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As 5 Melhores (79ª Semana) - Björk

Quickbeam

Rock & Roll

Björk Guðmundsdóttir (nascida em 21 de novembro de 1965), conhecida como Björk, é uma cantora, compositora, multi-instrumentista e produtora islandesa. Seu estilo musical é eclético e ela alcançou reconhecimento fazendo rock alternativo, jazz, música eletrônica dançante, folk e avant-garde.

Três dos singles dos anos 90 de Björk entraram no Top 10 do Reino Unido ("It's Oh So Quiet" alcançou a 4ª posição; "Army of Me", a 10ª; e "Hyperballad", a 8ª). Sua gravadora, One Little Indian, relatou que, até 2003, ela tinha vendido mais de 15 milhões de álbuns no mundo inteiro. Ganhou quatro BRIT Awards, quatro MTV Video Music Awards, um MOJO Award, três UK Music Video Awards e, em 2010, o Polar Music Prize da Academia Real Sueca de Música, em reconhecimento de sua "música e letras profundamente pessoais, seus arranjos precisos e sua voz única".

Björk também foi indicada a 14 Grammy Awards (mais 2 pela direção de arte das capas de álbuns, feita por outros), um Oscar e dois Globos de Ouro. Ela ganhou o Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes 2000 por sua atuação em Dançando no Escuro. Ficou em vigésimo nono nas "100 Grandes Mulheres na Música" do canal VH1, oitavo no "22 Melhores Vozes na Música" da MTV e sexagésimo em "100 Maiores Cantores de Todos os Tempos" da revista Rolling Stone.

Biografia

Era ano de 1965 quando Björk Gudmundsdottir nasceu na cidade de Reikjavik, capital da Islândia. Além do jogo War, a única menção de que se tem notícia da gelada ilha nos portais do Círculo Polar Ártico foi feita por Júlio Verne em seu romance Viagem Ao Centro Da Terra. A entrada para a grande caverna ficava no topo de um vulcão extinto na Islândia e os exploradores seguem a pista de um pioneiro também islandês, chamado Arne Saknunssen. E só. Quase nada mais se sabe da ilha. A não ser que ela é o berço da mais incomum cantora de nossos tempos.

Bjork Gudmundsdóttir nasceu numa comunidade de artistas, nos moldes hippies. Seus pais a encorajaram a exercitar seus talentos logo cedo. Com apenas 5 aninhos começa a ter aulas de canto em uma escola de música, na qual também aprende a tocar piano e flauta. Durante dez anos.

Com um pouquinho mais de experiência e toda a inocência de uma menina de 12 anos, em 1977, Björk canta na rádio da Islândia I Love To Love, o que lhe dá a oportunidade de gravar o seu primeiro disco com a ajuda do seu padrasto. Este primeiro lançamento, chamado Björk, antecipa o que virá depois na sua excelente carreira. Ganha um disco de platina e se torna conhecida por seu inovador estilo. Tem a oferta para gravar um segundo disco, mas ela não achava muito divertido que, sendo uma criança, outras crianças se aproximassem dela para beijá-la e admirá-la. Por isso rejeita a oferta e decide comprar um piano com o dinheiro que ganhou.

As Bandas
A menina cresceu e virou punk. Perambulava por Reikjavik com os cabelos vermelhos e sobrancelhas raspadas, com o espírito de Sex Pistols forma uma banda só de garotas, Spit and Snot. Toma as rédeas do grupo, e atrás da bateria se rebela contra as tolas e mesquinhas garotas feministas que nem pensam em fazer algo assim. Mas depois de um tempo, os limites do punk se tornam uma lata e se aborrece até a morte. Björk decide fazer parte de uma banda pós-punk chamada, Exodus. Uma fusão de jazz transbordado em um cassete e uma aparição na TV é o que resta deste grupo. Toda a energia adolescente e a inteligência incontida da terrível Björk a empurram a continuar com os grupos. JAM 80 é a banda que vem depois e embora não consiga ser lembrada pelo público, conseguem fazer uma turnê e pegar experiência. Björk continua experimentando. Qualquer som é importante em todo momento. Aos 15 anos, Björk se forma na escola de música, sendo a única a ter continuado durante dez anos sem interrupção na Barnamúsíkskóli Reykjavíkur.

