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Evento As 5 Melhores (47ª Semana) - Skank

Quickbeam

Rock & Roll


História

O Skank nasceu em 1991, em Belo Horizonte, capital das Minas Gerais, que deu orgulho ao Brasil de ter alçado ao mundo nomes como Milton Nascimento, Sepultura e tantos outros. Samuel Rosa (guitarra e voz), Henrique Portugal (teclados), Lelo Zaneti (baixo) e Haroldo Ferreti (bateria) reuniram-se em torno do mesmo interesse: transportar o clima do dancehall jamaicano para a tradição pop brasileira. O primeiro álbum, Skank, foi lançado de forma independente, em 1993, mas rapidamente o sucesso da banda na cena underground despertou o interesse da poderosa Sony Music. Junto ao Skank, a multinacional inaugurou no Brasil o selo Chaos.

Lançado em 1994, o segundo disco do Skank foi o trampolim para o estrelato: foram vendidas mais de 1 milhão de cópias de Calango e músicas como “Jackie Tequila” e “Te Ver” tornaram-se verdadeiros hits, cantados por todo o país. O álbum abriu as portas para uma nova geração de bandas brasileiras atenta às novidades do rock mundial e, ao mesmo tempo, curiosa com as raízes da tradição local.

O disco seguinte foi ainda mais longe (tanto em sua missão de fusão, quanto em seu sucesso comercial): O Samba Poconé levou o grupo a se apresentar na França, Estados Unidos, Chile, Argentina, Suíça, Portugal, Espanha, Itália e Alemanha, em shows próprios ou em festivais ao lado de bandas como Echo & The Bunnymen, Black Sabbath e Rage Against The Machine. O single “Garota Nacional” foi um sucesso monstruoso no Brasil e liderou a parada espanhola (em sua versão original, em português) por inacreditáveis três meses. Essa canção foi o único exemplar da música brasileira a integrar a caixa Soundtrack for a Century, lançada para comemorar os 100 anos da Sony Music. Os discos da banda ganharam edições norte-americanas, italianas, japonesas, francesas e em diversos países ao redor do mundo.

Enquanto O Samba Poconé chegava a quase 2 milhões de cópias vendidas no Brasil, o Skank foi convidado a representar seu país em Allez! Ola! Olé!, disco oficial da Copa do Mundo de Futebol de 1998. Inquietos artisticamente, o quarteto não se acomodou com o êxito. Sua música passou a equalizar as origens eletrônicas com novas influências psicodélicas e acústicas, reveladas nos álbuns Siderado (mais introspectivo e maduro) e Maquinarama (mais colorido e lisérgico).

O sucesso não arrefeceu: vieram mais hits radiofônicos, como “Resposta”, “Saideira” e “Balada do Amor Inabalável” – esta com ecos de Sergio Mendes em clima cyberpunk. É a mesma versatilidade que permite ao grupo gravar ao lado de Andreas Kisser (Sepultura), Manu Chao, Uakti ou Jorge Ben Jor e arrancar elogios de Stewart Copeland por sua versão de “Wrapped Around Your Finger”, incluída no tributo latino ao Police, Outlandos D’America. Essa polivalência de quem não revela amarras senão com o pop perfeito e com a energia para levantar a multidão levou a banda a registrar seus sucessos no CD e DVD Ao Vivo Ouro Preto (2001), que vendeu mais de meio milhão de cópias e rendeu a primeira posição nas paradas de sucesso para “Acima do Sol”.

O início de 2003 foi investido na meticulosa preparação de Cosmotron, álbum que chegou às lojas em agosto daquele ano, merecendo rasgados elogios da imprensa: “sinais de evolução em Belo Horizonte”; “concentração sem sisudez nem passadismo”; “canções pop processadas em cuidadosos laboratórios”; “ratificando o Skank como o mais criativo grupo pop dos anos 90″. Enquanto o primeiro single, a balada psicodélica “Dois Rios”, ganhava as rádios do Brasil (e o prêmio de melhor videoclipe pop no Video Music Brasil 2003), o grupo se lançava em mais um giro internacional, com passagens por Portugal, Inglaterra e Bélgica, além de uma histórica apresentação no palco principal do festival de Roskilde, na Dinamarca, ao lado de grupos como Blur e Cardigans. A turnê do álbum (com cenário de Gringo Cardia a partir de telas de Beatriz Milhazes e confiantes oito novas canções no repertório) estreou em agosto de 2004 em três noites de lotação esgotada no Canecão, Rio de Janeiro. Com o novo hit, “Vou Deixar” (melhor videoclipe pop no Vídeo Music Brasil 2004), o Skank vive uma até então inédita experiência: através dos novos formatos de comercialização, é o ringtone com o maior número de downloads no país. O álbum atinge a marca de 210 mil cópias vendidas.

