Arton é um cenário legal, mas sofre de grandiosidades exageradas. O poder é algo extremamente focado. Como podem magos apelões como Talude e Vectorius viverem no mesmo mundo? E o Mestre Arsenal e aqueles milhões de armas mágicas? E o Paladino! O que é aquilo, meu Eru!
Gosto da idéia da Ilha Flutuante de Vectora, mesmo sendo baseada em um outro cenário (não lembro bem).
Concordo completamente com o que você disse.
Tem muitas idéias boas no Tormenta. A cidade voadora pode não ser a coisa mais original do mundo (foi meio que copiado do Forgotten Realms) mas é interessante. E existem outras coisas boas.
Mas fica a impressão que os autores querem que você faça o que está previsto no cenário. Você tem que libertar a Valkaria, enfrentar a Aliança Negra e, quando ficar forte o suficiente, ir atrás da Tormenta. E eles colocam uns personagens extremamente apelativos como o Telude e o Vectorios e deuses absurdamente poderosos e depois tentam criar desculpas para eles não resolverem os problemas do mundo. Eu não li a Libertação de Valkaria, mas parece que tinha uma limitação que personagens acima do nível 17 não podiam entrar na dungeoun.
Esse é outro problema do cenário. Quando você lê a Holy Avenger ou as aventuras fica a impressão que os personagens "sabem" que estão dentro do jogo de RPG, sendo capazes de discutir os alinhamentos e outras questões abstratas do jogo. Fica meio estranho.