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As Crônicas de Gelo e Fogo - Parte 2 - A Fúria dos Reis (George R. R. Martin)

Re: As Crônicas de Gelo e Fogo - Parte 3- A Fúria dos Reis (George R. R. Martin)

Eu estava de bem com a Sansa neste livro. Até que Cercei começou a falar umas verdades e a ruivinha caiu no meu conceito de novo /o\
 
A essa altura não é para você saber mesmo. E mesmo já lendo os demais, eu não sei exatamente o quanto Ramsay estava ou não respaldado pelo pai.

Ah, fico mais aliviado agora. Tava me achando meio burro...
 
Ainda não pude terminar o 1º ele tá aqui do lado, tenho estudado pra concursos e enfim, fica meio afobado aishaiuhsa eu me perco toda hora, mas se o segundo for tão intrigante quanto o 1º deve ser bom.
 
Re: As Crônicas de Gelo e Fogo - A Fúria dos Reis (George R. R. Martin)

" Não é nem questão de "foram fracos". Foram honrados, e isso não ajudou em nada.

Mas Ned foi extremamente correto em tudo que fez em Porto Real. Falhou apenas em CONFIAR em algumas pessoas.

E Robb não perdeu nenhuma batalha. E o seu desfecho: (não leia se não sabe ainda. Spolier gigantesco) "

Bem, Ned, devia saber que, estando distante de Robert, e não tendo apoio qualquer na corte, nao acreditava em ninguem, e muito menos no Mindinho, que queria tanto rever Catelyn e fazer uma vingança nos Stark! Se nao te lembras, foi o irmao Brandon Stark que roubou a Catelyn dele. E depois, confiar no velho lélé da cabeça, o meistre pycelle, corrupto como tudo, isso é mesmo de quem vê só honra nos outros e nao quer ver a verdade nos olhos! Eu matava a corte toda se fosse Robert, pois a mim o Robert em vez de o chamar de Usurpador, chamava-lhe o bondoso! Bah!

Enfim, quanto a Robb, eu nao disse se ele vai perder ou ganhar, disse que as vitorias nao fazem dele um vencedor! Apenas isso, para que ninguem fique contente com as vitorias dele, apenas isso.

Mas adorei este livro porque a Khaleesi ja tem os seus dragoes pikenos! :D E isso dá esperança á verdadeira rainha e a quem ainda é leal aos Targaryen! :D
 
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Dúvida (não leia se não terminou o livro):

Quando somos levados a crer que Bran e Rickon foram mortos por Theon, o que aconteceu de fato? Ele matou outras duas crianças para se passarem por eles dois? Mas as cabeças não tinham sido expostas na muralha? Isso me deixou confuso.
 
Dúvida (não leia se não terminou o livro):

Quando somos levados a crer que Bran e Rickon foram mortos por Theon, o que aconteceu de fato? Ele matou outras duas crianças para se passarem por eles dois? Mas as cabeças não tinham sido expostas na muralha? Isso me deixou confuso.

A idéia foi do Fedor. Ele já suspeitava que não achariam as crianças e levou as roupas do Bran e Rickon. Como Theon, ele conhecia um moinho com duas crianças da mesma idade dos Starks e as vestiu com a roupa deles. Theon cortou as cabeças e as preservou em piche, o que também as deformou a ponto de não serem reconhecíveis.
 
Re: As Crônicas de Gelo e Fogo - A Fúria dos Reis (George R. R. Martin)

Eu adorei o livro. No final, porque as primeiras 400 páginas foram beeeeem modorrentas, mas nada desequilibrado, você tem mesmo o sentimento de que as coisas foram sendo trabalhadas para culminarem na Batalha da Água Negra.