Em novembro 2004, chegou o momento de sua primeira coletânea de sucessos, Radiola, com repertório focado nos discos Maquinarama e Cosmotron, lançada em novembro do mesmo ano. Além de oito hits remasterizados em Nova York, o álbum trouxe quatro novidades para o público: as inéditas “Um Mais Um” e “Onde Estão?” e ainda duas versões também inéditas, “Vamos Fugir”, de Gilberto Gil e Liminha (gravada para a campanha de verão das sandálias Rider) e “I Want You”, de Bob Dylan (gravada no final de 1999 para um tributo ao cantor norte-americano que nunca chegou a ser lançado). Revestindo a capa de Radiola, está o trabalho dos irmãos Rob e Christian Clayton, artistas plásticos americanos, colaboradores das revistas Rolling Stone e Zoetrope (de Francis Ford Coppola) e diretores de arte do clipe “All Around The World”, do Oasis. As imagens do material gráfico da primeira compilação do Skank, “Happy All The Day” e “Long Journey”, fazem parte de “Six Foot Eleven”, exposição dos Clayton Brothers em parceria coma galeria La Luz de Jesus (Los Angeles). Radiola vendeu mais de 210 mil cópias.

Intitulado Carrossel, o nono álbum do Skank foi gravado no estúdio Máquina, da banda, em Belo Horizonte. Na ocasião, os fãs puderam assistir, ao vivo, a uma parte do processo de criação e produção do álbum. A banda instalou uma câmera exclusiva, que transmitia imagens em tempo real. O disco chegou às lojas pelas mãos da SonyBMG, em agosto de 2006. Produzido por Chico Neves e Carlos Eduardo Miranda e mixado em Nova York, no estúdio Sterling Sound, o disco trouxe 15 faixas inéditas, de Samuel Rosa com Nando Reis, Chico Amaral, César Maurício, Rodrigo F. Leão, Humberto Effe e Arnaldo Antunes, este último inaugurando a parceria com o vocalista do Skank.

O primeiro single, “Uma Canção É Para Isso” (Samuel Rosa / Chico Amaral), foi disponibilizado para audição no site banda quinze dias antes do lançamento oficial do álbum. A capa do CD saiu com projeto gráfico de Marcus Barão, que usou pinturas surrealistas de Glenn Barr, artista plástico de Detroit. Barão foi responsável pela arte de outros discos do Skank, como Skank Ao Vivo MTV, Maquinarama, Siderado e Skank (disco de estreia da banda).

Na época do lançamento de Carrossel, o Skank também disponibilizou todo o conteúdo do álbum em um aparelho de telefone celular. Com esta ação pioneira, o Skank tornou-se a primeira banda brasileira a embarcar nessa onda. O modelo W300 da Sony Ericsson, que vinha com todas as músicas do álbum de 2006, vendeu mais de 75 mil unidades e rendeu para a banda o primeiro Celular de Ouro do Brasil, certificação reconhecida pela ABPD (Associação Brasileira dos Produtores de Discos).

Dois anos depois do lançamento de Carrossel, em outubro de 2008, o Skank reaparece com Estandarte, uma obra-prima que, além de ter boas músicas, veio à luz acompanhada de forte campanha viral. Enquanto o primeiro single do disco, “Ainda Gosto Dela” – com participação de Negra Li – ganhava as rádios do Brasil, a banda promovia mais uma ação pioneira, o “Vote no Bis”, deixando o público de seus shows escolher as canções que queria ouvir no Bis, através do envio de SMS. Em março de 2009, o Skank anunciou o segundo single do álbum, “Sutilmente”, canção eleita pelos fãs através de votação que a banda promoveu em seu site oficial.

Foi por acumular em seu currículo ações como essas que o Skank ganhou, em agosto de 2009, o troféu “Iniciativa de Mercado” na 16ª edição do Prêmio Multishow. Na mesma noite, a banda também levou o prêmio de Melhor Clipe por “Ainda Gosto Dela”. No Vídeo Music Brasil (VMB) 2009, o Skank ganhou o prêmio de Melhor Clipe, com a música “Sutilmente” (Samuel Rosa/Nando Reis). Ainda no mesmo ano, o álbum Estandarte foi indicado ao Grammy Latino 2009, na categoria “Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro”.

No dia 19 de junho de 2010, o Skank gravou, no Estádio do Mineirão, na Pampulha, em Belo Horizonte, o CD, DVD e Blu Ray, Multishow ao Vivo – Skank no Mineirão, projeto da banda em parceria com a Sony Music e o canal Multishow. O show, que teve seus ingressos esgotados dias antes, recebeu mais de 50 mil pessoas, que lotaram o Mineirão no último evento realizado no estádio, antes de seu fechamento para a Copa do Mundo de 2014. Para a surpresa dos fãs, o show também contou com a participação especial da cantora Negra Li, fazendo um dueto com Samuel Rosa na música “Ainda Gosto Dela”.

