filmes do P.J., foi na verdade, com a animação do Bakshi ( sim, também fico surpreso que tenha criado interesse pela obra depois de assistir essa terrível deturpação da mesma ).

Por sorte, pouco me influenciou, mas gostaria de fazer alguns comentários a respeito, do pouco que me lembro, faz muito tempo desde que assisti a dita animação pela última vez.

Por mais que não goste das personificações da maioria dos Hobbits, sempre aceitei a do Frodo, que na minha opinião não é lá tão ruim ( mas não chega nem perto de ser boa, não se iludam ), bom, temos o Gandalf, que apesar de não se aproximar de forma alguma da incrivel performance do Ian McKellen tem uma imagem que eu considero fiel a descrição da obra. Para citar apenas mais um dos membros da Sociedade... bom, Aragorn é simplesmente terrível, fico feliz de nunca ter usado a imagem dele para imaginar o personagem. Quanto aos orcs, a técnologia de rotoscópio ( ou algo parecido ) faz com que eu tenha dor de cabeça só de olhar para suas imagens hediondas... 8-O
 
Puxa, já pensei sobre esse assunto algumas vezes.
E minhas conclusões se encaixam em uma resposta da enquete.

Acho que, em qualquer coisa, qualquer discussão é benéfica, mas temos que ter discernimento o suficiente para separarmos algo que não condiz com a realidade tal qual a vimos.

Ficou meio estranho essa resposta, mas, pra tentar me fazer entender, creio que é interessante sim ouvirmos (lermos) as opiniões de outras pessoas sobre um mesmo assunto, por mais que seja diferente do que pensamos (e aí é que está o mais legal normalmente!), mas sempre devemos ter uma "base" para nos apoiarmos, seja nossa opinião formada ou o próprio livro com suas visões e julgamentos internos (Sim, estou influenciado pelo Círculo da Lei).
 
Ótimo tópico, excelente terem ressuscitado essa discussão.

Eu votei em "benefícios e prejuízos, mas não tenho certeza para qual lado tende a balança" porque era o mais próximo do que eu penso. Acho que influencias externas tanto podem beneficiar ou atrapalhar. Depende muito de como a pessoa lida com isso.

Para mim existem dois tipos de influencia externa. Um tipo é o conjunto de imagens, músicas, atores e cenas que a gente viu nos filmes ou de ilustradores.

Cada um é afetado de uma forma e por detalhes diferentes. No meu caso específico depois dos filmes eu não consigo ler SdA sem imaginar Saruman, Gandalf, Bilbo, Boromir ( :grinlove: ), ou Gollum com o visual e o jeito do filme. Já Denethor, Peppin, Faramir, Légolas e principalmente Frodo são completamente diferentes. Engraçado é que o Aragorn do Viggo Mortensen modificou o meu, mas não assumiu o lugar completamente. Ilustrações e músicas, por mais que eu goste delas, não me influenciam.

Outro tipo de influência externa à obra é, no caso de SdA, nosso próprio conjunto de crenças pessoais e conhecimento sobre temas como religião, história, filosofia e até estratégia militar. Até se você já jogou RPG ou não influencia. Aqui se inclui as opiniões que a gente lê ou ouve.

Eu acho que quando mais rico e variado for esse escopo de influências, melhor. Por exemplo, eu não conheço absolutamente nada de movimentação de tropas, então minha visão das batalhas é muito mais pobre do que de alguém que realmente conheça algo assim.

O que se deve tomar cuidado, na minha opinião, é que não dá para achar que um universo ficcional é a mesma coisa do universo real ou o universo onde você jogava RPG. (se o Anwel está influenciado pelo Circulo da Lei, eu acho que eu estou, nesse caso, influenciada pela discussão se Melkor era vilão ou não :lol:).
 
Pra mim também as imagens de Howe falam muito mais do que as músicas de... bom, de alguém. (Conheço tão pouco (nada) sobre música inspirada na obra de Tolkien que nem posso exemplificar :dente:)

Mas eu acho que tanto imagens como músicas acrescentam à obra mais do que prejudicam, porque, se fiéis à obra, tornam tudo mais "palpável". Não que nós não devamos colocar nossa imaginação pra funcionar; mas falando por mim, sempre se chega a um meio termo entre imaginação/ilustrações do Howe :joinha:
 
Sempre achei beneficiente a interpretação dos personagens do livro dos atores, claro que ajuda...mas não se pode levar isso muito a sério...nem sempre é a mesma idéia do livro...agora música ja acho que não..as ilustrações acho que influenciam não diria completamente mas bastante...
=]
.
 