Gostei bastante das personagens femininas. Arya me conquistou nesse livro, ficava louco quando chegava as partes dela. No primeiro livro, eu apenas a admirava. Nesse, virou religião, sou FIEL de Arya Stark, o relacionamento dela com a morte, com a vida, enfim, essa coisa meio existencial subjacente, o crescimento dela é uma coisa impressionante, pelo que ela passa. Cersei conseguiu me deixar mais enojado, antes ainda a respeitava como mãe, hoje ela se mostra mais uma Lannister, leoa traiçoeira e odiável. Sana, como disse em outro tópico, cresce de forma muito legal, torna-se sensata, sofre demais, amadurece. Catelyn se redime de certos atos irrefletidos, vai aprofundando a sensatez enquanto se divide em mãe e rainha-mãe.

Entre os homens, destaque para Davos, que possui muito de Ned Stark, embora jamais o substitua. Mas é interessante o mundo dele, a impotência diante das mudanças em Pedra do Dragão. Stannis tem se mostrado decepcionante e Melisandre é maligna de uma forma misteriosa. Robb me conquistou também nesse livro com suas vitórias (e, pelos spoilers, tenho medo dessa minha satisfação), e Jon tem se mostrado meio apagado, talvez pelo sumiço de suas dúvidas quanto aos votos do negro. Tyrion, porém, domina essas 400 páginas com sua política astuta, manobras e estratagemas pra enlaçar os conselheiros, dominar a vigilância de Cersei, ter Porto Real e o que restou do Reino em suas mãos. O Duende ficou extremamente foda nesse livro todo, demais! Ned podia tirar umas aulas com ele.

Renly é menos decepcionante que Stannis, mas vítima de poderes além de seu controle, o que muda todo o rumo da guerra.

As últimas páginas só vieram carimbar o que eu já sabia: essa série é a mais viciante, tensa, complicada, surpreendente e apaixonante série que já li depois de Crônicas de Artur. Dá um gostinho delicioso do que nos aguarda no terceiro livro.

As desgraças que ocorrem vem fechar com chave de ouro o longo tempo de preparação do livro. Vemos isso se desenrolando nas preocupações de Sansa e nas maquinações de Tyrion, a forma como a guerra foi se organizando, como Porto Real se preparou para os irmãos Baratheon e como se salvou por um acaso do destino, uma 'ajudinha' de Lorde Tywin e seus amigos ex-renlystas que conquistou (provavelmente com seu penico de ouro) para a causa do neto, a quem servirá como Mão. Conveniente. E é ainda mais surpreendente como tudo ocorre para eclipsar o pobre Tyrion que tanto se esforçou pra reduzir a cinzas o sonho de Lorde Stannis. Essas reviravoltas marcam a ferro e fogo, principalmente a fogo, a desgraça de Tyrion e a ascensão dos Lannisters em Porto Real e em sua pretensão, embora a dívida deles para com os Tyrell pareça difícil de pagar e me anime bastante.

No norte, a rebelião dos Greyjoy contra o Rei no Norte foi uma traiçoeira facada no escuro, o que só confirma sua semelhança com os vikings, que enchiam os povos que queriam dominar como vermes cobrindo uma ferida. Winterfell perdida foi uma facada no MEU coração e, assim como a Cleo, não quis acreditar e vi que minha suspeita era infundada. O destino do Norte é incerto e ainda mais difícil depois do golpe do Fedor. E nem condeno tanto Theon, acho que o orgulho dele não teria permitido outra coisa, o unico defeito dele é deixar os homens de ferro mais patéticos e menos parecidos com os vikings. A bronca do Rei Robb em cima de Edmure é justíssima, não fosse um babaca, o tio deles teria protegido Correrrio e os planos do Rei teriam surtido efeito e Tywin teria se quebrado nos vales dos Senhores dos Rios, os Tyrell nunca se uniriam contra Lorde Stannis e este teria destronado e decapitado Joffrey e assumido o trono. Negociando com esse novo Rei, Sansa poderia ser devolvida, a paz selada, e Robb até se ajoelharia. Os Stark estariam mais do que vingados e, os Lannisters, destroçados. Mas isso sou eu sonhando...

