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As Crônicas de Artur (Bernard Cornwell)

.Penny Lane.

Usuário
O tópico antigo era sobre O Rei do Inverno, mas como tinha bastante gente interessada na trilogia toda - inclusive alguns que leram os três livros - resolvi criar um tópico sobre a trilogia inteira, em vez de me prender ao primeiro livro da série.

wiki:
As Crônicas de Artur é uma trilogia de livros escrita por Bernard Cornwell sobre a lenda do Rei Artur. A história é escrita como uma mistura de ficção histórica e mitologia Arturiana. No Brasil, os livros foram publicados pela Editora Record.

* O Rei do Inverno
* O Inimigo de Deus
* Excalibur

A tese de Cornwell é de que a Grã-Bretanha após o domínio do Império Romano era um lugar difícil para os bretões nativos, sendo pela invasão anglo-saxã vindos do leste e dos irlandeses vindos do oeste. Ao mesmo tempo, argumenta Cornwell, sofreram disputas internas de poder entre a religião Druida e a chegada do Cristianismo.

O protagonista da história é Derfel Cadarn (pronuncia-se Dervel), um saxão adotado por Merlin, o maior de todos os druidas. No decorrer da história, Derfel torna-se guerreiro e um dos grandes tenentes de Artur em sua guerra contra os saxões. Merlin, enquanto isso, procura uma forma de restaurar os antigos deuses da Grã-Bretanha, contestados pelo avanço cristão, que hostiliza o druidismo.

As Crônicas de Artur são freqüentemente consideradas o melhor trabalho de Cornwell, sendo aclamado tanto por suas qualidades narrativas quanto pela exatidão em retratar a vida da época. O próprio Cornwell já disse que, dentre todos os seus trabalhos, esses três livros são seus favoritos.

O retrato feito por Cornwell de Merlin como um druida interesseiro, objetivo e irreverente é particularmente memorável, assim como suas pujantes descrições da barbárie da Era das Trevas. Também é interessante sua solução para o problema de integrar a magia do mito de Artur com o contexto da ficção histórica, que deixa para o leitor interpretar e decidir se a magia descrita na história é real ou apenas um conjunto de coincidências, psicologia e tecnologias primitivas.

O Rei do Inverno é um bom livro, demorei um pouco a engrenar na leitura, contudo O Inimigo de Deus já me deixou sem querer largar a história logo nas primeiras páginas. Me parece que Merlin terá mais destaque nesse livro.
E bom, é aquilo que o pessoal tinha falado aqui: descrições interessantes sobre todo o cotidiano da época, nada de feitiços sendo soltados ao léu, uma versão mais "realista"(na medida do possível) da lenda Arturiana, Lancelot como um fdp desgraçado e descrições sensacionais de batalhas[especialmente a do final de O Rei do Inverno].

[aliás, não procurem comunidades de o rei do inverno no orkut, eu acabei descobrindo um pouco do final da saga por lá ¬¬]
 
RE: "As Crônicas de Artur"(Bernard Cornwell)

Esse cara é um daquele que eu falo: LEIA! eu até te empresto, se for o caso... (claro, com MUITO critério e data de devolução...)
 
RE: "As Crônicas de Artur"(Bernard Cornwell)

Eu li esse no começo do ano.

Adorei a forma como o Cornwell montou a história. Geralmente esperamos algo muito ligado a magia, porque nos baseamos em outras histórias quando pensamos no Rei Artur. Mas Cornewll fez diferente, buscou narrar elementos reais, tentando dar essa sensação de que Artur existiu. Ele diz que a existência dele não é comprovada, mas a forma que ele mostra como era a vida na época em que ele supostamente viveu acaba deixando tudo mais real.

Mas ao mesmo tempo é diferente do que o próprio Cornwell escreve, porque tendo mais magia ou não, religião é algo que sempre estará ligada a lenda de Artur, e ele teve que tocar nesse assunto, coisa que não vi em outros livros seus.

