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Notícias Bernardinho

Fúria da cidade

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Terminou a era Bernardinho na seleção brasileira masculina de vôlei. Nesta quarta-feira (11), a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) informou que o técnico deixa o cargo que ocupou por mais de 15 anos, desde 2001. Renan Dal Zotto, ex-jogador da seleção medalha de prata em 1984, foi anunciado como substituto.

"É um pouco do desgaste natural ao longo dos anos. Ele [Bernardinho] quer um tempo para cuidar da própria saúde e da família. Não tem nenhum problema com a CBV', disse o diretor de seleção da confederação Radamés Lattari.

Segundo o executivo, Bernardinho vai ajudar o novo treinador. Ele será uma espécie de coordenador do time masculino.

O ex-treinador também foi convidado para ocupar um assento no Conselho Diretor da entidade.

"Vocês não podem imaginar quanto foi sofrido para ele tomar essa decisão. Mas ele estava aliviado na noite de ontem [terça] e vai conversa com vocês para explicar a decisão dele", acrescentou Lattari.

Ao longo dos 16 anos na seleção, Bernardinho acumulou conquistas. Foram quatro Jogos Olímpicos. Dois ouros ( 2004 e 2016) e duas pratas (2008 e 2012).

Em Copas do Mundo, realizadas a cada quatro anos, disputou quatro edições, conquistando dois ouros (2003 e 2007).

No Campeonato Mundial, também de quatro em quatro anos, foi ainda melhor. Em quatro participações, três ouros.

A possibilidade da saída de Bernardinho do cargo surgiu logo após o término da Rio-2016. O treinador teria dito à CBV que poderia sair para dedicar mais tempo à família.

Em outubro, ainda sem resposta sobre a permanência dele, a CBV disse que não tinha plano B, caso Bernardinho saísse, e o diretor-executivo da entidade, Ricardo Trade, confirmou o desejo de que ele permanecesse, o que não ocorreu.

CARREIRA

Antes de se tornar o técnico mais vitorioso do esporte brasileiro, Bernardinho atuou como jogador desde os 13 anos.

Levantador, vestiu a camisa da seleção de 1979 a 1986, sendo tri-campeão sul-americano, campeão pan-americano, vice-campeão mundial e da Olimpíada de Los Angeles-1984.

Depois de fazer parte da geração de prata, que alçou o vôlei nacional a um patamar mais elevado, iniciou a carreira de técnico.

ERA BERNARDINHO - Principais conquistas do treinador à frente da seleção masculina de 2001 a 2016

Na Olimpíada de Seul-1998, foi assistente do treinador Bebeto de Freitas na seleção masculina.

Teve experiências na Itália e, em 1994, assumiu a seleção feminina.

Comandou as mulheres até 2000 e com elas ganhou dois bronzes (Atlanta-1996 e Sidney-2000), além de três Grand Prix (1994 / 96 e 98).

Em 2001, assumiu a seleção masculina. Além dos homens, Bernardinho também se dedicou ao vôlei feminino, em clubes, ganhando 11 Superliga.

POLÊMICAS

Além das caras e bocas e do nervosismo à beira da quadra, nos 16 anos à frente da seleção masculina Bernardinho também colecionou polêmicas.

Em 2007, cortou o levantador Ricardinho do time que jogou o Pan do Rio. O então melhor do mundo na posição disse que se sentia traído pelo corte, sobre o qual não havia sido avisado. Sem explicar muito bem o motivo de sua decisão, Bernardinho convocou seu filho Bruninho para a reserva de Marcelinho. Em sua biografia, Giba conta que o problema teria decorrido após atos de indisciplina de Ricardinho.

Em 2010, no Mundial, o Brasil já classificado teria cruzamentos mais fáceis caso perdesse para a Bulgária e ficasse em segundo do grupo, o que aconteceu. À época, Bernardinho admitiu que poupou atletas e que jogou com o regulamento debaixo do braço, mas nunca que entregou o jogo.