O que ocorreu foi evitável, mas não foi evitado e agora temos um Reino Lannister no Sul, abarcando Dorne, Jardim de Cima, Ponta Tempestade e Rochedo Casterly, e um Reino no Norte, ajudado por senhores de terras fluviais, cercado mais ao norte pelos rebeldes Greyjoy e Bolton.

Em outras frentes, vemos de perto, pelos olhos de Arya, como as batalhas progrediram de forma caótica nos vales e vaus do Tridente e mais ao sul. A forma como Harrenhal mudava de mãos é uma prova disso. Outros ataques, queimas, saques e a própria sensação constante de insegurança dos viajantes dessas estradas demonstra como a guerra tingiu os belos vales verdes de medo e vermelho de sangue.

Destaque para os 'sonhos verdes' de Bran. Leitura chata, mas de conteúdo interessante. Fechamos na Muralha com a 'deserção' de Jon Snow e os conflitos morais relacionados.

Fantástico.
 
Voce ainda não viu nada.... :twisted:

Mas realmente esse livro deu uma guinada enorme na trama, alguns personagens ascendem, e outros continuam crescendo, mas o mais legal, é que pra cada livro novo tudo o que esta estabelecido, pode (ou não) mudar drasticamente.
 
Gostei bastante das personagens femininas. Arya me conquistou nesse livro, ficava louco quando chegava as partes dela. No primeiro livro, eu apenas a admirava. Nesse, virou religião, sou FIEL de Arya Stark, o relacionamento dela com a morte, com a vida, enfim, essa coisa meio existencial subjacente, o crescimento dela é uma coisa impressionante, pelo que ela passa

Arya é fantástica mesmo. Fiquei com muita dó dela quando ela viu o Casamento Vermelho acontecendo e ela lá , sem poder fazer nada( quem já leu o terceiro livro sabe! :mrgreen:)

A evolução dela é inacreditável mesmo. Nem dá pra acreditar no que ela passa a fazer no quarto livro.

Mas foi uma mancada imensa dela, mandar o Jaqen H'ghar matar uns miseráveis insignificantes que nem o Weese quando ela podia mandar ele matar Tywin Lannister e outros.
 
Última edição:
Mas foi uma mancada imensa dela, mandar o Jaqen H'ghar matar uns miseráveis insignificantes que nem o Weese quando ela podia mandar ele matar Tywin Lannister e outros.

Mas esse é o ponto, qualquer um mandaria matar aqueles merdinhas no lugar dela justamente por que eram eles que infernizavam a vida dela. Mas ai vem o despertar dela quando ela muda o pensamento e deixa de pensar minimalistamente para pensar no cenario mais amplo do jogo.
 
Relendo todos os livros... adoro a parte com a Asha e o Theon no segundo livro :lol:
 
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Fúria dos Reis me prendeu muito mais do que Guerra dos Tronos, e nem foi por eu já conhecer a história do primeiro pela série, as batalhas pelos 7 reinos foram extremamente sensacionais, todo aquele jogo sujo que no primeiro livro estava ainda suave agora chega a tirar o fôlego, não é uma simples guerra, são confrontos entre honra e glória, vingança e poder, tem a magia começando a se fortalecer e colidindo com o ceticismo, tem a lealdade e as crenças sendo alteradas por desejos de justiça, riquezas, e pela própria sobrevivência, enfim, adorei cada linha do livro.
Tyrion se manteve como o meu preferido, ele chegando em Porto Real foi muito foda! Eu ficava tenso sempre que ele tomava cuidado para que ninguém o seguisse ou duvidava dos conselhos de Varys, tive medo de que ele não fosse capaz de jogar com todos como se fossem peças de xadrez, a Cersei me intrigava muito sempre que ria junto com ele, imaginei que Shae seria o seu ponto fraco e que seria ali onde sua irmã o atacaria, mas no final ele não apenas conseguiu manter seus planos em segredo e deixou todas as suas "peças" onde deveriam ficar como também se tornou um cavaleiro maior que o próprio Cão de caça :lol:

Lorde Tywin e Robb ficaram sumidos, provavelmente vão aparecer mais no próximo livro, mas fico sem saber ao certo como Robb ficou depois de tantas batalhas e nem quais serão as ações de Tywin agora como Mão do Joffrey. Davos o novato também não apareceu muito, mas gostei demais de como ele agia naquela situação com o rei mudando de deus e acompanhado daquela mulher de vermelho (ps: essa mulher me dá medo, ela pariu uma sombra o_O).

Stannis e Renly deveriam ter ouvido a Cat, quando os três estavam conversando eu tive esperanças que iam se juntar para atacar Cersei, mas nada acontece como eu espero :lol:, como a vitória de Porto Real, para mim a cidade já estava perdida, desmoronando aos poucos, chegando na parte sensacional quando jogaram bosta no reizinho :hxhx:, e foi nesse momento que prestei mais atenção no Cão, salvando a Sansa, ele se importava com ela, ensinou muitas verdades sobre cavaleiros, acredito que Sansa cresceu bastante, gosto mais dela a cada vez que se depara com a realidade e vai adaptando a mentalidade baseada em contos que ela tem.

Jon fora da Muralha eu achei muito legal, a Patrulha da Noite em ação caçando os selvagens foi bom demais, desde o cara que comia as filhas até o sonho verde e a traição no final, foi um trajeto com suspense e mistério na medida certa, mostrou a parte da magia que está mais ativa em Westeros, enquanto em Essos Daenerys aumentava a magia de fogo de todo mundo só com a presença dos dragões, achei isso muito interessante, a simples existência de certos seres influenciando no crescimento da magia, que era tida como fraca para alguns e lenda para outros. E aquela casa dos imortais foi muito boa também para esse lado da magia, mostrou como a Dany está fortemente envolvida com isso, além de como é esperta.

Rickon confesso que para mim não existe, é só uma criança, nem faz nada, mas com esse jeito rebelde e sendo cuidado pela Osha, acho que poderá se tornar um personagem bacana mais para frente. Bran me deu um susto com essa suposta morte! Com tudo isso do terceiro olho e ser um warg, ele não poderia morrer, não fazia sentido, mas como eu achava que em um conto de George Martin qualquer um poderia morrer, nem tive esperanças, mas voltar no final com uma frase de efeito ("Como eu, pensou. Também não estou morto.") deu um ânimo pela Casa Stark, que até então estava só perdendo terrenos e filhos.

Sobre a Arya eu só tenho a comentar como ela está se tornando uma ótima dançarina das águas, tanto pelo treino como pela liderança e coragem que tem demonstrado em toda situação de perigo, criando calos nos pés, abaixando a cabeça, pedindo ajuda, andando nas sombras, contra atacando, e a cena final com ela degolando o guarda para fugir foi muito show, só aumenta minhas expectativas para ela.

Cersei que eu odiava no primeiro agora eu consegui me sensibilizar, provavelmente isso não aconteceu com todo mundo que leu, mas eu vi um novo lado em cada um dos personagens, uma coisa humana que me impediu de ver um ou outro como mocinho ou vilão, acho que a oração da Cat vendo Cersei como uma mãe me fez pensar mais nisso, e ver o Cão com medo do fogo me lembrou que todos ali são humanos, até os mais temidos, todos tem os seus amores, seus medos, seus critérios, pelo o que lutar, e sua noção de como viver a vida, ninguém pode ser definido como mocinho ou vilão pela vida que o formou.

Resumindo acho que é isso o que Martin oferece de melhor, personagens reais que refletem questionamentos importantes sobre a nossa própria vida, personagens que nos entristecem com a sua morte e nos fazem celebrar com suas vitórias.
 
