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Angels in America (EUA, 2003)

Peregrin

Technologic
GLORY TOOOOOOOOOOO....

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Título: Angels in America
Ano: 2003
País: EUA
Diretor: Mike Nichols
Elenco: Meryl Streep, Al Pacino, Emma Thompson, Jeffrey Wright, Mary-Louise Parker, Ben Shenkman, Patrick Wilson, Michael Gambon.
Duração: 6 horas

Sinopse: Baseado em uma peça homônima, Angels in America se passa na Nova York de 1985 e mistura o real com fantástico, mostrando o auge da descoberta da AIDS, fim do milênio, relacionamentos humanos, desilusões, vícios etc. etc.

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Não, não é um filme, muito menos pro Cinema, mas achei que mereceia um tópico aqui.

Apesar de ter seis horas de duração, parece muito pouco. É extremamente chocante e profunda, e as atuações detonam. Talvez por ser um texto de teatro, que exige mais dos atores, Al Pacino, Meryl Streep e Emma Thompson estão trabalhando absurdamente bem. Os outros atores também arrebentam.
Thomas Newman faz a trilha, que lembra um pouco beleza Americana, mas é igualmente boa. Enfim, é um trabalho tão perfeito de todas as partes que fica difícil acrditar que foi feito pra TV, onde as produções geralmente não são tão boas. Não é à toa que ganhou 5 Globos de Ouro e 11 Emmy.

Alguém aqui já viu?
 
Eu achei excelente. É uma fantastica mini-serie da HBO, por isso é de tão alta qualidade e realmente não parece feita para TV.

Eu vi justamente qdo passou na HBO, mas precisaria alugar e ver de novo pq é muito bom. Fiquei assombrado com a qualidade das atuações e com a história tbm, bem profunda e comovente.
 
Exelente. Apesar de ser muito longo, nem notei o tempo passar.
Al Pacino foi quem mais se destacou na minssérie.
O monólogo em que ele se dizia ser "um hetero que transa com homens" foi impecável.
A minissérie só tropeçou no final, com aquela estória bizarra envolvendo anjos.
 
A minissérie só tropeçou no final, com aquela estória bizarra envolvendo anjos.

Eu acho que isso que deixa a mini série ainda mais fantástica. É claro que vc tem levar em conta que tudo aquilo é metaforico, não representa necessariamente a realidade.
 
Fosco Cachopardo disse:
A minissérie só tropeçou no final, com aquela estória bizarra envolvendo anjos.

Eu acho que isso que deixa a mini série ainda mais fantástica. É claro que vc tem levar em conta que tudo aquilo é metaforico, não representa necessariamente a realidade.
O final me deu a entender que a causa da AIDS foi o desaparecimento de Deus e o progresso dos humanos. Isso está correto ou eu entendi errado a mensagem? :o?:
 
O monólogo em que ele se dizia ser "um hetero que transa com homens" foi impecável.
Não só esse, mas outros como aquele discursado por aquela estátua no teatro, o do Louis na lanchonete, do personagem do Jeffrey Wright descrevendo o "paraíso", da Harper no avião (no final), etc. E todos esses monólogos são marcantes porque carregam mensagens importantes. Isso ficou bem teatral, mas creio que a intenção era justamente essa (até porque, como disse o Alf, a série é uma adaptação de uma peça).

Eu comprei o DVD nas cegas, só porque tinha ganho uma porrada de Globos de Ouro mesmo. Não fazia a menor idéia do que se tratava. A princípio fiquei com um pé atrás, ao perceber que abordava o assunto da AIDS e, pior ainda, com gays. Quer dizer, me pareceu que ia ser um tearjerker, como aquela bomba de "Filadélfia". Mas me surpreendi, porque a história toca em vários assuntos delicados e importantes como aqueles exemplificados pelo Fosco no primeiro post, além de ser bastante política e fazer várias críticas à política americana atual, sem deixá-la taxada no tempo.

E, tipo, as situações demonstradas ao longo das seis horas de duração são completamente sinceras e convencíveis, e até mesmo a partir da segunda parte, quando a trama ganha vários alementos fantásticos e bizarros, elas não deixam perder a verossimilhança. Deu para perceber que existiu uma grande preocupação não só em fazer um filme bem produzido, mas um filme capaz de transmitir sensações para o público. E, se tratando de cinematografia, acho que é tudo que a gente precisa.

Claro que as atuações ajudaram bastante nesse sentido. Aliás, falar bem delas nessa altura do campeonato já virou clichê. Quem mais me impressionou foi a Meryl Streep. Ela está simplesmente perfeita. Uma atriz que eu admiro a cada trabalho seu que vejo. =D

E é por isso que Angels in America detona, etc.
 
Sim, eu fiquei abismado quando vi nos créditos.

A melhor atuação pra mim, tirando os monstrões Al Pacino, Meryl Streep e Emma Thompson, é a do Patrick Wilson, que faz o marido da M.L. Parker. A cena em que ele telefona pra mãe é muito foda.

Enfim, tudo que eu vi do Mike Nichols que ele trouxe do teatro é muito bom. O cara tem o dom de comandar bem essas adaptações. Falta só eu ver "A Primeira Noite de um Homem".
 
Holygriever disse:
Fosco Cachopardo disse:
A minissérie só tropeçou no final, com aquela estória bizarra envolvendo anjos.

Eu acho que isso que deixa a mini série ainda mais fantástica. É claro que vc tem levar em conta que tudo aquilo é metaforico, não representa necessariamente a realidade.
O final me deu a entender que a causa da AIDS foi o desaparecimento de Deus e o progresso dos humanos. Isso está correto ou eu entendi errado a mensagem? :o?:
Bem, não. A AIDS é só mais uma praga, de tons bíblicos, como já houveram outras. Um dos ancestrais do Prior tinha morrido de peste bubônica e, bem, a vida continua. Esse é um dos temas da trama. Não lembro se havia uma razão para Deus sumir, mas a opinião dos anjos estava errada. Talvez Deus tivesse partido pq era hora de deixar os humanos crescerem sozinhos. Outro tema da trama é que as coisas mudam. Não se pode parar o tempo ou fazer as coisas voltarem ao que eram. Os anjos queriam isso, mas no fim Prior percebe que não era assim, no fim ele compreende a verdade.
 
Eu terminei de assistir aos dois DVDs hoje e...
Nossa! Gotei muito da série!
Diálogos interessantíssimos, ótimos personagens e um elenco de dar gosto.

Em relação ao elenco, me emocionei com as interpretações de Al Pacino (Mau, frio,egoísta... o protótipo do advogado do Diabo), Justin Kirk (Prior me emocionou em toda a sua solidão), Jeffrey Wright (para mim Belize tem uma maravilhosa força de raciocínio e traça diálogos incríveis) e Meryl Streep (simplesmente ótima!). MAS não posso diminuir nem tirar os créditos do restante do elenco que é muito bom.

É difícil escolher os melhores momentos (entre tantas cenas excelentes), mas a alucinação dupla do Prior e da Harper foi fantástica! ("O que você está fazendo na minha alucinação?" hehe).

Outra momento marcante foi produzido pelas transições de cena entre a Harper (no momento em que o marido dela "sai do armário") e o Prior (qd o Louis diz que o vai deixar). O desespero do Prior e da Harper foi de uma força tremenda!

Enfim, eu gostei muito!:obiggraz:


"O CÉU É MALVA!":cool:
 

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