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Arcebispo mobiliza fiéis contra TV estatal

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
Decisão do Conselho Curador da EBC (Empresa Brasil de Comunicação) de suspender, a partir de setembro, a transmissão de programas religiosos na TV Brasil desagradou católicos e evangélicos, que se mobilizam para reverter a decisão.

No domingo, após a transmissão da "Santa Missa", celebrada pelo arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, o padre Dionel Amaral --diretor do programa e de "Palavras da Vida", que também será suspenso-- pediu aos fiéis que enviassem cartas e e-mails à presidente Dilma Rouseff contra a decisão.

Os programas eram exibidos pela TVE desde 1989. Com a criação da EBC, passaram para a TV Brasil.

Diretor do programa "Reencontro", da Igreja Batista, o pastor Flávio Lima disse que os religiosos são vítimas de preconceito. "É lamentável essa decisão, e discriminação, pois nunca nos consultaram em nada."

A justificativa da EBC para a suspensão é permitir a diversidade religiosa em suas emissoras. Segundo a presidente do conselho, Ima Vieira, a decisão foi tomada após amplo debate. No lugar dos atuais programas será criada uma faixa que vai tratar de religiões de modo amplo.

A Igreja Católica opõe-se à decisão com base no decreto 7.117/2010, que ratifica acordo entre o Vaticano e o Brasil. Ele autoriza a igreja a levar sua mensagem aos impossibilitados de sair de casa.

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Arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, mobiliza fiéis contra decisão da EBC de suspender programas religiosos

Fonte
 
Seria interessante que membros de todas as religiões tivessem mais espaço na TV. As emissoras deveriam investir nisso. Aquele programa 'Sagrado' é uma boa iniciativa, mas muito tímida ainda.

Mas é lamentável que se queira laicizar a níveis tão extremos os meios de comunicação como se os telespectadores tivessem que aceitar tudo o que tais emissoras consideram ético, bom, pop, enfim, isso é desconhecer o ser humano, querer obrigá-lo a entender a religião como algo supérfluo.
 
Seria interessante que membros de todas as religiões tivessem mais espaço na TV. As emissoras deveriam investir nisso. Aquele programa 'Sagrado' é uma boa iniciativa, mas muito tímida ainda.

Mas é lamentável que se queira laicizar a níveis tão extremos os meios de comunicação como se os telespectadores tivessem que aceitar tudo o que tais emissoras consideram ético, bom, pop, enfim, isso é desconhecer o ser humano, querer obrigá-lo a entender a religião como algo supérfluo.

Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

II - recusar fé aos documentos públicos;

III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.


Nada além do que cumprir a Constituição, até que enfim, espero que se espalhe para as outras emissoras.
 
Eu sou da opinião que o conteúdo depende sempre da proposta do canal. Os canais devem ter uma diretoria livre para escolher os programas que melhor encaixam no objetivo proposto.
 
Tá, Morfindel, e o que o texto da constituição tem a ver com bulhufas?

Se a TV é estatal, deveriam abrir um espaço pluri-religioso.
 
Seria interessante que membros de todas as religiões tivessem mais espaço na TV.

Pra mim, DESDE QUE utilizasse um canal a parte exclusivo pra isso, já que agora com a expansão da TV Digital isso é muito mais viável. Assim cada um curte a sua religião numa boa.

O que sou contra é ver emissoras tradicionais como a TV Gazeta que tem uma programação até que razoável e se presta ao trabalho de justo no horário nobre dar espaço enorme pro programa do mala do R.R. Soares que eu odeio e o pior é que não é só ela. Desde que ela fez isso, perdeu grande parte da audiência que tinha quando então era a 5a emissora do estado, mas que em alguns horários conseguia altos picos de vice-liderança.
 
Última edição:
Se fosse possível a programação incluir TODAS as religiões praticadas no Brasil, inclusive com um cálculo perfeito para distribuição de horário nobre que não contrariasse ninguém, tudo bem. De outro modo, melhor nenhuma.
 
Super concordo!
Estado tem que ser laico e ponto final!

É uó chegar numa repertição pública ou num hospital público e ter uma cruz pequena ou grande em local estratégico. Isso quando não tem santo, né!

E mesmo que, "pra ser justo", colocassem também uma estrela de Davi, uma estátua de Buda e outra de Shiva ainda não estaria correto.
É praticamente impossível representar todas as religiões - tem umas que agente nem conhece -, pois algumas não usam símbolos e até os abominam [como os TJ e os Muçulmanos]. Sem contar que agnósticos e ateus tem os mesmos direitos que os religiosos... e é bem desconfortável sentir-se intimidado por religiões em tudo que é lugar, inclusive, em órgãos do governo!!!

A Igreja Católica opõe-se à decisão com base no decreto 7.117/2010, que ratifica acordo entre o Vaticano e o Brasil. Ele autoriza a igreja a levar sua mensagem aos impossibilitados de sair de casa.

Mas, hein?!

A Igreja Católica tem canal próprio. O canal dela não será fechado!
Tal declaração não faz o menor sentido!!!