A próxima banda é puro punk pop. O nome vem de uma frase que o pai do baixista de Exodus costumava dizer e significa "Cork the bitch´s ass", algo assim como "tampe o rabo da vagabunda". E dentro desse mesmo estilo irreverente, gravam dois discos, Bitid Fast I Vitid em 1981 e Miranda em 1983, aparecem em alguns filmes, e em um dos documentários mais famosos da Islândia, Rokk Í Reykjavík. Começam a tocar com outras bandas. É nesta época que Björk conhece Thorn-ór, e se apaixona por ele imediatamente. Mas não se esquece dos seus amigos. Personalidade definida, poesia e 17 anos se unem à criatividade de duas amigas, Björk e Didda, e se tatuam no braço esquerdo com a forma de uma runa de 100 anos de antigüidade. Como se não soubessem o que queriam, esta runa significa que nunca estariam perdidas… sempre iriam saber para onde se dirigem. Um tempo depois, Björk tatua uma estrela atrás da orelha -o símbolo que fez para KUKL. Isso é o que vem depois na agitada vida da genial Björk. Um projeto com um DJ Islandês que passeou por vários estilos. Uma espécie de dark-goth-hardcore-existential-punk-jazz, onde Björk põe toda a sua energia e começa a tomar forma o que hoje em dia é a essência da sua música. Dois discos com KUKL, The Eye em 1984 e Holidays in Europe em 1986 e muitas oportunidades para Björk se concentram nos anos 80. Termina um pequeno livro de poemas para ganhar um pouco de dinheiro do qual são publicadas 100 cópias e hoje em dia é um objeto de coleção.

Em 1985 Björk descobre que está grávida e apesar de ser muito jovem e de ter ficado paralisada com a notificação do médico decide se deixar levar por sua intuição feminina e ter seu bebê ao mesmo tempo que continua com KUKL. Com sua fabulosa barriga de sete meses Björk se apresenta ao vivo na TV… se sente orgulhosa com a sua imagem e não entende as críticas de certas pessoas que não respaldam a sua atitude. Como podem pensar que algo tão natural e bonito, seja feio?… Que morram de um infarto!!! Até 1992 as coisas foram mudando com o grupo. Para evitar que KUKL passasse de intenso a insuportável, decidem desintegrar a banda. Mas esta fabulosa garota é uma máquina de música que ninguém pode parar. Grava algumas canções com um grupo que se chama The Elgar Sisters -inspirada no compositor inglês.

Os Sugarcubes
Em 8 de junho de 1986 traz ao mundo um maravilhoso menino. Sindri. Como outra das suas excentricidades, é um nome da mitologia Norse que significa "quando dois corpos ardendo se encontram" e "brilho ao redor do sol". Junto com Thorn, compra um apartamento e se casam. Isso não causa grande revolução porque os islandeses costumam se casar muito jovens. Mas também não dura muito. Decidem se separar numa boa e continuar sendo amigos e companheiros de banda. Cheia de novas sensações, Björk atua pela primeira vez em um filme, The Juniper Tree, uma história tormentosa que enche sua vida de conflitos. Nada que a original, criativa e dinâmica islandesa não pudesse administrar. As coisas vão tomando outro caminho para Björk. Começa a sair com Óskar Jónasson, enquanto Thorn decide viver com Magga Órnolfsdóttir, tecladista de Reptile, e que depois se torna tecladista da próxima banda de Björk, The Sugar Cubes.
A sonoridade agridoce e exótica do Sugarcubes (que devia muito ao Cocteau Twins, de Liz Frasier) chamou logo a tenção do selo independente inglês, One Little Indian, que topou a esquisitice e bancou o primeiro single da galera, chamado "Birthday"em 1987. Era a primeira pop song islandesa de todos os tempos a fazer sucesso fora da ilha. O impacto foi fulminante nos modernos de plantão da época. As linhas de baixo e o timbre de guitarra davam o tempero alternativo que se esperava, mas, que vocalista era aquela? Sua voz ia do mais doce susurro a rasgos de voz típicos das crooners americanas negras. Era Björk dizendo oi, mundo". Mesmo que o Sugarcubes fosse uma democrática formação de rock, o foco das atenções passou a ser Björk mesmo com as performances burlescas de Einar, que muitos chamam de o equivalente islandês de Fred Schneider.

