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Aprovado projeto que regulamenta a profissão de Designer

O que pensa a respeito desta regulamentação?

  • Sou a favor

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  • Sou contra

    Votos: 6 66,7%
  • A favor, com mudanças na lei.

    Votos: 3 33,3%

  • Total de votantes
    9
Fúria, sua irmã é uma exceção. Apenas.

Só pra deixar claro que defendo o auto-didatismo em setores ainda em fase de regulamentação, mas somente aquele levado de forma séria, dedicada e profissional como tem que ser sempre em qualquer profissão regulamentada e não aquele nas "coxas" e do puro improviso. E aí separando bem as coisas você pode ter certeza que exceções existem, mas se elas puderem ser descobertas e incentivadas não será apenas um universo de "meia dúzia de gato pingado".
 
Um dos méritos da regulamentação é o de adicionar uma informação (a questão da formação) para que o mercado consiga tomar decisões com mais eficiência. Um cara só pode utilizar o título de designer se fez este e aquele curso, se se inseriu na tradição acadêmica relativa àquela profissão. A média de qualidade destes profissionais formados será certamente superior à de meros freelancers, e aí fica mais fácil para os empregadores decidirem entre preço e qualidade.
Não sei se entendi errado dentro do contexto do seu post, mas como sou chato preciso esclarecer que freelancer é apenas um profissional autônomo, não um sobrinho sem conhecimento do que faz, qualquer um pode se formar e trabalhar por conta própria, oferecendo serviços de qualidade e conquistando uma boa cartela de clientes.
Agora sobre essa eficiência na decisão que o mercado alcançará, não sabia que era um problema, o que exatamente comprova essa deficiência do mercado? Quando um cliente contrata um serviço ou compra um produto de baixa qualidade e não gosta do resultado, o normal é que ele procure esta qualidade em outros locais que ofereçam serviços ou produtos que atendam à sua necessidade. Mas se ele consome o serviço/produto oferecido por sobrinhos, ou por profissionais de baixa qualidade, e não acha ruim os resultados que consegue desse baixo investimento, não existe problema.
Uma qualidade superior dentro da área já é algo possível de se obter, quem não procura ou não tem conhecimento ou simplesmente não quer. Por mais que o sobrinho não possa se chamar de designer, ele pode continuar oferecendo seus serviços, e novamente, o próprio mercado vai cuidar de si mesmo.
 
Última edição:
Não sei se entendi errado dentro do contexto do seu post, mas como sou chato preciso esclarecer que freelancer é apenas um profissional autônomo, não um sobrinho sem conhecimento do que faz, qualquer um pode se formar e trabalhar por conta própria, oferecendo serviços de qualidade e conquistando uma boa cartela de clientes.
Agora sobre essa eficiência na decisão que o mercado alcançará, não sabia que era um problema, o que exatamente comprova essa deficiência do mercado? Quando um cliente contrata um serviço ou compra um produto de baixa qualidade e não gosta do resultado, o normal é que ele procure esta qualidade em outros locais que ofereçam serviços ou produtos que atendam à sua necessidade. Mas se ele consome o serviço/produto oferecido por sobrinhos, ou por profissionais de baixa qualidade, e não acha ruim os resultados que consegue desse baixo investimento, não existe problema.
Uma qualidade superior dentro da área já é algo possível de se obter, quem não procura ou não tem conhecimento ou simplesmente não quer. Por mais que o sobrinho não possa se chamar de designer, ele pode continuar oferecendo seus serviços, e novamente, o próprio mercado vai cuidar de si mesmo.

Sim, mas como os empregadores saberão ou não que o cara acumulou conhecimento?

Afinal de contas, delegar responsabilidade a algum profissional não é só incumbir-lhe de um serviço, mas confiar na capacidade dele de enxergar coisas que você não consegue enxergar, pela própria falta de conhecimento. Ainda mais no setor criativo, você está pagando para a realização de um trabalho o qual você nem sabe o que vai surgir dele. Diferente de contratar mão-de-obra braçal, onde você já vislumbra o resultado final.

O sistema academicista de formação profissional surgiu justamente dessa necessidade de avaliar o conhecimento em áreas em que você mesmo é incapaz de fazê-lo. Os grandes mestres, os princípios fundamentais e a evolução histórica de certa área tornam-se leitura obrigatória, ainda que constantemente rediscutidos. E reunir todos os interessados em certo assunto num contínuo debate global tende a gerar qualidade, que repercurte também no mercado de trabalho.

Há pontos falhos neste processo, eu sei, e não é que eu ache que este paradigma vá durar para sempre. Mas é o que temos hoje. Cursos e diplomas têm correlação positiva com qualidade, ainda que com margem de erro.

Significa que isso tem que ser feito necessariamente pelo governo? Não, vide exemplo que você mesmo deu. Mas, se o caminho padrão adotado é o estatista, melhor isso do que nada. A regulamentação de uma profissão e de sua respectiva formação exigida pode ser um caminho para que essa estratificação e o fornecimento dessas informações ao mercado ocorra. E com melhores informações o mercado toma melhores decisões. O cara que não entra nisso e quer ser autodidata tem que no mínimo arcar com as consequências de ser mais difícil para ele provar que sabe.
 
Última edição:
Sim, mas como os empregadores saberão ou não que o cara acumulou conhecimento?
Portfolio. Não adianta ter diploma e não ter portfolio, você mostra teu currículo com sua formação mas a contratação vai depender do que você de fato consegue fazer, e isso estará no seu portfolio. Se nunca pegou nenhum trabalho, coloque os que fez na faculdade, crie alguns projetos pessoais, ou se já fez trabalhos reais, selecione os melhores.

