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As carcaças dos Mumakils

  • Criador do tópico Criador do tópico Décimo
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Décimo

The Swanson Code
ora bem, acompanhem o meu raciocínio: um animal, ao morrer (um animal pequeno, de tamanho humano, é o que eu quero que imaginem), entra em putrafacção.Ao entrar em putrefacção, esse animal vai ser atrativo para muitos outros animais opurtonistas, e também para uma multiplicidade de doenças, sendo inclusive pouco aconselhável, por isso mesmo, tocar em animais em putrefacção. Se o animal for grande existe mesmo o risco de uma doença inclusive se espalhar e provocar uma epidemia.

Ora, imaginem um animal do tamanho de um Mumakil, morto. a sua carcaça seria atratora de doenças variadas, ou de animais, como ratos, que as transportassem, e uma epidemia, entre uma raça vulnerável como os homens seria inevitável. Ora, na grande batalha dos Campos de Pelennor, haviam cerca de 20 Mumakils, sendo que muitos deles morreram. Ora um tão elevado número de Mumakils mortos seria, pelo menos deveria ser, responsável por um quase imparável surto de epidemias, caso as carcaças não fossem removidas. Mas o caso é que uma carcaça de Mumakil é mesmo quase inamovível. Seria o caos em Minas Tirith. O surto não seria imediato, mas é certo que com o tempo entre quem lá vivesse (naquele caso apenas lá estavam soldados), alguém fosse afectado, e com o tempo toda a cidade estaria afectada. Daí para Gondor inteira. E depois quem sabe. Afinal, também náo seria a primeira vez que uma epidemia devastava a Terra-Média, mas nesta altura crucial seria catastrófico. E mesmo que a doença apenas se manifestasse algum tempo mais tarde, seria desastroso.

Aliás, epidemias durante batalhas era algo que Tolkien quase nunca tratava. Por exemplo, nas grandes batalhas das segundas e terceira eras, em que um elevado número de soldados perecia, as doenças alastrariam facilmente.
O que têm a dizer?
 
Poucas batalhas no Tolkien duram o suficiente para que epidemias se alastrem dessa forma, eu acho. Numa guerra de verdade, batalhas podem demorar muito tempo. A Batalha do Somme na Primeira Guerra, por exemplo, durou quatro meses, com um contínuo vai-e-vem de soldados entre as trincheiras e seus acampamentos. As condições de higiene eram muito precárias, especialmente nas trincheiras.
 
Concordo com o Swan, não há muitas balhas de Tolkien que durassem muito tempo, e sempre há a opção da queima dos corpos ou do enterro propriamente dito.
 
Peregrino disse:
Concordo com o Swan, não há muitas balhas de Tolkien que durassem muito tempo, e sempre há a opção da queima dos corpos ou do enterro propriamente dito.
Ditto. Provavelmente queimaram-nos. Não devia ser uma boa vista uma manda de mûmakils né.
 
Afinal, eles queimavam os orcs, pq não iam queimar os Mûmakils (ou será no plural Mûmakilli?)?
 
Aproveitando o assunto "doença", alguém sabe me dizer se existiam doenças graves em Arda ? Pelo que eu saiba, não. Portanto não acredito que uma epidemia poderia ser gerada por animais tão grandes.

Em guerras de trincheiras, as condições eram precárias mesmo, no sentido de às vezes as pessoas se ferirem gravemente, ficarem com falta de comida e tal. Mas chegar a existir doenças contagiosas espalhadas por animais ou doenças geradas pelos próprios humanos eu imagino que não. Portanto os bandos de mortos eram queimados para não "encherem" o espaço e não por precaução de doenças...

Tem de se levar em fato uma coisa: a época que Tolkien escreveu e o estilo de suas histórias, imagino que numa mitologia como a de Tolkien doenças graves não existiam. Apesar de não serem relatadas, é lógico que existia uma gripe aqui e ali :mrgreen:
 
A praga (peste bubônica) existia. Tolkien cita agora não me lembro onde, se foi nos apêndices de SdA ou em CI, mas ele fala que a praga dizimou Gondor acho que foi na época dos carroceiros.
 
A praga (peste bubônica) existia. Tolkien cita agora não me lembro onde, se foi nos apêndices de SdA ou em CI, mas ele fala que a praga dizimou Gondor acho que foi na época dos carroceiros.
Eu não me lembro de em algum lugar falar que A Grande Peste foi de peste bubonica, Tolkien colocou grandes semelhanças entre um e outro, pela origem contágio, etc.
A Peste não dizimou apenas Gondor, mas também Gondor, Harad, Rovhanion e Arnor. Mas foi mais forte em Gondor e Rovhanion se não me engano.
 
Algo que se deve levar em conta, é que as Casas de Cura curavam qualquer doença (menos idade avançada). Isso é dito em algum lugar do Retorno do Rei.
E que eles provavelmente queimavam os corpos e carcaças de seus inimigos (e das gigantescas montarias dos seus inimigos) após a batalha.
 
Não deviam ser doenças em massa.
Mas deviam haver algumas epidemias que deixavam uma boa parcela da população doentes. Acho que nada a qual marcou muito a história.
Mithrandir, se você achar o trecho dos apêndices, por favor, poste aqui para nós. :wink:
 
Bom, a responder a perguntas anteriormente postadas, a verdade é que as pragas são referidas sim na obra de Tolkien, na 3ª Era, uma grande praga assolou a Terra-Média e provocou grandes baixas, principalmente em Gondor, a sua população sofreu muito com a epidemia.
 
Achei um parágrafo no Silmarillion que talvez possa ser útil, provando que nem todos os restos mortais de uma batalha são incinerados:
O Silmarillion disse:
Por ordem de Morgoth, os orcs reuniram com enorme esforço todos os corpos dos caídos na grande batalha, bem como seus arreios e suas armas, e os empilharam num monte enorme no meio de Anfauglith. E era como um morro que se podia ver de longe. Haudh-en-Ndengin, os elfos o chamaram, a Colina dos Mortos; e Haudh-en-Nirnaeth, a Colina das Lágrimas. Mas a relva surgiu ali e cresceu alta e verde na colina, somente ali em todo o deserto criado por Morgoth. E nenhuma criatura de Morgoth dali em diante voltou a pisar na terra debaixo da qual as espadas dos eldar e dos edain se esfarelavam com a ferrugem.
Talvez esta passem tenha sido uma excessão em um suposto tipo de culto do que fazer com mortos de guerras, já que se diz respeito aos elfos mortos na quinta batalha, Ninaerth Arnoediad, a batalha das Lágrimas Incontáveis.
 
O Haudh-en-Ndengin, construído por Morgoth, realmente constituí uma excepção. Ele criou esse monte com os corpos dos guerreiros mortos como uma espécir de ofensa aos guerreiros, não pelo risco de epidemias.
 
E mesmo assim, ele não teria motivos para queimar, visto que os orcs e ele nunca ficam gravamente doentes, e foi mais por ofensa, para serem enterrados como simples indigentes, ajuntados em valas comuns...
 
Achei algo sobre a peste nos apêndices do SdA, Anais dos Reis e Governantes, Pág 1102 (ed única), "Nos dias de Argeleb II a peste chegou a Eriador pelo sudeste".
 

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