Os Sugarcubes bombardearam o mundo com mais singles, "Deus" e "Cold Sweat" e um disco, Life's Too Good (1988), que foi um sucesso de crítica e público, o que deu cacife à banda para fundar um projeto paralelo, um selo e editora, chamado Bad Taste Ltd, para publicar poesias e gravar outras bandas, islandesas ou não. No entanto, o segundo disco pela One Little Indian, Here, Today, Tomorrow, Next Week! (1989) teve uma recepção abaixo das expectativas geradas por seu antecessor. Com isso, o Sugarcubes iniciou um processo de fragmentação lento, saindo de cena aos poucos. Mas Bjork permaneceu no foco. Em 1990 ela gravou um disco de jazz tradicional com um trio islandês chamado Gling-Gló e ressurgiu na mídia quando começou a colaborar com Graham Massey do projeto eletrônico inglês 808 State, o que resultou em duas participações em EX: EL, disco de 1991, além de algumas aparições em shows. Esta incursão no techno acabou influenciando o som do ainda ativo Sugarcubes em seu vindouro e último álbum Stick Around For Joy e na coletânia It's It (1992), cheio de remixes esquisitos. No fim do ano o grupo acabaria de vez, com cada integrante indo para um lado.

A volta a Londres trouxe para Björk novas emoções. A dança e uma carreira como solista despertam nela e abrem todas as possibilidades da sua imaginação. Passa um tempo em 808 State´s e grava Ooops junto com um dos mais aclamados produtores da cena inglesa da época - Nellee Hooper - a alma por trás do Soul II Soul e do nascente Massive Attack. Todo o club e house music aparecem para juntar-se ao seu estilo.

Carreira Solo
Em 1993, lança seu primeiro single solo "Human Behaviour", que de novo contava com a produção de Nellee Hooper. Björk surpreende todo mundo quando consegue o terceiro lugar em vendas assim como os melhores lugares pelos singles Venus as a Boy e Big Time Sensuality. Com a colaboração de David Arnold, do filme Young Americans, Play Dead toca e toca no rádio de todo o Reino Unido. Ganha o International Female Solo Artist and Newcomer dos BRIT Awards. Este primeiro álbum é espetacular e logo ganha disco de ouro nos Estados Unidos e platina no Reino Unido. Com o bom resultado, a dupla trabalhou junta no primeiro disco solo de Björk, Debut (1993), emoldurado por uma comunhão rara de intrumentos acústicos isólitos (harpa, xilofone) com blipes e blops eletrônicos, ajudando a dar vida ao sotaque anglo-islandês proposital que a moça dava às suas canções. Com a inclusão de "Play Dead", na trilha sonora de The Young Americans e de "Venus As A Boy" na de O Profissional, Debut vendeu mais de 2,5 milhões de cópias ao redor do mundo e tornou a figura de Björk uma das mais carimbadas presenças nas rodinhas intelectuais e nas festinhas esquisitas da bolota azul e branca...

A moça passou o ano de 1994 colaborando com um mundo de artistas dos mais variados estilos, de Madona aos Beastie Boys. Vários remixes de suas músicas foram cometidos por várias pessoas, sendo que o de Grahan Massey para "Big Time Sensuality"a transformou num sucesso entre os clubbers. Mas Björk estava tramando mais do que se podia supor. Uma nova música, "Army Of Me" foi lançada como single em abril de 1995 que estréia em 10º lugar no Reino Unido e se torna o favorito do rock alternativo dos Estados Unidos. Esta é outra parceria com Graham Mssey, a música trazia uma letra cavernosa, cheia de revolta e pontuada por riffs estranhos de teclados e bateria pesadona e marcada. Logo a música foi incluída na trilha sonora da (péssima) adaptação cinematográfica da quadrinhesca Tank Girl, sendo depois escolhida para abrir Post (1995), seu segundo disco. A produção novamente coube a Nellee Hooper mas dessa vez a presença de Tricky deu um tom sombrio a tudo. Tanto que o sujeito teve um caso com ela, que colaborou em seu disco Nearly God. Mais experimentais que as de seu antecessor, as músicas aqui assumiram formas indefinidas, indo do peso ao sopro em segundos. "Cover Me", por exemplo, foi gravada numa caverna. No Natal de 1995 veio ao mundo a primeira amostra do talento de Björk nos videoclipes. A computação gráfica de "Isobel" deixou todos de queixo caído. A música já trazia o arranjo de cordas do brasileiro Eumir Deodato. Além disso a encenação do clipe de "It's Oh So Quiel" emulava um antigo musical da Metro, com a moça cantando desesperada pelas ruas, numa performace extremamente legal. A música oscilava entre o sussurro (literalmente) para o berro (também literalmente) e trazia a presença das cordas clássicas do Brodsky Quartet e a percussionista Evelyn Glennie. Tudo isso contribuiu para a conquista em 1996 do prêmio de Melhor Artista Feminina Internacional no Brit Music Awards.