É através do portfolio que o designer se vende, vários se formam em uma ou outra instituição, e vários aprendem sozinhos, o que diferencia um do outro é o portfolio e seu conteúdo.
 
DILMA VETA PROJETO DE REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE DESIGNER

Depois de meses de espera, mais uma vez o Projeto de Lei que regulamentaria a profissão de Designer no Brasil foi vetado,propostado ex-deputado Penna (PV-SP).

A Presidenta Dilma Rousseff vetou a regulamentação da profissão de Designer e segundo a nota foram ouvidos Ministérios da Justiça, da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão, do Trabalho e Previdência Social, da Educação e a Advocacia-Geral da União e todos manifestaram-se pelo veto porque a “Constituição, em seu art. 5o, inciso XIII, assegura o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, cabendo a imposição de restrições apenas quando houver a possibilidade de ocorrer dano à sociedade.”

fonte


Sobre a regulamentação do designer

Antes de tudo, quero dizer que não somos contra a regulamentação. Pelo contrário, ela pode ser até interessante, mas não vou deitar em posição fetal, chorar e derramar minha verborreia só por causa de um veto. Dilma, Cunha… o Papa vetou? Legal, bola pra frente. Isso não vai me impedir de fazer meu trabalho. Já são quase 15 anos nisso, por que vai mudar agora?

Mas nem tudo são trevas e haters e alguns pontos surgiram na discussão, que gostaria de compartilhar:

  • Logo e embalagem foram exemplos: Muita gente, principalmente os designers de produtos, levantaram um ponto importante, o impacto da área na sociedade. No caso de design de produtos e design de interiores, um trabalho mal feito pode custar a vida de outros. Já pensou um carro mal projetado ou um revestimento aplicado de forma errada? Muito obrigado, pessoal! Não tem como agradecer a todos, mas quem comentou o tema, receba meu agradecimento pelo ponto importante da discussão.
  • A regulamentação em outros países: Alguns colegas levantaram um questionamento interessante (ainda sem resposta, mas estou em busca e farei um texto assim que descobrir), o design é regulamentado em outros países? Em quais? Quem puder ajudar com a pergunta, por favor, fique à vontade nos comentários.
  • O veto não é o fim do mundo: Por fim, voltou a bater na mesma tecla. O veto não é o fim. Começando que existem outros projetos em andamento. Segundo porque o mercado precisa amadurecer. Ser xingado por colegas de trabalho só porque apresentei uma ideia não é uma atitude para designers. Somos “os criativos”, o grupo que pensa fora do comum. Vamos agir como seres evoluídos.
fonte
 
Onde rolou essa discussão, @Siker ?
Acredito que nos comentários desta postagem:
http://comlimao.com/2015/10/28/entenda-por-que-a-regulamentacao-do-designer-foi-vetada/

Não li todos os comentários, mas talvez os xingamentos podem já ter sido excluídos.
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O que acho engraçado agora é como os "argumentos" mudaram, estão exigindo argumentação da Dilma para considerar o veto válido e atacando o CAU gratuitamente, como se tudo isso tornasse o texto da PL menos mal escrito.
 
Acredito que nos comentários desta postagem:
http://comlimao.com/2015/10/28/entenda-por-que-a-regulamentacao-do-designer-foi-vetada/

Não li todos os comentários, mas talvez os xingamentos podem já ter sido excluídos.

Hum, vou dar uma passada por lá pra ver o que tá rolando. :yep:


O que acho engraçado agora é como os "argumentos" mudaram, estão exigindo argumentação da Dilma para considerar o veto válido e atacando o CAU gratuitamente, como se tudo isso tornasse o texto da PL menos mal escrito.

Bom, não sei o que rolou mesmo, mas merecemos sim uma argumentação minimamente lógica da dona presidente sobre esse veto. Tipo, vai ser repensada e reescrita a proposta, ou é veto mesmo e foda-se?
Queremos ao menos saber por que e como, já que a regulamentação é ansiosamente esperada há quase 30 anos. Como já expus meus argumentos, não vou me repetir - sou contra elitizar a profissão, mas também não acho certo simplesmente mandar centenas de bacharéis em PP e PG enfiar o diploma de graduação na bunda. É especialização, porra. Custou dinheiro (para alguns), suor e lágrimas, e merece tanto respeito quanto qualquer outra graduação.
 
Bom, não sei o que rolou mesmo, mas merecemos sim uma argumentação minimamente lógica da dona presidente sobre esse veto. Tipo, vai ser repensada e reescrita a proposta, ou é veto mesmo e foda-se?
Também não vou me repetir, mas a minha resposta para o veto é que ele representou uma simples execução da constituição. Agora, da parte dos defensores que querem levar a PL adiante do jeito que está mesmo, sem ser reescrita e nem nada, estão se organizando para tentar derrubar o veto, e aí não sei o que pode sair disso, se é válido ou não, mas no momento é a única "resposta ao veto" deles que tenho visto.
 
Agora se encerra a história, pelo menos por mais alguns anos.

Câmara veta regulamentação da profissão de designer

"A Câmara dos Deputados manteve, nesta terça-feira (1º), por 221 votos a 93, o veto total ao Projeto de Lei 1391/11, que regulamentava a profissão de designer.

O projeto previa que a profissão fosse exercida apenas por pessoas graduadas em design ou áreas afins, como comunicação visual, desenho industrial, programação visual, projeto de produto, design gráfico, design industrial, design de moda e design de produto.

Pela proposta, também poderiam ser registrados os profissionais com pelo menos três anos de experiência.

Segundo a presidente Dilma Rousseff, o veto ocorreu por se tratar de matéria inconstitucional. Ela contraria o artigo 5º, que assegura o livre exercício de qualquer trabalho, admitindo a imposição de restrições apenas quando houver a possibilidade dano à sociedade."

fonte
 

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