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Aquecimento Global, voce se preocupa?

Aquecimento Global: vc se preocupa?

  • Sim

    Votos: 83 90,2%
  • Não

    Votos: 9 9,8%

  • Total de votantes
    92
Eu vi um programa sobre Mumbai outro dia. A apresentadora fala sobre a escassez absurda de produtos descartáveis por lá. Ela foi numa rede internacional de fast-food, pediu um brownie, e ele veio enrolado em papel de jornal, pois eles não tinham guardanapo. E na sala de imprensa do congresso que ela foi, não havia copo de plástico pra beber água do garrafão. Só havia um canecão de alumínio, onde todos bebiam sem tocar os lábios.
 
Até me preocupo, mas como eu disse, ainda não voltou a moda da "consciência ambientalista" como era nos anos 90. Nem adianta furacões, tornados, incêndios e nevascas na terra dos Tio Sam. Enquanto essas catástrofes não mexerem com o bolso do médio contribuinte americano, nada vai mudar com relação ao excesso de poluição do ar. Bem ou mal, quando um americano grita "Opa!!!" e manda um e-mail para o seu congressista sobre tal assunto, os políticos de lá se pelam de medo quando ouvem a palavra "perda de voto".
 
yeah I do worry 'bout this. Imaginem como vai ficar daqui a vinte, trinta anos se nada for feito....????
 
Ok, vamos tornar mais sério o debate.
Alguém já leu esse livro?

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Escrito pelo ex-membro do Greenpeace, Bjorn Lomborg, o livro defende coisas como:

- Apenas 14% da floresta amazônica foi destruída.
- A redução das florestas é de 0,5% ao ano e não de 2 a 4%.
- A devastação de florestas não reduz a biodiversidade. Lombrog argumenta que as florestas dos EUA estão reduzidas a 1 ou 2% de seu tamanho original e só notou-se o desaparecimento de uma espécie de pássaro e ainda cita um exemplo brasileiro: só resta 12% da Mata Atlântica distribuída em grupos esparsos. Neste ponto, Lomborg afirma: "Segundo a regra utilizada pelos ecologistas, a metade das espécies deveria estar extinta. No entanto, quando a União Mundial pela Conservação da Natureza (UICN) e a Sociedade Brasileira de Zoologia, fizeram o recenseamento das 291 espécies conhecidas, nenhuma delas havia desaparecido. Podemos concluir com isso que as espécies são muito mais resistentes do que se imagina".
- Segundo a ONU, a produção agrícola no mundo em desenvolvimento aumentou 52% por pessoa.
- A ingestão diária de alimentos em países em desenvolvimento aumentou de 1.032 calorias em 1961 - o mínimo para sobreviver - para 2.650 calorias em 1998. E se prevê que aumente para 3.020 até 2030.
- A proporção das pessoas que passam fome nessas nações diminuiu de 45% em 1949 para os atuais 18%. Prevê-se que diminua ainda mais: 12% em 2010 e para 6% em 2030.
- Desde 1800, os preços dos gêneros alimentícios baixaram mais de 90%.
- O índice de crescimento da população humana atingiu seu pico, superior a 2% anuais, no início dos anos 60 do século 20. Situa-se hoje em 1,26%, e se prevê que caia para 0,46% em 2050. A ONU calcula que a maior parte do crescimento demográfico do mundo terminará em 2100, estabilizando-se pouco abaixo de 11 bilhões de pessoas.
- Lomborg afirma: "A poluição do ar diminui a partir do momento em que uma sociedade se torna suficientemente rica para se preocupar com o meio ambiente. No caso de Londres, a poluição atingiu seu ápice por volta de 1890. Atualmente, o ar nunca esteve mais puro e é preciso recuar até 1585 para encontrar uma qualidade de ar semelhante. Esse fenômeno pode ser generalizado para todos os países desenvolvidos".
- A expectativa de vida hoje é maior do que há 100 anos atrás.
- A pobreza diminuiu mais em 50 anos do que nos últimos 500.
- Há energia útil em abundância e petróleo para mais 150 anos.
- 20% das florestas foram perdidas para sempre e não dois terços delas como se supunha.
- 0,7% das espécies desaparecerá nos próximos 50 anos e não de 20 a 50%.
- A água está cada vez menos poluída.
 

Anexos

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Ok, vamos tornar mais sério o debate.
Alguém já leu esse livro?

Não, mas já pensei em ler, e provavelmente lerei, para poder debater melhor o assunto.

Porém, alguns desses pontos que você citou, já posso comentar que são bem relativos.