Última edição:
acho k trazem mais beneficios.

porque quando estamos a ler os livros vamos imaginando a historia na nossa cabeça e com as ilustraçoes e os filmes percebemos melhor as personagens e o sua forma de actuar
 
Comigo, a obra de Tolkien influencia outras coisas... Não consigo ouvir Blind Guardian (especialmente o Nightfall in Middle Earth) sem imaginar O Silmarillion, sem me lembrar dos fatos existentes nos livros que estão sendo cantados na música.

Quanto a receber outras influências e "reprimir" a imaginação quando lemos os livros, eu acho que isso é algo individual. Muda de pessoa para pessoa. Eu vi os filmes antes de ler os livros, mas não acho que isso me influenciou afinal minha memória sobre as imagens do filme é horrível!

De qualquer forma, eu acho que é melhor não ter influência nenhuma! A imaginação é a grande senhora da verdade quando lemos ficção; e eu prefiro a minha visão da TM do que a visão de Peter Jackson, John Howe ou qualquer outro desenhista/cineasta.

Confesso que fiquei um tanto decepcionado ao rever o filme após ler os livros. A imagem que eu tinha de Caras Galadhon, Moria, Minas Tirith, as Argonath... Tudo era tão grandioso em minha mente! Comparado com o que eu imaginava (e ainda imagino) nenhuma imagem vale a pena...
 
Eu não acho que as ilustrações/filmes prejudiquem a minha imaginação das coisas. Em alguns casos acho que elas até ajudam. Nunca consegui imaginar como era Gollum. Sempre me pareceu uma criatura muito sombria e disforme. Gostei muito do Gollum do filme. No caso do Passolargo a imagem que eu tinha formado é muito próxima da aparência de Viggo Mortensen no filme.

Mas não podemos restringir as influências off obras a filmes e ilustrações. As discussões aqui na Valinor por exemplo. Várias vezes me deparo com tópicos nos quais o assunto discutido é algo que "passou batido" quando eu li o livro. Sem contar que o debate, o conflito de opiniões, nos ajuda a reforçar uma opinião bem fundamentada ou a rejeitar uma opinião equivocada.

Enfim, no frigir dos ovos, creio que as influências off são sim benéficas a nossa interpretação.
 
Eu vou na opção intermediária, me recusava a ver um neoplatonismo e um agostinianismo por duas coisas:
1-meu ódio ao cristianismo
2-o paganismo que eu enxergava na obra
3-influências filosóficas variadas (Schopenhauer e Levinas)

Por isso, não via o óbvio:

1- a moral, estrutura e teologia cristã da obra que vinham da própria criação e formação de Tolkien
2- não havia paganismo, mas influência de contos e histórias de fadas que vinham de fontes antigas, pagãs, mas que eram uma especialidade de Tolkien enquanto filólogo e estudioso do aspecto linguístico dessasobras (e não histórico-religioso especificamente).
 
Eu não sei o que dizer dessas maneiras de retratar as obras,puxando para o lado visual (ilustrações,filme...). É um bom tópico este, vejamos...
Eu não conseguiria imaginar o Legolas sem ser loiro (No livro não cita a cor de cabelo dele) e é difícil eu conseguir imaginar o Faramir de cabelos negros... Também sei que o Sam não é descrito como gordo, bom, Tolkien não diz nada sobre isso...Mas, é difícil imaginar os personagens sem a cara dos atores...E as paisagens do modo como foram construídas nos filmes...
Mas esses outros meios trazem mais divulgação à obra de Tolkien,mais pessoas podem ter acessos aos livros,porque gostaram do filme, do desenho, etc.
No final, tem um lado bom e ruim ao mesmo tempo.
 
Como fui apresentado às obras de Tolkien pelos filmes de PJ não teve como eu conseguir ler os livros sem imaginar as cenas, os personagens, a voz e todo o resto influenciado pelos filmes. Assistindo ao Filme eu via um Faramir rejeitado, injustiçado e muito mau... não gostava dele. Depois que li os livros e vi alguns tópicos aqui no forum eu passei a ver o Faramir de outro jeito... ele foi muito mais... digamos... útil do que pareceu e não achei ele mau, tive uma boa impressão dele apesar de algumas coisas.

Agora, falando do forum, aqui eu me deparei com várias opiniões diferentes e vários modos de interpretação acerca das obras... tentei ao maximo não me deixar influenciar pelo que lia (principalmente sobre o Hobbit e o Silma que ainda não tinha lido). Enquanto lia o Silma eu fui imaginando aquele mundo novo do meu jeito sem muita interferência do que já tinha lido aqui e o mesmo eu estou vendo agora enquanto leio o Hobbit.

Acho muito importante essas discussões que rolam sobre as obras tanto para melhor compreensão quanto para analisar melhor as opiniões que você tinha sobre determinado personagem (como foi meu caso) e da obra em si. Mas é importante você preservar o maximo daquilo que você considerava e não deixar que a opiniao dos outros te dominem por completo.
 
Excelente proposta de discussão Vylia!

No meu caso me vejo 'levada' a votar na primeira opção.

Conheci algumas obras do professor (Silma, Hobbit e SdA) antes dos lançamentos do filme. Então, a minha imaginação teve que "trabalhar" bastante para criar imagens dos personagens e lugares que eu estava conhecendo. Depois dos lançamentos dos filmes não posso negar que minha imaginação não foi influenciada, nem tanto no que diz respeito aos personagens (ainda consigo imaginar um Barbávore, hobbits, Elrond e mesmo o Gandalf, um pouco diferentes dos do filme). Quanto aos lugares, estes sim sofreram mais influências, principalmente aqueles que a minha imaginação não conseguia suprir, tais como: Gondor e o Abismo de Helm. Quando releio as obras, são as imagens do filme que vêm a minha mente. E não vejo isso como uma coisa ruim, pelo contrário torna a leitura mais completa.
Mas não quero dizer com isso, que aprovo a total "absorbância" do que foi apresentado nas telonas, nas leituras das obras tolkienianas. Como bem lembrado pela Pam EQA, temos é que ajudar nossa imaginação e não tolhê-la. Há muitos detalhes nas obras para serem imaginados!

Quanto a outros tipos de influências, tais como: leituras e conhecimentos acerca de outras áreas do conhecimento (filosofia, teologia, física, biologia, história, geografia... ), elas podem tanto influenciar positivamente quanto negativamente e aí dependerá exclusivamente da abertura a novas idéias por parte dos conhecedores delas. Explico-me melhor.
Não adianta nada o leitor X ter um grande conhecimento de história, p. ex., e devido a este conhecimento fazer uma leitura Y da obra e negar que também possa se fazer uma leitura Y1, Y2.... Fazer isso é ir contra ao que Tolkien escrevia. Afinal, como ele bem o dizia, sua obra não era alegórica (e sempre acabamos voltando a este assunto... :lol: ) e sim, é uma obra que permite as mais variadas leituras de acordo com o conhecimento do leitor. Utilizar-se de qualquer conhecimento para ir contra isso é negar este fato. Bem como, achar que Y é Y e ponto final também não é legal.
Aproveitar estes diversos conhecimentos para fazermos discussões e leituras mil é interessante, é claro, que as mil leituras feitas não serão todas corretas e aí caberá a cada leitor filtrar aquilo que lhe interessar e que ele achar plausível. Se isso ocorrer, não vejo problema algum em discutirmos as obras tolkienianas sob a ótica do cristianismo, da teologia, da filosofia, das ciências naturais, etc...
Desde que não saiamos aceitando tudo que lemos por aí como absoluto deixando de lado antigas e boas convicções, desde que não hajamos como esponjas, tudo bem.
 
Última edição:
Eu sou do grupo que assistiu aos filmes primeiro e depois li os livros. No meu caso eu consigo imaginar os rostos dos personagens um pouco diferentes do que nos filmes, porque as ilustrações de Jonh Howe, Alan Lee, Ted Nasmith me proporcionaram idéias diferentes das características físicas dos personagens. Então ao longo do tempo aprendi a ler com atenção a descrição e detelhas que Tolkien proporciona em suas obras para conseguir retratar em minha mente o mais próximo de como ele descreveu.

Nos lugares(como não sou muito boa em geografia) dependo das imagens dos filmes para poder me situar no espaço em que eles se locomovem em sua jornada. Bem como da arquitetura dos prédios, palácios e etc.

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Como no outro tópico sobre os ents fazerem fotosíntese ou não, acho que se vc possue um certo conhecimento em biologia tenderá a querer explicar algo que esteja de acordo com o que a pessoa sabe sobre esse assunto, por exemplo.
Mas como se trata de uma história imaginada em um lugar fantasioso, essas teorias podem ter relevância mais prejudiciais. Pois quem tem conhecimento em áres específicas(como disseram teologia, geografia, filosofia, biologia etc. etc.) pode querer explicar as coisas existentes nas obra por esses parâmetros.

O que eu quero dizer é que, se é uma obra em que possue magia e coisas que só existem em nossa imaginação, esse tipo de conhecimento pode explicar apenas uma parte do que está lá nos livros. E querer que as coisas nas obras aconteçam como no mundo real é ignorar o teor mágico existente nelas.

Essa é minha opinião, não desmerecendo as dos colegas.
 
Eu não sei o que dizer dessas maneiras de retratar as obras,puxando para o lado visual (ilustrações,filme...). É um bom tópico este, vejamos...
Eu não conseguiria imaginar o Legolas sem ser loiro (No livro não cita a cor de cabelo dele) e é difícil eu conseguir imaginar o Faramir de cabelos negros... Também sei que o Sam não é descrito como gordo, bom, Tolkien não diz nada sobre isso...Mas, é difícil imaginar os personagens sem a cara dos atores...E as paisagens do modo como foram construídas nos filmes...
Mas esses outros meios trazem mais divulgação à obra de Tolkien,mais pessoas podem ter acessos aos livros,porque gostaram do filme, do desenho, etc.
No final, tem um lado bom e ruim ao mesmo tempo.

Engraçado, lendo O Hobbit e o SDA eu sempre imaginei tanto o Legolas como o Thranduil loiros, e realmente achei que havia alguma citação a respeito ( estou terminando de reler O Hobbit pela... perdi a conta de vezes, e realmente não há menção, não consigo me lembrar em relação ao SDA ). Está ai um exemplo de uma influência limitadora imposta por fontes off ( ta certo que, pelo menos eu, prefiro imaginar Legolas loiro e Elrond de cabelos negros de qualquer forma, mas tudo bem :lol: )

Como fui apresentado às obras de Tolkien pelos filmes de PJ não teve como eu conseguir ler os livros sem imaginar as cenas, os personagens, a voz e todo o resto influenciado pelos filmes. Assistindo ao Filme eu via um Faramir rejeitado, injustiçado e muito mau... não gostava dele. Depois que li os livros e vi alguns tópicos aqui no forum eu passei a ver o Faramir de outro jeito... ele foi muito mais... digamos... útil do que pareceu e não achei ele mau, tive uma boa impressão dele apesar de algumas coisas.

O Faramir é um caso especial e complicado, a única explicação que achei até hoje, é que o PJ simplesmente foi incapaz de entender ( ou talvez de aceitar ) o personagem do Faramir, tornando-o dessa forma extremamente desagradável no filme, em contraposição a um que me agradou muito mais durante a leitura do livro.
 
Também sei que o Sam não é descrito como gordo, bom, Tolkien não diz nada sobre isso...
Via de regra os hobbits tinham uma tendência a acumular gordura na região abdominal na idade adulta. Se nada foi dito em contrário...

difícil imaginar qq hobbit magro, independente de filme hehehehehe
Então, linda, estou sem os livros aqui, mas no próprio Hobbit (e talvez no prelúdio do SdA) a descrição geral de um hobbit adulto é de um gordinho, baixinho mas ágil.
Excelente proposta de discussão Vylia!
:kiss::D
 
Estou sem tempo para ler tudo, e para acompanhar a discussão, mas acredito que seja mais benéfico do que maléfico uma influenciazinha de fora.
Embora prejudique o total entendimento dos livros em si, auxilia na compreensão de alguns fãs com dificuldade de interpretação, e outras afins...
 

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