amigo , aconselho a ler com mais calma as criticas aqui postadas, pois veras que muitas saum em relação ao filme em si, e naum em relação a adptação.....o filme peca no roteiro, edição, atuação, musica...coisas que nada tem a ver com o livros, e digo mais, tinha tanta coisa mudada no filme e voce pergunta por que ele naum morreu helm?????????????aff....por que naum pergunta cade a aranhona?ou por que elfos no abismo?ou cade o palantir?coisas muito mais importantes,,,,,,,,,do que"hama"...e na boa, as duas torres melhor que a sociedade......cara...........se voce morasse aqui na minha cidade e falasse isso pra mim, na boa, eu te dava um murro na boca......
Olá, Amigos!
Desculpem o início deste "reply": é realmente pessoal, e pouco se encaixa a princípio, em minhas idéias sobre o filme. Mas é necessário, sinto, redigir algo sobre este INTOLERANTE senhor "Atani", ou coisa que o valha. Como alguém pode ser tão PRESUNÇOSO a ponto de DETERMINAR o que é ou não importante na discussão sobre um filme? Que conceitos passam por seus critérios ÚNICOS para serem julgados e, de maneira SUMÁRIA, condenados ou não ao limbo das perguntas tolas?
Pois o único que age como tolo, ao final, é o próprio Orc e sua suposta mania de grandeza, subjugando e subestimando a inteligência ou capacidade de discussão de outros colegas.
trilha sonora?......teve alguma musica nova composta pro filme?
Por onde começar? Pela INTOLERÂNCIA dos puristas pouco comedidos ou pela IGNORÂNCIA da falta de distinção entre linguagem CINEMATOGRÁFICA e LITERÁRIA?
Talvez por nenhum dos dois, não é? Afinal, é CLARO que cada um tem suas opiniões e sensações sobre o que viram nas telas do cinema. O que me incomoda mesmo nessa história, afinal, é a falta de SENSO com que as pessoas distribuem bordoadas ou afagos ao que viram. Não há comentários pertinentes: muitos teimam em permanecer nos "achismos". "Eu acho que foi horroroso, e dane-se"; ou "Eu acho que foi maravilhosos, e dane-se".
Para tornar a discussão (ação de trocar IDÉIAS, não puras OPINIÕES) realmente RELEVANTE, precisamos EMBASAR cada fundamento de nossas idéias. Acima de tudo, precisamos ser TOLERANTES. Ou, mais além, PRECISAMO NOS FAZER CLAROS! Ou caímos na asneira - processo mundial que vem se espalhando desde que os Bush se tornaram donos do mundo de novo - de tornar a INCOMPREENSÃO fruto básico de nossas teorias.
As Duas Torres - e Tolkien, de maneira geral -, desperta PAIXÕES realmente interessantes: compreendo isto porque sou tão apaixonado quanto vocês, creio. E por isso mesmo faço a minha distinção fruto de PONDERAÇÃO: o filme é para ser admirado como o livro, mas com olhos de quem deve apreciar uma obra cinematográfica, não uma REPRODUÇÃO da Obra Tolkieniana. Ou então não teríamos CINEMA: teríamos HARRY POTTER.
Estava numa discussão com Amigos: um dizia que as interpretações dos atores são fruto de uma boa história. De fato, o trabalho é facilitado. Mas, convenhamos, o elenco de AdT é, sem dúvida, excepcional. Já virou regra - e até lugar-comum (desculpem, mas não li as vinte e tantas páginas de "replies") - dizer que Gollum está excelente, que Andy Serkis acertou na proporção da personagem. Sem dúvida, o tom "hitchcockiano" (o jogo entre plano e contra-plano, a contraposição de ideais) de Gollum é assombroso. Citar ainda Brad Douriff, Sir Ian McKellen, Sir Christopher Lee, Viggo Mortensen ou Miranda Otto como excelentes é pouco. É fácil desempenhar um papel desse calibre? Não, ainda mais quando um público tão atencioso examina cada trabalho de maneira muito eloqüente.
Quanto ao trabalho de adaptação do roteiro: sem dúvida, dificílimo. Na MINHA OPINIÃO (ok, eu sei que isso será ponto de discórdia), o segundo é o mais fraco dos Três Tomos de Tolkien. Literariamente. Em compensação, há nele um farto material visual, que Peter Jackson EXPLORA muito bem. É desnecessário ficar citando: a Batalha em Helm, a aparição de Gandalf, as disputas internas de Gollum... Se pensarmos, as alterações não se fizeram tão exgeradas quanto o alarde inicial, e todas foram devidamente justificadas por Jackson: Faramir age daquela maneira porque PJ PRECISA demonstrar o poder do Um, os filmes terminam naquele ponto para ajustar a cronologia, e tudo o mais que vocês vêm lendo.
Não quero me tornar repetitivo, mas reafirmar o quanto é importante o sério trabalho que Jackson está desenvolvendo na feitura destes filmes. É pueril afirmar simplesmente, neste momento de tamanho desenvolvimento de trabalho, que "ele se vendeu ao cinema-pipoca", ou qualquer coisa do gênero "Viva a Revolução Armada" que o valha. Ninguém se compromete durante sete anos e se torna um fantoche da indústria cinematográfica pelo deslumbramento com o sucesso. PJ está, tenho certeza, seguindo à risca seu projeto inicial: tornar Tolkien acessível a públicos que, talvez, nunca viessem a conhecê-lo (manja o tal "trabalho de iniciação" que muito marmanjo adora desdobrar?). E, de quebra, ainda ganhar uma grana com isso.
Atentem ao trabalho cuidadoso de pré e pós-produção, Amigos. Evitem ficar em seus fechados mundos de "achos" e "prefiros". Tornem o Trabalho de ver mais atencioso e menos repulsivo. E, se aceitam um conselho, assistam pela segunda vez ao filme: é ainda melhor. O trabalho não se quebra após uma releitura.
E, sim, há uma trilha sonora nova. Podem comprar no Submarino ou em qualquer outra lojinha de CD. E posso dizer que é BOA PRA CACETE! Ah, e o "violino meia-boca" é inspirado num dos concertos de Bach para cordas. Essas pessoas que xingam aleatoriamente realmente conhecem a boa MÚSICA???
OBS.: Estarei mais atento a esse tópico para discussão mais PALPÁVEL de idéias, ok? Posso não ter me feito muito claro, mas isso será corrigido ao longo de outros "replies"...
Abraços a todos!
Pequeno Padawan Niggle, discípulo do Aço Cimeriano.