Pessoal, tem uma parte no livro em que Theon está conversando com o Fedor, no final do livro, que li e reli e não entendi o diálogo... Sei lá, poderia ser o sono... já acabei o livro e só agora resolvi perguntar aqui o que eles quiseram dizer...

Segue o trecho:

- Fedor - Theon o reconheceu, inquieto. Onde um criado foi arranjar uma armadura tão boa?
O homem riu:
- O desgraçado está morto - aproximou-se. - Culpa da moça. Se ela não tivesse fugido para tão longe, o cavalo dele não teria se aleijado e podíamos ter conseguido fugir. Dei-lhe a minha quando vi os cavaleiros do topo da colina. A essa altura já tinha acabado com ela, e ele gostava de ter a sua vez quando ainda estavam quentes. Tive de puxá-lo de cima dela e de meter a minha roupa nas mãos dele... Botas de pele de vitelo e gibão de veludo, cinto de espada gravado em prata, até o meu manto de zibelina. Corra para o Forte do Pavor, eu disse, traga toda a ajuda que conseguir. Leve o meu cavalo, é mais rápido, e tome, use o anel que meu pai me deu, para que eles saibam que vai de minha parte. Ele bem sabia que não era boa idéia questionar-me. Quando espetaram aquela flecha nas costas dele, eu já tinha me besuntado com a porcaria da moça e vestido os farrapos dele. Podiam ter me enforcado mesmo assim, mas foi a única chance que vi - esfregou a boca com as costas da mão.

Que moça? Que cavalo? Dei-lhe a minha o que? "Tive de puxá-lo" - Quem é o tal de "ele"? :eek:
 
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crica aqui :mrgreen:
Na realidade ele não é o Fedor e sim o bastardo Bolton.
Ele estava explicando como ele enganou a cavalaria de nortenhos que foi al encalço dele quando ele estava violentando uma senhora que ele queria obter as terras.
Ele trocou de roupa com o verdadeiro Fedor que foi morto em seu lugar enquanto ele ficou na miuda até ter uma oportunidade de reaver sua identidade. e qual melhor oportunidade de qua com a invasão do Theon a Winterfeel
 
Nossa, que confuso! :lol:

Vamos ver o trecho completo:

As the night grew darker and the smoke spread it was harder to make out what was happening below, but the din of steel gradually diminished to nothing, and the shouts and warhorns gave way to moans and piteous wailing. Finally a column of mounted men rode out of the drifting smoke. At their head was a knight in dark armor. His rounded helm gleamed a sullen red, and a pale pink cloak streamed from his shoulders. Outside the main gate he reined up, and one of his men shouted for the castle to open.
“Are you friend or foe?” Black Lorren bellowed down.
“Would a foe bring such fine gifts?” Red Helm waved a hand, and three corpses were dumped in front of the gates. A torch was waved above the bodies, so the defenders upon the walls might see the faces of the dead.
“The old castellan,” said Black Lorren.
“With Leobald Tallhart and Cley Cerwyn.” The boy lord had taken an arrow in the eye, and Ser Rodrik had lost his left arm at the elbow. Maester Luwin gave a wordless cry of dismay, turned away from the battlements, and fell to his knees sick.
“The great pig Manderly was too craven to leave White Harbor, or we would have brought him as well,” shouted Red Helm.
I am saved, Theon thought. So why did he feel so empty? This was victory, sweet victory, the deliverance he had prayed for. He glanced at Maester Luwin. To think how close I came to yielding, and taking the black . . .
“Open the gates for our friends.” Perhaps tonight Theon would sleep without fear of what his dreams might bring.
The Dreadfort men made their way across the moat and through the inner gates. Theon descended with Black Lorren and Maester Luwin to meet them in the yard. Pale red pennons trailed from the ends of a few lances, but many more carried battle-axes and greatswords and shields hacked half to splinters. “How many men did you lose?” Theon asked Red Helm as he dismounted.
“Twenty or thirty.” The torchlight glittered off the chipped enamel of his visor. His helm and gorget were wrought in the shape of a man’s face and shoulders, skinless and bloody, mouth open in a silent howl of anguish.
“Ser Rodrik had you five-to-one.”
“Aye, but he thought us friends. A common mistake. When the old fool gave me his hand, I took half his arm instead. Then I let him see my face.” The man put both hands to his helm and lifted it off his head, holding it in the crook of his arm.
“Reek,” Theon said, disquieted. How did a serving man get such fine armor?
The man laughed. “The wretch is dead.” He stepped closer. “The girl’s fault. If she had not run so far, his horse would not have lamed, and we might have been able to flee. I gave him mine when I saw the riders from the ridge. I was done with her by then, and he liked to take his turn while they were still warm. I had to pull him off her and shove my clothes into his hands—calfskin boots and velvet doublet, silver-chased swordbelt, even my sable cloak. Ride for the Dreadfort, I told him, bring all the help you can. Take my horse, he’s swifter, and here, wear the ring my father gave me, so they’ll know you came from me. He’d learned better than to question me. By the time they put that arrow through his back, I’d smeared myself with the girl’s filth and dressed in his rags. They might have hanged me anyway, but it was the only chance I saw.” He rubbed the back of his hand across his mouth. “And now, my sweet prince, there was a woman promised me, if I brought two hundred men. Well, I brought three times as many, and no green boys nor field hands neither, but my father’s own garrison.”

