• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Aníbal M. Machado

Thorondir

Usuário
Da Wikipédia:

Aníbal Monteiro Machado (Sabará, 9 de dezembro de 1894 — Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 1964) foi um escritor, futebolista, professor e homem de teatro brasileiro.
[...]
Começou na literatura quando estudante e, no Rio, ligou-se aos modernistas, com assídua colaboração nos periódicos Revista de Antropofagia, Estética, Revista Acadêmica e Boletim de Ariel.
Eleito presidente da Associação Brasileira de Escritores organizou, com Sérgio Milliet, o 1º Congresso Brasileiro de Escritores, em 1945. Este congresso, ao defender a liberdade democrática, precipitou o fim da ditadura de Getúlio Vargas.
Apesar de sua atuação no meio literário, o primeiro livro, um ensaio sobre cinema, surgiu apenas em 1941, quando já tinha 46 anos. Na ficção, sua estreia em livro foi Vida Feliz, em 1944, seguindo-se Histórias reunidas, em 1955, Cadernos de João, em 1957 e, postumamente, João Ternura, em 1965. Marcou sua presença de destaque no panorama do conto brasileiro com textos antológicos, como Viagem aos Seios de Duília, Tati, a Garota e A Morte da Porta-Estandarte.
[...]
Aníbal Machado foi também jogador de futebol, e participou do primeiro time titular do Clube Atlético Mineiro, em 1909, entrando para a história do clube por ter marcado o primeiro gol da história do Atlético Mineiro. Jogou por três anos, até se formar em Direito, participando também da diretoria do clube.
[...]
Tendo publicado apenas 13 contos, Aníbal produziu, pelo menos, uma obra-prima, Viagem aos seios de Duília, além de uns cinco ou seis contos notáveis, como O iniciado do vento , O Piano, Tati, a garota e O telegrama de Ataxerxes (este com um forte acento kafkiano, embora revestido de um certo humor).
Viagem aos seios de Duília, na opinião dos críticos, não é apenas um dos maiores contos brasileiros, mas merece figurar entre os maiores do conto universal.
Este conto narra as desventuras de José Maria, um funcionário público, que sublimou na dedicação ao trabalho a sua solidão, a falta de convívio com as mulheres, a incomunicabilidade. José Maria jamais se libertou da visão de um seio de Duília, quando ambos eram adolescentes. Ao se ver aposentado, depois de estéreis tentativas de, enfim, "viver a vida", o velho funcionário, mais do que nunca, se volta para aquela visão do passado e decide ir à procura da mocinha que lhe proporcionou, talvez, a única coisa boa da sua vida
É um texto magistral sobre a coragem do ser e do vir a ser, sobre a busca de novos desafios e a recusa a considerar aposentadoria como sinônimo de morte, embora esta busca e esta recusa possam ser inúteis.

Conheci Aníbal muito sem querer, quando recebi de presente um livrinho chamado Cadernos de João. Quem me presenteou disse que era seu livro de cabeceira. E, realmente, encontrei no livro uma aula de filosofia, reflexão. Aprendi muito com ele. Frases sobre diversos assuntos assim dispersas nas páginas, alguns ensaios, uns devaneios, um conto. Sensacional, fica a dica pra quem quiser algo um pouquinho mais profundo.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo