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Antes ‘túmulo do samba’, São Paulo mostra potencial para ter maior Carnaval do Brasil

Fúria da cidade

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Carnaval de rua de SP toma as ruas da cidade

Se até 2013 os blocos em São Paulo eram praticamente uma brincadeira entre amigos, a realidade de 2019 agora é outra. Em vários quesitos, a folia paulistana está no mesmo patamar do tradicional carnaval de blocos do Rio de Janeiro. Em números, SP já supera os cariocas. Já faz tempo que não se pode dizer que o estado é o “túmulo do samba” como antigamente.

Até 10 de março são previstos um recorde de 556 desfiles, de 516 blocos oficiais. A alta é de 12,4% ante o ano anterior, que teve 459, e é o triplo de 2014 (com 172). Já o RJ terá 498 cortejos (em 2018, foram 437). A estimativa de público para São Paulo também é superlativa: 12 milhões, contra 7 milhões no Rio.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviço e Turismo divulgou pesquisa em que já coloca São Paulo em segundo lugar em faturamento de carnaval, com potencial de R$ 1,9 bilhão. Para o Rio, o faturamento previsto é de R$ 2,1 bilhões. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, a taxa de ocupação dos hotéis é cinco vezes maior do que era há dez anos.

O governo e prefeitura de São Paulo perceberam o potencial do Carnaval e oferecem incentivos nos últimos anos para fomentar a festa na cidade e estado. Segundo o governador João Doria, a geração de receita com visitantes à capital e outros municípios durante o carnaval supera R$ 3,2 bilhões.

Já o prefeito Bruno Covas, durante participação no programa Pânico da Jovem Pan, engrossou o coro sobre a organização: “A expectativa talvez, ao final de 2019, é que a gente passe o RJ. Na cidade de SP são 300 percursos diferentes na cidade. As pessoas que têm passado aqui na cidade têm elogiado muito (…). Estamos começando a receber até turistas em busca do Carnaval”.

Menos recursos no Rio

O terreno fértil para o carnaval paulistano coincide com problemas no RJ. Dois anos depois de brigar com as escolas de samba, ao reduzir a verba municipal destinada aos desfiles, o prefeito Marcelo Crivella (PRB), do Rio, irritou os organizadores dos blocos ao publicar, em janeiro, portaria com exigências consideradas descabidas para o carnaval.

Além de exigir que os blocos tenham maqueiros, ambulâncias, atendimento médico e até notas fiscais de extintores, o documento estabelece uma mudança fundamental: em vez de apenas comunicar os desfiles à Polícia Militar, como de costume, os blocos tiveram de obter autorização da PM. Alguns batalhões concederam os documentos e outros negaram – e blocos estão desfilando mesmo assim. A falta de padrão revoltou organizadores, que chegaram a fazer um protesto na quinta-feira (28).

Diante da dificuldade para cumprir as exigências, os blocos cogitaram desfilar sem autorização do poder público. Em meio à desorganização, os desfiles autorizados pela prefeitura passaram de 608, em 2018, para 498 este ano – queda de 18%.

*Com Estadão Conteúdo.

https://jovempan.uol.com.br/noticia...encial-para-ter-maior-carnaval-do-brasil.html
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Ano passado estive rapidamente de passagem por lá e fiquei impressionado o quanto o Carnaval de blocos de rua tem crescido. Quando Sampa toma gosto de verdade por algo não é fácil segurar. Isso sim num curto espaço de tempo deu muito certo.

Quanto ao Carnaval do Sambódromo, embora lentamente está crescendo, daí ser o melhor e mais badalado do país ainda leva mais tempo, mas sinceramente se um dia isso acontecer, espero que Sampa conquiste com dinheiro de investimento totalmente limpo, algo que a cidade dona do maior mercado publicitário e consumidor do país pode naturalmente conseguir e não dinheiro de bicheiros, traficantes ou ditadores africanos sanguinários. Sampa não precisa disso.
 
Eu sou leigo nesse negócio de logística do Carnaval, mas me parece que um atrativo de SP, além de ser a concentração nos bloquinhos (não apenas popularmente, como em termos de organização também), é uma segurança maior, talvez pelas regiões em que os blocos ocorrem.

A própria capital fluminense teve lamentáveis episódios de violência em larga escala – não que em Sampa tudo foram às mil maravilhas –, e até aqui em Curitiba houve episódios de violência, justamente por conta da falta de organização.
 
Talvez o fato de Sampa ter hoje um grande e bem variado cardápio de eventos abertos com grande presença de público para todos os gostos, como as Viradas, (Cultural, Gastronômica, Esportiva, etc) que por sinal já estão muito bem consolidadas a pouco mais de uma década no calendário de eventos da cidade, somado ao Reveillon, a parada do orgulho LGBT, a tradicional corrida de São Silvestre entre outros, que numa média geral são satisfatoriamente bem organizados, isso tudo proporcionou uma atmosfera bem positiva de movimento que gerou mais movimento e nisso os blocos carnavalescos tiveram ótimas condições de crescer e prosperar, muito melhor do que seria se fosse há trinta anos atrás, quando a cidade não tinha nem a metade dos eventos abertos que tem hoje e com infraestrutura, organização e segurança bem mais reduzidas.
 

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