Theon had given his word. This was not the time to flinch. Pay him his pound of flesh and deal with him later. “Harrag,” he said, “go to the kennels and bring Palla out for . . . ?”
“Ramsay.” There was a smile on his plump lips, but none in those pale pale eyes. “Snow, my wife called me before she ate her fingers, but I say Bolton.” His smile curdled. “So you’d offer me a kennel girl for my good service, is that the way of it?”
There was a tone in his voice Theon did not like, no more than he liked the insolent way the Dreadfort men were looking at him. “She was what was promised.”
“She smells of dogshit. I’ve had enough of bad smells, as it happens. I think I’ll have your bed-warmer instead. What do you call her? Kyra?”
“Are you mad?” Theon said angrily. “I’ll have you—”
The Bastard’s backhand caught him square, and his cheekbone shattered with a sickening crunch beneath the lobstered steel. The world vanished in a red roar of pain.

Então,
é o bastardo Bolton contando como ficou no lugar do Fedor
 
terminei de ler os dois primeiros, estou no meio do terceiro e estou curioso sobre uma coisa: vocês não acham a Melisandre uma personagem overpowered? de preferência sem spoiler, ao longo dos demais livros vocês acharam que esse poder todo da personagem faz sentido?

os spoilers abaixo são do segundo e terceiro livros.

usou as sombras para matar Renly Baratheon e Cortnay Penrose. estou na parte em que ela joga as sanguessugas no fogo e tá bem na cara que os "três falsos reis" também vão rodar. aliás, também estou curioso para saber qual é a lógica para Edric Storm ser tão relevante. até onde entendi, os reis são apenas reis e nada justifica alguma qualidade mística em seu sangue.
 
Última edição:
Melisandre não é "overpowered", embora tenha habilidades acima da média.

Difícil dizer mais disso sem spoiler. Parte você vai deduzir sozinho, depois tem um capítulo bem revelador sobre o que ela pensa e seus métodos.

O lance do sangue real depende muito da crença dela. Pode ser assim, ou pode ser um costume que virou "verdade".
 
entendi. bem, acho que ainda tem muita coisa pra ler ainda...

eu ainda não entendi muito bem a natureza da magia nesses livros e é por isso que falei sobre o sangue do bastardo de Roberto. se a magia funciona com o sangue dele, então tem que haver alguma coisa de especial no sangue dele, mas eu ainda não entendi qual seria a lógica. enfim, acho que é ansiedade minha...
 

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