O fato, porém, repercutiu negativamente, ainda mais porque Giba, um dos principais jogadores da época, afirmou que o jogo seria "a mancha em sua carreira".

Em 2014, Bernardinho anunciou que havia retirado um câncer maligno no rim. Ele usou a doença para fazer uma metáfora sobre o escândalo de corrupção envolvendo a CBV, acusada de desviar verbas de patrocínio. Bernardinho foi apontado como o responsável pelas denúncias à entidade, mas negou o fato e disse que, na verdade, se sentia triste e traído.

Silvio Ávila - 29.abr.2006/CBV
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ORG XMIT: 063001_0.tif Vôlei: o ex-jogador e técnico do Florianópolis Renan Dal Zotto durante treino de sua equipe, em Florianópolis (SC). (Foto: Silvio Ávila/CBV)
+ ERRAMOS: O conteúdo desta página foi alterado para refletir o abaixo

Fonte
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O maior técnico do esporte brasileiro se despede, mas seu legado é enorme.
Só resta deixar boa sorte ao Renan, pois não é tarefa fácil assumir o lugar de alguém tão vitorioso.
 
pra mim já deveria ter largado antes dessa última olimpíada.
O grupo estava enfraquecido ao que tudo indicava, aí aconteceu de levar o ouro. Vai saber.
Enfim, mundo que gira.
 
Não acho o grupo que ganhou o ouro ano passado fraco, pois já vinha de duas pratas seguidas quando era bem mais favorito, manteve uma boa base de ciclos anteriores, só que dessa vez levou quando justamente não tinha um peso grande de favoritismo apesar de estar jogando em casa.

Quanto ao Bernardinho espero que aproveite bem esse afastamento que no momento pode ser muito bom pra ele, mas que depois volte mais a frente, pois pela enorme competência que tem acho cedo ele se aposentar da função de técnico e quem sabe volte pegando a seleção feminina, pois acredito que logo logo o Zé Roberto também deve dar uma afastada.
 
Apesar de ter jogado vôlei uns anos, meu amadorismo não me permite tecer argumentos muito técnicos acerca das minhas impressões que são: este grupo é muito mais limitado tecnicamente que aquele grupo que durou até 2012 e bem menos maduro também, o que demonstra justamente o potencial do Bernardo ao levar este ouro Olímpico, não o contrário. Que bom que ele não desistiu antes das Olimpíadas.

O cara fez uma puta duma limonada boa com uns limão mei verde, mei maduro.
 
Na verdade, tirando os EUA o Brasil passa o carro no resto tudo.
Contra os EUA além do jogo tem alguma coisa mental que pesa mais.
 
O cara fez uma puta duma limonada boa com uns limão mei verde, mei maduro.

É fato que não tínhamos mais jogadores do porte de um Giba, um Giovane, Tande, mas o Brasil no vôlei tem um dos melhores centros de excelência para treinamentos, uma estrutura muito melhor que tínhamos algumas décadas atrás e uma situação privilegiada de ser uma seleção que há vários anos tem sempre disputado várias semifinais e finais nas mais variadas competições, algo totalmente impensável 30 anos atrás.

Na verdade, tirando os EUA o Brasil passa o carro no resto tudo.
Contra os EUA além do jogo tem alguma coisa mental que pesa mais.

EUA realmente sempre foi um karma bem negro. Nos anos 80 podíamos já ter levado o primeiro ouro, pois o nível dos jogadores era muito bom, mas infelizmente precisamos perder para aprender.
 
Aquela primeira metade dos anos 2000 foi o mais próximo que nós chegamos de entender como deve ser um americano com relação a basquete.
 
Agora os próximos anos serão decisivos para mostrar que podemos manter um nível alto de bons resultados sem depender do Bernardinho e também daqui um tempo em relação ao Zé Roberto quando este não estiver mais dirigindo.
 

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