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Apoie o Egito

Elessar Hyarmen

Senhor de Bri
Caros amigos!

Milhões de egípcios corajosos estão enfrentando uma escolha crítica. Milhares foram presos, feridos e mortos nos últimos dias. Mas se eles insistirem em se manifestar de forma pacífica, eles poderão acabar com décadas de tirania.

Os manifestantes apelaram para a solidariedade internacional, mas a ditadura sabe que a união faz a força em um momento como este, portanto eles estão desesperadamente tentando isolar os egípcios do resto do mundo e desunir a população completamente, bloqueando a internet e telefones celulares.

Redes via satelite e rádio ainda podem driblar o apagão do regime -- vamos inundar estes canais de comunicação com um chamado de solidariedade para mostrar aos egípcios que estamos com eles, e que nós exigiremos um posicionamento dos nossos governos para apoiá-los também. A situação está por um fio -– cada hora conta -- clique abaixo para assinar a mensagem de solidariedade e depois encaminhe este email:

https://secure.avaaz.org/po/democracy_for_egypt/?vl

O poder popular está se espalhando pelo Oriente Médio. Em dias, manifestantes pacíficos derrubaram a ditadura de 30 anos da Tunísia. Agora os protestos estão se espalhando para o Egito, Iêmen, Jordânia e além. Isso pode se tornar a derrubada do muro de Berlim do mundo árabe. Se a tirania for derrubada no Egito, uma onda democrática poderá se espalhar por toda a região.

O ditador egípcio Hosni Mubarak tentou esmagar os protestos. Mas os protestos continuam, com uma coragem e determinação incríveis.

Há momentos no planeta em que a história é escrita não pelos poderosos, mas pelo povo. Este é um deles. As ações dos egípcios nas próximas horas terão um efeito massivo no seu país, região e no mundo. Vamos congratulá-los com um manifesto de solidariedade, mostrando que estamos ao lado deles nesta luta:

https://secure.avaaz.org/po/democracy_for_egypt/?vl

A família de Mubarak já fugiu do país, mas neste fim de semana, ele colocou o exército nas ruas. Ele prometeu tolerância zero para o que ele chama de “caos”. De qualquer forma, a história será escrita nos próximos dias. Vamos usar este momento como exemplo para cada ditador no planeta, mostrando que eles não vão durar, frente à coragem de um povo unido.

Com esperança e admiração pelo povo egípcio,

Ricken, Rewan, Ben, Graziela, Alice, Kien e toda a equipe da Avaaz

Leia mais:

Manifestantes convocam greve geral e passeata apesar de gestos de Mubarak:
http://www.bbc.co.uk/news/world-middle-east-12303564

http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5hUh7xjPXnWCoxDJyBSUwcsBNxeGw?docId=CNG.89d0ef788bc15f982b5143260ae6befb.21

Egito está "no início de uma nova era", diz ElBaradei:
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5gJfTYJ6h7PZmJasIeyRiFiAswLfg?docId=CNG.d5e7dd1f2e7c4521a8354284c972c2e1.301

Egito: Continua a contestação ao regime:
http://pt.euronews.net/2011/01/31/egito-continua-a-contestacao-ao-regime/

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Espero que Rá proteja os egipcios que finalmente nos mostram que quando o povo quer, o povo pode.
 
Eu acho fantástico, estou realmente maravilhado com o que anda acontecendo lá pelas bandas do Oriente Médio.

Pela primeira vez parece que um reviravolta político significante está acontecendo de maneira completamente ascendente. De baixo para cima, organizada claramente pela população, sem ter uma "mídia" à qual acusar (qual mídia? A do regime?).

E como foi planejado. Diz-se por aí que já estava tudo sendo discutido via Twitter e Facebook há mais de um ano.

Os "líderes" que surgiram por aí, e em especial o ElBaradei, são uns espertos querendo aproveitar a fagulha revolucionária e sair por cima como estrela da dissidência e futura liderança nacional, e o povo por lá parece que está bem ciente disso. Pode-se falar que é a revolta do povão.