- A devastação de florestas não reduz a biodiversidade. Lombrog argumenta que as florestas dos EUA estão reduzidas a 1 ou 2% de seu tamanho original e só notou-se o desaparecimento de uma espécie de pássaro e ainda cita um exemplo brasileiro: só resta 12% da Mata Atlântica distribuída em grupos esparsos. Neste ponto, Lomborg afirma: "Segundo a regra utilizada pelos ecologistas, a metade das espécies deveria estar extinta. No entanto, quando a União Mundial pela Conservação da Natureza (UICN) e a Sociedade Brasileira de Zoologia, fizeram o recenseamento das 291 espécies conhecidas, nenhuma delas havia desaparecido. Podemos concluir com isso que as espécies são muito mais resistentes do que se imagina".
E caso esses 1-2% restantes desapareçam?
Além disso, as bases de dados dessas pesquisas fundamentam-se em fatos relativamente recentes. Ninguém sabe quantas espécimes haviam na época do "descobrimento" nessas florestas, já que uma catalogação séria das mesmas só veio a ocorrer bem mais tarde, quando o processo de devastação já estava bastante evoluído.


- Lomborg afirma: "A poluição do ar diminui a partir do momento em que uma sociedade se torna suficientemente rica para se preocupar com o meio ambiente. No caso de Londres, a poluição atingiu seu ápice por volta de 1890. Atualmente, o ar nunca esteve mais puro e é preciso recuar até 1585 para encontrar uma qualidade de ar semelhante. Esse fenômeno pode ser generalizado para todos os países desenvolvidos".
Bem dito. Pode.
Muito mais que a riqueza de uma nação, o que importa nesse caso é a consciência ecológica da população e seus líderes, e esses dois fatores não são necessariamente ligados. Vide a maior economia do mundo.
Claro que o desenvolvimento do país pode ajudar muito, mas daí a realmente conseguir resultados satisfatórios são outros quinhentos.

E ainda há de se lembrar que os ditos países desenvolvidos, ainda que limpem seu ar, possuem muitas indústrias em países sub-desenvolvidos, para as quais eles não fazem questão de se enquadrar em normas ecológicas rígidas. Afinal, não é a terra deles.

A expectativa de vida hoje é maior do que há 100 anos atrás.
Seria surpreendente se fosse diferente. E isso não significa necessariamente que as coisas vão bem. Pelo contrário, pode significar que estamos com tanta qualidade de vida por que cada vez mais usamos os recursos naturais, e isso, em algum momento, pode acabar se invertendo, atingindo um ponto crítico.
Fora isso, há de se levar em conta que o maior motivo desse aumento da expectativa de vida deve-se ao avanço da medicina, que de maneira geral não agride o ambiente de forma tão hostil quanto indústrias e afins.


Para os outros pontos seria necessária uma argumentação baseada em dados confiáveis, o que eu não possuo no momento. E não vou exigir que você apresente os do livro, isso exigiria posts monstruosos para cada ponto e poderia tirar-me a vontade de lê-lo.


Mas por fim, quero chegar em outro ponto: suponhamos que tudo o que o que o cara diz é verdade. Até que ponto é bom essa verdade ser divulgada? Não é melhor que se contem as usuais mentiras que a coisa está extremamente mal, para ver se a conscientização e as atitudes aumentam?
Parece-me que se essa verdade poderia deixar-nos ainda mais cômodos em relação ao meio-ambiente, e isso não é nada bom. Nem sempre revelar a verdade é uma boa coisa.
 
Me corrijam se eu estiver enganado. Mas a Terra já passou por muitos períodos de aquecimento e de glaciação; e inclusive - dizem os cientistas - que a próxima Era Glacial está "atrasada". Seria esse aquecimento um anúncio ou viajei damais da ficção?
 
Me corrijam se eu estiver enganado. Mas a Terra já passou por muitos períodos de aquecimento e de glaciação; e inclusive - dizem os cientistas - que a próxima Era Glacial está "atrasada". Seria esse aquecimento um anúncio ou viajei damais da ficção?
A diferença é que essas mudanças foram ocasionadas por ações naturais, e não pela ação do homem. E também ocorriam de forma mais lenta do que vem ocorrendo.
 
Mas por fim, quero chegar em outro ponto: suponhamos que tudo o que o que o cara diz é verdade. Até que ponto é bom essa verdade ser divulgada? Não é melhor que se contem as usuais mentiras que a coisa está extremamente mal, para ver se a conscientização e as atitudes aumentam?
Parece-me que se essa verdade poderia deixar-nos ainda mais cômodos em relação ao meio-ambiente, e isso não é nada bom. Nem sempre revelar a verdade é uma boa coisa.

