Quickbeam
Rock & Roll
Foi mais fácil do que imaginei, mesmo tendo escutado toda a discografia remasterizada este ano, mas eis meu Top 5:
- Wish You Were Here (Wish You Were Here, 1975)
É clichê, mas considero-a uma das mais lindas baladas que já escutei. Adoro aquela introdução com os violões e acho a letra enigmática e melancólica. A estrofe final, especialmente, é matadora: "We're just two lost souls/ Swimming in a fish bowl,/ Year after year,/ Running over the same old ground./ What have we found?/ The same old fears./ Wish you were here."
- Summer '68 (Atom Heart Mother, 1970)
Talvez seja um pouco bombástica demais na parte com os metais, mas ainda assim gosto bastante da música, que aparentemente fala sobre um "one night stand". Não é a letra, porém, o elemento que mais me atraiu na canção e sim o delicado piano de Richard Wright, que contrasta com os metais que entram após o crescendo de "How do you feel, how".
- A Saucerful of Secrets (A Saucerful of Secrets, 1968)
Um dia, zapeando pela TV, encontrei um filme estranho passando na Gazeta: era uma performance do Pink Floyd nas ruínas de Pompeia. Aquilo me chamou a atenção e comecei a assistir, impressionado com o som, as imagens. Live at Pompeii acabou se tornando um de meus filmes-concerto favoritos (só perde para Stop Making Sense), a ponto de existirem por aqui o VHS (comprado pelo meu irmão), o laserdisc e o DVD (meus) desse filme. Essa versão de "A Saucerful of Secrets" é simplesmente fascinante. Não sou fã de músicas instrumentais muito longas ou experimentais, mas os quase 10 minutos passam rapidamente, numa performance que começa dissonante, mas que se revela hipnótica e, por fim, bela. Alguns momentos inesquecíveis incluem Roger Waters tocando um gongo e David Gilmour vocalizando ao final, com o vento espalhando o cabelo dele pelo rosto.
- See Emily Play (See Emily Play / Scarecrow [Single], 1967)
Gosto muito do período inicial da banda, psicodélico, liderado por Syd Barrett (The Piper at the Gates of Dawn é um dos meus álbuns prediletos dos anos 60). Esse single é um exemplo da exuberância criativa de Barrett e é uma canção de melodia pegajosa, cativante.
- Not Now John (The Final Cut, 1983)
No começo dos anos 80, assisti muito um programa na TV Cultura chamado Som Pop, que se tornou minha fonte primária para videoclipes. Houve época em que reprisaram bastante um tal de "The Fletcher Memorial Home" (na verdade, uma série de clipes relacionados). Só anos mais tarde fui perceber que fazia parte da divulgação do lançamento de The Final Cut.
Era um projeto praticamente solo de Roger Waters e essa canção me marcou bastante, ainda a considero a melhor do irregular The Final Cut.
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Agora, meu único trabalho é postar. E não consigo comentar Pink Floyd. A banda me faz lembrar de um "fantasma". Mas Lúcifer Sam será o nome do meu gato. 