Enfim, para mais detalhes, vide a resenha que fiz =B
 
RE: "As Crônicas de Artur"(Bernard Cornwell)

Sempre ouvi ótimas opiniões sobre o trabalho de Cornwell e estava louca pra lê-lo. Por enquanto essa trilogia foi a única que li, mas gostei tanto que estou louca pra continuar lendo suas obras. Na minha opinião essa versão dos contos de Artur é fantástica. O realismo que Cornwell consegue passar nos deixa acreditando que Artur realmente existiu e era um grande líder.

Adoro também a abertura que Cornwell faz para explicar as várias histórias e mitos criados sobre Artur, como se a sua versão fosse a verdadeira e as outras apenas contos de fada.

Reli o Rei do Inverno faz pouco tempo e o acho um ótimo livro. Artur já é apresentado como um grande homem, um líder generoso e uma boa pessoa que quer honrar com seu juramento de manter o reino de Mordred até que ele tenha idade suficiente para reinar, mesmo muitos acreditando que Artur seria um rei muito melhor.

Porém a história é narrada por Derfel Cadarn que se torna um dos grandes guerreiros e amigo de Artur, e por isso a história pode se distanciar um pouco dele e seguir Derfel (como quando ele vai lutar por Benoic a mando de Artur), mas isso pra mim não foi nada ruim. Fácil, fácil cair de amores por Derfel.:grinlove:

Um dos pontos fortes também são as batalhas incrivelmente descritas. Tem tantos detalhes que dá pra sentir a loucura da batalha, o barulho do choque dos escudos, o desespero de achar que tudo está perdido e a alegria da vitória. A última batalha do Rei do Inverno, a do Vale do Lug, é desesperada e Artur se mostrou muito corajoso. O final deste primeiro livro também é ótimo.
Artur pedindo apenas paz depois da vitória, com todo mundo perplexo achando que ele exigiria muito mais, até mesmo um trono. E Nimue finalmente se vingando do grotesco Gundleus. Eu também ficaria apavorada no lugar dele.
 
RE: "As Crônicas de Artur"(Bernard Cornwell)

Assim que eu terminar Let the right one in eu começo o segundo livro da saga. É tanta gente falando tão bem que eu estou ainda mais curiosa para ler. :sim:
 
RE: "As Crônicas de Artur"(Bernard Cornwell)

Anica disse:
Assim que eu terminar Let the right one in eu começo o segundo livro da saga. É tanta gente falando tão bem que eu estou ainda mais curiosa para ler. :sim:

Continua a trilogia sim, que só tende a melhorar... pelo menos eu prefiro o segundo volume, pra mim é o melhor, mas gostei muito dos outros dois também. Bom, mas acho que você já tem uma boa visão da versão do Cornwell para a história de Artur no Rei do Inverno, então se você gostou do primeiro volume tem que continuar lendo sim. Estou relendo o Inimigo de Deus agora também. :happyt:

Anica, quanto ao livro que você está lendo fiquei curiosa, tem a ver com o filme Deixa ela entrar? Eu sei que o filme é sueco, mas este é o nome dele em inglês e não sei se o filme é uma adaptação... fiquei curiosa.
 
RE: "As Crônicas de Artur"(Bernard Cornwell)

Esse ano quero ler algo do Cornwell.
E como estão falando super bem dessa trilogia vou começar por ela.
Minhas próximas aquisições..
 
RE: "As Crônicas de Artur"(Bernard Cornwell)

Eu li essa série no ano passado, e também adorei, totalmente merecedora de todos os elogios. Realmente foi uma idéia muito ousada do Cornwell, reescrever a estória de Artur de um modo bem diferente ao que estamos acostumados. Mas o resultado foi excelente, e sem dúvida a versão dele é uma das melhores, se não for até a melhor.
 
RE: "As Crônicas de Artur"(Bernard Cornwell)

O fato de eu só estar postando aqui MUITO tempo depois de ter começado O Inimigo de Deus não significa que o livro é ruim... eu que tava totalmente sem tempo.