Em novembro de 2010, o Skank recebeu o 1º Prêmio de Música Digital na categoria "Artista Mais Engajado Digitalmente", por ser considerada a banda que mais investiu nesse formato de aproximação com o seu público. Também naquele ano foi lançada uma versão comemorativa de 15 anos de Calango com faixas bônus. O Samba Poconé também receberá o mesmo tratamento. Em junho de 2011, o Skank tornou-se a primeira banda brasileira a ganhar um Leão de Ouro no Cannes Lions, um importante prêmio de publicidade mundial. O prêmio foi dado ao projeto Skankplay, uma plataforma que possibilita que qualquer pessoa simule uma jam session com o Skank e participe do clipe da música "De Repente". O projeto – criado pelo coletivo DonTryThis, em parceria com o Skank - foi premiado na categoria "Melhor Uso de Mídia Social". Em 2012, a banda lançou outro álbum ao vivo, Skank ao Vivo - Rock in Rio, e um disco com seu primeiro show mais as primeiras gravações de estúdio, Skank 91.

Com mais de 5,5 milhões de discos vendidos, o Skank vive atualmente o privilégio de ter e o desafio de manter a fidelidade de seu público, que lhe apoia mesmo em seus voos mais arriscados.

Discografia

Álbuns de estúdio

Álbuns ao vivo

Coletâneas



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1Canção Noturna (Maquinarama, 2000)
Maquinarama é o meu álbum predileto do Skank, em que as influências dos anos 60, do britpop, da surf music, do drum 'n' bass e do Clube da Esquina tornam-se mais nítidas. O disco está repleto de grandes canções ("A Última Guerra", "Balada do Amor Inabalável", "Três Lados", "Rebelião"), por isso foi complicado escolher.

"Canção Noturna" funciona como uma road song, em que as imagens vão se sucedendo (e remete diretamente à capa do disco, com o carro naquela paisagem erma). Gosto do jogo de palavras presente apenas na versão de estúdio (lagunas, lacunas, esquinas) e, especialmente, daquele trecho que diz:

Velejando, viajando, sol quarando
Meu querer, meu dever, meu devir
E eu aqui a comer poeira
Que o sol deixará.
2Dois Rios (Cosmotron, 2003)
Cosmotron e Skank são os dois álbuns que vêm logo abaixo de Maquinarama entre meus preferidos. Resolvi incluir "Dois Rios" ("As Noites" acabou ficando de fora :tsc:) porque tem uma linda melodia e por causa daquela ponte maravilhosa ("E o meu lugar é esse ao lado seu, no corpo inteiro..."). O som bebe muito da psicodelia dos Beatles e também me remete ao início da década de 70.
3A Cerca (Calango, 1994)
Cantada por Samuel Rosa e Henrique Portugal em forma de um desafio, é uma das canções mais interessantes de Calango (e o clipe também é bacana). É engraçado como cada um tenta diminuir o outro, mas a raiz do problema (as disputas pelos limites das propriedades) é bem real (e sempre me faz lembrar do curta Neighbours, do Norman McLaren).
4Ali (Maquinarama, 2000)
Outra linda canção de Maquinarama, que deságua num sing-along poderoso no final.
5Macaco Prego (Skank, 1992)
Outra em que o bom humor dá o tom. Gosto da guitarra e da linha de baixo, que tornam a música ainda mais cativante.
 

Anexos

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Quickbeam, seus tópicos de TOP5 são tão foda que dá vontade de perder todas as votações pra você. :lol:

Segue a minha:

5. Tanto


4. O Beijo e a Reza


3. Balada do Amor Inabalável


2. Garota Nacional

Marcou por ter sido a música que me apresentou a Skank, grande sucesso lá por volta de 1996, 1997.


1. Minas com Bahia

Não sei se a composição é deles, mas o resultado desta parceria com Daniela Mercury foi o dueto que é o meu preferido entre todos os nacionais.

 
Última edição por um moderador:
Dentre as bandas nacionais que surgiram a partir da década de 90, o Skank é a minha preferida.

A minha lista ficou assim:

1 - Canção Noturna- Assim como na lista do Quickbeam é a minha preferida de um álbum muito bom deles.


2 - Te Ver - Letra simples, mas que tem seu lado poético.


3 - Balada do Amor Inabalável - Outra bela faixa do Maquinarama que me agrada muito pelo instrumental.


4 -Baixada News - Aprendi a gostar da banda ouvindo primeiro essa música. Não poderia deixa-la de fora da lista.


5 -Indignação - Outra faixa do começo da carreira deles que curto bastante.

 
Última edição por um moderador:
01 - Canção Noturna (Maquinarama, 2000)


02 - Três Lados (Maquinarama, 2000)


03 - Salto No Asfalto (Skank,1992)


04 - Uma Canção É Pra Isso (Carrossel,2006)


05 - Saideira (Siderado,1998)
 
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