Com o poder de mexer totalmente com a geopolítica do Oriente Médio, e por tabela com a do mundo, os protestos no Egito, se bem-sucedidos, vão derrubar de vez com a ideia de que a internet é inútil e abrir campo para novas formas de exploração da Web como ferramenta democrática.
 
acho que é a primeira vez no mundo inteiro que realmente a força da internet esta sendo usada como arma em uma revolução desse tamanho
 
Vejo com preocupação o que está ocorrendo. Parece que Mubarak vai mesmo sucumbir: de setembro ele não passa, pois já anunciou que não irá concorrer à reeleição, exceto se estiver mentindo. Se tiver, não durará mais poucos dias.

Qual a alternativa? Qual vai ser depois disso? Pelo que entendi, quem está por trás disso é a irmandare muçulmana. Ainda sei muito pouco, então vou falar preconceituosamente: a irmandade é um movimento teocrático, que fomenta protestos e insurgências nos países de maioria muçulmana com fins de se instaurar a Sharia, a lei do Islã, formando um Estado teocrático e fundamentalista, quer dizer, com Estado fundido com a religião. Agora perguntem-se se daí pode emergir a DEMOCRACIA.

Não confundam, desde já, "democracia" com "manifestação presente da vontade do povo". Se for assim, qualquer coisa pode ser tida como democracia. Daí teremos que dar razão a Alexandr Duguin, pessoa que lidera espiritual e filosoficamente Vladimir Putin. Duguin, para quem não sabe, criou um partido assumidamente fascista em pleno século XXI, cujo nome agora me fugiu, em 2002 (acho que prospera, pois este fascismo está despido dos elementos inconvenientes, tais como o racismo e a proibição de credo). Esse cara já disse as seguintes frases:

"Há democracia na Venezuela! O povo quer isso, então deixe-os! Também é a escolha da Coreia do Norte. O que lá tem de antidemocrático?"

Ou seja, reduzir democracia à manifestação de vontade (como a manutenção do direito de votar, ainda que todas as instituições estejam viciadas), significa democracia plena. Não posso concordar com isso.

Esse expediente é, na verdade, o manuseio de significantes vazios: tomar determinado conceito consagrado no tempo e na história e atribuir-lhe um novo significado, conveniente a quem tiver o poder. O que é comum no Brasil: aquI, há a "festa da democracia a cada quatro anos (2, com as municipais)". Significa que, para quem está com a trombeta na mão, democracia = poder de apertar uns botões na urna. E nada mais.

Daí a gente volta ao Egito: sim, será vontade do povo remover Hosni. Agora analisem as coisas e digam-se se o resultado será mesmo a democracia.
 
Eu ia tocar nesse ponto do Estado teocrático Islâmico, mas o Da Rossa já disse até mais do que ia dizer.
Mubarak é sim, um ditador tirano, o país sofreu e sofre muito nas mãos dele, mas acho que não ficaria muito melhor se o Egito passasse a ser um páis teocrático que viveria sob o comando de um líder religioso radical e intolerante com outras crenças e demais escolhas de cada um.
 
É bom ver mudanças assim num país do Oriente Médio como o Egito.

Pena eu não poder dizer o mesmo de Israel e Palestina, mas quem sabe um dia.
 
Essa situação e um pouco parecida com o 25 de Abril de 1974 em Portugal.
Mas espero que o povo egípcio ganhe essa disputa contra a ditadura de Hosni Mubarak.
 
Não parece que seja apenas uma revolta a esmo, querendo apenas "melhoras", mesmo que sem a democracia.

Os egípcios parecem estar firmes no propósito de quererem participação popular na política.

A Irmandade Muçulmana, para começar, parece ser muito mais uma AKP turca do que um Hamas ou a teocracia iraniana, por exemplo. Um partido de bandeira religiosa e propostas socialmente conservadoras. Ou aqui no Brasil não tem Eymael?

O próprio ímã da cidade do Cairo disse, em entrevista, que aquela não era uma revolta islâmica, mas de todo uma população, cansada de condições insalubres e da gota d'água da cooptação, na política externa, com Estados Unidos e Israel

O ápice é um ditador árabe colaborar com o cerco a Gaza. Deve dar a mesma vergonha pra eles que me daria, como latino-americano, se o governo mexicano ajudasse o governo dos Estados Unidos atirando nos cidadãos que tentassem atravessar o Rio Grande.