Enfim, só queria postar porque acabei agora e achei melhor que o primeiro... e gente, que final foi aquele???

eu tava esperando uma coisa bombástica mesmo, mas era tipo Guinevere e Lancelot na cama[antes de saber que ele estava longe]... mas DINAS? E aquele povo todo... bizarro.

Gostei da história de Tristan e Isolda, Lancelot se tornou o fdp master e Sansum não fica muito atrás não. ¬¬
 
Após ler as Cronicas qualquer um esquece tudo o que sabia sobre Arthur e passa a só considerar o que leu do Cornwell. De tão genial e fentástica que a história ficou!

ESSE é o Rei Arthur definitivo!
 
RE: "As Crônicas de Artur"(Bernard Cornwell)

Trillian disse:
Enfim, só queria postar porque acabei agora e achei melhor que o primeiro... e gente, que final foi aquele???

eu tava esperando uma coisa bombástica mesmo, mas era tipo Guinevere e Lancelot na cama[antes de saber que ele estava longe]... mas DINAS? E aquele povo todo... bizarro.

Como assim Trillian? Você não achou isso bombástico?
O pior é que não foi só com Lancelot e nem por amor, Guinevere traiu Artur com sua religião e seu desejo por poder. O terrível também foi quando gritaram por Lancelot para rei e não Artur. Eu fiquei com muita dó dele, chegando todo feliz para salvá-la e de repente seu mundo acaba. Mas o legal é que a partir dessa quebrada de cara Guinevere melhora bastante.


Trillian disse:
Gostei da história de Tristan e Isolda, Lancelot se tornou o fdp master e Sansum não fica muito atrás não. ¬¬

Essa é uma das partes que mais me deixou revoltada...
A história dos dois é ótima, mas é revoltante a atitude de Artur. Como ele pôde fazer isso com Tristan um amigo que o ajudou e batalhou por ele várias vezes em que muitos o deixaram, e pior Tristan confiou nele, acreditou que Artur o protegeria, mas ele apenas o entregou a morte junto com sua Isolda. Depois de tantos juramentos quebrados e depois de tudo o que ele fez pra ficar com Guinevere Artur podia ter protegido Tristan.
 
RE: "As Crônicas de Artur"(Bernard Cornwell)

Claudinha disse:
Trillian disse:
Enfim, só queria postar porque acabei agora e achei melhor que o primeiro... e gente, que final foi aquele???

eu tava esperando uma coisa bombástica mesmo, mas era tipo Guinevere e Lancelot na cama[antes de saber que ele estava longe]... mas DINAS? E aquele povo todo... bizarro.

Como assim Trillian? Você não achou isso bombástico?
O pior é que não foi só com Lancelot e nem por amor, Guinevere traiu Artur com sua religião e seu desejo por poder. O terrível também foi quando gritaram por Lancelot para rei e não Artur. Eu fiquei com muita dó dele, chegando todo feliz para salvá-la e de repente seu mundo acaba. Mas o legal é que a partir dessa quebrada de cara Guinevere melhora bastante.

Achei sim, eu quis dizer que estava esperando um final surpreendente, mas não tanto! hehehe.

Realmente, a Nimue faz essa observação no final do livro sobre a sede de poder da Guinevere.(e a importância que ela dava à religião sempre foi clara nos livros) E ainda a defende dizendo que o Artur é que estava errado por não ser tão ambicioso quanto ela. ¬¬ também fiquei com dó dele.


Trillian disse:
Gostei da história de Tristan e Isolda, Lancelot se tornou o fdp master e Sansum não fica muito atrás não. ¬¬

Essa é uma das partes que mais me deixou revoltada...
A história dos dois é ótima, mas é revoltante a atitude de Artur. Como ele pôde fazer isso com Tristan um amigo que o ajudou e batalhou por ele várias vezes em que muitos o deixaram, e pior Tristan confiou nele, acreditou que Artur o protegeria, mas ele apenas o entregou a morte junto com sua Isolda. Depois de tantos juramentos quebrados e depois de tudo o que ele fez pra ficar com Guinevere Artur podia ter protegido Tristan.

