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Arquivo X - 20 Anos

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Duas décadas depois de Mulder e Scully investigarem o desconhecido, a mitologia ainda deixa questões no ar

O enredo intrincado e as conspirações que originaram Arquivo X não começaram nos anos 1990, mas décadas antes, quando uma parte da realidade se descolou das impressões corriqueiras e resolveu fazer graça com o mundo. Uma cidade nos EUA chamada Roswell, no Estado do Novo México, foi a escolhida. Aquela suposta queda de um OVNI, em julho de 1947, serviu de gatilho para a fusão de verdade e fantasia que tornou as teorias conspiratórias mais interessantes com o passar das décadas. Arquivo X foi um marco dessa mescla: uma série capaz de "cientificar" o absurdo, o sobrenatural, o inexplicável.

Quando Chris Carter chegou com seu projeto na Fox, a realidade das séries de TV não oferecia muita variedade. O universo seriado se dividia entre sitcoms familiares, produções para o público adolescente e séries de procedimento policiais ou médicas. Aos olhos dos executivos, o projeto de Carter parecia mais uma tentativa de jogar com criminologia e sensacionalismo, mas o criador tinha planos mais específicos para o programa, que precisariam de tempo para se desenvolver.

O que Arquivo X pretendia, mais do que investigar crimes em 45 minutos, era teorizar sobre a "verdade". A palavra "teoria" sempre foi perigosa demais, porém, não só para a indústria da TV, mas no entretenimento em geral, onde o verbo "facilitar" sempre imperou. Como Carter convenceu a todos de que buscaria "verdades" entre o raciocínio lógico e o imponderável, entre novas teorias científicas e psicológicas, sem perder o entretenimento (e o espectador) de vista? Com inteligência.

Fonte: Omelete

Onde também se pode ler:

Sinopse de cada temporada


e

Entrevista com Chris Carter






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Eu comecei a ver a série há pouco tempo (e, como corro de spoilers, só procurei pelo tópico, mas não li post nenhum porque não quero ler os trem tudo e tomar spoilers). Nem tão pouco tempo assim, mas cês entenderam. Foi antes de a Netflix retirar as temporadas do catálogo, mas não antes o suficiente para dar tempo de eu assistir tudo. Graças ao @Phantom Lord (meliór pessoa!), eu poderei terminar de ver a série. Em setembro, assisti ao episódio Triangle que, imediatamente, entrou para a listinha dos meus episódios preferidos da série. Os motivos, relatei-os neste post, que coloquei no Facebook:

É oficial: "Triangle" entrou para a lista dos meus episódios preferidos de "Arquivo X". Quando o episódio começou, com o Mulder (o crush só aumenta!) indo parar num navio, em 3 de setembro de 1939 (dois dias depois de Hitler invadir a Polônia, não?), falando sobre Triângulo das Bermudas, eu soube que gostaria do episódio, mas não imaginei que fosse gostar tanto.

Tá, imaginei, sim, porque eu amo/sou viagem no tempo (Eu chamo a minha cama de DeLorean - NÃO ME JULGUEM! - ; meu livro preferido de Harry Potter é o terceiro [e o quinto, mas isso é conversa para outra hora], e por aí vai). Eu sou apaixonada por fendas temporais e tudo o mais. Tem uma história do Quarteto Fantástico
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<3 , que eu nem lembro mais o nome, de tanto tempo que li, que começa magistralmente. Não me lembro de quase nada da história, mas anotei o início, num caderninho (por favor, não me confundam com nerds!):

No início da viagem no tempo, acreditamos que a Dinâmica Temporal fosse relativamente simples. O tempo, como pressupomos, era como um rio fluindo em uma razão proporcional da direção da Entropia crescente. Somos passageiros em um barco nesse rio, movendo-nos inexoravelmente em sincronia com a água. Mas uma máquina do tempo permite que os barcos e seus passageiros saiam da água e viajem livremente para cima ou para baixo da correnteza.

Para o passado ou para o “futuro”. Viajantes novatos descobrem rapidamente que modificar o passado meramente cria uma Linha do Tempo Divergente, um novo universo com uma história diferente do que a que eles se lembravam, deixando a linha do tempo Original Não Alterada. Essa tecnologia não é tão útil como se pode imaginar. Então, para responder a antiga pergunta filosófica: sim, você pode voltar no tempo antes de ter nascido e matar seu pai. Mas apesar do seu ponto de vista, não importa. Você ainda ficará vivo e seu pai, morto.

Essa aparência paradoxal é conhecida como A Terceira Lei de Kang, ou mais coloquialmente a “Conservação da Causalidade”. Em poucas palavras, ir para o passado alterar o futuro é inútil. O que torna nossa situação atual de certa forma desconcertante... Ou tornaria, se você não soubesse, assim como Destino sabe, e como eu sei ainda mais intimamente, que Kang era um mentiroso, e, portanto, suas leis não são completamente confiáveis.


Houve uma época em que eu era um tanto quanto obcecada pela Segunda Grande Guerra (Cês lembram quando eu enchia o saco de todo mundo para ler "Maus"? Acho que preciso voltar a fazer isso. As pessoas precisam ler "Maus"). Sempre gostei de ver os fatos à luz da ideia de que o medo sempre pode despertar o pior das pessoas. Mas a vida embrulha tudo e a gente acaba deixando de alimentar certas obsessões, por ter de fazer mil coisas ao mesmo tempo. Porém, sempre recorro às referências quando vou defender, por exemplo, o fato de eu gostar do Capitão América (como eu não amaria o cara que fez a sua estreia nos quadrinhos dando um soco no Hitler?).

Além de unir duas coisas do meu interesse: Segunda Guerra Mundial e Viagem no Tempo, o episódio "Triangle" teve um beijo do Mulder na Scully (tá, foi na linha do tempo alternativa, mas quem se importa?), que respondeu com uma bofetada no rosto dele, mas tá valendo. hahaha E, para completar, teve o Mulder se declarando para a Scully. Esperei isso por seis temporadas, gente! E daí se foi num momento em que o Mulder estava mais para "dopado/desorientado depois de viajar no tempo" e a Scully respondeu com um "era só o que me faltava!"? Eu comemorei do mesmo jeito, porque shippo muito esse casal.
 
Estou revendo Arquivo X desde o primeiro episódio e, na segunda temporada, até agora assisti dois dos melhores episódios.
O assustador "A Mão Que Fere" e lembrei do cagaço que fiquei quando assisti pela primeira vez (nos idos de 95? 96?) continua aterrorizante e seria até um pouco engraçado não fosse o tema espinhoso de abuso infantil.

Os outros (uma história dividida em dois episódios) são "A Colônia" e "Fim de Jogo", em que a suposta irmã do Mulder aparece e tem a primeira participação do assassino de etês com vibe de exterminador do futuro.
Uma coisa bacana que descobri revendo esses últimos é a semelhança dos óvnis dos episódios (que se passam no mar do Alasca) com o caso real do voo 1628 da JAL, em que pilotos foram perseguidos no espaço aéreo do Alasca por óvnis gigantes em forma de noz, o mesmo aspecto do óvni deste episódio do arquivo X.

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