Björk pisou fundo na eletrônica no ano seguinte e fez Telegram (1997) um disco absolutamente novo. O projeto inicial era refazer algumas canções de Post, regravando a voz e alguns instrumentos, sob a batuta da dupla de produtores Dilinja and Dobie, ainda contando com a ajuda do mesmo Brodsky Quartet das gravações originais de dois anos antes. Uma carta-bomba enviada para sua residência quase parou a carreira de Bjork, mas ela continuou trabalhando durante o ano de 1997. Em setembro lançaria mais um disco, este de material inédito, Homogenic. O álbum refletia suas experiências nos doze meses anteriores. A menina agora era uma mulher, mais velha, mais madura, mais sábia. E com mais raiva de algumas coisas. A música ia pelo mesmo caminho mais escuro, deixando as melodias ensolaradas do passado para trás. Composições como "Hunter ", "Jóga ", "Pluto" e a maravilhosa "Five Years" mostram tal amadurecimento, inclusive nas habilidades maiores de Bjork, a composição e o canto, acrescentando a função de produtora. Muitos remixes foram feitos mas, em termos de material inédito, "Homogenic" foi seu último disco até a virada do milênio.

Ela surgiria novamente em 2000, estrelando um musical. A tara de Bjork por musicais nunca foi segredo, mas sua presença em Dançando no Escuro, do dinamarquês Lars Von Trier, confirma a queda da moça por esquisitices. Egresso do movimento cultural Dogma 95, Von Trier fez uma espécie de anti-musical, ao retratar as agruras de uma imigrante tcheca com cegueira progressiva nos cafundós operários dos Estados Unidos. A atuação de Björk valeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes, algo inimaginável até então, pois esta era sua primeira atuação como atriz. A trilha do musical, chamada Selmasongs (2000), foi aclamada como um triunfo por transportar o clima do filme para o terreno da música. Em meio a cordas, metais, beats caóticos e vocais celestiais, a trilha ainda contava com a participação de Thom Yorke e revelou uma belíssima faixa em "I've Seen It All" que chegou a ser indicada ao Oscar como Melhor canção Original (2001).

Um ano depois, aqui temos novamente Björk lançando um novo disco. Vespertine sugere um retorno ao passado e, por tabela, à alegria. Só que vistas por alguém que já não é a mesma pessoa. Evolução e recordação se confrontam em meio aos elementos da estética bjorkiana, ou seja, cordas, batidas eletrônicas cortantes, instrumentos acústicos inesperados e os vocais ora rasgados, ora sussurrados. Músicas como "Pagan Poetry"e "Hidden Place" dão o tom do disco.

No período compreendido entre 2002 e 2003, Björk dedicou-se as recompilações para comemorar seus 10 anos de carreira solo.

Em 2002 ela lançou uma coletânea de suas melhores canções chamada Greatest Hits, cujo repertório foi escolhido pelos fãs em uma votação no seu site oficial e lança também um box intitulado Family tree com 6 CDs que mostra a sua evolução musical até os dias de hoje.

Em 2003, atendendo ao pedido dos fãs Björk edita o Live Box. São 4 CDs e um DVD com suas melhores canções ao vivo realizadas em diversos países e na televisão.

Em 2004, mais uma vez inova o cenário musical em lançar o álbum “Medúlla”, cuja sonoridade quase que por completo composta por sons humanos, produzidos com batidas de boca e vocais, remixados eletronicamente para se tornarem “audíveis”. Isso tornou o álbum “difícil” de se ouvir, mas mostrou o quão alto a criatividade de Björk pode chegar. Devido à dificuldade de se fazer performances ao vivo, Medúlla não teve tour de divulgação.

Cantando o primeiro single do disco, “Oceania”, Björk participou da cerimônia das olimpíadas de Atenas, suspensa por cabos e trajando um vestido que cobria o campo do estádio.

Em 2007, retorna ao cenário musical com o CD Volta, que teve como singles “Earth Intruders”, “Innocence”, “Declare Independece, “Wanderlust” e “The Dull Flame of Desire”, Declare Independence é uma música muito “revoltada” digamos assim, na qual defende a libertação de territórios e povos sob domínio de outros países e incentiva os movimentos de independência. Por conta desta canção, a China intensificou a limitação sobre quais artistas poderiam cantar no país, pois, durante uma apresentação sua no país, gritou “Tibet, Tibet” no meio de “Declare Independence”.