É verdade, assim a preocupação de algumas pessoas pode desaparecer ou emfraquecer.


Acabei de ler aqui no fórum que o ar de Londres está melhor, mas deve ser só de Londres, pois em um livro que tratava especificamente sobre chuva ácida está escrito que os gases lançados pela Inglaterra provocam chuva ácida na Alemanha, destruindo assim suas florestas.
 
Última edição:
Muito

As florestas, principalmente a amazonia daki do brasil tem se esforçado muito pra acabar com isso mais o ser humano naum esta nem ai com isso
Nos temos q fazer algo pra q o acecimento global seja suficiente pra naum deixar a terra congelar e tbm naum torrar a terra
Vamos amar o planeta:abraco: :lily:
 
Outro dia vi um especial no NatGeo que dizia que até as nuvem de poluição não podem ser totalmente acabadas, pois a coloração das nuvens impede que o calor do Sol deixe tudo mais quente.
O principal problema é o gelo, não o fato do gelo derreter e afogar o planeta, mas o fato que 10% de nosso planeta é coberto por gelo, o gelo sendo branco reflete parte da luz do Sol.
Sem gelo, a luz do Sol esquenta a superfície do mar, mais escura, que fica mais quente, que por sua vez ao encontrar os pólos derrete o gelo.
A correte do Golfo que leva a água mais quente para o pólo norte está quase parando, por volta do ano 2060 a corrente terá parado. E antes disto o gelo do pólo norte terá derretido, causando a morte dos Ursos Polares.

A China cresceu muito nos últimos anos e sua poluição está causando um verdadeiro caos na Ásia, para se ter uma idéia a poluição das fábricas de Shangai e Beijing chegam a Los Angeles dois dias depois, atravessando todo o Pacífico.

Um outro exemplo é a ilha de Tuvalu, que está afundando. Para quem não conhece, Tuvalu é uma pequena ilha no Pacífico cuja altitude máxima é de 5 metro. Os habitantes de Tuvalu devem deixar seu país em no máximo 20 anos, eles podem ser os primeiros refugiados ambientais da história.

Infelizmente, eu não posso trocar meu carro por um que seja menos poluente, ou talvez parar de usar usinas termoelétricas, mas tento reduzir meus males para o planeta.
 
É horrível essa falta de definições climáticas que está acontecendo devido ao aquecimento.
 
Não pense assim, a não ser que queira me ver desempregado. :roll: :tsc:
Hey, meu pai trabalha na Braskem. Ele ficaria desempregado também. :-P

E eu sei que a gente usa petróleo pra fazer quase tudo, inclusive vivo comentando isso que você falou...."o pessoal pensa no petróleo acabando e só se preocupa em como abastecer carros e aviões sendo que a gente usa ele pra fazer desde pneu de carro a legos".

Aquela minha frase não foi em tom de "esperança", do tipo "tomara que o petróleo acabe porque aí ficaremos todos felizes"....foi em tom de pessimismo mesmo. Eu imagino como o mundo vai ficar caótico quando o petróleo estiver COMEÇANDO a rarear...mas infelizmente parece que é um dos únicos jeitos de frear o efeito estufa.
 
alguém ali falou de que emitimos muito CO2, claro, não vou negar... porém, isso não é assim, algo irreversível, nem precisamos diminuir em 30% nossa produção dessa gás, basta ele ser consumido (pelas plantas)
é outro modo de ver...

outra, aquela de que "se não tiver calor como você vai comer sorvete?" algo assim
foi genial
hahaha :p
 
alguém ali falou de que emitimos muito CO2, claro, não vou negar... porém, isso não é assim, algo irreversível, nem precisamos diminuir em 30% nossa produção dessa gás, basta ele ser consumido (pelas plantas)
é outro modo de ver...
Você tá sugerindo que plantemos dezenas, talvez centenas ou milhares de florestas e esperemos seus crescimentos plenos pra ver no que é que dá?
 
Eu li agora pouco que algumas grandes corporações americanas e a União Européia fizeram acordos para diminuirem as emissões de CO2 de 20 a 30%.

Será que essa pode ser uma solução para esse problema? Imaginem, cada vez mais os países fazem tratados para diminuirem as emissões. Será que, num futuro próximo, teremos mais controle sobre a situação?

Ou será que estou sendo muito ingênuo? :cerva:
 

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