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Apocalypto (idem, 2006)

Eu gostei do filme. É bem mais ou menos mas não foi tempo desperdiçado. Também lembrei de Rambo.

Gostei de alguns detalhes, como quando mostram um certo grau de especialização na cidade, isso foi bem legal. Outras coisas ficaram bem ruins, toda a banalização dos sacrifícios, o desconhecimento do eclipse, a crueldade com os prisioneiros, tudo isso teve um tom bastante exagerado.

Depois, achei que os maias já tinham desaparecido no século XVI, e mais uma vez me enganei. Acho que o filme serviu inclusive para me esclarecer, e isso foi inesperado.

"Desaparecido" não é o termo certo. Mas eles estavam sob domínio Asteca, conquistados e sem constituir uma organização independente destes. E se eu não me engano isso foi bem antes do século XVI, uns dois ou três séculos. Essa conquista se dá em um momento de expansão do Império Asteca, e no século XVI já há um quadro de declínio.
 
Tbm estou mto curiosa pra assistir, quero ver como foi o enfoque dado à uma civilização tao brilhante, mas as criticas q ouvi até agora foram positivas.
Ahm, e eu prefiro legendado o.o
mas concordo q a maioria do povão prefere DUBLADO, têm preguiça de ler.
 
Eu gostei muito do filme. É bem raro um longa histórico, cuidadosamente fiel, sobre uma civilização tão pouco conhecida pela maioria.

Ressurreição dum idioma antigo. Excelente. :D

Rambo. :rofl:

Gibson só abusou da violência, outra vez. Desnecessário. :)


Poderia focalizar a trama na cidade maia, mostrar mais de seus costumes e dia-a-dia; de repente, intrigas da corte e de sua nobreza decadente, algum romance imbecil, etc. A escolha da perseguição sangrenta foi apelativa, limitante e infeliz, IMO. Mas a chegada dos espanhóis no fim ficou excelente.
 
Discordo, Kabral. Manter o foco na civilização Maia não mostraria de forma mais apropriada a proposta do Gibson de mostrar como o conflito entre as tribos da américa do sul turbinou a dizimação dos povos indígenas. Pra mim ficou claro que havia culturas diferentes, guerreiros com códigos diferentes e tribos próximas que mal sabiam da existência uma das outras... o que pras civilizações da época foi péssimo, já que não houve união contra um inimigo que, hoje sabemos, era comum. Aliás, genial ele ter mostrado só a questão interna. Um conflito entre europeus e índios seria no mínimo repetitivo. Gibson, pra mim, alcançou seu objetivo.

Não crítico o excesso de violência, porque como ele mostrou não era feito com frieza, mas sim, com naturalidade. Morrer era muito mais aceitável do que é em nossa sociedade, hoje. Não havia leis específicas senão subjetivas voltadas a uma religiosidade muito ligada a morte e sacrifícios humanos e à própria sobrevivência, no nível de "matar ou morrer", como a própria lógica nos deixou entender, no filme.

Enfim, adorei o filme, assisti no HSBC belas artes há algumas semanas junto com um cara que era dos Titãs e outras 8-9 pessoas que estavam na sala Não que isso importe, mas...
 
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Manter o foco na civilização Maia não mostraria de forma mais apropriada a proposta do Gibson de mostrar como o conflito entre as tribos da américa do sul turbinou a dizimação dos povos indígenas.
Uma perseguição sanguinária e cinematográfica na floresta não me mostrou nenhum conflito entre mais de duas tribos. Uma trama na cidade ardilosa, com encontro entre tribos rivais, eventualmente tendo de se unir contra a etnia que os escravizava, ou não se unindo mesmo assim, o dia-a-dia dos escravos sobreviventes, a nobreza se apunhalando pelas costas, etc, seria MUITO mais interessante do que uma perseguição obsessiva de guardinhas com orgulho ferido.

Pra mim ficou claro que havia culturas diferentes, guerreiros com códigos diferentes e tribos próximas que mal sabiam da existência uma das outras... o que pras civilizações da época foi péssimo, já que não houve união contra um inimigo que, hoje sabemos, era comum. Aliás, genial ele ter mostrado só a questão interna. Um conflito entre europeus e índios seria no mínimo repetitivo. Gibson, pra mim, alcançou seu objetivo.
O que você escreveu procede, exceto pelo fato de que não ficou tão claro assim, pelos motivos já discutidos acima. Eu já sabia que a auto-destruição ameríndia contribuiu para a penetração européia, mas eu não vi isso sendo retratado de forma tão eficiente no filme.