Fato também importante de observar é que, apesar de empobrecida e de ter 30% de analfabetos, há uma proporção também alta de graduados na sociedade daquele país. Cerca de 30% entram na universidade e, mesmo que muitos não formem ou que as escolas superiores sejam ruins, é gente demais em contato com ideias de "vanguarda".

Não é uma gritaria desorientada.
 
Última edição:
Eles têm o meu apoio, e espero que a Irmandade Islâmica não chegue ao poder, não por serem islâmicos, mas por serem fanáticos religiosos, que tanto faz se são cristãos, judeus ou muçulmanos, mas são fanáticos religiosos.
 
Viram só? O Egito parece estar sem alternativas.

E democracia em que o povo simplesmente vota não é democracia. O povo tem que ter liberdade de escolha de fato.
 
Ao que parece o Brasil está abrindo o flanco igual ao que ocorreu durante no episódio de Honduras. Uma notícia do Estadão sobre o despreparo na classificação de riscos de nossas embaixadas:

Embaixada do Brasil não tem plano
http://www.defesanet.com.br/11_01/110131_03_glo_egito_crise.html

NCAIRO e BRASÍLIA. A crise no Egito criou trabalho extra para as representações diplomáticas baseadas no Cairo, depois de os governos americano, turco e israelense terem não só recomendado que os seus cidadãos saiam do país, mas também iniciado um plano de evacuação. A embaixada brasileira, porém, ainda não criou ações de contingência, apesar de, nos últimos dias, ter ajudado um grupo de 21 turistas a deixar o Egito.

Os contra-pesos da política no oriente médio começaram a se mover e têm fatores na origem que são distantes para a imprensa nacional chegar perto. A origem de certos acordos vai ficar longe dos holofotes. Pelo que posso concluir as mudanças recentes nas forças armadas brasileiras chegarão atrasadas, a começar pela agência de inteligência (embaixadas e a inteligência nacional deveriam estar mais próximas uma das outras). Tomara que usem a Abin e congêneres com mais freqüência para criação de mais equipes de emergência a serem ativadas em casos de emergência. Já é hora de criar equipes especiais rápidas. Notícia do "O Globo":

Presidente decide reformular a Abin
http://www.defesanet.com.br/11_02/110209_07_esp_abin_pres.html

A presidente Dilma Rousseff decidiu reformular a área de inteligência do governo, disputada por setores da administração e foco de instabilidade e de crises na gestão Lula.

O que nos leva a um assunto associado a esse quadro:

Obama não quer Brasil no Conselho da ONU

Segundo uma fonte do Departamento de Estado, a mudança na posição de Washington é uma possibilidade remota. Seria um "milagre". Para o governo americano, o Brasil cometeu um "pecado mortal" ao votar contra a resolução do Conselho de Segurança sobre novas sanções ao Irã, em junho.

Eu sabia que o chamego com o Irã iria respingar uma hora. A Al Qaeda anda estimulando guerra santa (que é muito mais guerra que santa). Se algum dia nosso governo pensou em entender aquele barril de pólvora então tem que prever esses casos também (Veja):

Al Qaeda pede que oposição egípcia trave 'guerra santa'
Mensagem incita manifestantes a instaurarem constituição islâmica no país
http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/al-qaeda-pede-que-manifestantes-travem-guerra-santa

Divulgada em fóruns islâmicos, a mensagem da organização classifica como "enganosa" uma possível transição democrática no país e pede aos manifestantes que instaurem uma constituição baseada na lei islâmica após a hipotética queda de Mubarak.
 
Menos um ditador escroto no mundo... torçamos para que o povo egípcio saiba (e possa) escolher seu próximo governante!

E que o próximo a cair seja o cafajeste "Rei" da Arábia Saudita.
 
Última edição:
Esse é o medo: quem virá. Tem gente que diz que serão fundamentalistas islâmicos.
 

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