Lançado em 11 de outubro de 2011 pela Universal Music, Biophilia é o primeiro “álbum de estúdio no formato de aplicativo” no mundo, em colaboração com a Apple. O álbum contém gêneros musicais como música eletrônica, música minimalista, ethereal wave, e música experimental, e foi realizado em um iPad, oferecendo uma série de aplicativos para este. Björk descreveu o projeto como uma coleção que engloba música, aplicativos, internet, instalações e apresentações ao vivo.
Musicalmente, o álbum é estruturado como uma espécie de ópera instrumental etérea. Cada faixa descreve um tipo de fenômenos naturais e cósmicas. O título é uma representação geral do senso de conexão com a natureza e outras formas de vida de carácter inato e produto evolucionário da seleção natural. Durante seu desenvolvimento, Björk cantou as canções do álbum ao vivo no Festival Internacional de Manchester, para ver a aprovação do projeto musical. O álbum obteve resenhas positivas de críticos contemporâneos, o chamando de “hipnótico”, “propositalmente estranho”, “íntimo, festivo e bonito”, e “um dos melhores discos de Björk”. David Frickie, da Rolling Stone comparou o conceito experimental do álbum The Marble Index (1969), da sua “assombrada irmã”, a cantora alemã Nico.

Comercialmente, o álbum debutou na posição vinte e sete na Billboard 200, e na primeira posição na Billboard Dance/Electronic Albums. No Reino Unido, Biophilia debutou no número vinte e um, o primeiro álbum de Björk a não entrar nas primeiras dez posições. Cinco singles (nem todos “não-promocional”) foram lançados para o álbum. “Crystalline” o primeiro single, foi lançado em 27 de Junho de 2011, e alcançou o a posição 29 nas paradas independentes do Reino Unido. Os próximos singles, “Cosmogony”, “Virus” e “Moon” foram apenas distribuídos digitalmente no iPad e iPhone enquanto um vídeo de “Mutual Core” pegou todos de surpresa (pois todos - ou quase - achavam que Biophilia tinha acabado) sendo lançado no fim do ano 2012.

E exatamente no mesmo ano do vídeo, Björk lança um “the remixes” do Biophilia para “completar” a energia que o Biophilia tinha para oferecer, chamado Bastards. É o terceiro álbum de remixes lançado pela cantora, em 19 de novembro de 2012. Fazem parte do álbum remixes de algumas faixas de seu sétimo álbum de estúdio citado logo pouco acima. Todos os remixes foram previamente lançados na The Crystalline Series ou na Biophilia Remix Series e foram masterizados por Mandy Parnell.

Apesar de todas as faixas terem sido liberadas, Björk disse em uma declaração à imprensa ter sentido “que é importante reunir a essência dos remixes, assim, escolhi um quarto deles para um CD para as pessoas que não são, talvez, demasiado downloaders, ousadas ou não têm o tempo ou energia para participar nos rituais de caçadores-coletores da internet” e que “não é necessariamente uma compilação best-of, mas mais um álbum”. A capa é uma espécie de “strata” adaptada do vídeo da música Mutual Core, dirigido por Andrew Thomas Huang, formando o rosto de Björk.

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Discografia

Álbuns de estúdio
Trilhas sonoras
Box sets
EPs

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Bjork1.jpg

Conheci Björk na época dos Sugarcubes, ouvindo "Birthday" e, principalmente, "Deus" ('Deus does not exit'), que a 89 FM tocava durante a programação normal. Outras favoritas do grupo são "Speed Is the Key" e "Regina". Algum tempo depois, com o grupo já findo, lembro de ter escutado "Human Behaviour" tocando numa loja de CDs, na época do lançamento de Debut, e pensado, um tanto cético: "é só mais uma vocalista que sai em carreira solo". :lol: O quanto errado eu estava, não? Björk me conquistou aos poucos, com os excelentes videoclipes, as músicas inusitadas e o imenso talento em se reinventar, procurando sempre coisas novas. Acho que meu álbum preferido ainda é Homogenic e estas são algumas de minhas músicas favoritas:

1 | "Army of Me" (Post, 1995)

2 | "All Is Full of Love" (Homogenic, 1997)

3 | "Pagan Poetry" (Vespertine, 2001)

4 | "Declare Independence" (Volta, 2007)

5 | "I've Seen It All" (Selmasongs: Music from the Motion Picture Soundtrack Dancer in the Dark, 2000)
 
Faz vinte anos que não acompanho o trabalho da Björk; basicamente ouvi só até o Vespertine (2001). :dente: Se fosse fazer um Top 5, seria só de coisa antiga:

1. Play dead
2. Bachelorette
3. Jóga
4. Hunter
5. It's oh so quiet


Vou pôr em dia a discografia dela?
Não; quase tudo que escuto dela, aleatoriamente, me soa barulhento demais. Só curto essas aí porque eram mais palatáveis. :timido:
 

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