Aquele programa 'Sagrado' é uma boa iniciativa, mas muito tímida ainda.

Eu também gosto muito.
Mas o maior problema é quando eles não sabem o que responder e dizem algo completamente diferente do que foi perguntado :roll:

Mas é lamentável que se queira laicizar a níveis tão extremos os meios de comunicação como se os telespectadores tivessem que aceitar tudo o que tais emissoras consideram ético, bom, pop, enfim, isso é desconhecer o ser humano, querer obrigá-lo a entender a religião como algo supérfluo.

Ninguém é obrigado a assistir o canal estatal.
Não tá gostando, põe no canal católico, uai! Simples.

E não é o que a emissora considera ético... é o que a lei diz. O Estado não pode e não deve puxar sardinha pra essa ou pr'aquela religião. E nem pra falta dela.
Basta ser neutro e é exatamente o que o canal está fazendo!


Se fosse possível a programação incluir TODAS as religiões praticadas no Brasil, inclusive com um cálculo perfeito para distribuição de horário nobre que não contrariasse ninguém, tudo bem. De outro modo, melhor nenhuma.

Concordo. Já que é impossível agradar a Gregos e Troianos, melhor nenhuma!
 
Continua a mesma coisa. O canal é estatal e o estado é laico. Não deveria ter absolutamente nenhum programa religioso (ou partidário).

Na ilha de Utopia talvez. Como você mesmo já postou aqui no fórum, temos o problema da bancada evangélica na Câmara e a forte identidade católica do brasileiro. Isso torna a neutralidade tão ilusória quanto uma estatal sem lixo ideológico.
 
Continua a mesma coisa. O canal é estatal e o estado é laico. Não deveria ter absolutamente nenhum programa religioso (ou partidário).

Pode parecer fácil de entender, mas não é. Se a proposta formadora e educativa de um canal é mantida significa que o conteúdo religioso pode entrar desde que seja mantida a proposta educativa. Se passar por cima da proposta do canal a qualquer custo o governo poderá alegar que é interesse público toda hora que quiser censurar um assunto. Interesse público é complicado já grupos podem ter interesse egoísta na questão.

O interesse investigativo da própria sociedade, representado pelo canal dependem fundamentalmente da proposta dele. Pelo menos no ramo financeiro uma proposta não funciona sem origem nem objetivo. Por isso coloquei proposta e objetivo no meu comentário. A reação natural é pensar que interesse público é uma coisa já definida, quando na verdade a população vive uma trégua flutuante.
 
Tá, Morfindel, e o que o texto da constituição tem a ver com bulhufas?

Se a TV é estatal, deveriam abrir um espaço pluri-religioso.

Como assim o que a Constituição tem a ver? Ela está acima de tudo, de todas as leis.

Não pra TV estatal, bancada com o nosso direito. Estado laico.

Deveriam tirar toda referência religiosa e pronto. Pluralidade religiosa não existe.

Na verdade toda TV é pública já que são concessões públicas. Então não deveria ter nenhuma religião na TV, a não ser em ambiente totalmente não-proselitista.

Na ilha de Utopia talvez. Como você mesmo já postou aqui no fórum, temos o problema da bancada evangélica na Câmara e a forte identidade católica do brasileiro. Isso torna a neutralidade tão ilusória quanto uma estatal sem lixo ideológico.

Deixar por isso mesmo nunca foi solução para nada!
 
Como de costume, você falou, falou e não disse nada.

A existência de programas que informem ou celebrem determianda fé não vai contra a constituição. O que vai contra a constituição é a programação, a meu ver, ser puramente livre de religiões, como se isso representasse o povo brasileiro.
 
Última edição:
Pode parecer fácil de entender, mas não é. Se a proposta formadora e educativa de um canal é mantida significa que o conteúdo religioso pode entrar desde que seja mantida a proposta educativa. Se passar por cima da proposta do canal a qualquer custo o governo poderá alegar que é interesse público toda hora que quiser censurar um assunto. Interesse público é complicado já grupos podem ter interesse egoísta na questão.

Eu acho que você está complicando algo que de fato não é tão complicado. A primeira coisa é que o Canal Brasil é estatal e, portanto, se norteia pela Constituição além da sua proposta. Manter programas religiosos em um canal estatal é claramente inconstitucional a meu ver, uma vez que o estado é laico, independentemente do que a proposta do Canal diga.

Podemos alegar que eram progamas culturais e a proposta do canal é ser cultural. Pois é. Só que não eram programas culturais e sim uma missa e um programa evangelizador católico, não são programas culturais. Portanto se enquadra sim no proselitismo religioso e não na programação cultural o que, claramente não deveria nem de longa constar numa Tv Estatal.

Na verdade toda TV é pública já que são concessões públicas. Então não deveria ter nenhuma religião na TV, a não ser em ambiente totalmente não-proselitista.

Não é bem assim, mas mesmo que fosse, "TV Pública" é diferente de "TV Estatal". O Canal Brasil aí além de ser público é um canal estatal.
 

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