Não crítico o excesso de violência, porque como ele mostrou não era feito com frieza, mas sim, com naturalidade. Morrer era muito mais aceitável do que é em nossa sociedade, hoje. Não havia leis específicas senão subjetivas voltadas a uma religiosidade muito ligada a morte e sacrifícios humanos e à própria sobrevivência, no nível de "matar ou morrer", como a própria lógica nos deixou entender, no filme.
Eu entendo o que quer dizer, e eu gosto de violência nas telas. Mas não em excesso. Mesmo considerando a realidade da época, o festival de sangue mostrou-se apelativo. Poder-se-ía fazer um filme sanguinário retratado nestes tempos atuais, mesmo considerando nossas atuais legislações, etc.
 
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Uma coisa que eu acho interessante acrescentar, (sem discordar de ninguém, só acrescentando), é que os maias já estavam quase completamente destruídos bem antes dos europeus pisarem em Yukatan, ou qualquer outra parte das Américas. Eles foram uma civilização notável, mas feudal, e sua violência éra legendária, guerras e sacrificios humanos eram rotina no dia-a-dia, não havia preocupação alguma em manter a paz... (Não que os europeus fossem pacíficos, eu até penso que na epoca os europeus eram mais sanguinarios que os maias), Quanto ao filme, eu acho que será muito legal, (ainda não tive oportunidade de assistir), e também gostei do fato de ser no idioma nativo, e fidedigno a cultura que inspirou a produção. No mais, só posso opinar melhor depois de assistir mesmo. Mas gostei das vossas opinões, aumentou ainda mais minha curiosidade.
 
O Mel Gibson mostra como os povos indígenas se "auto-destruiram", mas não é por causa do conflito entre tribos diferentes (esse pode ser o motivo histórico, mas não é o que o filme está interessado). O Gibson deixa implícito - através de traços e elementos religiosos na narrativa, como a Menina-Oráculo - que o que ele acha que causou o fim daquele povo foi a sua "crueldade" e "imoralidade" (representada através dos sacrifícios na cidade, o massacre na vila, entre outros). Os conflitos intertribais e a chegada dos europeus foram como uma punição de Deus. Isso - a interferência de Deus - é dramatizado na forma em que o grupo dos indios malvados vai morrendo, sendo eliminados um por um por elementos da natureza (onça, cobra, abelhas, etc).

De qualquer forma, é um filme legalzinho, mas mal dirigido. Com um diretor mais competente no comando, poderia ter sido ótimo. E a imagem da camera HD ainda é meio escrota.

Para Sua Consideração: "Os Sacrifícios na Cidade Maia", Melhor Cena 2007. Foi tão foda.

59
 
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Bom filme, gostei da atuação do ator principal. Apesar dos diálogos serem curtos no filme, usou bem das expressões corporais. Só achei que ficou faltando alguma coisa para explicar melhor o declínio vertiginoso de uma civilização inteira, alías, talvez isso tenha acontecido porque não foi o foco do filme. Mas era o que eu estava esperando. Dou um 6.5
 
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Um dos poucos filmes que não assisti no cinema, e que mesmo assim, me causou uma baita impressão.

73/100

A parte que mostra os conquistadores chegando foi muito boa. :clap:
E aquele Jaguar tava muito bem feito em alguns momentos. Mas nenhum felino come a face, antes de matar a presa com o golpe no pescoço.
A cena das armadilhas foi muito bem feita. É uma pena que a cidade dos astecas foi mostrada tão pouco também.
 
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o que ele acha que causou o fim daquele povo foi a sua "crueldade" e "imoralidade" (representada através dos sacrifícios na cidade, o massacre na vila, entre outros).

:eek:

Eu não vi o filme, apenas li diversas sinopses sobre ele. Mas não consigo assistir esses filmes, que deveriam ser de cunho histório, quando não o são. Na Paixão de Cristo ele ainda usou uma "tese" defendida por correntes ortodoxas. Mas imoralidade Maia...
 

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