Eu ia comentar isso, mas não sabia se alguém ia responder o tópico então achei melhor deixar pra comentar depois.

Acho muito exagero esse negócio de juramento a um rei. Ok, juramentos são importantes pra eles, mas como vc disse, Artur já tinha quebrado tantos! É esquisita a relação dele com os reis... todo o fanatismo que os outros personagens têm com religião eu diria que ele tem com relação a governantes e governos. Mas enfim, ele quebrou vários juramentos, e pra cumprir esse foi entregar logo alguém que o ajudara diversas vezes e junto uma criança que, como ele mesmo sabia, só casaria com o rei pq ele tinha autoridade suficiente obrigá-la a fazer isso. Acho que ele poderia se colocar no lugar do Tristan, afinal como você mencionou ele estragou o próprio plano de paz pra ficar com Guinevere no primeiro livro. Eu fiquei muito revoltada com essa parte também. Acho que se o Artur não tivesse sofrido o suficiente no final do livrro eu ainda estaria com raiva dele, rs. Quando eu disse que gostei da história não quis dizer que gostei de como ela foi conduzida e do final, mas sim pq achei uma das partes mais tristes e marcantes... no final das contas, as passagens que conseguem mexer com o leitor são as melhores, mesmo que o deixem com raiva.


Esse livro me causou reações mais extremas do que o primeiro. O Rei do Inverno é bom, mas esse tem várias passagens emocionantes e surpreendentes...
 
RE: "As Crônicas de Artur"(Bernard Cornwell)

Trillian disse:
Achei sim, eu quis dizer que estava esperando um final surpreendente, mas não tanto! hehehe.

Realmente, a Nimue faz essa observação no final do livro sobre a sede de poder da Guinevere.(e a importância que ela dava à religião sempre foi clara nos livros) E ainda a defende dizendo que o Artur é que estava errado por não ser tão ambicioso quanto ela. ¬¬ também fiquei com dó dele.

Ah tá, entendi rs...
e essa parte da Nimue explicando os motivos e ações da Guinevere é muito boa e ela tem razão, Guinevere era muito inteligente e sabia que tinha poder sobre os outros, e ela gostava desse poder e queria a liderança, mas pra época não era tão útil uma mulher ter todas estas ambições.

Mas eu acho que Nimue tinha razão também em dizer que era um erro de Artur não ser tão ambicioso, estava bem claro pra todo mundo que Artur era a melhor escolha pra ser rei da Dumnonia, por que teimar tanto em não querer ser rei? Já que lutou a vida toda pela Dumnonia era melhor ter feito direito, sendo rei.

Trillian disse:
Eu ia comentar isso, mas não sabia se alguém ia responder o tópico então achei melhor deixar pra comentar depois.

Acho muito exagero esse negócio de juramento a um rei. Ok, juramentos são importantes pra eles, mas como vc disse, Artur já tinha quebrado tantos! É esquisita a relação dele com os reis... todo o fanatismo que os outros personagens têm com religião eu diria que ele tem com relação a governantes e governos. Mas enfim, ele quebrou vários juramentos, e pra cumprir esse foi entregar logo alguém que o ajudara diversas vezes e junto uma criança que, como ele mesmo sabia, só casaria com o rei pq ele tinha autoridade suficiente obrigá-la a fazer isso. Acho que ele poderia se colocar no lugar do Tristan, afinal como você mencionou ele estragou o próprio plano de paz pra ficar com Guinevere no primeiro livro. Eu fiquei muito revoltada com essa parte também. Acho que se o Artur não tivesse sofrido o suficiente no final do livrro eu ainda estaria com raiva dele, rs. Quando eu disse que gostei da história não quis dizer que gostei de como ela foi conduzida e do final, mas sim pq achei uma das partes mais tristes e marcantes... no final das contas, as passagens que conseguem mexer com o leitor são as melhores, mesmo que o deixem com raiva.


Esse livro me causou reações mais extremas do que o primeiro. O Rei do Inverno é bom, mas esse tem várias passagens emocionantes e surpreendentes...

Verdade Trillian...
depois de causar guerra na Britannia quando quase instaurava a paz Artur perdeu todo o direito de julgar Tristan daquela maneira, principalmente quando ele faz aquele discurso pro Derfel dizendo que seria injusto tantos inocentes morrerem (se a guerra fosse causada) por causa dos dois.

Mas dá até pra entender o lado dele quando defende tanto os juramentos ao rei dizendo que são como guias e sem eles teria apenas caos, porém também acho exagero, pode ter algumas excessões (como no caso de Artur tomar o trono, não haveria caos por isso).
 
Eu parei no Rei do Inverno.
Adorei demais. Só que tenho coisas a ler antes. E honestamente só vejo por mais de 45 lulas para vender. Doi no bolso.

Mas eu achei fantástico. Fiquei preso realmente a história.
 
Menegroth disse:
Eu parei no Rei do Inverno.
Adorei demais. Só que tenho coisas a ler antes. E honestamente só vejo por mais de 45 lulas para vender. Doi no bolso.

Mas eu achei fantástico. Fiquei preso realmente a história.

Pois é tá bem carinho mesmo, mas as vezes no sebo você encontra alguns exemplares que valem a pena.
Eu comprei o Rei do Inverno no sebo por R$25,00 e os outros eu aproveitei promoções e paguei mais ou menos isso também. :sim:
 
e essa parte da Nimue explicando os motivos e ações da Guinevere é muito boa e ela tem razão, Guinevere era muito inteligente e sabia que tinha poder sobre os outros, e ela gostava desse poder e queria a liderança, mas pra época não era tão útil uma mulher ter todas estas ambições.

Mas eu acho que Nimue tinha razão também em dizer que era um erro de Artur não ser tão ambicioso, estava bem claro pra todo mundo que Artur era a melhor escolha pra ser rei da Dumnonia, por que teimar tanto em não querer ser rei? Já que lutou a vida toda pela Dumnonia era melhor ter feito direito, sendo rei.

Com isso eu concordo. Só não dou total razão à Nimue porque obviamente acho que isso não era justificativa pra traição, e além disso mesmo a contragosto Artur era o principal governante da Dumnonia, só não era mesmo chamado de rei. No final das contas, embora teimasse com o fato de que não era rei porque era bastardo e de que não queria nada daquilo, ele governou muito bem e por muito tempo.

E Menegroth, de vez enquanto rolam umas promoções no submarino e saraiva e o preço abaixa. Já vi o rei do inverno por exemplo por 11 reais no submarino o_O
 
Trillian disse:
Com isso eu concordo. Só não dou total razão à Nimue porque obviamente acho que isso não era justificativa pra traição, e além disso mesmo a contragosto Artur era o principal governante da Dumnonia, só não era mesmo chamado de rei. No final das contas, embora teimasse com o fato de que não era rei porque era bastardo e de que não queria nada daquilo, ele governou muito bem e por muito tempo.

É verdade,
com certeza não justifica a traição. E por ser o principal governante que eu acho que ele poderia ter sido um pouco menos teimoso e aceitado isso. Mas também tem o fato do povo ter sido um pouco injusto com ele. Artur sempre lutou por paz e justiça e quando deu isso ao povo só conseguiu o título do Inimigo de Deus. Aliás, essa é uma das partes que mais me chamaram a atenção na trilogia, a rivalidade e intolerância entre as religiões, o crescimento cristão, os rituais pagãos... adorei essa parte histórica da obra.
 
O que talvez não fique claro para nós era o quanto esses
juramentos de honra eram importantes numa época sem lei escrita. Tudo o que a pessoa tinha era sua palavra, e ir contra essa palavra seria ser contra si mesmo. Esses conflitos de honra são uma constante nas histórias de Cornwell, que talvez não fiquem muito claras hoje em dia, em que esperamos mesmo é que a pessoa não cumpra com o que diz... Isso tudo para dizer o porque deu achar uma atitude mais do que louvável de Arthur, em se manter fiel a seus princípios, o que combina muito bem com a construção do personagem
 

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